Além disso, potenciais partidos aliados (PDT, PCdoB, PRB), que se juntaram desde 2007 com o objetivo de lançar Ciro para presidente, começaram a aderir à candidatura de Dilma Roussef. O PDT já manifestou publicamente a intenção de apoiar a candidata petista (clique aqui); o PCdoB defende a unidade dos partidos de esquerda em 2010, o que quer dizer, na prática, apoio à Dilma e, como conseqüência a retirada da candidatura de Ciro Gomes (clique aqui); no PRB, o Vice-Presidente da República, José Alencar, já anunciou apoio à candidatura do PT, posição que conta com o apoio do Senador e líder da Igreja Universal, Marcelo Crivella (clique aqui).
Ou seja, a situação da candidatura de Ciro Gomes tende a ficar mesmo insustentável. Como o deputado federal do PSB já transferiu o título para São Paulo, restará a ele, caso desista da candidatura à presidência, disputar o governo paulista, onde já conta com o apoio do PT, que seria, como manda a tradição, o principal óbice para Ciro, e não só com a declarada simpatia de Lula, mas com o seu envolvimento pessoal para viabilizar esse movimento, jogando toda sua força para viabilizar uma disputa que seja polarizada entre duas candidaturas, uma representando os 8 anos do governo FHC e outra os 8 anos lulistas. Essa situação, infelizmente, coloca Ciro Gomes numa “sinuca de bico”.
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