Minas 247 – Sem chances de obter benefícios com a delação premiada na Ação Penal 470, que ocorre no Supremo Tribunal Federal (STF), o publicitário Marcos Valério, apontado como operador do esquema chamado de "mensalão", apela agora para a entrega de líderes do PSDB envolvidos no apelidado de "mensalão tucano", suposto esquema ocorrido durante a campanha do hoje deputado federal Eduardo Azeredo pela reeleição ao governo de Minas Gerais.
Tanto para o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, autor da denúncia do "mensalão" petista, quanto para o relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, a sugestão de diminuir a pena de Valério em troca da colaboração do empresário tumultuaria o julgamento, que já está no final. Para Gurgel, porém, Valério poderia se valer da delação premiada nos processos que ainda não foram concluídos, como no caso da AP 536, que também tem Barbosa como relator.