sexta-feira, 26 de agosto de 2011

WikiLeaks: Revista Veja mentiu para ligar PT com as FARC e prejudicar Lula

Veja fabricou proximidade entre o PT e as FARC por objetivos políticos

Um lixo de revista, uma porcaria a serviço da direita suja, tacanha e rasteira

No dia 16 de março de 2005, a revista semanal Veja publicou a matéria "Os Tentáculos das FARC no Brasil" (foto), em que detalhava uma possível relação entre membros do PT (Partido dos Trabalhadores) com a guerrilha colombiana. O caso, porém, foi relatado pela embaixada dos Estados Unidos em Brasília como um exagero, além de uma tentativa de "manobra política". Odocumento da embaixada com o relato foi divulgado pelo Wikileaks.

Segundo a matéria, candidatos petistas teriam recebido 5 milhões de dólares da guerrilha durante uma reunião no ano de 2002, em uma fazenda próxima a Brasília. Na ocasião, membros do PT teriam se encontrado com o representante da organização colombiana no país, Francisco Antonio Cadenas, e acertado os detalhes. O objetivo seria financiar a campanha de reeleição do ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010).

O partido, porém, negou as acusações e a Veja não conseguiu provas documentais sobre a transferência de dinheiro.

Para embaixada norte-americana, a revista "exagerou o real nível das relações entre as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e o PT", segundo o documento datado de março de 2005. Isso porque, após as acusações, membros da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) em Brasília, que de acordo com a revista, estavam infiltrados no encontro, não obtiveram provas concretas sobre o recebimento de dinheiro.

Citado pela embaixada norte-americana, o general Jorge Armando Felix, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Abin e que acompanhou a investigação, afirmou que os documentos internos da agência citados pela Veja como provas foram "forjados", já que não estavam nas formatações da agência.

"O que foi publicado é uma mistura de meias verdades e meias mentiras. Nós não temos qualquer documento oficial que prove que o encontro ocorreu", afirmou o delegado e chefe da Abin, Mauro Marcelo, também citado no despacho.
divulgação do possível financiamento. "A história mais parece uma manobra política. O que é incontestável é que os membros do PT e representantes das FARC estiveram juntos em um encontro, mas não há provas de colaboração financeira", disse.

Para ele, o que deveria ser uma denúncia importante tornou-se uma ferramenta arquitetada pela Veja para minar a candidatura de Lula ao segundo mandato. "Enquanto os opositores e a outros veículos de comunicação estão notavelmente desinteressados em prosseguir com as acusações e investigações, parece que a Veja está exagerando os fatos", conclui o embaixador.

Brasil deve revogar anistia 'escandalosa' a militares, diz ONG


A ONG Anistia Internacional se pronunciou nesta quinta-feira a favor de que o Brasil revogue a lei que impede os responsáveis por execuções e violações aos direitos humanos ocorridas durante o governo militar, entre 1964 e 1985, de serem investigados e punidos. O grupo, com sede em Londres, pediu à presidente Dilma Rousseff que retirasse a lei de 1979, que protege suspeitos de "tortura, execuções, sequestros e estupros".
"Essa lei é escandalosa, e não fazer nada em relação a isso impede que a justiça seja feita", disse Susan Lee, diretora da Anistia Internacional para as Américas. "Isso tem que ser evitado, e aqueles responsáveis por abusos não podem ficar impunes por mais tempo", acrescentou. Uma contestação judicial em relação à lei não obteve êxito em 2010, e Dilma chegou a prometer publicamente aos militares que a lei permaneceria "intocável".
A lei tem sido criticada pela Corte Europeia de Direitos Humanos e pelo Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas, que determinou que tais impedimentos são incompatíveis com as obrigações em relação aos direitos humanos. "Ao defender uma lei que permite crimes como a tortura e assassinatos, o Brasil está ficando para trás em relação a outros países que têm feito sérios esforços para lidar com essas questões", disse Lee.
AFP

Cortina de fumaça na reforma política


Artur (Naza do PT), Zé Dirceu e Hermano Queiroz, em encontro do PT em 2010
 Está aberta a temporada de caça à reforma política. Surgem na grande imprensa ataques às propostas para mudar nosso sistema político-partidário e eleitoral. Como se o atual modelo, tão alvejado por esses mesmos veículos de comunicação, fosse mais desejável que as transformações até agora sugeridas. Pior: como se não debater pudesse ser o melhor caminho.

Os mais graves problemas do sistema político não serão superados sem uma reforma política. Essa não é a primeira vez que defendo a importância e necessidade da reforma. Mas o que pensam as oposições? E quanto dedica a grande imprensa ao tema? Infelizmente, têm silenciado na maioria das vezes.

Essa omissão gera um ciclo vicioso: criticam o atual modelo, apontando seus frutos podres —o maior deles, a corrupção; pouco espaço dedicam a um debate comprometido com a mudança desse modelo; e, finalmente, atacam as discussões das quais escolhem não participar, acusando-as de serem contra o interesse da sociedade. A depender da mídia e das oposições, não teremos reforma política.

O colunista Elio Gaspari, dos jornais O Globo e Folha de S.Paulo, parece ter se contaminado. Não é de hoje que ele critica as propostas de reforma, o que é valoroso. O problema maior de sua coluna de 21/8, contudo, é afirmar que a reforma tramita quase em segredo. Nem o mais feroz crítico do governo concorda que a tramitação tem sido feita como preparação para “um golpe parlamentar de proporções inauditas” desde a ditadura. A reforma tem sido discutida de forma transparente e pública no Congresso Nacional. Ou seja, quem mantém a matéria quase secreta é a mídia!

Na raiz da acusação está um equívoco: a “tentativa de golpe” seria aprovar temas constitucionais via projetos de lei ordinária, para que a exigência de dois terços dos votos parlamentares se transforme em maioria simples. Equivoca-se porque a Constituição exige dois terços dos votos quando se trata de mudar o texto constitucional, casos do fim do voto obrigatório ou do voto proporcional. Mas as propostas de voto em lista ou de financiamento público de campanha são típicas matérias de legislação ordinária. Portanto, quem fixa esse rito é a Constituição.

As oposições e a grande imprensa têm sido constantemente convidadas a discutir a reforma política. Porque são saudáveis e democráticas as críticas fundamentadas, sem elas o saldo na aprovação de toda e qualquer lei é sempre menor. Mas não podemos mais protelar a reforma política e concordar com o atual sistema. E o silêncio das oposições e da mídia colabora para manter tudo como está. 

Quaisquer propostas de reforma política têm prós e contras. Compete à sociedade debater, no Congresso Nacional, os rumos dessas mudanças. A base do nosso atual sistema eleitoral é o financiamento privado de campanha —das empresas majoritariamente— e o voto uninominal. São siameses da corrupção e do abuso do poder econômico.

A saída é adotar o financiamento público de campanha e o voto proporcional misto, soluções democráticas e constitucionais para a crise de um modelo falido e único no mundo. Quem defende o atual modelo, cujos efeitos negativos já conhecemos há duas décadas? Pois os riscos da falta de debate são justamente a manutenção desse sistema.

Tenho me empenhado em debater a reforma política na defesa de um modelo que reduza o espaço para a corrupção, fortaleça as discussões programáticas e o embate de projetos no processo eleitoral e, como consequência, resulte no resgate dos partidos como sede primeira do exercício da política e espaço de diálogo democrático. Avalio que sem voto em lista partidária e financiamento público de campanha não atenderemos a esse objetivo.

Se quisermos melhorar nosso sistema político, não podemos mais nos perder em questões menores, em cortinas de fumaça que só colaboram para retardar a reforma. O caminho é um só: enfrentar as divergências, superando-as no debate quando for possível ou confrontando-as no voto no Congresso. O debate está aberto, como sempre esteve. E o país agradece.

*José Dirceu, 65, é advogado, ex-ministro da Casa Civil e membro do Diretório Nacional do PT

INTERNACIONAL - Embaixador da Palestina no Brasil estará em SP na próxima segunda (29)


Coletiva à imprensa será às 17 horas, no Sindicato dos Engenheiros de São Paulo


O embaixador do Estado da Palestina no Brasil, Ibrahim Al Zeben, concederá entrevista coletiva à imprensa na próxima segunda-feira (29), às 17 horas, no Sindicato do Engenheiros de São Paulo.
Entre outros temas, o embaixador discorrerá sobre a inclusão do Estado da Palestina como membro pleno da ONU e a sua relevância para o fim da ocupação; a libertação dos oito mil presos políticos nos cárceres israelenses; a erradicação dos assentamentos - construídos à margem da lei internacional; a demolição do muro do apartheid - declarado ilegal pelo Tribunal Internacional de Justiça - e o retorno dos milhares de refugiados.
Logo após a coletiva, às 19 horas, no auditório do Sindicato dos Engenheiros, lideranças partidárias e dos movimentos sindical e social realizarão o ato “Estado da Palestina, já! Justiça, paz e liberdade”.
Para a manifestação de solidariedade, que contará com a participação do embaixador palestino, estão confirmadas as presenças do presidente nacional da CUT, Artur Henrique; do presidente da CTB, Wagner Gomes; dos deputados estaduais Adriano Diogo (PT), Leci Brandão (PCdoB); Pedro Bigardi (PCdoB) e Simão Pedro (PT); do presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo; do vereador Elizeu Gabriel, presidente do PSB/SP, e de Socorro Gomes, presidente do Conselho Mundial da Paz e do CEBRAPAZ
(SRI/PT)

Uma nova política de uma nova geração, por Bruno Elias

É com este país em mudança que uma nova geração de jovens entra em cena

“Vocês não nos deixam sonhar. Nós não os deixaremos dormir”

O Brasil vive um momento desafiador. Ao mesmo tempo em que é palco de conquistas sociais reconhecidas pelos seus e pelo mundo, possui a maior geração de jovens de sua história: somos aproximadamente 50 milhões de brasileiros, com idade entre 15 e 29 anos.

Por muito tempo, ao se falar de juventude, era comum o recurso ao saudosismo. Em oposição aos engajados da “geração de 68”, a nova geração de jovens seria apática, despolitizada e quando muito teria tido seu último suspiro político nas mobilizações estudantis do Fora Collor. Desconstituía-se, assim, não só a memória de ações reais de toda uma década, como a própria idéia de participação, organização e ação coletiva contemporânea.

A Geração Coca-Cola, cujos heróis “morreram de overdose” e perguntou “Que país é esse?”, lutou e participou ativamente das mudanças políticas dos anos seguintes. Nas eleições, votou em sua maioria pela mudança em 2002 e por sua continuidade em 2006 e 2010. De estatística das desigualdades sociais nas décadas perdidas passaram a ser alcançados pelas políticas sociais e pelo crescimento econômico dos últimos anos.

É com este país em mudança que uma nova geração de jovens entra em cena. Contrariando o senso comum de certos formadores de opinião e meios de comunicação, a estabilidade democrática e as novas tecnologias potencializaram novas formas de participação da juventude. Conectada ao mundo a partir da internet, percebemos nas redes sociais, na ação comunitária ou nas marchas libertárias dos últimos meses, uma atuação coletiva cada vez mais diversificada.

Batalhando no trabalho e nos estudos, a atual geração de jovens é otimista em relação ao país, mas quer muito mais. Vivendo uma fase da vida em que o indivíduo processa de maneira intensa seus conflitos, decisões e sua inserção na vida social, os jovens estão cada vez mais atraídos por novas bandeiras. Tendo parte da agenda de inclusão social atendida pelos avanços dos últimos anos, ganham força as reivindicações ligadas à liberdade, autonomia e experimentação.

Parte importante desta juventude já não se enxerga no jeito “tradicional” de fazer política. Contando com poucos representantes nos espaços de poder e atenta às denúncias de corrupção, deseja mais do que ações pontuais contra malfeitos com a coisa pública. O anseio é por mudanças mais profundas, algo que um grande debate público sobre a reforma política – para além dos gabinetes dos beneficiados pelo atual modelo - poderia mobilizar.

Entre os próprios partidos políticos, são poucos os que levam o tema juventude a sério. Quando não são tratados como meros tarefeiros, a visão dominante e instrumental encara a juventude como “celeiro de quadros”, a serem formados para o futuro. A compreensão do jovem como sujeito político do presente, capaz de participar da renovação do projeto político dos partidos, permanece como um grande desafio.

Um partido como o PT, por exemplo, não entende porque tem quase 30% da preferência do eleitorado, mas perde apoio nas novas gerações. O fato é que para grande parte dos jovens, o partido já é visto como igual aos demais partidos tradicionais. A crescente institucionalização, o refluxo do debate ideológico e a ausência de discurso e diálogo com as novas redes da juventude reforçam este estigma.

Querendo ou não, os partidos políticos serão chamados a fazer esse debate nos próximos anos. Nas próximas disputas eleitorais, a mera estratégia de comparar os governos petistas com os governos tucanos, apesar de importante, não será suficiente. Aos jovens será fundamental que os partidos apresentem uma agenda de conquistas e mudanças para o futuro, já que muitos pela idade não vivenciaram com tanta nitidez o contraste entre um e outro modo de governar.

Ao ser fundado, o PT promoveu um grande encontro entre a geração de jovens que lutou contra a ditadura e a jovem classe operária presente nas mobilizações da década de 1970 e 1980. É hora do PT surpreender mais uma vez, apostando nas suas novas gerações e na afirmação de um projeto democrático e popular que ganhe corações e mentes da juventude.

Bruno Elias (@_brunoelias) é estudante de Serviço Social da Universidade de Brasília e Coordenador de Relações Internacionais da Juventude do PT

Habitações populares recebem incremento de R$ 7,4 bilhões


O programa Minha Casa, Minha Vida ganhou mais um reforço esta semana, quando o Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou um acréscimo de R$7,4 bilhões de reais no orçamento para habitações populares. Os financiamentos através do FGTS que era de R$ 21 bilhões agora passa a ser de R$ 28,4 bilhões. O dinheiro pode ser acessado por famílias com rendimentos de até dez salários mínimos.
O deputado federal e relator do programa Minha Casa, Minha Vida, André Vargas (PT-PR) avalia a decisão como “histórica”. “Demonstra o compromisso que tem também o Conselho Curador do FGTS, tem a presença dos empresários, do governo e dos trabalhadores, como o maior programa habitacional da história do nosso país”.

Vargas que já atuou junto a Cohab, destaca que o atual programa habitacional será fundamental para colaborar na diminuição do déficit de moradias do país. “Desde a época do BNH nunca se investiu tanto em habitação popular, pra quem mais precisa e também para as famílias da nova classe média, portanto nós estamos dando passos a mais para que o Brasil possa superar o déficit habitacional do Brasil que seria entorno de 6 a 8 milhões de moradias”.


2 milhões de moradias

Lançado pelo presidente Lula e ampliado pela presidenta Dilma, o Minha Casa, Minha Vida pretende chegar aos 2 milhões de novas residências populares em todo o país. “Estamos atentos a procurar novas fontes de financiamentos para o Minha Casa, Minha Vida, e para os programas habitacionais”, diz André Vargas.

O deputado destaca também que o Partido dos Trabalhadores tem cumprido a defesa que sempre fez pela habitação popular. “Comparando com o governo do PSDB, que é a nossa oposição, nós já multiplicamos por sete em valores reais a quantidade de recursos que eles aplicavam em habitação popular, habitação de forma geral, e aquele investiu no governo do presidente Lula e investe no governo da presidenta Dilma”.

O deputado federal Antônio Carlos Biffi (PT-MS) também destaca a importância do programa Minha Casa, Minha Vida.“[O Minha Casa Minha Vida] é de fundamental importância porque nós temos um déficit de mais de seis milhões de moradias em todo o país, e este déficit atinge, principalmente, quem precisa da mão do poder público, que são aqueles que dependem do Bolsa Família, são os trabalhadores desempregados, são aqueles que efetivamente estão na base da pirâmide, portanto eu vejo esta aprovação de mais R$7,4 bilhões uma reforma muito importante”. 

(Gustavo Toncovitch – Portal do PT)

RádioPT - André Vargas fala sobre ampliação do crédito para moradias

by ptbrasil

Habitações populares recebem incremento de R$ 7,4 bilhões Relator do Minha Casa, Minha Vida, o deputado federal André Vargas, diz que o país nunca havia investido tanto em moradias O programa Minha Casa, Minha Vida ganhou mais um reforço esta semana, quando o Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou um acréscimo de R$7,4 bilhões de reais no orçamento para habitações populares. Os financiamentos através do FGTS que era de R$ 21 bilhões agora passa a ser de R$ 28,4 bilhões. O dinheiro pode ser acessado por famílias com rendimentos de até dez salários mínimos. O deputado federal e relator do programa Minha Casa, Minha Vida, André Vargas (PT-PR) avalia a decisão como “histórica”. “Demonstra o compromisso que tem também o Conselho Curador do FGTS, tem a presença dos empresários, do governo e dos trabalhadores, como o maior programa habitacional da história do nosso país”. Vargas que já atuou junto a Cohab, destaca que o atual programa habitacional será fundamental para colaborar na diminuição do déficit de moradias do país. “Desde a época do BNH nunca se investiu tanto em habitação popular, pra quem mais precisa e também para as famílias da nova classe média, portanto nós estamos dando passos a mais para que o Brasil possa superar o déficit habitacional do Brasil que seria entorno de 6 a 8 milhões de moradias”. 2 milhões de moradias Lançado pelo presidente Lula e ampliado pela presidenta Dilma, o Minha Casa, Minha Vida pretende chegar aos 2 milhões de novas residências populares em todo o país. “Estamos atentos a procurar novas fontes de financiamentos para o Minha Casa, Minha Vida, e para os programas habitacionais”, diz André Vargas. O deputado destaca também que o Partido dos Trabalhadores tem cumprido a defesa que sempre fez pela habitação popular. “Comparando com o governo do PSDB, que é a nossa oposição, nós já multiplicamos por sete em valores reais a quantidade de recursos que eles aplicavam em habitação popular, habitação de forma geral, e aquele investiu no governo do presidente Lula e investe no governo da presidenta Dilma”. O deputado federal Antônio Carlos Biffi (PT-MS) também destaca a importância do programa Minha Casa, Minha Vida. “[O Minha Casa Minha Vida] é de fundamental importância porque nós temos um déficit de mais de seis milhões de moradias em todo o país, e este déficit atinge, principalmente, quem precisa da mão do poder público, que são aqueles que dependem do Bolsa Família, são os trabalhadores desempregados, são aqueles que efetivamente estão na base da pirâmide, portanto eu vejo esta aprovação de mais R$7,4 bilhões uma reforma muito importante”. (Gustavo Toncovitch – Portal do PT)
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  1. RádioPT - André Vargas fala sobre ampliação do crédito para moradias

O GRANDE BANCO DOS BRASILEIROS


Os homens que cultivam a terra e fazem do agronegócio uma das faces do país vitorioso do século XXI; nossos empreendedores que ousam e investem em todos os setores da economia nacional; os empresários que ultrapassam nossas fronteiras e conquistam mercados nos cinco continentes; o pequeno, médio ou grande comércio, os serviços e a indústria, além de todo aquele que acredite em nosso país e em suas potencialidades, ou, simplesmente, a cidadã ou cidadão que necessite de apoio à suas necessidades mais urgentes de financiamento básico, sabem com quem podem contar.
Há exatos 202 anos, os brasileiros têm uma das mais antigas, sólidas e competentes instituições de crédito, financiamento à produção e fomento social, de todo o mundo. O Banco do Brasil foi fundado em 1808 por iniciativa de Dom João VI, que, logo após, determinou o lançamento de uma oferta pública de ações, buscando junto aos brasileiros os recursos necessários para a capitalização daquela que viria a ser uma das maiores e mais poderosas instituições financeiras do mundo. A Bolsa de Valores, criada em 1819 e inaugurada dois anos depois, nasceu do apoio integral do BB, que financiou a construção de sua sede e iniciou uma parceria sólida e duradoura com o nascente capitalismo brasileiro, que se estende até os dias de hoje e gerou excelentes frutos para a livre iniciativa e o desenvolvimento de nosso país.
A indústria ainda incipiente, o comércio fervilhante e a forte agricultura encontraram na primeira instituição bancária oficial o apoio indispensável para que enfrentassem as turbulências políticas da primeira metade daquele século. Já no limiar da fundação de nosso maior banco, algumas características se firmaram e o distinguiriam pelos séculos adiante: uma identificação total com o Brasil e os brasileiros, absoluto conhecimento de nosso território, seus problemas e potencialidades e, também, a formação de um corpo funcional de altíssima categoria e excelente formação técnica, comprometido com a instituição, seus valores e uma visão generosa de participação efetiva na vida dos brasileiros e na alavancagem do desenvolvimento social e econômico do Brasil.
Quando, em 1822, Dom Pedro I proclama nossa independência, é o Banco do Brasil quem financia a construção de escolas e hospitais, além de equipar a frota de nossa Marinha para que enfrentasse as últimas resistências lusitanas e consolidasse a libertação da colônia explorada que se transformava em grande Nação. Logo em seguida, a mais extraordinária figura da história de nosso capitalismo, o genial Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, lança um “novo” Banco do Brasil, com impressionante aporte de recursos, em subscrição jamais vista para os padrões da época, e planta as bases para a moderna e pujante instituição que continuaria a fazer história. Por essa época institui-se a meritocracia no banco, com concursos públicos para o preenchimento de vagas, além dos planos de carreira, algo absolutamente inédito. Diante das centenas de outros bancos já existentes, o BB se destacava pela solidez, modernidade e comprometimento com o Brasil e sua gente.
Poderia enumerar diversos episódios em que a participação efetiva e determinante do BB foi fundamental e absolutamente indispensável, como no governo do presidente Getúlio Vargas, na “Marcha para o Oeste”, onde financiou a compra de milhares de hectares de terras para que fossem incorporados ao processo produtivo. Ou o papel impressionante da Carteira de Crédito Agrícola e Industrial, que durante décadas foi a mola propulsora de nosso desenvolvimento, operando transformações impressionantes no cenário econômico-social, com a criação de milhões de empregos e o fortalecimento do processo produtivo em todas as suas etapas e nos mais diversos segmentos. Ou ainda o que significado da CACEX, a carteira de exportação, instrumento efetivo de apoio ao empresariado na conquista de mercados mundo afora quando isso ainda era uma epopéia e longe das facilidades dos dias de hoje, os da globalização. E mais: o Banco do Brasil teve um papel importantíssimo como fomentador de políticas de desenvolvimento, denominadas de “anticíclicas”, que foram fundamentais para que o Brasil fosse o último país a ser afetado pela crise econômica mundial de 2008. Pouco sofremos se comparados a outras economias de igual porte. Naquela ocasião o presidente Lula antecipou os acontecimentos descrevendo-os como uma “marolinha”. Choveram críticas da oposição e dos colunistas econômicos. Porém, mais uma vez a história deu razão ao Estadista. O BB atendeu de pronto o chamamento do presidente Lula, e, enquanto os bancos privados encolheram o crédito em 2008, o grande e secular banco dos brasileiros prontamente disponibilizou volumosos recursos para manter o ritmo de crescimento econômico do Brasil. O tsunami que arrasou as economias norte-americana e européia foi mesmo uma marolinha no Brasil, e o BB teve grande responsabilidade nesse excelente resultado…

Agora, novamente, o mundo está às portas de um período de recessão. Empurrado pela crise da brutal dívida dos EUA e a crise na Zona do Euro, vislumbramos tempos difíceis. Assim como em 2008, o Banco do Brasil irá ter papel ímpar para blindar a economia brasileira, fortalecendo nosso mercado interno, através da experiência adquirida em fomentar nossas empresas, acreditar em nossos empreendedores, apoiar nossos cidadãos.
Este papel tende a se fortalecer e multiplicar com a recente aquisição do Banco Postal, que a partir de janeiro de 2012 coloca o Banco do Brasil em todas as cidades brasileiras atuando em conjunto com a Empresa Brasileira de Correios e Telegrafo (ECT). Ou seja, o BB adquire mais capilaridade para agir tanto no micro-crédito, quanto como agente bancário e proporcionar a inclusão ao sistema financeiro nacional de milhões de pequenos correntistas, pequenos poupadores, micro e pequenos empresários e os que labutam na economia informal.
O Banco do Brasil completou 90 anos de atuação no meu Estado de Goiás. Os números são impressionantes! Mais de R$ 5 bilhões contratados em carteira, agregando imenso valor para a economia do Estado. Mais de 96 mil empregos diretos e indiretos gerados. Um total de 17.649 contratos dos 35.550 celebrados nos Estados do Centro-Oeste, totalizando 49,65% do volume de investimentos. Baixíssima inadimplência: 1,25% nos contratos do FCO, contra 4,33% (DF), 2,09% (MS), 3,78% (MT).
O Projeto de Desenvolvimento Sustentável Regional (DRS), implementado pelo BB em Goiás, garante práticas sustentáveis e de grande responsabilidade social. São 141 projetos em meu Estado, totalizando R$ 385 milhões já investidos e que beneficiam 38 mil famílias. Destaque para a da lucrativa cultura do açafrão no Município de Mara Rosa, na região norte, onde centenas de famílias estão envolvidas neste vitorioso experimento produtivo que transformou a cidade na Capital do Açafrão na América Latina.
Na Agricultura Familiar, o BB disponibilizou R$ 830 milhões no Estado, com 50 mil famílias beneficiadas. A Fundação BB investiu R$ 40 milhões na construção de 70 Telecentros, levando a inclusão digital para centenas de milhares de crianças e adultos, sendo que outros 130 estão em fase de instalação. O Projeto “AABB Comunidade” proporciona lazer, esporte e educação em música, artes plásticas e cênicas a mais de 3 mil crianças goianas, descobrindo talentos e incentivando vocações artísticas de nossa gente mais simples.
Os números do Banco do Brasil em Goiás são impressionantes: 1,16 milhões de correntistas; 70 mil contas empresariais; carteira agrícola com R$ 7 bilhões exclusivamente destinados ao investimento na produção goiana; 2 mil funcionários; 418 pontos de atendimento; presença em 141 Municípios e caminhando para atendimento nos 246 restantes, através da parceria com os Correios no Banco Postal.
Houve um tempo em que se privatizou a preço de banana o patrimônio público. Algumas das melhores e maiores empresas nacionais, que custaram muito aos brasileiros, foram doadas por menos dinheiro do que havia no próprio caixa. Impossível esquecê-lo. Mas nem os que cometeram tal desatino, ousaram tocar num patrimônio histórico, secular e que orgulha os brasileiros. Mais que uma instituição financeira, o Banco do Brasil é um dos sinônimos de competência, trabalho e grandeza do povo brasileiro.
(*) Delúbio Soares é professor

Claro adere ao PNBL e anuncia banda larga a R$ 29,90 por mês


A Claro aderiu ao Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) do governo federal e anunciou hoje (24/8) um pacote de 3G popular por 29,90 reais por mês, já com impostos incluídos. O serviço terá velocidade de  1 Megabit por segundo (Mbps).
A oferta foi anunciada após encontro na tarde de hoje entre o presidente da empresa, Carlos Zenteno e o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. De acordo com Zenteno, o serviço estará disponível pelo mesmo preço em todas as cidades onde a Claro está presente.
O acesso ao plano especial da Claro para o PNBL será via modem, que terá de ser adquirido separadamente. Segundo Carlos Zenteno, a Claro já atende 515 municípios com acesso 3G e a empresa assumiu o compromisso de estender o serviço para 1017 cidades até o fim deste ano.
Em julho, a empresa TIM também fechou uma parceria para oferecer banda larga popular a partir de setembro. O acesso com velocidade de 1 Mbps a 35 reais por mês será oferecido primeiramente às localidades de Samambaia e Recanto das Emas, no Distrito Federal, e de Águas Lindas e Santo Antônio do Descoberto, em Goiás.
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Agência de risco eleva perspectiva de nota do Brasil para positiva


A agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) afirmou hoje que revisou a perspectiva para a nota (rating) do Brasil em moeda local para positiva, de estável. A perspectiva em moeda estrangeira foi mantida em positiva.
O rating de longo prazo em moeda estrangeira foi reafirmado em BBB-, e de curto prazo em A-3. A nota de longo prazo em moeda local foi mantido em BBB+, e de curto prazo em A-2. A avaliação de transferência e conversibilidade foi mantida em BBB+ e o rating em escala nacional foi reafirmado em brAAA.
Segundo a S&P, a revisão da perspectiva se deve a uma mudança na metodologia. A agência lembra que revisou a perspectiva em moeda estrangeira de estável para positiva em maio, quando manteve a perspectiva estável em moeda local.
Conforme a agência, de acordo com a nova metodologia para ratings soberanos, a diferença de dois graus entre os ratings em moeda local e estrangeira reflete o nível de independência operacional da política monetária, a amplitude do mercado de capital em moeda local e o regime de taxa de câmbio flutuante do banco central.
“Na nossa visão, esses fatores dão suporte a hipótese que um default (não pagamento) nas dívidas em moeda local do Brasil permanece menos provável do que um default nas dívidas em moeda estrangeira”, diz o comunicado divulgado pela agência.Agência Estado
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