quinta-feira, 25 de agosto de 2011

INSS inicia pagamento do 13º salário dos aposentados

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começa hoje a pagar a primeira parcela do 13º salário a cerca de 24,6 milhões de beneficiários. Na maioria dos casos, o segurado recebe 50% do valor do benefício. A exceção é para quem passou a receber o benefício depois de janeiro. Neste caso, o valor será calculado proporcionalmente. Os segurados que estão em auxílio-doença também recebem uma parcela menor que os 50%. Como esse benefício é temporário, o INSS calcula a antecipação proporcional ao período.

Por lei, não têm direito ao 13º salário os seguintes benefícios: amparo previdenciário do trabalhador rural, renda mensal vitalícia, amparo assistencial ao idoso e ao deficiente, auxílio-suplementar por acidente de trabalho, pensão mensal vitalícia, abono de permanência em serviço, vantagem do servidor aposentado pela autarquia empregadora e salário-família.

Reajuste do teto do benefício
Uma parcela dos segurados que têm direito à revisão do teto terão seus benefícios corrigidos na folha de agosto. São 107.352 beneficiários em todo o país que já recebem a mensalidade reajustada. Outros 11 mil benefícios ainda estão em análise e devem ter os valores incluídos no próximo mês.

O pagamento dos atrasados para aqueles que têm direito será realizado em quatro datas diferentes: 31/10/2011 para os que têm direito a receber até R$ 6 mil; 31/05/2012 para quem é credor de um valor na faixa entre R$ 6.000,01 até R$ 15 mil; 30/11/2012 para os valores entre R$ 15.000,01 e R$ 19 mil; e 31/01/2013 para os créditos superiores a R$ 19 mil.

Reajuste pela inflação
Segurados que ganham acima do mínimo recebem, ainda, a diferença de 0,06 ponto percentual, retroativa a janeiro, creditada na folha de agosto. A diferença é relativa ao INPC de 2010, utilizado no reajuste anual dos benefícios, que havia sido estimado 0,06 ponto percentual menor que o INPC efetivamente apurado.

Dúvidas sobre as datas do pagamento podem ser esclarecidas por meio da Central 135. A ligação é gratuita, a partir de telefones fixos ou públicos e tem custo de chamada local, quando feita de celular.

iG

Desemprego fecha julho em 6%, a menor taxa para o mês desde 2002


Rio de Janeiro - A taxa de desemprego em julho nas seis principais regiões metropolitanas do país ficou em 6%, atingindo o menor resultado para o mês desde o início da série da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), em março de 2002. Em relação a junho (6,2%), o indicador ficou praticamente estável e, na comparação com o mesmo período de 2010 (6,9%), houve queda de 0,9 ponto percentual.
De acordo com dados divulgados hoje (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o contingente de trabalhadores desocupados totalizou 1,4 milhão de pessoas e ficou estável na passagem de um mês para o outro. Na comparação com julho do ano passado, no entanto, houve queda de 12,1%, o que significa que havia, em julho de 2011, 200 mil pessoas a menos a procura de trabalho. A população ocupada, que somou 22,5 milhões de trabalhadores, não variou em relação a junho e aumentou 2,1% ante o mesmo período do ano passado, representando um adicional de 456 mil ocupados.
O número de trabalhadores com Carteira de Trabalho assinada (10,9 milhões) registrou alta de 1,2% na comparação com junho e de 7,1% em relação a julho de 2010, com um adicional de 726 mil postos de trabalho formais.
Já o rendimento médio dos trabalhadores fechou julho com alta de 2,2% em relação a junho e atingiu R$ 1.612,90, o valor mais alto para o mês desde 2002. Na comparação com julho de 2010, houve acréscimo de 4,0%.
A PME avalia a situação do mercado de trabalho nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, de São Paulo, de Belo Horizonte, de Salvador, de Recife e de Porto Alegre.


Fonte: Thais Leitão/ABr

“Aqui não é a Roma Antiga”, dispara Dilma


A presidente Dilma Rousseff disse ontem que seu governo não é “Roma antiga” – época na qual os cristãos eram jogados aos leões no Coliseu – e que não aceita a criação de um “ranking” de demitidos entre ministros. Aos jornalistas, ela demonstrou irritação com o termo “faxina” e com a ideia de que responde a denúncias da mídia demitindo ministros.

“Essa pauta de demissões, [em] que fazem ranking, não é adequada para um governo. Essa pauta eu não vou jamais assumir. Não se demite nem se faz escala de demissão, nem sequer demissão todos os dias. Isso [aqui] não é de fato Roma antiga”, disse a presidente após um evento no Palácio do Planalto. As afirmações da presidente são uma reação a reportagens e declarações de aliados de que ela promove uma “faxina” no governo ao demitir ministros.

Desde o início do governo, quatro ministros deixaram a Esplanada por causa de denúncias de irregularidades ou devido a declarações que desagradaram o Planalto: Antonio Palocci (Casa Civil) e Alfredo Nascimento (Transportes) em junho; Nelson Jobim (Defesa) e Wagner Rossi (Agricultura) em agosto. Agora, pelo menos outros dois ministros encontram-se “na linha de tiro”.

A forma como os ministros saíram criou o temor entre seus aliados de que ela “jogaria aos leões” todos aqueles que tivessem denúncias divulgadas pela imprensa. Ontem Dilma disse que tomará providências “sempre que houver malfeitos”, mas que se guiará pela presunção da inocência: “Se combate o malfeito, não se faz disso meta do governo. Faxina no meu governo é faxina contra a pobreza, o resto são ossos do ofício da Presidência, e isso não se interrompe”, disse.



MAISPB.COM.BR

A incoerência de Álvaro Dias

Reproduzo importante matéria publicada no blog Com Texto Livre no último dia 22/08, a leitura é recomendada e para ser comentada.


O tucano Álvaro Dias é um caso curioso de política que se faz com o fígado. Ouví-lo falar no dia de hoje na rádio BandNews em Curitiba foi um exercício de paciência.

Quando FHC deu uma entrevista à BBC inglesa, pegou pela frente um jornalista independente. Naquela situação, quando ele desandava a falar suas tonterías dizendo que era santo e Lula era o próprio capeta, não raramente o entrevistador lhe interrompia e falava "ok, mas não tinha corrupção no governo do senhor? O senhor também não foi tolerante com a corrupção?". O jornalista dava até detalhes aqueles cujos quais, a mídia brasileira jamais levantava. Tivemos que ouvir uma entrevista feita na Europa pra saber o que aconteceu no Brasil na época de "ouro" da privataria e da corrupção tucana.

Mas isso é coisa de jornalismo inglês. Aqui no Brasil e notadamente em Curitiba a imprensa não se presta a colocar contra a parede um modelo que por ela é apoioado. A imprensa da suporte à direita e aos políticos da direita. A imprensa exige e dá resguardo a quem vende o país, especialmente se esta venda foi lesiva ao povo, porque assim é sabido, que ela e seus comparsas e amigos ganham muito mais. O motivo é o óbvio. O dinheiro no Brasil é um só. Se ele está na mão de uns, não poderá estar na mão de outros. Um corpo não ocupa dois lugares ao mesmo tempo é a lógica inamovível da física.

Então Álvaro usou o microfone da rádio para ripar impiedosamente o governo Federal. Trabalho dele, ok. É pra isso que ele é eleito pelos que o apoiam, para ser oposição. Interessante era ouvir a entrevistadora não o enfrentando e fazendo com que ele tivesse que explicar a corrupção do governo que ele apoiou e a as CPIs que seu partido impedia, dando gordas somas de dinheiro aos parlamentares. Na pior das hipóteses, do mesmo jeito que é feito atualmente. Mas nossa mídia não quer informar, ela quer conduzir.

Em uma coisa porém, Álvaro foi coerente. Disse que seu partido no Paraná é uma desgraça, que suborna (não usou essas palavras) políticos para obter apoio. Deixou muito subentendido que Beto Richa é seu inimigo e que se ele puder, não o apóia. Daí abriu uma dissidência no pensamento midiático porque é sabido até pelas "pedras do centro cívico" (como fala a entrevistadora) que a mídia é tucana e falar mal do PSDB, mesmo por um tucano, não é uma boa idéia.

O resumo da ópera é que Álvaro, claro, apesar de dizer o contrário, foi parcial. Defende CPI nacional pra investigar a corrupção, mas nem a menciona quando o assunto é o desvio grosseiro de dinheiro público em Curitiba pelo seu próprio partido. Aqui,ele diz que o Ministério Público é suficiente pra investigar. No plano federal, o MP não serve pra nada porque ora bolas, nada como uma boa CPI pra fazer carnaval.
É que Álvaro tem uma certa fidelidade partidária. Ele não quer comprometer a tucanagem mesmo dizendo nas entrelinhas que o governo de Beto Richa e da Prefeitura de Curitiba (atrelada a Beto) são corruptos até os ossos.

Falta coerência ao querido Senador pelo Paraná, mesmo ele dizendo que é coerente. Em política, sabemos que falar não basta, tem que fazer. Seu partido e o modelo de governo que ele apóia venderam o Brasil de uma forma grosseira e irresponsável, mas Álvaro assume um quê de PSTU e vem na imprensa dizendo que é preciso "mudar tudo o que está aí". Diz que o país está na "m", mas "esquece" curiosamente como estava quando ele era governo. É uma "m" onde há pleno emprego e ocupa o posto de sétima economia mundial. Bem diferente dos 25% de desempregados nas regiões metropolitanas na época de seu governo, e de ser um país cujo Ministro das Relações Exteriores tinha que tirar o sapato para entrar nos EUA, tamanha a submissão daqueles mandatários.

Se embananou também quando falou sobre sua aposentadoria como ex-governador que Beto, seu inimigo, cancelou. Álvaro incrivelmente disse que devia continuar recebendo para "doar" o dinheiro. Como ele é bonzinho! Ora, Senador, a moralidade serve, como bem notamos, só para alguns, para outros, não, não é mesmo?

Patética a visão tucana do planeta num momento onde até mesmo os liberais do mundo estão revendo suas crenças. Álvaro é mesmo um dinossauro e está em extinção. Não pelo que ele prega e garganteia, que é a tal moralidade e decência, mas sim pelo fato de ter cada vez menos gente disposta a votar em políticos que enfiam o pé na jaca enquanto estão mamando nas tetas, mas ocupam as tribunas com revistas na mão para vociferar denúncias, muitas delas, jamais provadas, quando estão fora da mamata.

Corrupção é um câncer no Brasil mas nunca foi diferente. Cabe ao eleitor exigir que seus políticos tenham vergonha na cara, independente de qual partido esteja ocupando o poder. Álvaro, a maioria da mídia e boa parte dos polítcos insistem em dizer que não.

O jato do Aécio e o aparelhamento numa estatal mineira

Em tempo de denúncias sobre jatinhos, causa estranheza os jornais nada divulgarem sobre o dono do"AeroAécio"
Por: Helena Sthephanowitz, especial para a Rede Brasil Atual



A imprensa poderia investigar e divulgar a história do dono do jatinho do senador Aécio Neves (PSDB-MG), que foi aparelhado na presidência da estatal do governo tucano em Minas Gerais.
O senador tucano voa no jato prefixo PT-GAF (foto), avaliado em R$ 24 milhões. A assessoria de imprensa do senador tucano explica que o "Aeroaécio" pertence à empresa de táxi aéreo da família do banqueiro Gilberto de Andrade Faria, ex-dono do Banco Bandeirantes e padrasto de Aécio, falecido há 2 anos. O jato compõe a frota da empresa Banjet Táxi Aéreo Ltda. Os donos da Banjet são Clemente de Faria (filho do ex-banqueiro) e Oswaldo Borges da Costa Filho.
A coisa complica quando o então governador Aécio nomeia um dos donos da Banjet, Oswaldo Borges da Costa Filho, para a presidência de uma estatal mineira: a Codemig (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais).
Para piorar, a Codemig atua também junto a mineradoras, e Oswaldo Borges da Costa Filho - empresário de mineração, laureado pelo governo do estado - foi diretor-presidente da Companhia Mineradora do Pirocloro de Araxá, e atualmente ocupa cargo similar na Companhia Mineradora de Minas Gerais.
Tem muita coisa errada aí... onde o governo tucano de Minas parece viver, não numa república, mas numa corte imperial, numa mistura de família com estado, com cargos e negócios para amigos, que emprestam bens, misturando o público com o privado?