quinta-feira, 28 de junho de 2007
Nossa Caixa: Polícia vê forte indício de desvios no banco do governo tucano de SP
O escândalo recente que envolveu o Banco de Brasília (BRB), com a comprovação da existência de uma fraude de R$ 50 milhões, está levando a polícia a descobrir esquemas criminosos semelhantes em outros bancos estatais. As investigações apontam que “há fortes indícios” de que o banco oficial do governo tucano de São Paulo, a Nossa Caixa, esteja envolvida em um esquema de desvio de recursos públicos semelhante.
De acordo com reportagem publicada na edição desta quarta-feira (27) no jornal Folha de São Paulo, as investigações promovidas até agora revelariam que a fraude em São Paulo deve ser bem maior, pois os valores possivelmente desviados na Nossa Caixa seriam superiores aos verificados no BRB. O esquema, porém, teria como atores as mesmas empresas e os procedimentos e contratos da mesma natureza.
Leia abaixo, na íntegra, a matéria publicada na FSP:
Promotores suspeitam de irregularidades na Nossa Caixa
A fraude contra o BRB foi desvendada no último dia 14 por meio da Operação Aquarela, da Polícia Civil e do Ministério Público do Distrito Federal. Na operação, foram expedidos mandados de prisão contra 20 pessoas, entre elas o ex-presidente do BRB Tarcísio Franklin de Moura e o então secretário-geral da Asbace (Associação Nacional de Bancos), Juarez Lopes Cançado. Moura foi flagrado conversando com o senador Joaquim Roriz (PMDB-DF) sobre a partilha de dinheiro no escritório de Nenê Constantino, presidente do Conselho de Administração da Gol.
Os responsáveis pela investigação em Brasília afirmaram que já acionaram o Gaeco, braço do Ministério Público do Estado de São Paulo responsável pelo combate ao crime organizado. A papelada relativa ao caso será enviada a São Paulo nas próximas semanas. O Gaeco aguarda os papéis para instaurar investigação sobre o banco.
Questionado sobre as suspeitas, o procurador-geral de Justiça do Distrito Federal, Leonardo Bandarra, não comentou o caso da Nossa Caixa devido ao segredo de Justiça: "O que posso dizer é que provavelmente a modalidade criminosa descoberta aqui, por ser moderna e eficiente, foi copiada em outras unidades da federação".
O esquema desvendado pela Operação Aquarela funcionaria da seguinte forma em Brasília: o BRB firmava contrato sem licitação com a Asbace, que subcontrataria outras empresas para a realização de serviços bancários diversos -entre as quais a ONG Caminhar, a ATP Tecnologia e Produtos e a FLS Tecnologia, cujos donos foram presos na operação. Em meio a serviços reais, elas realizariam serviços fictícios, como pesquisas sobre a satisfação do cliente com o atendimento do banco.
Os questionários que deveriam ser respondidos pelos clientes eram preenchidos por uma funcionária da ONG Caminhar, auxiliada pelo namorado. O BRB pagava pelo suposto serviço, dinheiro que voltava a dirigentes do banco e da Asbace por meio de saques bancários com cartões corporativos emitidos pela Caminhar. A Polícia Civil e o Ministério Público calculam que a fraude tenha desviado R$ 50 milhões do erário do Distrito Federal.
Os investigadores dizem ter obtido contratos da Nossa Caixa com as empresas suspeitas, mas enquanto o contrato do BRB com a Asbace girava em torno de R$ 3 milhões ao mês, o da Nossa Caixa girava em torno de R$ 15 milhões mensais.
PORTAL PT.
Congresso a preço de ouro!
Além de proporcionar episódios que deixam vermelhos de vergonha a maior parte dos brasileiros, como atestou a pesquisa CNT/Sensus divulgada na terça-feira, o Congresso brasileiro é um dos mais caros do mundo. De acordo com um estudo da organização "Transparência Brasil" o orçamento destinado à Câmara e ao Senado só perde para o dos EUA. Mas, quando os cálculos levam em consideração o PIB per capita e o salário mínimo local o Congresso brasileiro é muito mais caro ou, pelo menos, está entre os mais onerosos do mundo.
O primeiro orçamento é o dos EUA, de R$ 8,17 bilhões. O orçamento da Câmara e do Senado é de R$ 6,09 bilhões por ano, o que representa R$ 32,64 por habitante, ou 0,18% do PIB per capita.Em segundo lugar vem a Itália, cujo parlamento custa 0,11% do PIB por cabeça. Nos EUA, essa relação é de 0,03%.Quando se olha apenas o custo por habitante, o Brasil fica em terceiro lugar (R$ 32,64), atrás de Itália (R$ 64,46) e França (R$ 34,00), mas à frente dos parlamentos da Espanha (R$ 28,87) e EUA (R$ 27,00). Cada deputado e senador custa 2.068 salários mínimos por ano.
O valor é mais que o dobro observado no México que é de 911 salários mínimos anuais. Na Argentina, que tem um salário mínimo semelhante ao brasileiro, o custo é de 264 mínimos por ano.A organização realizou um cruzamento entre o custo do Congresso inteiro por habitante e o salário mínimo. A Câmara e o Senado estão à frente mais uma vez. Todo os anos, cada brasileiro paga 0,66% do salário mínimo recebido durante doze meses. Em segundo lugar, o México, com índice de 0,54%, e Itália, com 0,23%.
Helena - OS AMIGOS DO PRESIDENTE LULA
TRE julga até dia 9 Aije que apura uso do jornal na campanha de Cássio
Se tudo correr dentro do previsto, o Pleno do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE) deve julgar até o dia 9 de julho a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) sobre o caso do uso do Jornal A União pelo governo do Estado durante as eleições de 2006. De acordo com o advogado Edísio Souto, o corregedor eleitoral Carlos Eduardo Lisboa já emitiu o seu parecer sobre o caso. O caso da Fac também deve ser julgado ainda em julho.
Com isso, explicou Edísio Souto, advogado da coligação Paraíba de Futuro liderada pelo senador José Maranhão (PMDB), "resta agora se dar o despacho para que a Aije sobre o caso do jornal siga para publicação no Diário da Justiça, o que costuma ocorrer em no máximo 48 horas. Só então segue para o Tribunal julgar a ação, e isso, acredito, se dará no máximo no dia 9 de julho.
Segundo Edísio Souto, as expectativas da Coligação quanto ao resultado do julgamento que pode culminar com a cassação do governador Cássio Cunha Lima (PSDB) são as melhores possíveis. As impressões foram dadas na tarde desta quarta-feira (27), durante o programa Correio Debate, da Correio Sat.
O advogado explicou que as provas quanto a utilização indevida do Jornal A União são bastante contundentes. Citou como exemplo a circulação do periódico em dia que comumente não sai às ruas. Isso se deu, informou Edísio, no domingo, dia da eleição. Nesta publicação o jornal trazia o resultado da pesquisa Ibope que dava vitória para o governador Cássio Cunha Lima, da Coligação Por amor à Paraíba.
Outro fato observado e que consta dos laudos do processo foi o aumento do número de tiragem do jornal. Normalmente circula com cinco mil exemplares, e nesse dia foram rodados 50 mil jornais. Segundo o advogado, o jornal também desrespeitou determinação da Corregedoria Eleitoral que previa a não divulgação de propaganda institucional, fazendo isso inúmeras vezes.
Cheques da Fac - Além da Aije contra o Jornal A União, há ainda outras quatro ações de investigação judicial eleitoral, entre elas a que investiga a distribuição dos mais de 35 mil cheques pela Fundação de Ação Comunitária (Fac) - isso somente em 2006, ano eleitoral - cujo processo é composto por mais de 300 volumes. Essa Aije, garante Marcelo Weick, também deve ser julgada no mês de julho.
Segundo Marcelo Weick, que está à frente da ação, foram anexados a ela todas as cópias dos cheques distribuídos, inclusive com os extratos respectivos.
Marcelo Weick chamou a atenção para a existência de outras provas como inúmeras solicitações de ajuda junto a Fac feitas no ano de 2005, mas que somente foram prestadas por aquele órgão em 2006.
O advogado Edísio disse que a história eleitoral do Brasil, a exemplo do TRE, conta com várias ocorrências de parlamentares que já foram cassados por uso de poder político, econômico, entre outros pontos comuns às irregulares cometidas pela coligação do governador.
Ele disse saber que não se trata de um páreo fácil, que não será resolvido, por exemplo, em uma só 'tacada', mas que os fundamentos e indicativos para a cassação são muito claros não dando chance para um entendimento diferente pelo Pleno. Lembrou também que o País passa por um movimento de moralização ética e que por isso mesmo, acredita, aqui na Paraíba todos os caminhos apontam para a cassação do governador face o número de ilícitos cometidos por ele.
"É preciso observar o princípio da soberania popular. Ela precisa ser respeitada. Se há quem tenha praticado ilícitos, esse precisa ser afastado para que a soberania possa ser garantida". E acrescentou: "As eleições de 2006 foram marcadas por um forte desequilíbrio. E não deve ser assim. O jogo tem que ser jogado igual. E isso naõ aconteceu", garantiu o advogado Edísio Souto.
Patético.
Após uma apresentação patética da seleção de futebol da CBF, que disputa a Copa América, evento igualmente patético para alguns figurões do futebol tupiniquim, tem também o Galvão Bueno, Casagrande e o Arnaldo, veio àquela que é o filhote de todos os males, o Jornal da Globo, mas como porcaria pouca é bobagem, o Jô Soares voltou com sua MENINAS.
Ouvir as besteiras do Galvão eu até entendo, mas reunir um bando de mulheres desorientadas, com suas línguas mais que fétidas? ISSO NÃO!
“PELO FIM DO LATIFÚNDIO MIDIÁTICO”