O plenário da Câmara transforma-se em comissão geral na próxima  terça-feira (15), às 15 h, para um debate sobre o tema do salário  mínimo. O objetivo da comissão geral é ampliar o debate em torno da  proposta encaminhada pelo Executivo e que estipula o valor do salário  mínimo em R$ 545 para 2011.    
 A proposta também estabelece diretrizes para a política de  valorização do mínimo entre 2012 e 2015 e prevê crescimento em cerca de  30% nos próximos cinco anos. Participam do debate, o ministro da  Fazenda, Guido Mantega, parlamentares e representantes da sociedade  civil.
A proposta do governo tem total apoio da bancada do PT na Câmara. O líder do PT na Câmara, deputado Paulo Teixeira (PT-SP),  divulgou nota na quinta-feira (10), na qual reitera a decisão da  bancada, "por unanimidade", de apoiar as políticas e propostas do  governo Dilma, a começar pela política do salário mínimo.
O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), já  confirmou a votação do projeto do salário mínimo na próxima quarta-feira  (16), no plenário, em sessão extraordinária. O acordo foi fechado entre  o líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) e os partidos de oposição.
A expectativa do presidente da Câmara é a de que os deputados votem o  tema com responsabilidade, dando ao salário mínimo o valor mais  adequado, mas respeitando o equilíbrio econômico e fiscal do país. "O  bom debate do salário mínimo, à luz do que será o Brasil daqui para a  frente, vai permitir que o Congresso vote o novo valor e,  principalmente, a política de reajustes do salário mínimo", ressaltou  Marco Maia.
Proposta - O projeto do Executivo determina o  reajuste do salário mínimo até 2015, com base na inflação do ano  anterior e no crescimento da economia de dois anos antes, medido pela  variação do Produto Interno Bruto (PIB). A fórmula é a mesma em vigor  desde 2007, quando foi acertada entre o governo e as centrais sindicais.
O projeto também prevê a formação de um grupo interministerial,  coordenado pelo Ministério do Trabalho, encarregado de definir e  implementar um sistema de monitoramento e avaliação da política de  valorização do salário mínimo.
Gizele Benitz com Agências

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