segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
‘Lula será sempre um conselheiro de todos nós’, diz presidente do PT"
Não deu no Jornal Nacional. Fórum Social Mundial: Países ricos não são sensíveis à fome, diz Lula
"O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou países e líderes do G-20 nesta segunda-feira, 7, em Dacar, Senegal. “Eu participo do G20 (na verdade, não participa mais). Não pensem que lá tem sensibilidade para o problema da fome, para os pobres do mundo. Só fomos chamados para as reuniões dos países ricos porque eles estavam em crise e precisavam da nossa ajuda”, disse.
Lula discursou nesta segunda-feira, 7, como destaque da 11ª edição do Fórum Social Mundial, que tem como tema “As Crises do Sistema e das Civilizações”. ”Essas reuniões são nosso encontro com as ideologias que diziam estar perdidas. No Fórum nos reunimos para dizer que um outro mundo é possível e necessário. Esse é um sonho que não vamos abandonar nunca”, disse.
O ex-presidente ainda criticou os EUA. Segundo ele, a Rodada Doha só não foi finalizada em 2008 porque os EUA não quiseram. “Mas essa não é uma briga só de presidentes, também de ativistas como vocês”, acrescentou. Lula ainda condenou a especulação sobre preços e matéria prima.
Em sua fala, Lula também destacou as conquistas sociais de seu governo, como a criação de 15 milhões de empregos com carteira assinada e o “maior salário mínimo em 40 anos”, entre outros exemplos.
O ex-presidente também criticou “aqueles que pregavam o fim da história”. “É cada vez mais forte a consciência de que o Consenso de Washington faliu. Aqueles que com arrogância nos davam insttruções não evitaram a crise. Hoje somos parte essencial e incontornável da solução da crise internacional”, afirmou.
Até recentemente predominava a tese de que o desenvolvimento só era possível para uma pequena fatia da população, qualquer esforço para afrontar a pobreza era visto, e ainda o é, como assistencialismo e populismo. A história está se encarregando de desmentir essas teorias. Felizmente já não predomina a tese do estado mínimo, mas não podemos substituir um neoliberalismo que faliu por um nacionalismo primitivo e autoritário”, acrescentou.”
Lula chama sindicatos de oportunistas por reivindicar mínimo maior
As críticas foram feitas pouco antes de seu discurso como convidado do 11o Fórum Social Mundial (FSM), em Dacar, no Senegal. Até então, Lula não demonstrava intenção de falar naquele momento aos jornalistas, mas ao ser questionado sobre o salário mínimo, na saída do hotel Terrou-Bi, entre um encontro com o presidente do Senegal, Abdoulaye Wade, e sua participação no fórum, o ex-presidente parou e demonstrou sua insatisfação com os rumos da controvérsia.
Demonstrando contrariedade com a reivindicação dos sindicalistas, Lula lembrou da participação dos sindicatos na discussão do acordo com o Ministério da Previdência que resultou na atual política de reajustes. 'Isso foi um acordo feito com os dirigentes sindicais quando o (Luiz) Marinho era o ministro da Previdência. Foi combinado que o reajuste seria feito com base no PIB e na inflação até 2023 para que a gente pudesse recuperar definitivamente o salário mínimo', lembrou o ex-presidente.
A seguir, Lula disparou: 'O que não pode é nossos colegas sindicalistas quererem a cada momento mudar as regras do jogo. Ou você tem uma regra, aprova na Câmara e vira lei e todo mundo fica tranquilo, ou você fica como o oportunista'. Então, ironizou as reivindicações dos sindicatos, que pediram ao governo a antecipação para este ano do reajuste previsto para 2012. 'Quando a inflação é maior você quer antecipar, quando o PIB é menor, você quer antecipa', reclamou, antes de exemplificar: 'Se é verdade que nesse ano o PIB mais a inflação ia dar zero, no outro ia dar 8%. Então tem a compensação'.
Demonstrando interesse pelo tema, Lula ressaltou mais de uma vez que a norma de reajuste do mínimo não foi estabelecida pelo seu governo, mais em conjunto com os movimentos trabalhistas. 'Eu penso que seria prudente (sic) que os nossos companheiros sindicalistas soubesses que a proposta não é do governo', argumentou. 'A proposta é uma combinação entre todos nós. Eu espero que eles façam acordo.'
Apesar do opinar sobre o tema, Lula disse que não aceitaria mediar um acordo entre o governo de Dilma Rousseff e os sindicatos. 'Não, porque não é tarefa minha conversar. É da Dilma e do Congresso', ponderou. 'O Congresso está lá para tomar conta dessa história.' Questionado se não se sentia à vontade na eventual função de negociador, o ex-presidente disse que não haveria problemas. Mas insistiu não ser necessário. 'Me sinto à vontade, porque sou amigo dos dirigentes sindicalistas, somos companheiros', disse. 'Mas eles estão conversando com o governo e com o ministro Gilberto Carvalho (secretário-geral da presidência, que também está no Senegal liderando a comitiva brasileira no fórum) e acho que vão entrar em um acordo.'
Joaquim Barbosa mantém decisão de Peluso e indefere liminar pleiteada por Cássio no STF
Peluso já havia negado a liminar, mas deixou o relator a vontade para mudar a decisão
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, manteve a decisão do ministro presidente Cesar Peluso, e indeferiu a medida liminar pleiteada pela defesa do ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB) em Ação Cautelar para tomar posse no Senado, enquanto o Recurso Extraordinário não é julgado.
Cássio foi o candidato ao Senado mais votado na Paraíba, mas não foi diplomado, nem empossado, por que teve o registro de candidatura negado pelo Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba, que entendeu que o tucano está enquadrado na Lei Complementar 135/2010 (Ficha Limpa).
Na decisão publicada hoje, Barbosa alega que não motivo para alterar decisão de Peluso. “Não vejo razão para alterar o entendimento externado na decisão do Ministro Presidente. (...) De todo o exposto, indefiro a medida liminar. Publique-se.".
Frei Anastácio rebate Júlio Rafael e coloca mais fogo no PT da Paraíba
“O PT ainda não é um bloco de carnaval, onde tudo é possível. Ele esqueceu de dizer que os cargos de petistas no Governo Ricardo são indicações de uma dissidência que foi contrária a deliberação do encontro estadual do partido”, rebateu Frei Anastácio.
As nomeações do secretário de Agricultura, Marenilson Batista; do chefe de Governo, Walter Aguiar; e do secretário executivo da Infra-estruturara, Carlos Alberto Dantas; não são indicações do PT. Nenhuma delas passou pela avaliação da executiva do partido.
Frei Anastácio pondera que Walter Aguiar, por exemplo, antes de assumir o cargo, pediu licença ao PT; enquanto que Marenilson e Carlos Alberto respondem por uma representação no PT justamente por desrespeitarem a resolução do partido.
Segundo o deputado, Júlio Rafael está querendo confundir a opinião pública, criando uma ilusão que favorece a tendência dele. Ele fala também que a conduta partidária de Júlio sempre se pautou numa aproximação de partidos que elegeram o governador Ricardo Coutinho, ou seja, DEM, PSDB e PPS.
“Quero dizer pra ele que nossa bancada não é um ‘bloco carnavalesco’, como foi sugerido. A nossa independência envolve três parlamentares responsáveis, eleitos pelo povo, que respeitam os estatutos do PT e seguem a resolução aprovada no diretório, em 11 de dezembro de 2010, quando Júlio foi derrotado em sua proposta de apoio ao Governo Ricardo. Ele precisa voltar às origens do partido e respeitar as deliberações”, concluiu o parlamentar.
MaisPB
Rodrigo Soares rebate dissidentes e avisa que PT deve ter candidato em JP
Petista defende candidatura própria em 2012. “A tendência é esta”, resume o dirigente partidário.
“A tendência é que o Partido dos Trabalhadores apresente candidatura própria para prefeito nas principais cidades do Brasil. E isto certamente inclui João Pessoa”, declara o petista, que é filiado ao PT pessoense.
Ele admite, contudo, que ainda é muito cedo para discutir o assunto e diz que o partido ainda vai debater a conjunta política para 2012.
“Ainda não é o momento para fechar questões. Vamos debater o assunto e chegar a uma conclusão na hora certa. Mas o certo é que uma resolução partidária manda que apresentemos candidatura própria no maior número de cidade, de fato é que a tendência é que isto aconteça em João Pessoa”, concluiu.
MaisPB
Kassab procura interlocutores do PT com plano para 'varrer' tucanos
FSM 2011: Em Dacar, Brasil volta a pedir perdão por escravidão de africanos
Produção de veículos bate recorde cresce número de empregos em janeiro
A Batalha da Praça Tahrir - por Alan Woods
‘O céu se encheu de pedras. A luta ao meu redor era tão terrível que podíamos sentir o cheiro do sangue’. | |
Com as palavras acima, Robert Fisk descreve os dramáticos acontecimentos na Praça Tahrir, onde as forças da Revolução bateram de frente com as da contrarrevolução. Durante todo o dia e por toda a noite, uma feroz batalha assolou a Praça e as ruas ao redor. Esse pogrom foi apresentado à opinião pública como uma resposta espontânea de cidadãos comuns, que já estariam fartos dos distúrbios. A mídia se encarregou de descrevê-lo como um conflito entre dois movimentos políticos rivais. Em ambos os lados dezenas de milhares de jovens lutavam, e ambos os lados cantavam o hino nacional e agitavam bandeiras egípcias. Isso foi descrito como “caos” e uma “batalha de egípcios contra egípcios”. Mas há uma diferença fundamental. Em um dos lados estão os representantes dos trabalhadores e da juventude, dos democratas e da intelectualidade progressista, isto é, de todas as forças vivas do Egito. Do outro lado das barricadas estão os representantes de um regime reacionário e corrupto, da oligarquia e da burocracia, os gângsteres e os torturadores. Um dos lados luta pelo futuro, pela esperança e pela liberdade. O outro lado luta para preservar um passado vergonhoso e bárbaro. A “classe perigosa” Não houve nada de espontâneo nesse confronto malévolo e sangrento. Foi uma ação bem organizada e planejada, um último esforço desesperado para manter a ditadura de Mubarak. Imensos pôsteres de Mubarak foram distribuídos por membros do Partido Nacional Democrático (PND) e segurados por homens armados de porretes e bastões policiais. O uso indiscriminado de gás lacrimogêneo por estes últimos foi mais uma prova (se é que é preciso alguma) de que esses “manifestantes” pró-governo eram, na verdade, policiais à paisana. A impressionante análise de Alan Wood, dos sangrentos acontecimentos no Egito emana passa. Você pode ler completa :::aqui::: Esquerda Marxista |
Em Dacar, Lula toma café da manhã com secretária-geral do Partido Socialista da França
Auby disse que também falaram sobre as relações África-Brasil, África-América Latina e Sul-Sul. “A África está se desenvolvendo, começa a dar certo, o que a Europa tem dificuldades de entender. China e Brasil já compreenderam isso”, afirmou.
Brasil amplia parceria na produção de alimentos com países africanos
“O Zimbábue tem uma estrutura que permitirá que a experiência africana do Mais Alimentos represente condições de êxito e para que o Brasil possa continuar a disponibilizar sua experiência e sua capacidade de produção de equipamentos para os países africanos e contribuir para a produção alimentar e melhoria de vida dos povos africanos”, disse o ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, ao definir o projeto.O acordo firmado entre o ministro Florence e o secretário executivo do Ministério da Agricultura, Mecanização e Desenvolvimento da Irrigação do Zimbábue, Ngoni Masoka, alia assessoria técnica para estruturação da agricultura familiar e financiamento brasileiro para modernizar a infraestrutura produtiva dos agricultores familiares do país africano.
“O acordo vai atender à necessidade de máquinas para irrigação e ampliar a produção dos agricultores. Ele é fundamental para que os produtores possam usar a terra durante todo o ano”, ressaltou Masoka.
O acordo combina assessoria técnica e financiamento brasileiro para modernizar a infraestrutura produtiva dos agricultores familiares do Zimbábue, que solicitou ao Brasil um empréstimo de US$ 98 milhões para financiar a compra de máquinas e implementos agrícolas de indústrias brasileiras. As exportações serão realizadas em três etapas: junho e dezembro de 2011 e julho de 2012.
Este Projeto de Cooperação Técnica vai apoiar o Plano de Médio-Longo Prazo 2011–2030 desse país africano, que tem como objetivo garantir a segurança alimentar dos zimbabuanos por meio do aumento da produtividade da agricultura familiar e dos assentados da reforma agrária. O Plano tem como prioridade a mecanização, o desenvolvimento de esquemas de irrigação, o fortalecimento da assistência técnica e extensão rural e o crédito para a agricultura familiar.
Por meio de intercâmbio serão desenvolvidas ações de criação e manutenção de registros da agricultura familiar; desenho de sistemas e projetos de assistência técnica e extensão rural; criação de mercados institucionais para produtos da agricultura familiar; e treinamento para uso e manutenção das máquinas, equipamentos e dos esquemas de irrigação.
Sobre o Zimbábue
Localizado no sudeste da África, o Zimbábue tem 1,5 milhão de estabelecimentos familiares (97% do total de estabelecimentos agrícolas do país), distribuídos em 26 milhões de hectares (83% da área agrícola). A agricultura – espinha dorsal da economia do país – responde por entre 16% e 20% do PIB e a agricultura familiar, por 70% da produção de alimentos. As principais lavouras são milho, trigo, tabaco, algodão, chá, horticultura.
Acordo com Gana
Este é o segundo acordo firmado pelo MDA com países africanos como parte do Mais Alimentos África. Na semana passada, o ministro Afonso Florence assinou Termo de Cooperação Técnica que destina US$ 95 milhões para projetos de modernização da infraestrutura produtiva da agricultura familiar em Gana.
Mais Alimentos
Linha de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) criada em 2008, o Mais Alimentos promove a modernização produtiva das unidades familiares agrícolas de todo o Brasil. O Programa atende projetos individuais (até R$ 130 mil) e coletivos (até R$ 500 mil), com juros de 2% ao ano, até três anos de carência e prazo de pagamento do empréstimo de até dez anos. A linha de crédito financia tratores, máquinas, implementos agrícolas, colheitadeiras, veículos de transporte de carga, projetos para construção de armazéns e silos, cerca elétrica para isolamento do rebanho, melhoramento genético, correção de solo, formação de pomares e melhoria da logística administrativa das propriedades rurais, como a informatização dos estoques, entre outras ações.
A implantação do Mais Alimentos África é resultado do Diálogo Brasil – África sobre Segurança Alimentar, Combate à Fome e Desenvolvimento Rural, realizado em maio de 2010 em Brasília. A Câmara Brasileira de Comércio Exterior (Camex) já aprovou uma linha de crédito para países africanos de US$ 640 milhões (US$ 240 milhões para 2011 e US$ 400 milhões para 2012) para financiar exportações brasileiras de máquinas e equipamentos agrícolas para a agricultura familiar para países do continente.
Blog do Planalto
Refugiados do Brasil têm novo instrumento para a proteção dos seus direitos
determinado grupo social ou por suas opiniões políticas”.
“A legislação brasileira sobre refúgio (Lei 9.474 de 22 de julho de 1997) também reconhece como refugiadas as pessoas que foram obrigadas a sair de seus países devido a conflitos armados, violência e violação generalizada de direitos humanos. Ais adiantes pessoas que cometeram crimes contra a humanidade, de guerra, contra a paz e crimes hediondos ou que participaram de atos terroristas ou de tráfico de drogas não poderão se beneficiar da condição de refugiado.”
“Os migrantes têm, em geral, motivações sociais e econômicas, pois fogem da pobreza ou do desemprego e buscam melhores condições de vida, como melhor acesso a trabalho, saúde e educação.”
Para Marco Aurélio Garcia, sanções como as aplicadas ao Irã não fortalecem a paz
No terceiro post da série “Relações Exteriores”, o assessor-chefe da Assessoria Especial da Presidenta da República, Marco Aurélio Garcia, falou sobre a III Reunião de Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da América do Sul e de Países Árabes (Aspa), que será realizada no próximo dia 16/2, em Lima/Peru, e sobre a questão nuclear do Irã. Para ver os outros posts da série clique no selinho ao lado.
Num momento em que o Egito enfrenta grave crise política interna e que a Tunísia sofreu intensas mudanças em seu governo, a Aspa será uma oportunidade – disse Marco Aurélio – para os países sul-americanos e árabes estreitarem a aproximação já iniciada em um processo “irreversível”. Na opinião do assessor da presidenta, se a dinâmica de democratização no mundo árabe continuar ganhando corpo e se aprofundar, as condições de interlocução com a América do Sul, em especial com o Brasil, serão facilitadas.
“Nós esperamos evidentemente que, até a realização da Aspa, muitas dessas situações já estejam resolvidas, cristalizadas, de tal maneira que garanta, entre outras coisas, uma presença mais expressiva de dirigentes árabes”, afirmou.
“É importante dizer que não houve uma preocupação do Brasil de estabelecer uma aliança privilegiada com o Irã. Nós temos relações com o Irã como nós temos com outros países do mundo, e naquele momento nós entendíamos que o tema da nuclearização para fins pacíficos ou não do Irã era um tema que tinha uma reverberação muito importante sobre a paz mundial (…). Os resultados não foram tanto na direção que nós gostaríamos que fossem, mas a política nem sempre produz resultados imediatos”, explicou.Marco Aurélio lembrou, ainda, que apesar de o Brasil não ter sido favorável às medidas internacionais aplicadas ao Irã pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, já que “sanções não fortalecem a paz, pelo contrário, elas dificultam o relacionamento”, seguirá as orientações do Conselho da ONU, mesmo tendo votado contra elas.
Blog do Planalto
AGUINALDO LEMOS - Rumo as Eleições 2012, com um Projeto Popular e Democrático
Sizenando Leal: “Ricardo Coutinho, economiza as custa do sofrimento de quem trabalha”
Leia a integra da nota:
Governador Ricardo Coutinho tenta justificar cortes de salários, mas medida foi para economizar as custa do sofrimento de quem trabalha. Começou mal!
O Secretário estadual da Juventude, Esporte e Lazer, Fábio Maia, tenta justificar através da lei de responsabilidade fiscal uma medida que penaliza milhares de funcionários que vinham cumprindo com o seu dever. Para mim fica claro que o governo tem a responsabilidade de identificar quem trabalha e quem não trabalha.
Espero que os professores e funcionários das escolas estaduais compareçam massivamente para que pressionar o governo e exigir respeito com todos que trabalham na educação pública, realização do concurso publico para o magistério e para servidores não docentes, atualização do piso salarial e pagamento de forma integral, aprovação de um plano de cargos para os funcionários das escolas e pagamento do mês de janeiro para os servidores protempories que trabalharam no mês de janeiro.
O Governo Ricardo Coutinho não deveria criminalizar os trabalhadores em educação e sim punir os verdadeiros culpados e os oportunistas. Como sempre tem acontecido, o pau quebrou nas costelas dos mais fracos. Se continuar assim, não é preciso ter bola de cristal para ver que o governo vai enfrentar muitos movimentos e greves no magistério.
Sizenando Leal Cruz
Dilma conversa hoje com enviado de Obama para a área econômica
Brasília – A presidenta Dilma Rousseff se reúne hoje (7) à tarde com o enviado da área econômica do governo dos Estados Unidos. O secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner, ficará apenas um dia no Brasil, mas terá tempo para conversar com Dilma, empresários e economistas em São Paulo. Ele vem ao país um mês antes de o presidente Barack Obama fazer sua primeira viagem às Américas do Sul e Central.
Geithner ocupa cargo equivalente ao de ministro da Fazenda no governo norte-americano. A previsão é que Obama desembarque no Brasil em meados de março, quando irá também ao Chile e a El Salvador.
Assessores norte-americanos informaram que Geithner quer conversar com as autoridades brasileiras sobre acordos de cooperação financeira e também sobre as negociações do G20 (grupo que reúne as 20 maiores economias mundiais).
Os líderes políticos dos países desenvolvidos e em desenvolvimento estão determinados a buscar alternativas que levem ao crescimento econômico mundial equilibrado. No final do ano passado, durante as reuniões do G20, os líderes também incluíram na ordem de prioridades a reforma das instituições financeiras.
Nos próximos dias 18 e 19, há reuniões de ministros da Fazenda e de bancos centrais do G20. Paralelamente, a França, que comanda o grupo e mais o G8 (Estados Unidos, Japão, Alemanha, Grã-Bretanha, França, Itália, Canadá e Rússia) também promove reuniões.
Edição: Graça Adjuto
Dilma põe executivos de dois bancos para remodelar aviação civil
Ele havia sido sondado anteriormente para dirigir a Infraero. Diante da recusa, Dilma chamou o diretor de Liquidação do Banco Central, Gustavo Matos do Vale, para chefiar a estatal que administra os aeroportos do país.
Os dois convidados ainda não deram resposta definitiva. Têm, primeiro, que se desvencilhar das atuais atribuições. Mas Dilma já disse a eles que quer mudanças rápidas e deu carta branca para montagem de equipe -com a ressalva de que prefere "técnicos" nos cargos.
O governo calcula que terá de investir R$ 5,5 bilhões nos aeroportos que servirão as 12 sedes da Copa.”
Matéria Completa, ::Aqui::
Fórum Social Mundial começa em Dacar com marcha popular
PÓLVORA ALHEIA: Ricardo diz que vai iniciar obras que já foram feitas por Maranhão
Percebam que de súbito ele teve que vir a público gastar sua saliva para explicar o tumultuado início de governo.
Deveria ter vindo para apresentar macro-estratégias administrativas, mas fincou pé na ladainha do retrovisor replicado e fez grande esforço para tentar convencer que a violência está sobre controle.
Na Assembléia o governador repetiu um mungango de quase todos os políticos ao anunciar que realizará obras quase concluídas pelo antecessor Zé Maranhão como se fosse começar do zero.
Ricardo disse, e nos anais daquele poder estão gravados e taquigrafados para depois sua assessoria não vir dizer que estou inventando, que iria construir e inaugurar nos próximos 100 dias a estrada que liga Sumé a Congo e a que liga São Bento a divisa com o Rio Grande do Norte.
Exagero do governador, a estrada que liga Sumé a Congo tem uma extensão de 30 quilômetros e já está pronta e sinalizada, restando apenas um trecho de oito quilômetros, que na verdade é o que Ricardo vai executar.
No que se refere à estrada que liga São Bento a divisa, o blá, blá, blá foi ainda maior, pois ela está prontinha e o máximo que sua excelência pode se dignar a fazer é sinalizar horizontal e verticalmente.
As duas obras foram realizadas na gestão de dois anos do ex-govenador José Maranhão, que também deixou assegurado os recursos para conclusão.
Acho que o governador já percebeu que o buraco é mais embaixo e que talvez sua receita de gestão não consiga lhe devolver a popularidade em tempo hábil para não sofre duro revés nas eleições de prefeitos.
A velha raposa de Araruna anota tudo e se prepara para o revide.