terça-feira, 12 de janeiro de 2010
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OS AMIGOS DO PRESIDENTE LULA
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OS AMIGOS DO PRESIDENTE LULA
Lula sanciona lei para fomentar o desenvolvimento da agricultura familiar
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta segunda-feira (11) a Lei de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER).
A nova lei institui a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (PNATER), define os princípios e os objetivos dos serviços de ATER e cria o Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária (Pronater).
A PNATER permitirá a contratação de serviços de forma contínua, com pagamento por atividade mediante a comprovação da prestação dos serviços. O Ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, afirma que o Brasil ganha muito com a nova legislação. “Em primeiro lugar, ganha produção, porque vamos melhorar muito a assistência técnica, aumentando a produtividade e a produção de alimentos para todo o País”.
Cassel destaca que será fomentado o desenvolvimento rural sustentável da agricultura familiar e dos assentamentos da reforma agrária sem interrupções. “Vamos fazer isso de forma mais transparente, com a contratação, por meio de chamadas públicas, de entidades que sejam capazes de prestar os serviços. Também vamos ter mais celeridade, porque pagaremos por serviços prestados. Com isso, não haverá mais problemas de interrupção dos serviços para a celebração de novos convênios, gerando a falta de continuidade”.
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Filme sobre Lula pode influenciar eleição presidencial, diz 'NYT'. Você concorda?
"A história para antes de a carreira política de Lula tomar rumo. Mas isso não impediu políticos e outros críticos de questionarem as intenções dos produtores, que lançaram o filme durante um ano de eleição presidencial", observa o jornal.
A reportagem observa que, apesar de Lula não poder disputar a reeleição, "ele espera transferir sua popularidade para sua chefe de Gabinete e sucessora escolhida, Dilma Rousseff".
"Além de qualquer ajuda para Rousseff, que tem lutado com a falta de reconhecimento de seu nome, os analistas políticos veem o filme como parte da renovação do 'mito do Lula', que poderia ajudá-lo a retornar ao poder em 2014", diz o texto do correspondente do New York Times no Brasil.
Popularidade
A reportagem relata que os produtores e o próprio Lula negam que o filme tenha um objetivo político. "Os produtores dizem que não pretendiam fazer um filme político, mas capitalizar sobre a popularidade de Lula, que mantém uma taxa de aprovação acima de 70% em seu último ano na Presidência", diz o jornal.
Mas a reportagem observa que os produtores foram criticados por suas supostas tentativas de "limpar" a história de vida do presidente, omitindo passagens como o abandono da então namorada Miriam Cordeiro, grávida de seis meses, quando ele tinha 29 anos.
Os produtores alegaram que deixaram de lado a passagem após a família de Miriam Cordeiro ter ameaçado processá-los.
Outro ponto criticado é a substituição da cachaça, a bebida alcoólica preferida de Lula, pela cerveja - resultado, segundo os produtores, do patrocínio da fabricante de cerveja AmBev.
Em uma entrevista ao New York Times antes do acidente de carro que o deixou em coma, no dia 19 de dezembro, o diretor do filme, Fabio Barreto, afirmou que o filme não é um documentário, e sim "baseado em fatos reais, mas com uma pitada de ficção".
Financiamento
O jornal observa ainda que os produtores do filme foram questionados sobre o financiamento da produção por grandes companhias como empreiteiras e concessionárias de serviços públicos, que bancaram os quase US$ 7 milhões do custo do filme, o mais caro já produzido no Brasil.
"Alguns críticos afirmaram que os patrocinadores podem estar buscando favores do governo no momento em que este entra em um intenso período de desenvolvimento de infraestrutura até os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio", diz a reportagem.
O jornal diz que o papel que o filme terá sobre a eleição deste ano ainda é incerto, já que, como observam os produtores, "apesar de ter uma população de mais de 190 milhões de pessoas, o Brasil tem apenas 2.300 salas de cinema, e 93% dos municípios não têm salas de cinema".
Apesar disso, como relata a reportagem, os produtores estão fazendo esforços para que o filme seja visto pelo maior número de pessoas, especialmente entre a camada mais baixa da população, com um plano de exibir o filme em cidades pequenas a partir de março usando telas portáteis.