sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Dilma deve criar conselho para cobrar eficiência dos ministérios

Na primeira reunião ministerial de seu governo, marcada para esta sexta-feira (14), a presidente Dilma Rousseff deve comunicar sua decisão de ajustar os gastos públicos, especialmente com custeio, que será monitorado de forma rigorosa pelo governo. Dilma reforçará a advertência de que as indicações políticas serão respeitadas — mas os titulares das pastas terão de se comprometer com resultados que serão cobrados.

Vermelho.org

“Para as agências reguladoras, não houve nenhuma concessão: as indicações têm de ser necessariamente técnicas e passar pelo crivo pessoal da presidente. Dilma se baseia num conceito de governança empresarial, nos moldes do setor privado, a fim de produzir um mapa da eficiência de cada área do governo — do primeiro aos demais escalões.

O instrumento desse controle será um novo conselho — de Gestão e Competitividade —, ligado diretamente à Presidência da República. Esse formato obrigará cada ministro a fixar metas de redução de custos e de realizações, apresentando-as nas reuniões ministeriais periódicas, confrontando-as com os resultados dos demais colegas e justificando no plenário os critérios empregados. Informará o que cortou, onde cortou e quanto cortou. E o quanto realizou no contexto dos cortes.

Não se conhece ainda, no governo, a composição desse novo conselho, mas há uma certeza: dele fará parte o empresário Jorge Gerdau, interlocutor com prestígio junto à presidente e inspirador de sua criação. A administração dos recursos não se limitará aos cortes no custeio da máquina pública, mas também a uma revisão que traga seletividade aos gastos. "Fazer mais com menos, melhorando a qualidade dos gastos", resumiu uma fonte palaciana.

Investimentos

Dilma deve também deixar claro que vai manter o nível de investimentos que se viabilizará com a redução de custos do governo. Segundo a presidente, no Brasil de hoje, crescimento não gera crise nem inflação. Ela considera que o país viveu em 2010 um crescimento maior que no período Ernesto Geisel — e acha que ele pode crescer puxado por uma taxa de investimentos acima de 20%.

Segundo Dilma, pode haver um superávit primário correspondente neste momento a 3% do Produto Interno Bruto (PIB) e crescimento médio de 5% ajudado também pela demanda crescente de alimentos e commodities. Dilma considera que o Brasil paga o ajuste da crise de forma indevida, pois fez o chamado “dever de casa” do mercado: câmbio flutuante, superávit maior que a maioria dos países, déficit nominal pequeno e ainda enfrenta protecionismos e a prática de dumping.

Dilma tem dado sinais, ainda, de que exercerá um programa monitorado para não deixar vulnerável o país. Tem chamado de linha "macroprudencial" esse processo de adequação permanente à crise internacional, como faz a China. Mas no governo ninguém descarta a hipótese de novas medidas cambiais para conter a valorização excessiva do real.

Segundo assessores, Dilma cita com frequência o episódio protagonizado pelo primeiro-ministro inglês Winston Churchill (1874-1965), que após negar alterações no câmbio e ser desmentido horas depois pelos fatos, deu de ombros: "Isso é o câmbio."

A dificuldade de conciliar todos esses objetivos com os ministérios é um desafio que frequenta as preocupações da presidente. Para estabelecer um limite aos ministros, costuma filosofar: "Não quero a virtude dos homens, mas a das instituições". Segundo ela, a máquina pública tem de ser transparente e comprometida com a ética e a prática republicanas.”

Rio: hospital de campanha em Nova Friburgo e sete toneladas de medicamentos

Sete toneladas de medicamentos são enviadas ao estado do Rio de Janeiro para socorro às vítimas das enchentes. Foto: Elza Fiúza/ABr

O governo federal iniciou nessa quinta-feira (13/1) a instalação de um hospital de campanha (HCamp) no município de Nova Friburgo (RJ) para atendimento de urgência das vítimas das enchentes provocadas pelas chuvas intensas na região. Um destacamento avançado foi encaminhado àquela cidade em (12/1) para avaliar a situação e selecionar o local para o posicionamento do Hcamp.
No início da tarde, foi enviado à cidade comboio de veículos, com os equipamentos e instalações hospitalares, ambulâncias e outros meios de apoio, além da Força de Fuzileiros da Esquadra da Marinha para montagem da unidade. Trata-se do mesmo Hospital de Campanha que foi empregado, no início do ano passado, no socorro às vítimas do terremoto ocorrido no Chile.
Já o Ministério da Saúde destinou aos município fluminenses mais de 7 toneladas de medicamentos e insumos para o auxílio às pessoas atingidas pela enchentes no estado. São 30 kits suficientes para atender 45 mil pessoas por um período de um mês. Ainda foi estruturado nos hospitais federais um esquema especial de atendimento à população e será definido o envio de médicos e enfermeiros para a região de enchente. O ministro Alexandre Padilha acompanhou a presidenta da República, Dilma Rousseff, em vistoria às áreas atingidas, nessa quinta-feira (13).
Os kits são compostos por antibióticos, anti-inflamatórios, antiparasitários, analgésicos, antitérmicos, anti-hipertensivos, ataduras, esparadrapos, luvas, máscaras, cateteres e seringas, entre outros componentes.
O Departamento de Gestão Hospitalar Federal no Rio de Janeiro (DGH) participa do esforço conjunto para atendimento das vítimas e colocou a disposição parte das 75 salas cirúrgicas dos hospitais federais (Andaraí, Bonsucesso, Cardoso Fontes, Lagoa, Ipanema e dos Servidores). Para isso, há a possibilidade de suspensão das cirurgias eletivas (sem caráter emergencial) já marcadas para permitir o atendimento dos casos urgentes provocados pelas enchentes. Também serão disponibilizados ainda hoje leitos para internação e profissionais de saúde para auxiliar in loco no atendimento das cidades atingidas.
A população da região Serrana também está recebendo cestas de alimentos e peças de dormitório estocadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em sua unidade armazenadora Lyra Tavares, na Fazenda Botafogo, na capital fluminense. Uma carreta com 500 cestas de alimentos foi enviada a Teresópolis, nessa quinta-feira (13/1), e outra remessa, também de 500 cestas, foi destinada à Secretaria de Ação Social e Cidadania de Nova Friburgo.
A Conab mantém em seus estoques cerca de oito mil cestas de produtos adquiridas pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) e outras três mil cestas da Secretaria Nacional da Defesa Civil. A companhia, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), está autorizada pelo governo federal a apoiar governo do Rio de Janeiro, em articulação com o MDS e a Defesa Civil.
A autarquia atende, com esta primeira doação, as determinações da presidente Dilma Rousseff de ajuda às vítimas daquela região. O ministro Wagner Rossi determinou ao presidente da Conab, Alexandre Aguiar, que toda a ajuda possível fosse prestada aos desabrigados nos próximos dias.
Enquanto isso, a Caixa Econômica Federal colocou à disposição uma conta corrente para receber dinheiro que será repassado no processo de ajuda às vítimas das chuvas no estado do Rio. As doações aos moradores das regiões em estado de emergência podem ser feitas na conta da Defesa Civil do Rio de Janeiro, número 2011-0, agência 0199, operação 006. Além dessa conta, pelo menos as Prefeituras de Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis possuem contas específicas para receberem doações de qualquer quantia.

Ministro da Justiça diz que “questão social é chave de tragédias como as do Rio”

A tragédia ocorrida no estado do Rio de Janeiro em função das fortes chuvas é resultado – além da questão climática – da histórica ocupação desordenada do solo, muitas vezes motivada pela desigualdade social e a ausência de políticas habitacionais eficazes que o Brasil viveu durante muitos anos. A avaliação foi feita pelo o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, nesta sexta-feira (14/1), em Brasília (DF), durante entrevista coletiva concedida após cerimônia de posse do novo diretor-geral da Polícia Federal.
O ministro Cardozo, que fez parte da comitiva que acompanhou a presidenta Dilma Rousseff em visita ao estado do Rio de Janeiro ontem (13/1), relatou a gravidade da situação. Aos jornalistas, ressaltou o total comprometimento do governo federal em enviar todo o tipo de ajuda necessária aos municípios fluminense e não descartou a possibilidade de retornar à região Serrana daquele estado, “desde que necessário”.
“Posso dizer que foram cenas muito tristes de presenciar. Fica a nossa solidariedade irrestrita ao povo do Rio de Janeiro, aos que perderam seus entes queridos. Há uma clara determinação da presidenta Dilma Rousseff: todo apoio do governo federal nesta hora ao estado do Rio de Janeiro.”

A foto oficial da presidenta Dilma Rousseff

A Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República apresentou hoje a foto oficial da presidenta Dilma Rousseff. O material foi produzido no dia 9 de janeiro pelo fotógrafo oficial da Presidência da República, Roberto Stuckert Filho.
A sessão de fotos durou uma hora e meia e ocorreu no Palácio da Alvorada. A própria presidenta Dilma Rousseff fez a escolha final da foto que será afixada em prédios e salas da administração federal.
Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

WikiLeaks: EUA pediu cabeça de general brasileiro

LUIS KAWAGUTI
DE SÃO PAULO

Despachos diplomáticos vazados pelo WikiLeaks revelam que os EUA pediram ao governo brasileiro, em 2005, a substituição do general brasileiro Augusto Heleno Ribeiro Pereira do comando militar da Minustah, a missão da ONU no Haiti.

O pedido era parte de uma tentativa americana de pressionar o Brasil para aumentar a violência contra rebeldes e gangues haitianas.

Em um dos textos, de maio de 2005, o então embaixador dos EUA no Brasil John Danilovich justifica a pressão argumentando uma expansão das ações de gangues, que estariam "perdendo o medo", e uma onda de sequestros em Porto Príncipe.

A pressão incluiu ainda a ameaça dos EUA de enviar tropas ao Haiti caso o Brasil não fosse "mais firme".

Em 2005, a Minustah havia vencido uma tropa de ex-militares e começava a combater guerrilheiros. A favela de Bel Air estava pacificada e a resistência migrava para a favela de Cité Soleil.

"Surgiu um novo líder de gangues, em Cité Soleil, que pretendia se transformar em um mito: Dread Wilmé. Daí a impaciência e o apelo da embaixada americana e outras por "operações robustas"", disse nesta quarta-feira à Folha o general Heleno, hoje no Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército.

"O resultado de ações desse tipo, em uma área miserável, superpovoada, com milhares de crianças e mulheres pelas ruas, era imprevisível. Por isso, eu jamais cedi."

O general disse ter recebido apoio incondicional do Itamaraty, do Ministério da Defesa e do Exército.

"As pressões eram evidentes e aconteceram desde o início da missão, em 2004. Por isso, eu deixava bem claro que a agenda de operações era de minha exclusiva competência", disse.

A operação que resultou na morte de Wilmé só ocorreu em julho de 2005, quando a ONU obteve informações seguras sobre sua localização. A favela foi cercada e tropas especiais peruanas abordaram a gangue. Wilmé morreu no confronto junto com cerca de 40 rebeldes.

O general cumpriu normalmente seu mandato regular de cerca de um ano.

"Uma força de paz, na minha concepção, não poderia se comportar como uma força de ocupação. Resisti às pressões, na certeza de que a estratégia que traçara daria certo, desde que reuníssemos operações militares e ações humanitárias", disse.

A Folha e outras seis publicações têm acesso ao material antes da sua divulgação no site do WikiLeaks.

A culpa é do homem

Quase 500 mortes já foram registradas no Rio neste verão, e não há como responsabilizar a natureza. Por Redação CartaCapital.Foto: Marino Azevedo/ AFP

Mais de 500 mortes já foram registradas no Rio neste verão, e não há como responsabilizar a natureza

Desde o início dos tempos é verão nos trópicos. A estação iniciada no dia 21 de dezembro trouxe as chuvas que, marcadamente, são fortes nas primeiras semanas do ano. A novidade nessa roda natural do tempo é que a partir da ocupação desordenada das serras e das planícies nas regiões metropolitanas o temporal desse período tem provocado mortes. Hecatombes.

Tem chovido bastante na Região Sudeste. A chuva já castigou São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo. No Rio de Janeiro, no entanto, a situação é quase sempre mais dolorosa. A gravidade nunca havia alcançado a dimensão de agora nas primeiras 48 horas de temporal nos dias 11 e 12 sobre a região serrana do estado, castigadas mais seriamente as cidades de Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis. Foram contadas 495 mortes, até o início da noite de quinta-feira, 13. Há milhares de desabrigados. O cenário é de destruição.

Não há como culpar a natureza. O País está diante de crimes cometidos pelos homens. Há uma irresponsabilidade contínua dos prefeitos de cada uma dessas cidades. Alguns por fazerem vista grossa para as ocupações desordenadas. Outros, por incentivar as moradias nas encostas. Os sucessores não fiscalizaram os antecessores, seja por camaradagem partidária, seja pela omissão provocada pela avidez de se manterem no poder a qualquer preço. E o preço é esse que se vê ao longo dos anos.

Naturalmente, a população pobre é a principal vítima desse comportamento criminoso. Vez por outra, como agora, os mais abastados tornam-se vítimas também. Mas, em regra, não são vítimas fatais. É o caso de dois filhos do saxofonista George Israel, da banda Kid Abelha, que passavam as férias em Teresópolis. A água ilhou a casa onde estavam e o pai pôde resgatá-los de helicóptero. Felizmente, somente um grande susto.

Diferente o destino do pedreiro Juacirde Ponte Rabelo, de 65 anos. Ele descreveu para o jornal O Globo um dos momentos do temporal que destruiu a casa onde vivia: “A correnteza era forte e carregava tudo o que havia no caminho. Para não ser levado tive de fazer um buraco no teto e subir no telhado com o meu irmão”. Infelizmente, não havia helicóptero para resgatá-los.

No jogo do acaso, a tragédia maior atingiu a estilista Daniela Conolly e sete parentes dela. Todos morreram afogados enquanto dormiam, hospedados em sítio alugado de um membro da tradicional família Gouveia Vieira, no fascinante Vale do Cuiabá. “É desesperador”, lamentou o vice-governador fluminense, Luiz Fernando Pezão, na ausência do governador Sérgio Cabral, que, com a família, voltou ao Rio rapidamente, encerrando as férias no exterior.

Pezão sobrevoou a região e constatou: “É pior do que Angra dos Reis no ano passado”. O temor é o de que no ano que vem a situação seja ainda pior, a considerar que a sequência histórica tem sido assim.

A presidenta Dilma Rousseff conversou com Cabral por telefone, também sobrevoou a área atingida e visitou um desses locais. E -liberou imediatamente um repasse de 780 milhões de reais para socorrer as vítimas das chuvas no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Diante da dimensão do que ocorreu no Rio, as chuvas em São Paulo, embora com consequências lamentáveis, foram gotas caídas do céu. São situações essencialmente diferentes.

O temporal na capital paulista também aconteceu na noite do dia 11 para o dia 12. Durou cerca de quatro horas. Houve 127 pontos de alagamento, o maior desde 2005, que praticamente pararam a cidade. A situação em São Paulo parece mais uma questão de má administração do que propriamente de irregularidades criminosas no processo de ocupação das áreas que circundam as cidades, como no Rio de Janeiro. Os rios Tietê e Pinheiros transbordaram, embora no ano passado tenham sido inauguradas todas as obras de expansão da Marginal do Tietê pelo governo do estado. O investimento contra enchentes foi calculado em 8,7% menor que em 2008. Em qualquer circunstância, a irresponsabilidade é a grande promotora desses espetáculos.

Carta Capital

Prefeitura da capital vai convocar mais 100 aprovados no concurso da saúde

O prefeito Luciano Agra anunciou hoje que irá convocar mais 100 aprovados no concurso para a Secretaria Municipal de Saúde realizado em abril do ano passado. A chamada dos novos profissionais será em fevereiro. Em novembro, a Prefeitura de João Pessoa convocou 70 concursados, que já estão atuando nas unidades de saúde do município.

Segundo Luciano Agra, a convocação vai acontecer por etapas e respeitando os limites orçamentários da gestão. “Asseguro aos aprovados que é uma política de governo convocá-los e valorizar o trabalho dos servidores efetivos. Estamos trabalhando para garantir um calendário de editais de convocação, com o intuito de melhorar os nossos serviços de saúde e ampliar a oferta para a população”, destacou.

Cerca de 30 mil pessoas se inscreveram no concurso para a Secretaria de Saúde, que ofereceu 1.100 vagas, em diversas especialidades como médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, odontólogos, além de cargos técnicos nas áreas de enfermagem e radiologia. O concurso contou com provas escritas e avaliação de títulos e experiência. O cargo mais concorrido foi de Auxiliar de Atendimento e Regulação do SAMU, com 2.307 inscritos para 15 vagas, sendo 153,8 candidatos por vaga. Para este cargo, foram homologados 57 candidatos.

As provas aconteceram no dia 25 de abril deste ano, com divulgação do resultado final no dia 30 de junho. Os candidatos do nível médio fizeram uma prova com 50 questões, sendo 20 de Português e 30 de Conhecimento Básico de Saúde. Já para quem concorreu aos cargos de nível médio técnico e também superior, a prova teve 10 questões de Conhecimentos Básicos de Saúde e 40 de conhecimentos específicos do cargo. O prazo de validade é de dois anos, a contar da data de homologação do certame, e poderá ser prorrogado por igual período, a critério da PMJP.

ParlamentoPB

A tragédia de São Paulo. O maior estado, a maior prefeitura, há 16 anos dominada pelo PSDB, culpa a chuva por tudo o que acontece.


"Começando mais 4 anos, sempre Covas, Alckmin, Serra, novamente Alckmin.

Helio Fernandes, Tribuna da Imprensa

“Governantes municipais e estaduais, não conseguem ultrapassar esse limite e se transformarem em nacionais. O ciclo peessedebista começou em 1994, com Covas já doente, com um câncer que o mataria. Tinha saúde ruim, em 1986, candidato ao Senado, sem adversários, Covas teve que parar a campanha por causa de um enfarte. Eleito, eram só ele e FHC.

Quem era seu vice? Geraldo Alckmin. Covas quase não toma posse como governador, mas os partidos que o apoiavam eram quase todos. Só ganhou no segundo turno do quase desconhecido Rossi. E precisou do apoio fundamental de Maluf, apoio coordenado pelo futuro presidente FHC, ligadíssimo a Maluf.

Mesmo antes da posse, surgiu uma lista enorme de “doadores” de campanha, nessas listas, empreiteiras acusadas dos maiores escândalos nacionais e estaduais. Tomou posse (Alckmin de sentinela por causa da doença) com novas acusações. Durante quase 4 anos, a Tribuna impressa denunciou “empreitadas”.

E o filho Zuzinha (mais tarde, exemplo para Lula), sempre envolvido. Garantiu que ia processar jornalistas da Tribuna, ficou sempre na intenção. Mas o zigue-zague de Covas continuava.

Em 1997 FHC lançou a campanha (comprada) da reeleição. Covas ficou contra. Alegação: “A reeeleição vai permitir que o ocupante do cargo se reeeleja, utilizando a máquina e o dinheiro público”. Ha!Ha!Ha!”
Artigo Completo, ::Aqui::

Nogueira Jr.