terça-feira, 29 de novembro de 2011

O agronegócio quer acabar com as florestas brasileiras


Do Brasil de Fato

Na última quinta-feira (24), a Comissão de Meio Ambiente do Senado Federal concluiu a votação do substitutivo do Código Florestal (PLC 30/2011). Já na sexta-feira (25), o texto substitutivo entrou na pauta do Senado com requerimento de urgência, devendo ser submetido à votação em Plenário ainda nesta semana.

O texto de autoria do deputado Aldo Rebelo (PcdoB) tramitou no Senado Federal durante seis meses e sofreu algumas alterações. No entanto, na avaliação das mais de 100 organizações sociais, que compõem o Comitê em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável (CDFDS), as mudanças não são suficientes e a aprovação do substitutivo significará a destruição do Código Florestal.

O Código Florestal Brasileiro (Lei 4.771/1965) estabelece limites de uso da terra, com respeito às florestas e aos ecossistemas, garantindo a preservação das fontes de água, a proteção do solo e a manutenção da biodiversidade. O substitutivo proposto por Aldo Rebelo, por sua vez, é focado nos interesses dos ruralistas e na expansão do agronegócio, em detrimento da agricultura familiar.

Para entender mais sobre a ameaça do novo Código Florestal, leia a seguir o Especial produzido pelo Brasil de Fato. O arquivo do especial pode ser baixado e impresso livremente para divulgação. Através de análises, entrevistas e reportagens, você conhecerá os riscos que o texto substitutivo traz para o meio ambiente e para a agricultura familiar, principal responsável pela produção dos alimentos consumidos pelos brasileiros. Além disso, poderá se informar sobre como participar da mobilização popular contra a aprovação do novo Código Florestal.
 

Brasil celebra Dia Internacional de Solidariedade à Palestina


Nesta terça-feira (29) é celebrado o Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino. Serão realizados eventos em vários estados e municípios brasileiros para marcar a data. As comemorações em São Paulo acontecem nesta segunda-feira (28) em ato na Assembleia Legislativa do estado. No Rio de Janeiro e em Florianópolis, a homenagem ao povo palestino será realizada na terça-feira (29). A capital federal realizará um ato com o mesmo fim no dia 1º de dezembro.



O dia foi criado pela ONU em 1977. Os estados de São Paulo, Mato Grosso, Ceará, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Bahia, além das cidades de Florianópolis (SC), Porto Alegre (RS), Campinas (SP), São Borja (RS), Santa Maria (RS), Quarai (RS), Acegua (RS), Pelotas (RS) e Marília (SP), instituíram, por meio de lei, o Dia de Solidariedade.

Histórico

Em 1977, a Assembleia Geral do ONU pediu que fossem celebrados todos os anos, no dia 29 de novembro (resolução 32/40 B), o Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino. Com efeito, foi nesse dia que, no ano de 1947, a Assembleia Geral aprovou a resolução sobre a divisão da Palestina [resolução 181 (II)].