sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Cooperativa do Piauí produz 300 toneladas de peixe por ano

Bocaina (PI) - O projeto de piscicultura implantado pela Codevasf no açude Bocaina, no Piauí, está produzindo mais de 300 toneladas de pescado por ano. A produção é comercializada nos municípios de Teresina, região de Picos e até em estados vizinhos. O empreendimento, que conta com cinco anos de existência, faz parte das ações de fortalecimento dos Arranjos Produtivos Locais (APLs) na área de piscicultura.
O projeto teve início com o fornecimento de 70 tanques-redes pela Codevasf. Hoje, são cerca de 520 unidades. Em cada uma são produzidos 600 quilos de pescado por ano, em dois ciclos semestrais. A cooperativa começou com 35 componentes e hoje conta com 40 participantes. O crescimento do negócio possibilitou o surgimento de empresa especializada na produção de alevinos, a Verde Vale, que produz também mudas de plantas.
No último sábado (12), o projeto recebeu a visita de uma comitiva formada pelo secretário do Desenvolvimento Econômico do Piauí, Warton Santos, técnicos da Codevasf e da Secretaria, além das técnicas cearenses Mônica Amorim, consultora do Banco Mundial, e Teresa Mota, coordenadora do curso de gestão dos APLs, que ajudaram a montar o projeto. O objetivo da visita foi conhecer de perto os resultados alcançados pelos piscicultores beneficiados pelo projeto.

ASCOM/MIN

Bolsa Família chega a 12,9 milhões de famílias e atinge meta de atendimento

O Programa Bolsa Família alcançou a meta de atendimento definida em abril de 2009. São 12,9 milhões de famílias que podem sacar o benefício nos postos de pagamento da Caixa até 28 de fevereiro. Os valores transferidos superam R$ 1,2 bilhão. A estimativa foi definida pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) com base nos Mapas da Pobreza do IBGE. Essa foi a segunda meta estipulada para o programa desde a sua criação em outubro de 2003.
 
Brasília, 18 – O Programa Bolsa Família alcançou a meta de atendimento definida em abril de 2009. São 12,9 milhões de famílias que podem sacar o benefício nos postos de pagamento da Caixa Econômica Federal até 28 de fevereiro. Os valores transferidos superam R$ 1,2 bilhão. A estimativa foi definida pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) à época com base nos Mapas da Pobreza do IBGE. Essa foi a segunda meta estipulada para o programa desde a sua criação em outubro de 2003.

A primeira previa a inclusão de 11,1 milhões de famílias e foi atingida em junho de 2006, com base nas informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2004 e que tinha como critério de entrada no programa renda mensal por pessoa da família de até R$ 120,00. No início de 2009, o MDS optou por usar os Mapas da Pobreza como referência para a estimativa e também corrigiu o valor para atendimento pelo Bolsa Família, que passou de R$ 120 para R$ 140. Essa atualização obedeceu à variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) entre abril de 2006 e dezembro de 2008. Esse valor é mantido até hoje.

Com essas mudanças, o número de famílias atendido pelo programa passou de 11,1 milhões para 12,9 milhões. Meta alcançada neste mês. O objetivo é chegar a toda população pobre e estimular o acesso aos serviços de educação e saúde.

Multiplicação – Estudos mostram que o programa de transferência de renda do Governo Federal, que tem por objetivo combater a fome e a pobreza, ajuda também a reduzir a desigualdade. Outra contribuição importante do programa é o efeito na economia do País. Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que para cada R$ 1 investido pelo Governo Federal no Bolsa Família, o Produto Interno Bruto (PIB) aumenta em R$ 1,44. Metade dos recursos é destinada à região Nordeste e os estados da Bahia, Pernambuco e São Paulo lideram em total de valores recebidos (veja quadro).

A complementação de renda, com o pagamento do benefício, está aliada ao cumprimento de condições nas áreas de educação e saúde. Frequência escolar abaixo dos índices exigidos, falta de acompanhamento de pré-natal e criança sem vacinar podem levar ao bloqueio e ao cancelamento do benefício. A atualização cadastral permanente, ou pelo menos a cada dois anos, é outro compromisso da população atendida. Neste ano, 1,3 milhão de famílias precisam renovar seus dados. Tanto os gestores do Bolsa Família nos municípios quanto os beneficiários devem ficar atentos a esses três itens para evitar o cancelamento do programa.

Toda família com renda mensal por integrante de até R$ 140 tem direito ao Bolsa Família. Quem ainda não recebe o benefício, que varia de R$ 22 a R$ 200, e se enquadra no critério deve solicitar à prefeitura de sua cidade sua inscrição no Cadastro Único. A relação de beneficiários fica disponível para consulta na página eletrônica do MDS (www.mds.gov.br/bolsafamilia).

Roseli Garcia
(61) 3433-1106
Ascom/MDS
www.mds.gov.br/saladeimprensa

Um império contra um operário

A mídia, Globo na frente, não dá trégua ao ex-presidente
Nunca foram boas as relações entre a mídia brasileira e o torneiro mecânico Lula, desde que, nos anos 1970, ele emergiu no comando das jornadas sindicais no ABC paulista, onde estão algumas das empresas do moderno, mas ainda incipiente capitalismo brasileiro. Em consequência, quase natural, o operário não foi recebido com entusiasmo quando, após três fracassos, venceu a disputa para a Presidência da República, em 2002.
Os desentendimentos se sucederam entre o novo governo e o chamado “quarto poder” e culminaram com a crise de 2005 quando televisões, jornais, rádios e revistas viraram porta-vozes da oposição que se esforçava para apear Lula do poder. Inicialmente, com a tentativa de impeachment. Posteriormente, após esse processo que não chegou a se consumar, armou-se um “golpe branco” em forma de pressão para o presidente desistir da reeleição, em 2006.
Lula ganhou e, em 2010, fez o sucessor. No caso, sucessora. Dilma Rousseff sofreu quase todos os tipos de constrangimentos políticos. Ela tomou posse e, no dia seguinte, foi saudada por deselegante manchete do jornal O Globo, do Rio de Janeiro: “Lula elege Dilma e aliados preparam sua volta em 2014”.
A reportagem era um blefe político. Uma “cascata” no jargão jornalístico. O jornal O Globo, núcleo do império da família Marinho, tornou-se a ponta de lança da reação conservadora da mídia e adotou, desde a posse de Lula, um jornalismo de combate onde a maior vítima, como sempre ocorre nesses casos, é o fato. Sem o fato abre-se uma avenida para suspeitas versões.
O comportamento inicial da presidenta, mar­ca­do por discrição e austeridade, foi uma surpresa para todos. O Globo inclusive. Não há sinais de que seja uma capitulação ao poder dos donos da mídia com os quais Dilma tem travado discretos diálogos. Armou-se circunstancialmente um clima de armistício. Na prática, significou um fogo mais brando, a provocar um visível recuo de comentaristas que eram mais agressivos com Lula. Soltam, porém, elogios hesitantes por não saberem até onde poderão seguir.
Esse armistício se sustenta numa visão de que as situações não são iguais. Dilma não é Lula. É claro que há diferenças entre o governo de ontem e o de hoje. No entanto, o carimbo pessoal da presidenta na administração do País faz a imprensa engolir a propaganda de que ela era um “poste”. Essa contradição se aguça na sequência dessa história. Dilma passou a ser elogiada e Lula criticado.
Alguns casos, colhidos da primeira página de O Globo ao longo de uma semana, expressam o que ocorre, em geral, em toda a mídia:
Atos de Dilma afastam governo do estilo Lula
(6/2) – críticas ao ex no elogio ao governo Dilma.
Por qué no te callas? (8/2) – crítica atribuída a um sindicalista, mantido no anonimato, sobre apoio de Lula ao salário mínimo proposto por Dilma.
A fatura da gastança eleitoral (10/2) – a respeito de despesas do governo Lula com suposta intenção eleitoral.
Dilma aposenta slogan de Lula (11/2) – sobre a frase “Brasil, um país de todos”.
Herança fiscal de Lula limita o começo do governo Dilma – (13/2) – crítica a Lula ao corte no Orçamento proposto por Dilma.
Ela recebe afagos e ele, pedradas. Procura-se, sem muito disfarce, cavar um fosso entre o ex e a presidenta. Situação que levou Lula, na festa de aniversário do PT, a reagir: “Minha relação com Dilma é indissociável”.

STF redistribui recurso de Cássio para Joaquim Barbosa e tucano vê o fim próximo

O supremo Tribunal Federal jogou um balde de água fria na cabeça de todos aqueles que comemoraram a indicação do ministro Gilmar Mendes para assumir a relatoria do caso de Cássio. Hoje, o STF viu equívoco e redistribuiu o recurso para o ministro Joaquim Barbosa.
Joaquim Barbosa quer promover uma limpeza nos poderes e é a favor da aplicação da lei Ficha-Limpa já para os candidatos que participaram das eleições passadas.
O histórico de Cássio é conhecido de perto por Joaquim. O ministro acompanha o tucano desde a cassação, na qual Joaquim votou pela saída de Cássio. Barbosa negou, também, liminar pedindo permissão para que o tucano tomasse posse.
Joaquim é caçador de ficha-suja e Cássio perdeu a última esperança que tinha na tentativa de subir ao Senado Federal.

Blog do Dércio

Ministro da Saúde participa de encontro com prefeitos e governador da Paraíba

O prefeito Luciano Agra se encontra às 15h30, nesta sexta-feira (18), com o Ministro da Saúde, Alexandre Rocha Santos Padilha, no auditório da Estação Ciência, em João Pessoa. Na oportunidade, na qual estarão presentes o governador Ricardo Coutinho e representantes dos outros 222 municípios da Paraíba, o ministro apresentará lançamento da Estratégia Nacional de Controle da Dengue e irá avaliar a implantação do Plano de Contingência da Dengue do Estado.

Durante a reunião será lançada a campanha publicitária do município de João Pessoa no combate à dengue. A campanha integra o plano de contingência contra a dengue na Capital, que está sendo utilizado como base pelo Governo do Estado para a implementação nos demais municípios da Paraíba.

A visita do Ministro faz parte de um calendário de visitação pelas regiões Norte e Nordeste, consideradas como áreas de risco de epidemia de dengue para 2011. De acordo com Tâmara Guedes, diretora de Vigilância à Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a rede assistencial para atendimento dos casos de dengue está sendo organizada para dar suporte aos casos de suspeita da doença.

"Desde as Unidades de Saúde da Família (USF) às unidades hospitalares, que darão suporte de observação e internação na UTI, estarão preparadas para os eventuais casos de dengue, além do suporte que toda a rede laboratorial do município, que está sendo coordenada para acompanhar os casos de suspeita de dengue", destaca Tâmara.

Paralelamente à organização da rede assistencial, foi elaborado um comitê de mobilização no combate ao mosquito da dengue, com a presença de representantes das secretarias municipais de Saúde, Meio Ambiente, Infraestrutura, Planejamento, Comunicação, Educação, bem como Emlur, Cagepa, Orçamento Democrático, Ouvidoria Municipal e STTrans, com objetivo de mobilizar toda a sociedade para a remoção dos possíveis focos da doença e identificação de casos suspeitos.

Os telefones para dúvidas e fornecer informações sobre possíveis focos de dengue são o disk mosquito 3214-5718 e o disk saúde 0800 282 7555, funcionando das 8 às 18h. A Ouvidoria da Saúde pode ser contatada através do 160 ou 3114-7968 e a Ouvidoria do Município através do 3218-6167.



MaisPB com Secom JP