sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Governo adquire equipamentos para levar internet banda larga a 1.163 cidades em 2011

Plano Nacional de Banda Larga levará internet rápida a 1.163 cidades brasileiras em 2011. Na imagem, crianças beneficiadas pelo programa Um Computador por Aluno. Foto: Ricardo Stuckert/Arquivo/PR
O Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) ganhou mais um reforço: a Telebrás assinou contrato de R$ 24,3 milhões com a empresa Medidata para o fornecimento de 2.274 Pontos de Presença da Rede para as 1.163 cidades do Sudeste e Nordeste que devem ser conectadas pelo PNBL ainda este ano.
Durante a assinatura do contrato, ocorrida ontem (9/2), o presidente da Telebrás, Rogério Santanna, frisou a relevância da aquisição de equipamentos mais robustos para o roteamento de tráfego da rede, necessários para a congregação dos links de comunicação previstos no Plano. Na prática, esses equipamentos se destinam a unir os principais pontos de conexão da internet, agilizando o tráfego de dados, ou seja, melhorando a performance da conexão da internet nessas regiões.
“A parte mais importante da rede da Telebrás vai ser implementada por estes equipamentos, já que terão capacidade para transportar um volume muito grande de informações”, disse Santanna.
Segundo informações dos fabricantes, os equipamentos contratados permitirão atender mais de um bilhão de chamadas de vídeos simultaneamente.
Plano – O PNBL é um projeto do Ministério das Comunicações, com o objetivo de massificar, até 2014, a oferta de acessos banda larga e promover o crescimento da capacidade da infraestrutura de telecomunicações do país.
O Core da Rede IP – adquirido no referido contrato – integra as soluções que estão sendo contratadas pela estatal para a implementação da rede nacional de telecomunicações. Entre elas, sistemas auxilares e serviços de borda também necessários para a implementação da rede IP, além de equipamentos ópticos e de rádio. O valor total licitado pela Telebrás para este tipo de equipamentos e serviços é de R$ 60,5 milhões, que podem ser contratados no período de um ano, já que a modalidade de aquisição utilizada foi pregão eletrônico com registro de preços.
Provedores – Para por em prática o PNBL, a Telebrás está cadastrando provedores interessados em usar as redes do governo e levar internet em alta velocidade a todos os cantos do país. Até agora, 284 empresas prestaram informações à Telebrás para oferecer conexão a preço mais baixo ao consumidor. Os processos estão em fase de análise e a operação estatal na banda larga só começa em abril. Nesse sentido, a Telebrás alerta que a autorização não foi liberada para nenhum provedor e que a estatal não entra em contato diretamente com a população.
Consumidores do Rio de Janeiro, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco e Rio Grande do Norte já relataram ter recebido ofertas de falsos provedores para prestar o serviço. Eles dizem que têm sinal verde da estatal para fornecer internet em alta velocidade desde já.
“A Telebrás não vendeu até agora e não está vendendo até abril nenhum megabit para nenhum provedor para nenhuma empresa. Então, se alguém telefonar para o usuário final oferecendo um acesso da Telebrás pode ter certeza que isso não é verdade”, frisou Santanna.
Técnicos da Telebrás vão analisar as informações dos provedores que estão se cadastrando. Só então, as autorizações devem sair do papel. As empresas têm de dizer o número de usuários atendidos, onde atuam e de que forma pretendem estender o serviço usando as redes de fibra óptica do governo. Com essa demanda em mãos, a Telebrás vai fazer o planejamento para facilitar a conexão.

Sem segurança e sem saúde: CRM interdita três hospitais no interior do Estado

Os dois principais setores de uma administração pública estão em crise na Paraíba. A segurança pública está entregue a boa vontade do governador, que não se pronunciou resultado na greve dos policiais. Sem médicos, o Conselho Regional de Medicina determinou a interdição dos hospitais de Aguiar, Santana de Mangueira e Igaracy.
Dois dos principais setores de uma administração pública estão em crise na Paraíba. A segurança pública está entregue a boa vontade do governador, que não se pronunciou resultado na greve dos policiais. Sem médicos, o Conselho Regional de Medicina determinou a interdição dos hospitais de Aguiar, Santana de Mangueira e Igaracy.
"Não há como as instituições funcionarem diariamente com um número tão reduzido de médicos. A partir de hoje a população está sendo orientada a buscar atendimento médico em outro local", disse o diretor do Departamento de Fiscalização do CRM, Eurípedes Mendonça.
Enquanto a população sofre com a perda de mais equipamentos de saúde desse porte, o governador só pensa em demitir, excluir, enxugar, combater os "maranhistas". Agora Ricardo tem que colocar mais um lembrete na agenda: Contratação de médicos.

DLOG DO DÉRCIO

Estado de José Alencar permanece inalterado, diz médico

O médico Raul Cutait, um dos coordenadores das equipes médicas que acompanham José Alencar, disse na tarde desta sexta-feira (11) que o estado do ex-vice-presidente permanece inalterado.

Alencar está internado no Hospital Sírio-Libanês, na região central de São Paulo, desde quarta-feira por causa de uma perfuração no intestino. Ele luta há anos um câncer no abdômen.

A quimioterapia foi suspensa há oito dias, mas o tratamento à base de antibióticos continua, segundo Cutait.

O ex-vice-presidente havia deixado o hospital no último dia 25 de janeiro para ser um dos homenageados no aniversário de São Paulo, depois de 33 dias de internação. Ele se encontrou na ocasião com a presidente Dilma Rousseff, que entregou a medalha de 25 de Janeiro, no prédio da Prefeitura de São Paulo. No dia seguinte à solenidade, ele recebeu uma autorização da equipe médica do hospital para permanecer em casa. A presidente Dilma já visitou Alencar nesta semana.

G1

Presidenta Dilma Rousseff deve inaugurar este mês trecho da BR 101 entre PB e RN

O DNIT-PB pretende inaugurar oficialmente, ainda este mês, o primeiro trecho duplicado da BR-101 – Corredor Nordeste, numa extensão de 74 quilômetros, compreendidos entre a entrada para o município de Lucena e a divisa com o Estado do Rio Grande Norte, dentro dos 129 quilômetros que cortam o Estado da Paraíba,

De acordo com o superintendente da autarquia, Gustavo Adolfo, a data de inaufguração será definida durante reunião com a direção geral do DNIT.“Estarei viajando para Brasília no próximo dia 14 para ultimar detalhes, estabelecendo data e horário e a viabilidade da presença da presidente, Dilma Rousseff”, informou


Ainda segundo o superintendente, o trecho a ser inaugurado já se encontra aberto ao público e é dotado de excelente sinalização, ajudando a diminuir o tempo de viagem entre João Pessoa e a capital potiguar em mais de 40 minutos, conforme depoimentos colhidos junto a motoristas que trafegam diariamente entre as duas capitais.


Nota técnica



O Programa de Modernização, Adequação de Capacidade e Restauração da BR–101/NE, com uma extensão de 129 km no estado da Paraíba, é constituída das construções de uma nova pista em concreto de cimento, de viadutos, de passagens superiores, de diversas passarelas para pedestres e ruas marginais, além da restauração da pista antiga, o reforço e o alargamento das pontes e dos viadutos existentes, beneficiando mais de doze municípios.


No estado da Paraíba as obras foram divididas em três lotes de construção: Lote 3 da Divisa RN/PB até Mamanguape com 40,4km de extensão, Lote 4 de Mamanguape até a entrada para Lucena com 33,7km de extensão e Lote 5 com 54,9km de extensão, da entrada de Lucena até a Divisa PB/PE.

O Lote 3 foi construído pelo consórcio C. R. Almeida/Via/Emsa, o Lote 4 pelo consórcio ARG/Egesa e o Lote 5 foi concedido, mediante convênio, ao Exército Brasileiro através do 2.º BEC do 1.º Grupamento de Engenharia de Construção.

Para a execução deste programa, o Ministério dos Transportes, por meio do DNIT, montou uma estrutura compatível com a importância da obra: foram contratadas empresas especializadas para a construção, supervisão técnica e controle de qualidade, para a desapropriação e relocação de famílias atingidas diretamente pela obra, para o salvamento arqueológico, monitoramento ambiental e para o gerenciamento geral do empreendimento.


Nesses dois lotes, o governo federal empregou recursos da ordem de R$ 380 milhões, provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-1).


ClickPB 

"O Brasil passou para a primeira divisão do FMI"

O Fundo Monetário Internacional acaba de anunciar uma de suas maiores reformas, com redistribuição das cotas de participação e aumento significativo do peso de países em desenvolvimento, em especial dos que compõem o BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), cuja atuação em conjunto reforçou o novo caráter multipolar do mundo pós-crise. "Com a reforma o Brasil passa para a primeira divisão do Fundo, e está entre os dez maiores em termos de cotas e poder de voto no FMI", destaca Paulo Nogueira Batista, lembrando que, quando a reforma for concluída, o país passará da atual 18ª posição para a 10ª, integrando o grupo central do Fundo.
Ao chegar ao Fundo Monetário Internacional em 2007 o economista Paulo Nogueira Batista se deparou com uma instituição bem diferente da atual. Naquele ano a crise que abalou, e ainda abala, as finanças no mundo era apenas um rumor, a liderança econômica dos Estados Unidos e Europa era incontestável, e o Fundo era tido por muitos como o algoz dos países em desenvolvimento, quase que exclusivamente seus únicos clientes.

Três anos depois a instituição acaba de anunciar uma de suas maiores reformas, com redistribuição das cotas de participação e aumento significativo do peso de países em desenvolvimento, em especial dos que compõem o BRIC (acrônimo para o grupo que inclui Brasil, Rússia, Índia e China), cuja atuação em conjunto reforçou o novo caráter multipolar do mundo pós-crise. "Com a reforma o Brasil passa para a primeira divisão do Fundo, e está entre os dez maiores em termos de cotas e poder de voto no FMI", destaca Nogueira Batista, lembrando que, quando a reforma for concluída, o país passará da atual 18a posição para a 10ª, integrando o grupo central do Fundo.
 

Minha Casa, Minha Vida supera meta e contrata mais de 1 milhão de moradias

Residencial Casas do Parque do Programa Minha Casa, Minha Vida em Campinas (SP). Foto: Ricardo Stuckert/Arquivo/PR
O programa habitacional Minha Casa, Minha Vida (PMCMV), lançado em 2009 com o objetivo de reduzir o déficit habitacional no Brasil, superou a meta de financiar um milhão de moradias e atingiu a marca de 1.005.028 unidades habitacionais. Os números foram divulgados nesta sexta-feira (11/2) pela Caixa Econômica Federal, agente operadora do programa.
Somente em 2010 foram R$ 37,4 bilhões destinados ao programa do governo federal, beneficiando 639.983 famílias. Do total de moradias contratadas, 936.508 contaram com a intervenção direta do banco estatal, com investimento de R$ 51,31 bilhões. Entre as unidades financiadas no ano passado, desconsiderados os consórcios, repasses e o programa Pró-Moradia, 59% foram destinadas a pessoas na faixa de renda de até seis salários mínimos, onde se encontra o maior déficit habitacional.
O Minha Casa, Minha Vida 2 foi lançado em dezembro de 2010 e tem a meta de construção de 2 milhões de unidades habitacionais até 2014. Uma mudança em relação à primeira versão é que agora o governo pode construir casas e apartamentos em áreas que ainda estão em fase de desapropriação. Esse era um empecilho para construir imóveis em favelas, onde se concentra boa parte do público-alvo do programa. No MCMV-2 a meta para construção de imóveis para famílias de baixíssima renda (até três salários mínimos), que terão direito a subsídio integral do governo, é de 1,2 milhão ante 400 mil unidades na primeira versão do programa.
Outra mudança – divulgada na semana passada – refere-se ao valor máximo dos imóveis financiados pelo programa, que passa a variar de 80 mil a 170 mil, dependendo da localidade. Para mais informações, clique aqui.

Recorde em habitação
- A Caixa realizou, em 2010, o maior investimento habitacional de sua história, com o volume de R$ 77,8 bilhões, o que representa 1.231.250 financiamentos e corresponde a 70% de todo o crédito imobiliário do mercado. Esse montante é 57,2% superior ao contabilizado em 2009. O resultado de 2010 é ainda 1,435% maior do que o registrado em 2003, de R$ 5 bilhões, número alcançado principalmente em função do Minha Casa, Minha Vida.
Do valor total de financiamentos, R$ 27,7 bilhões foram realizados com recursos da poupança (SBPE), responsáveis por 203.931 unidades habitacionais, e R$ 31 bilhões com linhas que utilizam o FGTS, que totalizaram 389.675 moradias. Além disso, foram destinados R$ 6,3 bilhões para subsídios e R$ 10,7 bilhões para arrendamentos residenciais. O restante do valor foi direcionado para consórcio imobiliário, Pró-Moradia e repasse. A carteira habitacional superou uma marca histórica, com R$ 108,3 bilhões de saldo, uma evolução de 53,6% em relação aos R$ 70,5 bilhões registrados em dezembro de 2009.


“A força do PT está no anonimato”, diz Lula

Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr
Com discurso acalorado e cheio de emoção, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recontou os 31 anos de luta do Partido dos Trabalhadores, em evento de comemoração ao aniversário do PT. Ao lado da militância petista, prestigiei, em Brasília, o encontro que oficializou a recondução de Lula ao posto de presidente de honra do partido.

Na plateia, mais de 400 pessoas se aglomeraram para conseguir tirar fotos, mandar mensagens de carinho, presentes ou simplesmente chegar o mais perto possível do presidente com o maior índice de aprovação na história do Brasil. Na mesa, ex-presidentes do partido, entre eles o meu pai, dirigentes, lideranças no parlamento, governadores e a prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins, representando todos os 520 prefeitos petistas.

Com a atenção e admiração de quem ouve um antigo amigo em momento de nostalgia, o público, que por mais de 20 minutos parou para escutar o ex-presidente, recebeu com riso, emoção e muitos aplausos o relato simples e fiel sobre o início, os percalços e o fortalecimento do partido com a maior representatividade política do País.

Lula começou sua fala pedindo para que cada pessoa, com os olhos fechados, refletisse como seria o Brasil sem o PT. O presidente de honra considerou que seria um vazio político. “O que seriam dos movimentos sociais se não houvesse o PT”, questionou.

 Lembrou da primeira vez que mencionaram seu nome como candidato à Presidência da República, um ano antes da eleição de 89. “Como eu poderia ser candidato a presidente? Eu mesmo tinha preconceito, havia sido preparado a vida inteira para não ser muita coisa na vida”.

“E hoje estamos criando uma nova escola de governança, onde os pobres podem andar de avião e comprar carro novo”, disse Lula, avisando aos prefeitos de todas as cidades, petistas ou não, que se preparem para mais congestionamentos: “alarguem as ruas que o pobre vem aí, cada vez mais participativo”.

Em um dos momentos de mais comoção, Lula reafirmou o compromisso do PT de ampliar benfeitorias para todos os milhões de brasileiros, pobres e ricos. “A força desse partido está no anonimato, em milhões de brasileiros que nem sabemos o nome, mas eles sabem que tem um partido que é deles”, ressaltou o ex-presidente.

Bolo

Logo após o discurso do Lula, a presidenta Dilma Roussef chegou ao evento. Dilma puxou o coro do “Parabéns a você”, cantado por todos que lotaram o teatro do Sindicato dos Bancários de Brasília. A presidenta, muito assediada pelo público, também ajudou a ex-primeira dama Marisa Letícia a cortar o bolo comemorativo.

FSM: Movimentos sociais culpam bancos por crise mundial

arlindo_dest2No último dia de atividades da 11º edição do Fórum Social Mundial, a Assembleia dos Movimentos Sociais, que reúne o conjunto das entidades sindicais, estudantis, camponesas, comunitárias e femininas no Fórum Social Mundial, divulgou manifesto apontando os responsáveis pela crise financeira mundial, que se alastrou sobre o mundo em 2008.  No documento as entidades responsabilizam os bancos, as transnacionais e os conglomerados midiáticos pelas anomalias no sistema financeiro do mundo.

No manifesto as entidades conclamam as forças populares de todos os continentes para que desenvolvam ações de mobilização, coordenadas a nível mundial, para se contrapor ao retrocesso representado pela globalização neoliberal. Alertando que a "crise sistêmica" implicou no "aumento das migrações e deslocamentos forçados, da exploração, do endividamento e das desigualdades sociais", os participantes apontaram para a construção de uma estratégia comum de luta "contra as transnacionais, pela justiça climática e a soberania alimentar, pela paz, contra a guerra e o colonialismo, as ocupações e a militarização de nossos territórios e para banir do planeta a violência contra a mulher".

O manifesto, na avaliação do deputado Arlindo Clinaglia (PT-SP), faz jus ao lema do próprio fórum, que defende uma nova sociedade, com novos valores. "Essa manifestação traduz a sadia indignação dos movimentos sociais frente às tragédias humanas. Ao identificar no sistema financeiro, um dos causadores dos problemas da humanidade, faz-se uma crítica ao próprio sistema capitalista. Este é um desafio próprio da humanidade, que é fazer com que haja, além do desenvolvimento econômico, desenvolvimento social", afirmou.

Egito - No documento, os movimentos sociais também reafirmam o apoio e a solidariedade aos povos da Tunísia, Egito e do mundo árabe. As manifestações populares contra a ditadura naqueles países, diz o documento, "estão iluminando o caminho para outro mundo, livre da opressão e exploração".

Rosane Bertotti, Secretária Nacional de Comunicação da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e representante da Coordenação dos Movimentos Sociais do Brasil (CMS) , defendeu a realização de ações unitárias em defesa da soberania dos países e povos como um elemento chave para a afirmação de projetos de desenvolvimento inclusivos, que fortaleçam políticas públicas e investimentos sociais para melhorar as condições de vida e trabalho da população. A dirigente cutista defendeu o calendário de lutas aprovado pela assembleia, que convocou para o dia 20 de março um grande manifesto mundial em solidariedade ao povo árabe e africano.

A assembleia rendeu homenagem a grandes nomes da luta de libertação africana, entre eles Frantz Fanon, escritor e ensaísta da Martinica, que denunciou em sua obra as atrocidades das tropas francesas de ocupação na Argélia, inspirando os movimentos anti-coloniais; e Patrice Lumumba, primeiro-ministro da República Democrática do Congo e líder nacionalista, que após ser preso e torturado teve seu corpo dissolvido com ácido sulfúrico. O assassino e agente colonial, Mobutu, foi um servil aliado do governo de Washington na região.
Edmilson Freitas com Agência CUT

Mantega debaterá novo salário mínimo na Câmara; matéria vai a voto na quarta

O plenário da Câmara transforma-se em comissão geral na próxima terça-feira (15), às 15 h, para um debate sobre o tema do salário mínimo. O objetivo da comissão geral é ampliar o debate em torno da proposta encaminhada pelo Executivo e que estipula o valor do salário mínimo em R$ 545 para 2011.
 A proposta também estabelece diretrizes para a política de valorização do mínimo entre 2012 e 2015 e prevê crescimento em cerca de 30% nos próximos cinco anos. Participam do debate, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, parlamentares e representantes da sociedade civil.
A proposta do governo tem total apoio da bancada do PT na Câmara. O líder do PT na Câmara, deputado Paulo Teixeira (PT-SP), divulgou nota na quinta-feira (10), na qual reitera a decisão da bancada, "por unanimidade", de apoiar as políticas e propostas do governo Dilma, a começar pela política do salário mínimo.
O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), já confirmou a votação do projeto do salário mínimo na próxima quarta-feira (16), no plenário, em sessão extraordinária. O acordo foi fechado entre o líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) e os partidos de oposição.
A expectativa do presidente da Câmara é a de que os deputados votem o tema com responsabilidade, dando ao salário mínimo o valor mais adequado, mas respeitando o equilíbrio econômico e fiscal do país. "O bom debate do salário mínimo, à luz do que será o Brasil daqui para a frente, vai permitir que o Congresso vote o novo valor e, principalmente, a política de reajustes do salário mínimo", ressaltou Marco Maia.
Proposta - O projeto do Executivo determina o reajuste do salário mínimo até 2015, com base na inflação do ano anterior e no crescimento da economia de dois anos antes, medido pela variação do Produto Interno Bruto (PIB). A fórmula é a mesma em vigor desde 2007, quando foi acertada entre o governo e as centrais sindicais.
O projeto também prevê a formação de um grupo interministerial, coordenado pelo Ministério do Trabalho, encarregado de definir e implementar um sistema de monitoramento e avaliação da política de valorização do salário mínimo.
Gizele Benitz com Agências

Torturadores e assassinos da CIA foram promovidos

Vários agentes da Agência Central de Inteligência (CIA) dos Estados Unidos acusados de assassinato, sequestro e tortura foram promovidos, revelou uma investigação divulgada nesta sexta-feira (11) nos Estados Unidos.

Uma pesquisa citada pela cadeia comunitária de rádio e televisão Democracy Now assinala que outros envolvidos em fatos semelhantes receberam pequenas condenações ou sequer foram castigados.

Destaca-se o caso de um analista que ajudou a sequestrar o cidadão alemão Khaled el-Masri e que agora tem um cargo na alta hierarquia do Centro de Anti-terrorismo da CIA.

Outros dois agentes implicados na morte do prisioneiro afegão Gul Rahman, em novembro de 2002, foram promovidos a postos de alta responsabilidade na CIA para a região do Oriente Médio.

Outros que receberam reprimendas pela sua participação em simulação de execuções em uma prisão secreta polonesa e a morte de um prisioneiro iraquiano voltaram a trabalhar para a CIA como terceirizados, afirma a fonte.

A Agência se viu envolvida em um escândalo pelas torturas contra detidos cometidas em diversas prisões do mundo, em especial a situada na base naval ilegal de Guantânamo, no sudeste de Cuba.

Fonte: Prensa Latina