O rio Tamanduateí transbordou ontem e invadiu avenidas em Santo André (ABC), ontem à tarde.Motoristas ficaram ilhados e foram resgatados de helicóptero pela PM, que utilizou um cesto para o salvamento
Em Mauá, também no ABC, uma mulher morreu afogada.
Na avenida dos Estados, o desespero dos motoristas ilhados despertou os comerciantes da área, que tentaram ajudar formando um cordão humano improvisado. A força da água impediu a ação.
Os motoristas tiveram de esperar a chegada do helicóptero. Eles foram içados em um cesto até uma quadra. O resgate todo durou cerca de 15 minutos para cada um...José Serra ainda não se manifestou sobre o caos em São Paulo. Mas, já culpou a presidente Dilma sofre os deslizamentos no Rio. Agora
Na avenida dos Estados, o desespero dos motoristas ilhados despertou os comerciantes da área, que tentaram ajudar formando um cordão humano improvisado. A força da água impediu a ação.
Os motoristas tiveram de esperar a chegada do helicóptero. Eles foram içados em um cesto até uma quadra. O resgate todo durou cerca de 15 minutos para cada um...José Serra ainda não se manifestou sobre o caos em São Paulo. Mas, já culpou a presidente Dilma sofre os deslizamentos no Rio. Agora
São Paulo em risco
A cidade de São Paulo tem 115 mil pessoas vivendo em áreas de alto risco. São lugares em que uma chuva mais forte e prolongada tem grandes possibilidades de provocar desabamentos.
A prefeitura afirma que já retirou 59 mil famílias de áreas de risco desde 2005 e fez obras nesses lugares, mas a realidade é que o poder público está despreparado para enfrentar as próximas tragédias.
As áreas de alto risco estão espalhadas por quase toda a cidade. A maior concentração é na zona sul, mas existem regiões problemáticas em 26 das 31 subprefeituras da cidade.
A capacidade de resposta é mais que limitada. Um terço das 31 coordenadorias da Defesa Civil não tem veículo próprio nem equipamento para fazer o seu trabalho, segundo as informações da própria prefeitura.
Entre essas estão as de M'Boi Mirim, Capela do Socorro e Perus, primeira, segunda e sexta colocadas no ranking de áreas de risco.
No ano passado, a gestão de Gilberto Kassab (DEM) não investiu nada para equipar a Defesa Civil. A verba de R$ 145 mil, que já é pouca, não foi usada.
Isso complica ainda mais a situação dos moradores dos locais onde podem ocorrer catástrofes.
Sem equipamentos adequados, como carros e motosserras, os agentes da Defesa Civil não conseguem nem prevenir os acidentes, nem prestar a devida assistência depois que eles acontecem.
Milhares de moradores em áreas de risco e uma Defesa Civil despreparada são uma receita para futuros desastres.
A prefeitura precisa acelerar a retirada das pessoas dos locais críticos, além de reequipar os órgãos que atuam nessas catástrofes.
A cidade de São Paulo tem 115 mil pessoas vivendo em áreas de alto risco. São lugares em que uma chuva mais forte e prolongada tem grandes possibilidades de provocar desabamentos.
A prefeitura afirma que já retirou 59 mil famílias de áreas de risco desde 2005 e fez obras nesses lugares, mas a realidade é que o poder público está despreparado para enfrentar as próximas tragédias.
As áreas de alto risco estão espalhadas por quase toda a cidade. A maior concentração é na zona sul, mas existem regiões problemáticas em 26 das 31 subprefeituras da cidade.
A capacidade de resposta é mais que limitada. Um terço das 31 coordenadorias da Defesa Civil não tem veículo próprio nem equipamento para fazer o seu trabalho, segundo as informações da própria prefeitura.
Entre essas estão as de M'Boi Mirim, Capela do Socorro e Perus, primeira, segunda e sexta colocadas no ranking de áreas de risco.
No ano passado, a gestão de Gilberto Kassab (DEM) não investiu nada para equipar a Defesa Civil. A verba de R$ 145 mil, que já é pouca, não foi usada.
Isso complica ainda mais a situação dos moradores dos locais onde podem ocorrer catástrofes.
Sem equipamentos adequados, como carros e motosserras, os agentes da Defesa Civil não conseguem nem prevenir os acidentes, nem prestar a devida assistência depois que eles acontecem.
Milhares de moradores em áreas de risco e uma Defesa Civil despreparada são uma receita para futuros desastres.
A prefeitura precisa acelerar a retirada das pessoas dos locais críticos, além de reequipar os órgãos que atuam nessas catástrofes.
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