terça-feira, 5 de abril de 2011

Dilma dribla mídia e começa a devolver a Vale ao Brasil

A imprensa conservadora está sem ter o que dizer.
Em três meses apenas, Dilma Rousseff fez o que Lula passou anos querendo fazer.
Retomar – não a propriedade, que Fernando Henrique entregou na bacia das almas – mas o papel da Vale como indutora do desenvolvimento brasileiro.
E, para isso, era preciso acabar com o reinado de Roger Agnelli, o homem que queria vender cada vez mais rápido maiores quantidades de minério, não pensava em investir no seu beneficiamento e transformação em aço e, ainda por cima, não tinha uma política de compras interna, como demonstrou na compra de 12 navios gigantes – cada um deles maior que o  morro Pão de Açúcar -  na China, sem um parafuso feito aqui.
O esquadrão midiático de Agnelli foi solenemente driblado.
Primeiro, quis fritar o Ministro Guido Mantega por ter conversado com Lázaro Brandão, presidente do Bradesco e acionista de verdade da Valepar, controladora da Vale. Mesmo com sua bufunfa de R$ 1,3 milhão por mês, Agnelli não tem ações para escolher sequer o  chefe do setor de zeladores do prédio da Vale.
Depois, quis apresentar a mudança como um “aparelhamento da Vale” e os únicos sinais concretos de promiscuidade política da Vale vieram do próprio Agnelli, que armou uma operação com o DEM para atacar o Governo, e o fato de se ter lá dentro uma todo-poderosa senhora que entrou pela janela tucana na empresa e, como braço de ferro de Agnelli, “enquadra” na vontade de funcionários a diretores da empresa.
Perdido Agnelli, tentaram enfiar na Vale o nome de sua preferência. Quietinha, a mineira Dilma deixou que dessem por escolhido o substituto. Na hora H, emplacou uma solução técnica, vinda de dentro da própria empresa ,o ex-funcionário da Vale e membro de sua diretoria, Murilo Ferreira, um excutivo com quem a Presidenta já teve muito contato quando Ministra das Minas e Energia.
Claro que se trata de um profissional de mercado, experiente e capaz. Mas dirigir uma empresa como a Vale requer mais que simples competência técnica. Exige visão estratégica da empresa e do país. E capacidade política de perseguir estes objetivos.
Os jornalistas de mercado adoram falar nas virtudes da sinergia, isto é, na capacidade de duas instituições multiplicarem seus resultados agindo em sintonia.
E curioso que não falassem nunca em quanto a empresa e o país perdiam com a ação de Agnelli em desalinho com as macropolíticas econômicas brasileiras.
A direita midiática levou um competente drible e caiu sentada no chão.

Tijolaço do Brizola Neto

Cherge do Bessinha

‘PSD não vem para fazer duelo ideológico’, diz Kátia Abreu

Senadora deixa o DEM, onde era uma das principais lideranças, para aderir ao partido de Kassab


João Bosco Rabello, O Estado de S. Paulo

A senadora Kátia Abreu (TO) entrega nesta terça-feira, 5, sua carta de desfiliação do DEM, onde era uma das principais lideranças nacionais, para aderir ao projeto do PSD - o Partido Social Democrático, lançado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. A migração para a nova legenda será oficializada na quarta, em discurso no plenário do Senado.

A filiação ocorre em meio ao descrédito provocado pelo anúncio de fusão com o PSB, ideia que não vingou, e a leitura de que a nova sigla será linha auxiliar do governo. Ela garante que a fusão com o PSB jamais existiu como proposta séria e que o PSD será de oposição, mas afirma: "Oposição não é empresa de demolição: não precisa de adjetivos, mas de caráter".

Por que deixar o DEM?

Em busca de uma tribuna mais eficaz para defender meu ideário. O DEM cumpriu missão histórica admirável, viabilizando a transição democrática com Tancredo Neves e José Sarney, e garantindo a estabilidade dos três governos seguintes. Mas vive momento de turbulência interna. Deixo o partido, mas não mudo minha identidade: as ideias e objetivos são os mesmos.

Se é assim por que não foi possível uma solução interna?

O convívio partidário é como um casamento. Quando o desgaste ultrapassa determinado ponto, em que a confiança é atingida, não adianta insistir. O DEM não pratica internamente a democracia que prega externamente. Se mostra constrangido em assumir o ideário liberal.”
Entrevista Completa, ::Aqui::

O trator Vaccarezza

Líder do governo na Câmara impõe seu estilo: aprovar tudo, com ou sem acordo com os demais partidos

Rodolfo Borges, Brasil 247

O governo vai dar, nesta semana, mais uma demonstração de sua força no Congresso Nacional. Depois do salário mínimo de R$ 545, a ampla base aliada, liderada pelo deputado Candido Vaccarezza (PT-SP), deve aprovar, mesmo sem consenso, o empréstimos de R$ 20 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ao consórcio responsável por construir o Trem de Alta Velocidade (TAV), o trem-bala. A maioria do governo também pretende aprovar o projeto de decreto legislativo que permite ao Brasil pagar três vezes mais ao Paraguai pela energia produzida em Itaipu, algo que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia prometido ao colega paraguaio, Fernando Lugo, em 2009.

Vaccarezza planeja se valer da maioria para limpar a pauta das 14 Medidas Provisórias (MPs) que trancam a pauta até junho. A oposição conta com apenas 111 dos 513 deputados da Casa. “Vamos votar com ou sem acordo. O PSDB é contra o projeto do trem bala, com suas razões, mas não haverá qualquer concessão”, diz o líder do governo, referindo-se também à oposição do Democratas à criação de uma estatal, a Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade S.A. (Etav), para administrar o veículo e integrar seu funcionamento a outros transportes. Vaccarezza não aceita nem o argumento de corte de gastos para justificar oposição ao TAV. “O momento não é de corte de gastos. Os cortes são seletivos e apenas de gastos desnecessários”, retruca.

A ponderação vale também para a revisão do tratado de Itaipu e o conseqüente aumento dos repasses brasileiros para o Paraguai, que será votado na quarta-feira. O Tesouro paga anualmente US$ 120 milhões ao vizinho pela energia produzida em Itaipu, e, aprovado o aumento, elevaria o valor para US$ 360 milhões. Neste caso, contudo, levantamento da consultoria Arko Advice no Congresso indica que apenas 32,7% dos deputados federais estão confiantes na aprovação do texto da forma como foi enviado pelo Executivo – 35,3% não souberam indicar um resultado e 26% dos deputados disseram não acreditar na aprovação. “Para o Brasil se desenvolver, tem de levar junto a América do Sul inteira”, justifica Vaccarezza, retrucando a crítica da oposição de que o novo valor é muito alto.”

Cherge do Bessinha

Microsoft capitula à Lula, defensor do software livre

Quarta-feira, o presidente Lula estará em Washington, como o principal palestrante no "Forum de Líderes do Setor Público da América Latina e Caribe - Inspirando a Próxima Geração de Líderes Governamentais", organizado pela maior empresa de software do mundo: a Microsoft.

A empresa capitula às políticas de Lula, pois ele sempre foi defensor e incentivador do software livre, inclusive implantando como política pública em seu governo, contra os interesses da Microsoft.

Mesmo tendo interesses comerciais inimigos do software livre, a empresa não rasga dinheiro, e prefere contratar Lula como inspirador da próxima geração de líderes governamentais, porque se contratasse, por exemplo, tucanos que incentivaram o software proprietário da empresa, como FHC ou o ex-governador José Serra, o efeito seria negativo para a própria empresa.

A Microsoft sabe que, mesmo com o crescimento do software livre, também consegue coexistir com ele por mais algum tempo, "pegando carona" no crescimento econômico e na subida de milhões de latino-americanos para a classe média, num processo onde o Brasil é a locomotiva. O software livre ganha terreno, mas existe também, em paralelo, o aumento das vendas de microcomputadores com programas da empresa, para aqueles que preferem optar por software proprietários.

Lula, por seu lado, deve ganhar uma das maiores remunerações por palestra do mundo, em um evento destes, gerando recursos próprios para seu instituto.

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral é a outra liderança brasileira que participará do evento, não como palestrante, mas como debatedor, na terça-feira, quando falará sobre a experiência de seu governo no uso das redes sociais para se aproximar do cidadão do estado. A comunicação digital será o destaque do painel apresentado pelo governador, sob o tema democracia participativa. No Fórum, ele também vai mostrar as iniciativas de inclusão digital feitas em sua gestão, que leva acesso gratuito à internet sem fio para 13 localidades do estado (inclusive comunidades), beneficiando cerca de 2,5 milhões de pessoas. Cabral ficará em Washington até quarta-feira, para assistir a palestra de Lula. (Com informações do Jornal do Brasil)

Oposição quer requentar o mensalão. Pois o PT deveria jogar gasolina na fogueira.

A revista Época, das Organizações Globo, publicou matéria requentando o chamado "mensalão". A oposição disse querer que o STF e Ministério público apurem mais.

Ótimo que se apure. Do lado petista já viraram a vida do avesso de praticamente todo mundo, e dificilmente encontrarão algo novo. A hora é de comprar a briga e exigir também que apurem os tucanos com seus podres escondidos no armário, muito além do Eduardo Azeredo (PSDB/MG).

No governo FHC, antes do Azeredo em 1998, as agências de propaganda da qual Marcos Valério era sócio já atuavam com desenvoltura.

A agência DNA era contratada pelo Banco do Brasil desde março de 1994, ainda no governo Itamar Franco, e continuou atuando no banco durante os 8 anos do governo FHC.

A mesma agência também teve contratos com:

- o Ministério da Educação, a partir de novembro de 1995 até julho de 1996, na gestão do tucano Paulo Renato de Souza;

- o Ministério do Trabalho, desde setembro de 1996, quando Paulo Paiva era ministro e o atual governador tucano Antonio Anastasia era secretário-executivo do ministério;

- Telemig, desde agosto de 1996, quando ainda era estatal, sob o comando do então ministro Sérgio Motta;

- o Ministério dos Esportes de FHC desde novembro de 1995;

- a Eletronorte desde maio de 2001, sob hierarquia do então senador do PFL, José Jorge;

A outra agência de publicidade envolvida, a SMPB, teve contratos no governo demo-tucano com:

- FUNDACENTRO, desde maio de 1997, sob hierarquia do Ministério do Trabalho, quando Antonio Anastasia era secretário-executivo.

- Ministério dos Esportes, desde setembro de 2001, quando o ministro era Carlos Melles (PFL/DEMos/MG);

- TELESP, desde março de 1996, quando ainda era estatal, sob o comando do então ministro Sérgio Motta;

- TELEMIG, desde agosto de 1996 (assim como a DNA), também ainda sob o comando do então ministro Sérgio Motta;

Governos estaduais

Estas agências de Marcos Valério ainda atenderam os governos:

- do tucano Aécio Neves, em Minas;

- do tucano Marconi Perillo em Goiás;

- de Joaquim Roriz em Brasília;

Outros pontos obscuros:

A Telemig Celular e a Amazônia Celular, controladas por Daniel Dantas na época, injetou R$ 152 milhões nas agências de Marcos Valério. Para onde e para quem foi este dinheiro?

A SMP&B fez uma única doação oficial de campanha em 2002: R$ 4.000,00 para Aécio Neves (PSDB/MG).

A Visanet, tratada como sendo uma das fontes do mensalão, não era apenas do Banco do Brasil. O Bradesco era sócio majoritário.

O prédio onde funcionava as agências de publicidade eram da empresa de Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de José Serra e FHC.

Vários destes casos estão narrados na CPI dos Correios, mas cadê o Ministério Público Federal de São Paulo, para investigar para onde foi o dinheiro dado pela TELESP à SMPB? Bastaria quebrar o sigilo bancário da empresa no período anterior à privatização, que muito provavelmente voaria penas para todos os lados.

Cadê o Ministério Público Federal de Minas para investigar para onde foi o dinheiro dado à SMP&B pelo ex-ministro dos esportes Carlos Melles, ligado à candidatura de Aécio Neves em 2002?

Matéria da revista se esforça para atacar Lula, Dilma e o PT, mas dá a entender que o relatório da PF está vazio de provas

É esquisita a matéria da revista Época, porque disse ter acesso ao relatório final da polícia federal, mas só publicou 4 parágrafos que não acrescentam nada de relevante ao que já sabia, e o resto da matéria é interpretação do relatório por conta do autor da matéria, um jornalista da linhagam da revista Veja, Diego Escosteguy.

O texto de Escosteguy, no estilo dramalhão rebuscado de adjetivos e frases de efeito, assusta desavisados e serviu para pautar o resto do PIG (Partido da Imprensa Golpista). Mas se riscar da matéria todos os adjetivos, todas as frases de efeitos, o que sobra é a conclusão de que o relatório da PF está vazio de provas, porque o repórter não conseguiu encontrar um parágrafo sequer para destacar, que prove o que ele dramatiza no texto.

Os Amigos do Presidente Lula

Enquanto a imprensa brasileira se ocupa com fofocas, Lula viaja o mundo dando palestras

Lula continua com agenda cheia – especialmente no exterior. Na próxima semana, ele faz duas palestras: uma nos Estados Unidos, promovida pela Microsoft, outra no México, em evento organizado pela Associação de Bancos daquele país.

Acompanhado por dona Marisa, Lula embarca na próxima segunda-feira,4 de abril, para Washington. No dia seguinte, quando começa o Fórum de Líderes do Setor Público da Microsoft. No dia 6, quarta-feira, às 9h30, Lula faz palestra em que deve falar sobre a educação no processo de promover a igualdade social e combater a pobreza. O fórum da Microsoft acontece desde 1998 e já teve como convidados Bill Clinton e o ex-presidente do México, Felipe Calderón. Ele é promovido para reunir governantes, líderes e acadêmicos da América Latina e Caribe.

No dia 7, Lula segue para o México, a convite da Associação de Bancos do México. A palestra lá acontece em Acapulco – cidade na costa oeste do país – no dia 8, uma sexta-feira, às 12h. O tema da fala de Lula aos banqueiros é a experiência brasileira no enfrentamento da crise financeira e econômica de 2008 que varreu o mundo. O ex-presidente volta em seguida para o Brasil.

Instituto. O ex-presidente prepara ainda o lançamento do Instituto Lula, sem data prevista. Enquanto isso ele trabalha em escritório em São Paulo, no Instituto da Cidadania. Nesta semana, Lula esteve em Portugal, onde recebeu título de doutor Honoris Causa da tradicional Universidade de Coimbra, e recebeu prêmio na Assembleia portuguesa do Conselho Europeu.
 
Os Amigos do Presidente Lula

Ferrovia Transnordestina, imagem do Brasil no exterior e benefícios sociais

Conversa com a Presidenta
A coluna semanal ‘Conversa com a Presidenta’, publicada em jornais e revistas no Brasil e no exterior, nesta terça-feira (5/4) aborda temas como a conclusão das obras da ferrovia Transnordestina, a imagem do Brasil no exterior e os benefícios sociais produzidos pelo governo federal. A primeira questão apresentada à presidenta Dilma Rousseff vem de Correntina (BA). A professora Maria Alice B. dos Santos diz que a Transnordestina “é um sonho que estamos vendo realizar”. Ela indagou sobre quando a ferrovia estará concluída.
“De fato, Maria Alice, finalmente estamos vendo a realização de um sonho, que aliás é muito antigo – data do tempo do Império. De lá para cá, pelo menos três governos retomaram a ideia da Transnordestina, produziram novos estudos sobre o assunto, refizeram o traçado, mas de concreto nada foi feito. Somente no governo passado o empreendimento começou a tomar forma. Nós pretendemos que os trabalhos estejam concluídos até 2013. A Transnordestina terá 1.728 km de extensão e vai ligar a cidade de Eliseu Martins (PI) aos portos de Suape (PE) e Pecém (CE), capazes de operar navios de grande porte.”
A presidenta disse ainda que “os trabalhos da ferrovia estão avançados – mais de 50% do total está com obras em execução”. São 25 frentes, segundo a presidenta, que empregam diretamente mais de 11 mil trabalhadores. Trata-se de um megaempreendimento que vai contribuir para a redução das nossas desigualdades regionais e sociais. Voltada especialmente para o transporte de produtos agrícolas e de minério do semiárido, dará um grande impulso ao desenvolvimento econômico e à geração de empregos no Nordeste.
Certa de que a imagem do Brasil no exterior “melhorou muito nos últimos anos”, a professora Carmen Wanda R. Schneider, moradora de Carazinho (RS), disse que “ainda somos vistos como um país onde impera a corrupção e a violência”. Ela questionou sobre qual seria a solução para mudar este cenário.
“Você tem razão em dizer que a nossa imagem vem melhorando no exterior. Isso é resultado da nossa política de crescimento econômico com democracia e inclusão social. Em relação à corrupção e à violência, ainda temos muito que avançar, mas os problemas estão sendo enfrentados com firmeza. A Polícia Federal (PF) vem atuando em parceria principalmente com a Controladoria-Geral da União, com o Tribunal de Contas da União, Receita Federal, INSS e Ibama.”
E prosseguiu: “somente em 2010, foram realizadas 63 operações especiais, que chegaram aos níveis mais altos da hierarquia das organizações criminosas. Fica a impressão de que a corrupção está aumentando, mas o que cresce mesmo é a investigação e a identificação dos criminosos. A PF desenvolve também um processo importantíssimo de integração com as forças de segurança estaduais, a exemplo do que ocorreu recentemente nas ocupações de morros no Rio de Janeiro. Aliás, o governo federal trabalha junto com o governo do Rio no projeto das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Entramos com obras de infraestrutura, com programas para os jovens, que oferecem esportes, lazer e cursos de capacitação. Da mesma forma, implantamos os Territórios de Paz nos locais em que a juventude vive em situação de vulnerabilidade. São mais de 90 ações de repressão e de prevenção do crime. Estes são apenas alguns exemplos das nossas iniciativas na área da segurança pública.”
O advogado Joaquim G. Espindola, de Arcoverde (PE), trouxe a questão da ampliação dos benefícios sociais criados pelo ex-presidente Lula. Para a presidenta Dilma, “os benefícios estão sendo ampliados fortemente e de várias formas, pois temos como prioridade o combate à pobreza extrema”. Segundo ela, “o valor dos benefícios do Bolsa Família, por exemplo, a partir deste mês, receberá um reajuste médio de 19,4%, o que representa um aumento real, ou seja, acima da inflação, de 8,7%”.
“O aumento mais expressivo, de 45,5%, foi para a faixa de 0 a 15 anos, porque achamos que crianças e jovens devem ser os principais beneficiários. Os estudos mostram que, depois da implantação do programa, o Brasil tem conseguido reduzir de forma significativa a desnutrição infantil. O índice de crianças e adolescentes de 6 a 16 anos fora da escola caiu 36% em relação às famílias não-atendidas. É bom lembrar que o Bolsa Família é um programa que combate a pobreza e também estimula a economia. Outro exemplo de ampliação dos benefícios: há menos de duas semanas, assinei acordo para a construção de 718 creches em 419 municípios. Este lote faz parte das 6 mil unidades que vamos implantar até 2014. Lançamos também o programa Saúde Não Tem Preço, para a distribuição gratuita de medicamentos para diabetes e hipertensão. No primeiro mês de funcionamento do programa, o número de remédios distribuídos para diabetes aumentou em 50% e, para hipertensão, em 61%. Cito também o Rede Cegonha, que vai garantir atendimento adequado e humano para mães e filhos, desde a confirmação da gravidez. Os investimentos no programa serão de R$ 9,4 bilhões até 2014.”