terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Volto a perguntar:

Em pré-convenção, realizada ontem em João Pessoa, o DEM (ex-PFL), por unanimidade declarou apoio ao projeto de Ricardo Coutinho, que quer ser governador da Paraíba. Efraim Morais, senador e presidente estadual da legenda em entrevista a um programa de TV hoje disse: "..a chapa para 2010 já esta formada, é Ricardo Coutinho governador, a vice-governadoria será do PTB e os senadores serão Cássio e Efraim" PSDB e DEM respectivamente.
Com essa aliança expuria e nefasta, pergunto aos companheiros do partido dos trabalhadores, que até esses dias defendiam Ricardo Coutinho como única alternativa de governabilidade, os mesmos petistas que em 2006 defenderam a candidatura de Zé Maranhão, pergunto: Continuarão acompanhando o senhor Ricardo Coutinho nessa insana jornada de buscar o caos aliando-se aos DemoniosTucanóides, alguns petistas da Paraíba, entregarão seus cargos ou pedirão desfiliação partidária mesmo?

Naza¹³

Gás mais barato para cadastrado no Bolsa Família.

Esta em estudo junto uma solicitação do presidente Lula, que é o botijão de gás mais barato para as famílias cadastradas no Bolsa Família. Só mesmo um homem compromissado com o fim das desigualdades e a erradicação da pobreza poderia pensar em tamanho benefício.
Lula solicitou em reunião, onde estiveram presentes representantes da Petrobras e o Ministro Mantega, estudo para que o governo subsídie o gás de cosinha, serão mais de R$ 1 bilhão que beneficiarão mais de 12.400 milhões de famílias.

Mensalão do DEM tem elo com empresas de bicheiro

Um dos braços do suposto esquema de caixa dois do governador José Roberto Arruda (recém-desfiliado do DEM-DF) é ligado ao jogo do bicho.
As empresas Sapiens e Tecnolink, que no inquérito da Operação Caixa de Pandora são acusadas de irrigar por fora da contabilidade oficial a campanha do DEM, pertencem a Messias Antonio Ribeiro Neto, identificado pelo relatório da CPI dos Bingos do Senado, em 2006, como "empresário do jogo do bicho em Goiás".

A Sapiens, fabricante de softwares, assinou em 2006 contratos sem licitação de R$ 28 milhões com a Codeplan, órgão do DF que era presidido por Durval Barbosa, delator do esquema. Já a Tecnolink embolsou R$ 4,9 milhões. Em depoimento à Justiça, Barbosa disse que, em troca dos contratos milionários sem licitação, as empresas de Ribeiro Neto pagavam despesas por fora na campanha de Arruda.

Dirceu afirma que Aécio está praticamente fora da disputa

O ex-ministro José Dirceu (Casa Civil) disse nesta segunda-feira (14) que o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), está praticamente fora da disputa pela Presidência da República nas eleições de 2010. Ele também considerou que os sucessivos escândalos envolvndo o PSDb jogam a provável candidatura de José Serra para baixo.

Pré-candidato a presidente, Aécio disputa com o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), a indicação do PSDB para concorrer em 2010. Caso o partido não defina o candidato até janeiro, o governador mineiro já anunciou que pretende disputar o Senado.

Em seu blog, Dirceu ressaltou que Aécio e Serra têm que cuidar da sucessão em seus respectivos Estados, "já que perder a Presidência e o governo significa estar fora da disputa em 2014".

Para o ex-ministro, a decisão de Aécio de sair da disputa coincide com o resultado da eleição para a escolha do presidente do Diretório Estadual do PT de Minas Gerais. Com apoio do ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT), o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG) venceu a eleição no Estado com 22.910 votos (52,4%). Pimentel é um dos pré-candidatos do PT a governador de Minas.

"Pimentel --Aécio sabe-- é um candidato difícil de derrotar já que além dos votos petistas e de uma provável aliança com o PMDB, ele terá uma parcela significativa de eleitores que votaram no próprio Aécio em 2002 e 2006", escreveu Dirceu no blog.

No páreo

Aécio disse hoje no Rio de Janeiro que ainda não se definiu pela candidatura ao Senado nas eleições do ano que vem. Ele desmentiu informações publicadas na mídia, no final de semana, de que já teria comunicado ao comando do PSDB sua desistência de disputar a Presidência da República.

'Li notícias nos jornais, mas não há nenhuma decisão tomada, até porque se, no mês de janeiro, o partido optar por me dar condições de construir a candidatura, obviamente serei candidato à Presidência', afirmou, após participar de almoço com empresários fluminenses, na Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro).

Aécio lembrou que, caso o PSDB não se defina até o mês que vem, vai disputar o Senado por Minas Gerais. Ele cobrou do partido pressa na definição de um nome na corrida presidencial, para que novas alianças possam ser negociadas.

Serra ladeira abaixo

Ainda segundo José Dirceu, a lista interminável de irregularidades que envolvem a governadora gaúcha Yeda Crusius, uma denúncia gravíssima envolvendo o tucano vice-governador de Santa Catarina, Leonel Pavan, e as proporções do escândalo do DEM - no qual estão envolvidos o PSDB e o PPS - tornam desanimadoras as perspectivas da candidatura José Serra à presidência da República em 2010.

"Em Santa Catarina, o vice-governador e ex-senador tucano Leonel Pavan está envolvido em graves denúncias, mantidas longe do público pelo controle da imprensa no Estado e pela omissão da mídia nacional. Pavan é investigado na Operação Transparência, da Polícia Federal (PF), sob a acusação de envolvimento em sonegação fiscal e fraude na venda de combustíveis ao Estado e responderá por suspeitas de corrupção passiva, advocacia administrativa e quebra de sigilo funcional" diz Dirceu.

As transações, segundo as primeiras investigações, envolvem o governo de Santa Catarina e a empresa Arrows Petróleo do Brasil, com sede no Rio, num negócio que, segundo a PF, houve o pagamento de R$ 100 mil em propina. Pavan tem se defendido afirmando não ter envolvimento no caso.

"No Rio Grande do Sul continua a pressão de Serra para a governadora tucana Yeda Crusius não ser candidata à reeleição. Os tucanos querem, de todo modo, jogar para baixo do tapete as denúncias contra ela e a aliança e apoio que davam ao governador de Brasília, José Roberto Arruda, cujo principal secretário - o de Obras, Márcio Machado - e envolvido nas denúncias era presidente do PSDB no DF. Mas a governadora gaúcha não quer saber de Serra e da disputa presidencial: é candidata e ponto final", registra o ex-ministro.

Blog do Dirceu

Brasil encabeça ranking de combate à mudança climática e se torna 1º emergente desbancar potências européias

"É muito bom que países emergentes estejam ganhando posições neste ranknig", avaliou o diretor europeu da rede CAN, Matthias Duwe.

"Estão mandando um sinal claro, durante as negociações de Copenhague, de que estão comprometidos em combater a mudança climática. Gostaria apenas que outros países europeus estivessem demonstrando o mesmo compromisso com as mudanças positivas."

As organizações elogiaram a melhora do marco legal de proteção ao clima no Brasil. Mas adotaram uma postura cautelosa em relação à desaceleração do ritmo de desmatamentos no país, que reduziu as emissões de carbono do país.

"Ainda não está claro se isso é resultado de uma menor demanda por óleo de palma e soja na atual crise econômica."

Esforço insuficiente


O quinto índice de desempenho da mudança climática (CCPI, na sigla em inglês) avaliou as medidas que estão sendo tomadas em 57 países e as comparou com o que está sendo feito em outros países e com o que a organização considera ser necessário fazer para evitar um aumento de 2°C na temperatura do planeta. Leia reportagem completa

Fonte: wscom.com.br

Zapateiro: a mim não estranha que esse homem assombre o mundo.



Por JOSÉ LUIS RODRIGUEZ ZAPATERO *

Tradução de Eduardo Guimarães

É um homem cabal e tenaz, pelo qual sinto uma profunda admiração. Conheci-o em setembro de 2004 por ocasião da incorporação da Espanha na aliança contra a fome que ele liderava em uma reunião de cúpula organizada pelas Nações Unidas em Nova Iorque. Não poderia ter sido em uma ocasião melhor.

Luiz Inácio Lula da Silva é o sétimo de oito filhos de um casal de lavradores analfabetos que viveram a fome e a miséria na zona mais pobre do Estado Nordestino brasileiro de Pernambuco.

Teve que intercalar seus estudos com o desempenho dos mais variados trabalhos e se viu obrigado a deixar a escola com apenas 14 anos para trabalhar em uma metalúrgica que se dedicava à produção de parafusos. Em 1968, em plena ditadura militar, deu um passo que marcou sua vida: filiou-se ao sindicato dos metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema.

Da mão deste homem, seguindo o atalho aberto por seu predecessor na Presidência Fernando Henrique Cardoso, o Brasil, em apenas 16 anos, deixou de ser o país do futuro que nunca chegava para se converter em uma formidável realidade com um brilhante porvir e uma projeção global e regional cada vez mais relevante. Por fim, o mundo se deu conta de que o Brasil é muito mais do que Carnaval, futebol e praias. É um dos países emergentes que conta com uma democracia consolidada e está sendo chamado a desempenhar, nas décadas seguintes, uma crescente liderança política e econômica no mundo, tal como já vem fazendo na América Latina com notável acerto.

Lula tem o imenso mérito de ter unido a sociedade brasileira em torno de uma reforma tão ambiciosa quanto tranqüila. Está sabendo, sobretudo, afrontar, com determinação e eficácia, os reptos da desigualdade, da pobreza e da violência que tanto macularam a história recente do país. Como conseqüência disso, sua liderança goza hoje no Brasil de respaldo e apreço majoritários, porém ainda mais importante é a irreversível aceitação social de que todos os brasileiros têm direito à dignidade e à auto-estima por meio do trabalho, da educação e da saúde.

Superando adversidades de toda ordem, Lula percorreu com êxito esse longo e difícil caminho que vai do interesse particular, em defesa dos direitos sindicais dos trabalhadores, ao interesse geral do país mais povoado do continente sul-americano. Sem deixar de ser Lula, nessa longa marcha conseguiu, ademais, dar esperanças a muitos milhões de seus concidadãos, em especial àqueles mais humilhados e ofendidos pelo açoite secular da miséria, proporcionando-lhes os meios materiais para começar a escapar das seqüelas daquele círculo vicioso.

Ao mesmo tempo, nos sete anos de sua Presidência o Brasil ganhou a confiança dos mercados financeiros internacionais, os quais valorizam a solvência de sua gestão, sua capacidade crescente de atrair investimentos diretos como os efetuados por várias companhias espanholas, e o rigor com que geriu as contas públicas. O resultado é uma economia que cresce a um ritmo anual de 5%, que resistiu aos embates da recessão mundial e está saindo mais forte da crise.

Depois de se converter no presidente que chegou ao cargo com o maior respaldo eleitoral, em sua quarta tentativa de se eleger, Lula manifestou ser inaceitável uma ordem econômica em que poucos podiam comer cinco vezes ao dia e na qual muitos ficavam sem saber se conseguiriam comer ao menos uma. E concluiu: “Se ao final do meu mandato todos os brasileiros puderem desjejuar, almoçar e jantar todos os dias, então terei realizado a missão de minha vida.

Nessa tentativa continua, esse homem honesto, íntegro, voluntarioso e admirável converteu-se em uma referência inegável para a esquerda do continente americano ao sul do Rio Grande. Tem uma visão do socialismo democrático focalizada na inclusão social e na justiça do meio ambiente para tornar possível uma sociedade mais justa, decente, fraterna e solidária.

Logo o Brasil ocupará um lugar no Conselho de Segurança das Nações Unidas, está a ponto de se converter em uma potência energética e em 2014 sediará a Copa do Mundo. Quando nos vimos em Copenhague, Lula chorava de felicidade, como uma criança grande, porque a cidade do Rio de Janeiro acabara de ser eleita para organizar os Jogos Olímpicos de 2016. A euforia que o inundava não o impediu de ter a dignidade necessária para vir me consolar porque Madrid não tinha sido eleita e para nos fundirmos em um abraço.

A mim não estranha que esse homem assombre o mundo.

* José Luis Rodriguez Zapatero é primeiro-ministro da Espanha.