quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Vamos dar tchau para José Serra?


Atenção eleitores: podem começar a juntar as pecinhas do quebra-cabeça. No início deste mês, o presidente Lula reuniu os integrantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social para falar da economia nacional.

Ali, foi firme na tese do estado forte, promotor do desenvolvimento. A ministra Dilma Rousseff, já falou numa entrevista. Ontem, Lula reforçou o tema na posse do novo ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha. E outras falas vão marcar o assunto, de forma cada vez mais incisiva.

Os petistas se preparam para reeditar na campanha eleitoral do ano que vem a mesma força motriz produtora dos votos de 2006, quando o presidente Lula venceu o tucano Geraldo Alckmin. O PSDB defende o estado mínimo, apenas regulador, enquanto o PT e a ministra Dilma, são adeptos do estado mais amplo e forte.

Em 2006, quando ainda não havia uma crise econômica mundial desfilando nos telejornais antes do horário eleitoral, foi grande no PSDB o estrago causado pelo discurso simplista de que os tucanos eram favoráveis às privatizações e o PT, não.Vamos pra cima deles de novo!

Alckmin ficou rouco tentando convencer alguns de que, se eleito, não privatizaria o Banco do Brasil, a Petrobras e a Caixa Econômica Federal.Mas José Serra vendeu a Nossa Caixa. O que prova que o discurso estava certo

Agora, o discurso petista de 2006 será ampliado. Com a crise econômica mundial, Lula tem um prato cheio para retomar a tese do estado forte em 2010, só que de forma mais eficaz.

Ontem mesmo ele reforçou que, em tempo de turbulência, é o estado que salva. Foi aplaudido de forma efusiva pelos prefeitos que lotaram o salão quando citou que, se o dinheiro dado ao sistema financeiro fosse usado em programas sociais, todos os pobres estariam na classe média.

A diferença de 2006 para 2010, além é claro do candidato, é que Dilma não é Lula.

Não se trata mais de dizer se vai privatizar isso ou aquilo ou manter o comando estatal. A ordem é mostrar o que foi revertido em serviço público e benefícios sociais com o dinheiro das privatizações no governo Fernando Henrique Cardoso e o que Lula fez sem privatizar uma só repartição pública.

E tudo isso não está em curso, assim, do nada. Circula nos gabinetes do governo uma pesquisa sobre como a população enxerga a tese do estado forte. E as cabeças coroadas da República descobriram que os brasileiros são meio paternalistas, preferem o estado promotor. Ou seja, tudo o que vem nos discursos não é à toa. É cientificamente comprovado.

E, por falar em método científico...

Enquanto Lula falava, um especialista em pesquisa que acompanhava a posse de Padilha garantia a um amigo que Dilma já está no segundo turno. Ele calcula que, quando José Serra tinha 14% em 2002, Fernando Henrique Cardoso tinha uma popularidade na casa dos 35%. Serra chegou ao patamar da popularidade de FHC e foi ao segundo turno contra Lula. Hoje, Dilma tem 14%. Só que Lula tem uma popularidade que é o dobro daquela de FHC. Logo, se a ministra obtiver metade do que Lula tem hoje de aprovação, tem tudo para chegar lá. Em tempo: ela tem dito a amigos que não está nem aí para as pesquisas de hoje. Só lhe interessam aquelas de outubro de 2010.

Lindberg, o candidato

O prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias (PT), duvida que Lula vá lhe pedir para deixar de concorrer ao governo do Rio de Janeiro para apoiar a reeleição do governador Sérgio Cabral, do PMDB. “Lula agora é cidadão do mundo. Não está mais ligado nessa política daqui. A cabeça dele está em outra esfera.” E nós todos vamos fingir que acreditamos, não é mesmo, leitor?

Lula, o articulador

Nos últimos meses, todos aqueles que pensam em ser candidato a alguma coisa dentro do PT, ou mesmo alguns ilustres personagens de partidos aliados, não fazem um só gesto sem conversar com o presidente da República. E, ontem, ao colocar Alexandre Padilha, que não é político, no cargo de ministro, Lula assumiu de vez a coordenação política de seu governo, dividida com o seu chefe de Gabinete, Gilberto Carvalho, e a própria ministra Dilma, a pré-candidata.

Quanto à essa história de cidadão do mundo, bem… Lula é respeitado e visto como “o cara” por onde quer que circule.

Com a crise econômica mundial, Lula tem um prato cheio para retomar a tese do estado forte em 2010, só que de forma mais eficaz

Descarte de efluentes do Comperj: resposta a O Globo


Fatos e Dados

Pergunta

Como conversado por telefone, tivemos a informação de que a Petrobras estaria estudando a possibilidade de construir um emissário submarino na costa de Maricá para lançar adequadamente os efluentes produzidos pela empresa no Comperj. Gostaria de confirmar a informação e saber se ainda está em fase de estudo ou a empresa já decidiu por essa solução. Mesmo que ainda esteja em estudo, vale matéria. Gostaria de obter detalhes do projeto, como mapas localizando as instalações, investimento, capacidade do emissário, se o emissário vai captar efluentes domésticos de toda a região, etc.

Resposta

A Instrução Técnica emitida pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão ambiental responsável pelo licenciamento do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), orienta que sejam estudadas três alternativas para o descarte de efluentes do complexo (Baía de Guanabara – via São Gonçalo e via Niterói – e Maricá). No momento, a Petrobras está em processo de licitação para a contratação da empresa que vai elaborar o Estudo de Impacto Ambiental (Eia-Rima) e estão sendo feitos os levantamentos preliminares para subsidiar o projeto.

Somente após a conclusão dos Estudos de Impacto Ambiental será possível apresentar ao Inea a análise das alternativas, para que em conjunto com aquele órgão seja escolhida a mais indicada.

Blog da Petrobras

Postado por Naza¹³

terça-feira, 29 de setembro de 2009

* Sobre * Monitor Fatos e Dados Não houve superfaturamento em obras: carta ao jornal O Estado de S.Paulo


29 de setembro de 2009 / 22:08


A Petrobras reitera que não há superfaturamento na construção da Refinaria de Pernambuco (Abreu e Lima), ao contrário do publicado nesta terça-feira (29/9) neste jornal ( “Obra da Petrobras está superfaturada”).

A Companhia esclarece que o orçamento para a construção da refinaria sempre esteve dentro dos parâmetros internacionais. Ocorre que há divergência entre os parâmetros utilizados pela Petrobras e pelo TCU. A empresa já prestou amplos esclarecimentos sobre essa a questão ao tribunal, à imprensa e à sociedade.

O valor inicial do empreendimento, de US$ 4 bilhões, foi reavaliado devido ao aumento da capacidade de refino, que passou de 200 mil para 230 mil barris de petróleo por dia, a variações na taxa de câmbio e, principalmente, à alta dos preços de serviços e equipamentos em função do aquecimento da indústria do petróleo até meados de 2008. Além disso, o projeto ganhou um novo sistema de tratamento de enxofre e de diminuição de emissões de gases tóxicos.

A Companhia continua trabalhando para reduzir custos. Várias licitações já foram canceladas e novamente instauradas, os processos de contratação estão em andamento e as propostas estão sendo avaliadas pelas equipes técnicas.

A Petrobras também reafirma que não há superfaturamento na obra do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). O próprio relatório do TCU informou que a proposta contratada era vantajosa para a Petrobras, pois apresentava desconto significativo em seu valor global. As obras estão em andamento e cerca de 46% da terraplanagem está concluída.

Leia aqui a nota emitida pela Petrobras sobre Relatório Preliminar divulgado pelo TCU

BLOG DA PETROBRAS

Postado por Naza¹³

Dilma: Recursos da camada pré-sal vão acelerar a redução da pobreza no país

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou nesta terça-feira (29) que os recursos do petróleo da camada pré-sal vão acelerar a redução da pobreza no Brasil e trarão o desafio de transformar riqueza material em riqueza social e humana.

“O pré-sal vai antecipar esse fim da pobreza que iríamos fazer de qualquer jeito, mas que poderemos fazer em menos anos”, afirmou durante apresentação sobre o pré-sal em reunião extraordinária do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).

A ministra destacou a geração de empregos com o pré-sal, estimada em 243 mil novos postos de trabalho até 2020, e falou sobre o impulso que isso dará ao desenvolvimento da indústria nacional. Ela citou números que mostram a necessidade da aquisição de cerca de 250 guindastes, 280 reatores e 1,8 mil tanques de armazenamento. “Isso dá a ideia do volume de demanda que o pré-sal vai representar para a indústria de serviços”.

Dilma lembrou a questão ambiental, afirmando que a descoberta do pré-sal não fará o país abandonar o compromisso com as energias renováveis. “Nos colocamos como exportadores de petróleo, mas nossa matriz de combustíveis vai continuar tendo uma força imensa de biocombustíveis”. Ela citou a expressão usada por técnicos da área de petróleo, que chamam o pré-sal de “picanha azul”.

A ministra afirmou que a estabilidade política e econômica do Brasil torna atrativa a exploração do petróleo do pré-sal, além de este ser um país que respeita contratos. “Temos economia sofisticada, regime político estável, uma democracia que respeita os direitos humanos, que não faz guerras com seus vizinhos e não tem a prática de mudar as regras no meio do jogo - respeita os contratos”.

Em sua apresentação aos integrantes do CDES, Dilma falou sobre as diretrizes definidas pelo governo para tratar a questão do pré-sal. A primeira é assegurar que a renda do petróleo fique com o povo e o Estado brasileiro, a segunda que o país se torne um produtor e não um mero importador de máquinas e equipamentos. Por último, a consciência de não gastar indiscriminadamente os recursos da exploração do pré-sal, e sim investir em áreas sociais, como a educação.

“Não podemos achar que estamos imensamente ricos e sair por aí desperdiçando os recursos, temos de apostar basicamente no futuro”. E concluiu: “com base nessas três diretrizes, estamos definindo como vamos enfrentar o desafio que é transformar riqueza material em riqueza física, em riqueza social e humana”.

ABr

Por que os analfabetos políticos não toleram o sucesso do Brasil

Última Hora


O governo golpista está derretendo em Honduras, a comunidade internacional alinha-se ao lado do Itamaraty, mas eles continuam apostando em Micheletti e dizendo que Lula “entrou numa fria”. Enquanto isto, Serra tira definitivamente a máscara e chama ação brasileira de “tremenda trapalhada”.

Nosso objetivo, hoje, é tentar compreender o comportamento desconcertante de figuras famosas do jornalismo, como Ricardo Noblat, Diogo Mainardi José Nêumanni Pinto, Alexandre Garcia, Míriam Leitão, Merval Pereira e outros menos votados. A pergunta é simples: O que faz profissionais competentes, dotados até de um texto gracioso, se comportem como legítimos analfabetos políticos e não conseguirem enxergar a realidade simples? Por educação, vamos excluir da resposta a desonestidade e o servilismos, embora os beletristas globais tenham adquirido o inusitado hábito de se referir aos patrões como “companheiros de trabalho”. Não me consta que isto ocorra em qualquer outra parte do mundo. Por fim, como a resposta é longa, vamos subdividi-la em itens. Então:

1- É característica essencial do analfabeto político (uma criação imortal de Bertold Bertcht) ver a política apenas como mero repositório de corruptos e oportunistas . Por isso ele não se engaja, torna-se cínico, cético e , dependendo do grau de educação, eventualmente irônico.

2- A função maior da mídia capitalista é apontar na direção errada, desinformar através de um descomunal sortimento de dados descontextualizados. Por isto ela se transforma numa gigantesca usina de analfabetismo político. E, com isto, cria-se um axioma implícito. Fica parecendo que não há alternativas ao atual modo de produção e oculta-se sua inerência destrutiva, da Natureza e do próprio homem. Leia matéria completa

Postado por Naza¹³

Método rasteiro e sujo, tipico da direita imunda.

O homem tem que ser responsável pelo que faz, responsável pelo que fala e principalmente quando fala mandado pelos outros, tipo boi manso. O secretário de articulação politica do prefeito Ricardo Coutinho PSB/PB, candidato ao governo da Paraíba em 2010 e tendo como aliado o deputado e padre Luiz Couto, vem a publico, no mais total desrespeito falar que o governador Maranhão esta dando as cartas e municiando o deputado Rodrigo Soares, candidato à presidência do PT com cargos dentro do estado para compra de votos dos militantes petistas, em favorecimento a sua candidatura e com isso atrelar o partido num projeto de reeleição de Zé Maranhão para 2010.
Notoriamente desconfortável, o secretário Edvaldo Rosas, que vê na pessoa de Rodrigo Soares um potencial candidato a Câmara Federal em 2010, começa desde já os ataques, caracteristicas de quem não tem um projeto de vida e nem tão pouco nada a oferecer ao povo paraibano.
Essa é minha opinião ao ver tanto ataque partindo de um parlamentar, seus assessores politicos, articuladores de sua candidatura a reeleição, um grande nome para o Senado Federal, usar de meios tão mesquinhos para atacar um companheiros de legenda, num claro desrespeito às determinações da Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores, de só discutir politicas de alianças apenas em 2010, para isso o PT é o partido mais democrático.

Naza¹³

Para ser candidata à Presidência, Marina se vende ao PSDB

Os Amigos do Presidente Lula,
Por Helena.
senadora Marina Silva (PV-AC) criticou ontem o Presidente Lula, que, para ela, está antecipando o debate eleitoral e responsabilizou o Presidente Lula por ter "desencadeado de forma artificial" a campanha. Marina afirmou que, ao adiantar as discussões sobre candidatura, se promove uma "paralisia no país". É um prejuízo para a gestão pública. É uma paralisia eleitoral.

Marina não comentou sobre o dono de seu Pratido, o PSDB.Em campanha, Aécio vai passar 27 dias fora de Minas até novembro. Quem diria heim! Marina apoando os tucanos

Até novembro, o governador de Minas Gerais e pré-candidato à Presidência, Aécio Neves (PSDB), deve ficar 27 dias fora do cargo.

O tucano sai hoje do cenário político para uma viagem de 12 dias aos Estados Unidos, à Itália e aos Emirados Árabes, para representar o estado em eventos ambiental e de busca de investimentos em Minas.

A expectativa é a de que ele esteja de volta ao Palácio da Liberdade no próximo dia 11.Porém não há data definida.

Em seguida, deverá se licenciar por mais 15 dias para se dedicar a campanha eleitoral, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, onde os tucanos Serra e Aécio não tem votos. Onde também Lula tem 98% de aprovação.

Desde março, Aécio esteve 17 dias fora de Minas. Com a viagem ao exterior, serão 29.

Confirmada a licença, a temporada somará 44 dias em oito meses.Aécio tem viajando o Brasil junto com Serra para se tornarem mais conhecidos. A nova rodada de viagens,dessa vez, deve incluir Amazonas e Pará, é tida como uma das últimas cartadas do mineiro antes da escolha do candidato do partido ao Palácio do Planalto, em dezembro. Durante as ausências, assumirá o vice, Antônio Augusto Anastasia (PSDB), pré-candidato ao governo de Minas.(Se bem que, quem manda mesmo no governo é a irmã de Aécio, Andreia)

Um dos últimos compromissos, hoje, é encontro com o prefeito de Duque de Caxias, José Camilo Zito dos Santos (PSDB), que busca apoios à sua pré-candidatura ao governo do Rio. Tucanos defendem uma aliança com Fernando Gabeira (PV) na cabeça de chapa, mas Zito resolveu se lançar como alternativa depois da filiação de Marina Silva ao PV.

Postado por Naza¹³

Embarque de PMDB na candidatura Dilma oficializa racha do partido e isola serristas

GABRIELA GUERREIRO
MÁRCIO FALCÃO
da Folha Online, em Brasília

Sem perder a tradição, o PMDB vai seguir rachado em 2010 na disputa pela Presidência da República. Embora a maioria do partido esteja favorável ao embarque do PMDB na candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), a ala que apoia o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), promete tentar reverter o pensamento dos peemedebistas aliados do governo federal até o início de 2010.

A ala serrista do PMDB aposta na queda da candidatura de Dilma para reverter a maioria dos peemedebistas que atualmente apoiam a petista. "Confesso que hoje somos minoritários, a parte governista é bem maior. Mas a Dilma está caindo nas pesquisas Pelo que conheço do PMDB, muitos vão abandonar esse barco", disse o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE).

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O parlamentar, que é um dos articuladores do apoio do PMDB a Serra, defendeu que o partido espere antes de definir que vai apoiar Dilma formalmente. Nos bastidores, porém, aliados do presidente licenciado do partido, Michel Temer (PMDB-SP), negociam o anúncio nos próximos dias do apoio a Dilma --o que abre caminho para o presidente da Câmara ser indicado para a vice-presidência na chapa da petista.

"Essa definição poderia ser mais adiante. Ponderamos para o presidente Temer que isso atropelava os fatos. O PMDB sempre foi isso, teve essa divisão. Há um açodamento do PMDB em fechar essa aliança", afirmou.

Um dos articuladores do nome de Temer na chapa de Dilma disse à Folha Online acreditar que a legenda, ao formular o apoio da Dilma, vai selar o racha interno já previsto para 2010. Apesar do risco, os "dilmistas" têm pressa em meio à pressão do Palácio do Planalto para garantir o apoio do PMDB no ano que vem.

O presidente do PT, Ricardo Berzoini (SP), reconhece que o apoio dos peemedebistas é importante para qualquer candidato que disputa as eleições. Mas admite que o PT, se conseguir compor chapa com o PMDB, não terá a totalidade do partido ao seu lado nos Estados.

"O PMDB sempre foi um partido que se apresentou nas eleições dividido. Sabemos que há setores do PMDB na Câmara e no Senado que não têm compromisso com a coalizão em torno do governo federal. Dificilmente 100% do partido vai para as eleições do ano que vem com o presidente Lula", afirmou Berzoini.

Apesar de reconhecer o esperado racha dos peemedebistas, o presidente do PT defendeu pressa para a oficialização da aliança com o PMDB em 2010. "Se pudermos consolidar rapidamente [a aliança], melhor. Mas desde que seja realista e factível", disse o petista.

Postado por Naza¹³

Dilma diz que não vai falar de possíveis adversários de 2010


MÁRCIO FALCÃO
da Folha Online, em Brasília

A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) evitou nesta segunda-feira falar sobre o cenário da disputa eleitoral. Questionada se comentaria a situação de seus principais adversários nas pesquisas de intenção de voto, a ministra desconversou.

"Eu não costumo falar das pessoas", afirmou.

Apesar da resistência em falar do desempenho do governador de São Paulo José Serra (PSDB) e o deputado federal Ciro Gomes (PSB), a ministra sinalizou que está pronta para assumir sua candidatura. O incentivo é o fim do tratamento contra um câncer.

"O que eu fiquei muito feliz é que eles [médico] disseram: olha você agora tem condições totais, sem nenhum cuidado diferente de qualquer outra pessoa tem que ter consigo mesmo, de exercer todas as atividade que você vinha exercendo antes. [..] É interessante eu recuperei minha energia, está na minha cara que eu recuperei a energia. Estou pronta para o que der e vier. Eu não sei para quê, mas estou pronta para tudo. O que aparecer na minha vida vou encarar", disse.

Na semana passada, a ministra e o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) ensaiaram as primeiras trocas de farpas eleitorais.

Questionada, em entrevista a correspondentes estrangeiros, sobre o crescimento de Ciro na recente pesquisa Ibope --que também indicou a estagnação da ministra nas intenções de voto ao Planalto--, Dilma condenou uma comemoração antecipada.

"Sempre que no Brasil alguém tentou sentar na cadeira antes do prazo, deu errado. Isso era dias antes [da eleição]. Eu acredito que é prudente a gente esperar as urnas serem abertas e os votos serem contados", disse ela.

Ciro comemorou publicamente o resultado da pesquisa, que em um de seus cenários traz o deputado à frente da ministra.

Em outro, os dois apareciam tecnicamente empatados. A pesquisa mostrou o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), na liderança. Ciro, em palestra na Força Sindical, afirmou que Dilma evita confrontos com o pré-candidato tucano.

"Os adversários não são bobos, pelo contrário, estão aí falando 'o Lula é meu amigo também'. O Lula não dá mais canelada em ninguém, é Lulinha paz e amor para o resto da vida, e a Dilma entrou na mesma, ainda hoje [ontem] nos jornais estou eu falando mal do Serra, e a Dilma agarrada com ele. Quem quer ser bonzinho sou eu, eu quero ser bonzinho e ninguém deixa", disse Ciro.

Pesquisa

Pesquisa CNI/Ibope divulgada na semana passada mostrou o crescimento da taxa de intenção de voto de Ciro Gomes, que passou de 12% para 14% entre junho e setembro. No mesmo período, as taxas de Dilma e de Serra recuaram quatro pontos. Dilma recuou de 18% para 14%; e Serra de 38% para 34%.

Com esse resultado, Ciro aparece empatado em segundo lugar com Dilma. A senadora Marina Silva (AC), que aparece pela primeira vez na pesquisa, tem 6%.

Segundo Guerra, Serra ainda tem espaço para crescer porque o governador 'não está em campanha' e não aparece na mídia "tratado de temas nacionais".

"Serra tem muito ainda para crescer. Ele vem oscilando entre 37% e 41%, mas está estável. É preciso entender que ele não aparece na mídia falando de temas nacionais nem foi o alvo dos programas de inserção às vésperas da pesquisa como ocorreu com o Ciro. Nós usamos nosso espaço para fazer oposição ao presidente Lula [Luiz Inácio Lula da Silva]. Colocando Serra como protagonista do programa, ele cresceria 5% até 10%", disse.

Postado por Naza¹³

Lula se transforma em herói para apoiadores de Zelaya em Honduras


Thiago Scarelli
Enviado especial do UOL Notícias

Uma centena de pessoas subia um morro em cortejo fúnebre, no último domingo, em Tegucigalpa, capital de Honduras. Dentro do caixão, uma jovem que teria morrido por complicações pulmonares após inspirar gás lacrimogêneo lançado por policiais - o que fazia do cortejo também uma marcha política contra o governo.

De repente, chega a notícia de que o presidente Lula tinha desafiado um ultimato do presidente golpista. A marcha grita, ainda em luto: "Viva o Brasil!". Para essas pessoas, Lula é um herói e o Brasil é o melhor país do mundo.
Desde que foi eleito, em 2005, Manuel Zelaya se aproximou cada vez mais dos governos de esquerda da América Latina, promovendo políticas sociais no país. Ao mesmo tempo, seus críticos argumentam que Zelaya teria se tornado um fantoche do líder venezuelano Hugo Chávez e acabou sendo deposto porque estava promovendo uma tentativa ilegal de reformar a constituição

A reação é a mesma sempre que se menciona o Brasil entre os apoiadores do presidente deposto Manuel Zelaya: agradecimentos, euforia e vivas.

Desde que o país aceitou acolhê-lo em sua embaixada, não se encontra um zelaysta que não queira mandar um "recado" ao nosso presidente.

"Se me está escutando o presidente do Brasil, gostaria que mandasse o exército aqui, para que os militares de Honduras aprendessem que o nosso presidente é Manuel Zelaya Rosales, a quem nós demos o voto para que fosse chefe da nação", disse, com uma escopeta na mão, German Flores Vallejo, que trabalha de segurança em um McDonalds da capital hondurenha.

O apoio de Lula não é de ontem. O Brasil foi um dos primeiros países a condenar o golpe de Estado que destituiu e expatriou Zelaya em 28 de junho, quando este colocava em marcha seu projeto de reformar a constituição. Lula e a chancelaria brasileira mantiveram o discurso durante os três meses em que o presidente deposto esteve fora do país, e Zelaya chegou a ser recebido em Brasília, onde discursou no Congresso Nacional para alertar sobre a ilegalidade do governo de Roberto Micheletti.

A última e definitiva prova de apoio chegou na última semana, quando Zelaya retornou escondido ao país e, ao bater nas portas da embaixada brasileira, foi recebido como hóspede e "presidente legítimo".O chanceler Celso Amorim contou mais tarde que ele mesmo falou com Zelaya por telefone para lhe dar "as boas vindas ao território brasileiro".

Depois disso, Lula ainda se levantou para defender o presidente deposto em um discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas - e foi aplaudido.

"O respaldo que está dando o presidente Lula e o povo do Brasil ao povo de Honduras é extraordinário. Que bom que emprestou sua embaixada para que esteja aí o presidente Zelaya", afirmou ao UOL Notícias, em Tegucigalpa, Rafael Alegria, um dos coordenadores do grupo de resistência ao golpe de Estado. "Da embaixada do Brasil, nós vamos levá-lo à casa presidencial, e pronto!"


segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Novo ministro recebe manifestações de apoio da bancada petista

Parlamentares da bancada do PT na Câmara prestigiaram nesta segunda-feira (28), no Itamaraty, a posse do novo ministro de Relações Institucionais, Alexandre Rocha dos Santos Padilha. A cerimônia contou com presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Padilha assumiu o lugar do deputado José Múcio Monteiro (PTB-PE), indicado para o Tribunal de Contas da União. Antes ele ocupava a chefia da Subsecretaria de Assuntos Federativos da Presidência da República.

No seu discurso de posse, Padilha destacou como missão principal a de retribuir a confiança a ele dispensada pelo presidente Lula. "A partir de hoje trabalharei com todo o afinco para merecer a confiança em mim depositada", afirmou. Disse ainda que um dos principais desafios é fazer com que a base aliada participe ainda mais dos momentos de decisão do Governo.

Para o líder do PT na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), o novo ministro reúne todas as condições para fazer a relação institucional com o Congresso Nacional e com os partidos políticos. "Penso que foi uma excelente escolha do presidente Lula. O Padilha tem experiência e capacidade, tanto política, quanto administrativa. É o nome ideal para assumir a coordenação política e tem o apoio integral da bancada do PT ", disse.

O deputado José Guimarães (PT-CE) analisou que a posse de Padilha é o coroamento de um exemplo de vida. "Para chegar onde chegou ele não precisou pisar em ninguém, soube ser leal e sincero e trabalhar com humildade. E mais, nunca na história do Brasil nós tivemos um funcionário de carreira assumindo esta posição. Para os que dizem que o governo é todo aparelhado, está aí um exemplo de como o nosso governo reconhece o mérito daqueles que se dedicam a essa causa", disse.

Para o deputado Carlos Abicalil (PT-MT) a indicação de Padilha é importante, pois o Brasil está caminhando para consolidação de uma nova relação federativa. "A iniciativa de ter o Alexandre Padilha frente o ministério de Relações Institucionais confirma uma leitura da necessidade de fortalecer o espírito cooperativo entre União, Estado e Município", disse Abicalil. O 3º Secretário da Câmara, deputado Odair Cunha (PT-MG), disse que Alexandre Padilha sempre manteve boa relação com a bancada de deputados na Câmara. Isto, segundo o parlamentar, será um facilitador das tarefas que o novo ministro vai desempenhar.

Ao dar boas vindas ao novo ministro, o presidente Lula lembrou o trabalho desenvolvido por Alexandre Padilha à frente da Secretaria de Assuntos Federativos. Segundo o presidente, a experiência acumulada o tornará um grande expoente na política. "O Padilha tem tudo para se transformar na grande revelação da política brasileira", afirmou o presidente.

www.ptnacamara.org.br

Como fica agora?

Após meses de insistentes aparições públicas ao lado do prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho PSB, após inúmeras declarações que este sim representava o novo para a Paraíba, claro, nesse momento Luiz Couto e seu grupo de seguidores e assessores kamikazes apostarem toda as suas histórias dentro dos movimentos sociais, suas histórias dentro da politica e fundamentalmente a própria credibilidade. Apostaram num enfraquecimento do governo Zé Maranhão, esqueceram do passado recente que assombra a vida de Ricardo Coutinho e tudo o que ele destruiu dentro do PT, o PT desses mesmos senhores que um dia voltaram-se contra RC e suas sandicies, hoje perfilam-se lado-a-lado.
Cássio Cunha lima acena com possibilidades mais que concretas com sua desfiliação do partido tucano, seguindo uma fuga em massa pelo Brasil a fora, em busca de novas acomodações para saciarem seus mais mesquinhos desejos pessoais e ambições de corporativismo bestial e rasteiro.
Pela histórica trajetória na politica da Paraíba, pela honra de seu passado politico, eu entendo que o Deputado Luis Couto, ante as declarações que permeiam a midia paraibana, deve fazer uma auto-critica, posicionar-se claramente em apoio ao governo que ele mesmo ajudou a eleger ou na melhor da hipóteses esperar que 2010 chegue, pois só assim nós iremos debater sobre uma politica de alianças ou pela candidatura própria do PT aqui na Paraíba.
Caminhar junto a Ricardo Coutinho, tendo que levar a tira-colo Cássio Cunha Lima, Efraim Morais e filho, Assis Quintães e tantos outros do paraíso Demo/tucano, não dá.

Naza



Um dia de Cultura no Congresso Nacional

Começau efetivamente no dia 23 de setembro, o ano da Cultura no Congresso Nacional. Duas das principais pautas da Cultura terão seus relatórios apresentados e votados pelas respectivas comissões: o Plano Nacional de Cultura e a PEC 150/03.

Não será nunca exagero repetir o estado em que a Cultura foi encontrada antes do Governo Lula: frágil e esfacelada, sem corpo e sem cabeça, sem política pública e sem construção coletiva.

O Plano nasceu de um projeto que tem como co-autores os deputados petistas Gilmar Machado e Iara Bernardi, além de Paulo Rubem Santiago, com relatoria da também petista Fátima Bezerra. Vem sendo construído com a sociedade desde 2004. Passou por uma Conferência Nacional de Cultura em 2005, teve a contribuição de vários especialistas, suas diretrizes foram referendadas em seminários pelos 27 Estados do país entre gestores, produtores e artistas, e foi aprovada pelo Conselho Nacional de Política Cultural. Representa em suas estratégias e ações o anseio de muitos e de toda a população brasileira que não quer e não se contenta mais somente com políticas que trazem dignidade física e que não alimentam a mente.

O caminho para a aprovação de um orçamento condizente com estes objetivos foi pavimentado pela Proposta de Emenda Constitucional 150/03, de autoria dos petistas Zezéu Ribeiro, Paulo Rocha e Fátima Bezerra. A PEC garante, na Constituição, a destinação de percentuais mínimos dos orçamentos públicos para a Cultura: 2% no nível federal, 1,5% nos Estados e 1% nos municípios. Parece pouco, mas é um salto de infinita qualidade para dar corpo à universalização dos direitos culturais de toda uma população excluída de usufruir da nossa maior riqueza e patrimônio.

É um passo importante e simbólico, que abrirá um amplo caminho na Câmara e no Senado para as votações que finalmente darão ao povo brasileiro marcos para um futuro condizente com todos os avanços construídos neste Governo na área social e econômica.

Não poderemos descansar. Ainda temos muito para passar pelo Congresso: tem Sistema Nacional de Cultura (PEC416/05), Vale Cultura e um novo modelo de Financiamento a Cultura.

A Secretaria Nacional de Cultura do PT convida a todos: movimentos populares, partidos políticos, parlamentares, entidades sindicais do campo e da cidade, artistas e cada um, a participarem da chamada CULTURA NÃO PODE FALTAR. Estaremos nas ruas, na internet, nas conferências que se realizam neste momento, lembrando a todos/as que a pauta da Cultura é de todo mundo e que da mesma maneira que sem teto, sem educação e sem saúde não dá, também não abriremos mão de ter mais e mais Cultura no nosso cotidiano e nas nossas vidas.

Venha com a gente! Mobilize-se! Entre na Rede Social: culturanaopodefaltar.ning.br



*Morgana Eneile é secretária nacional de Cultura de PT

Maioria do PMDB apoia Dilma

Do Blog do Anselmo Raposo

Sem perder a tradição, o PMDB vai seguir rachado em 2010 na disputa pela Presidência da República. Embora a maioria do partido esteja favorável ao embarque do PMDB na candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), a ala que apoia o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), promete tentar reverter o pensamento dos peemedebistas aliados do governo federal até o início de 2010.

A ala serrista do PMDB aposta na queda da candidatura de Dilma para reverter a maioria dos peemedebistas que atualmente apoiam a petista. "Confesso que hoje somos minoritários, a parte governista é bem maior. Mas a Dilma está caindo nas pesquisas Pelo que conheço do PMDB, muitos vão abandonar esse barco", disse o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE).

O parlamentar, que é um dos articuladores do apoio do PMDB a Serra, defendeu que o partido espere antes de definir que vai apoiar Dilma formalmente. Nos bastidores, porém, aliados do presidente licenciado do partido, Michel Temer (PMDB-SP), negociam o anúncio nos próximos dias do apoio a Dilma --o que abre caminho para o presidente da Câmara ser indicado para a vice-presidência na chapa da petista.

"Essa definição poderia ser mais adiante. Ponderamos para o presidente Temer que isso atropelava os fatos. O PMDB sempre foi isso, teve essa divisão. Há um açodamento do PMDB em fechar essa aliança", afirmou.

O presidente do PT, Ricardo Berzoini (SP), reconhece que o apoio dos peemedebistas é importante para qualquer candidato que disputa as eleições. Mas admite que o PT, se conseguir compor chapa com o PMDB, não terá a totalidade do partido ao seu lado nos Estados.

"O PMDB sempre foi um partido que se apresentou nas eleições dividido. Sabemos que há setores do PMDB na Câmara e no Senado que não têm compromisso com a coalizão em torno do governo federal. Dificilmente 100% do partido vai para as eleições do ano que vem com o presidente Lula", afirmou Berzoini.

Apesar de reconhecer o esperado racha dos peemedebistas, o presidente do PT defendeu pressa para a oficialização da aliança com o PMDB em 2010. "Se pudermos consolidar rapidamente [a aliança], melhor. Mas desde que seja realista e factível", disse o petista.

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Lula, ministros e governadores participam de posse de Padilha

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, ouviu gritos e aplausos ao entrar na sala, onde o calor é intenso

O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - Está lotado o Salão Brasília, no Palácio do Itamaraty, onde começou há instantes, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a posse do novo ministro de Relações Institucionais, Alexandre Rocha Santos Padilha, que substitui José Múcio Monteiro no cargo. Estão presentes 16 ministros de Estado, pelo menos 10 governadores e dezenas de prefeitos e parlamentares.
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, ouviu gritos e aplausos ao entrar na sala, onde o calor é intenso, apesar do ar condicionado. Está presente ainda o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Houve aplausos também quando foi anunciado o nome do novo ministro. Muitos convidados gritavam "Padilha, Padilha". Ele era subchefe de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais.
Decretos presidenciais com a exoneração de José Múcio, a pedido, e com a nomemação de Padilha foram publicados em edição extraordinária do Diário Oficial da União que começou a circular há pouco. Múcio deixa a Secretaria de Relações Institucionais para ocupar vaga de ministro no Tribunal de Contas da União (TCU).

FMI:Brasil deve crescer acima da média mundial em 2010

Agência Brasil


As medidas adotadas pelo Brasil contra a crise financeira internacional, iniciada em setembro de 2008, estão sendo bem sucedidas e colocaram o país na frente dos demais parceiros da América Latina na retomada da economia, tendo um crescimento acima da média mundial.

Esse desempenho constará do próximo relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI), a ser divulgado entre amanhã (29) e quarta-feira (30), segundo antecipou o diretor adjunto desse organismo, Murilo Portugal.

"O Brasil está liderando a retomada do crescimento na América Latina, graças à força da sua economia, a solidez de seus bancos e as políticas econômicas que foram adotadas para enfrentar a crise. O país vinha implementando boas políticas como o câmbio flutuante, a responsabilidade fiscal e algum controle da inflação", justificou o dirigente.

O risco atual, segundo ele, seria a possibilidade de uma retração expressiva do comércio mundial, fato que ele não acredita que venha a ocorrer, embora exista a previsão de que o problema do desemprego vá persistir por mais tempo nos países desenvolvidos.

Pelas projeções do FMI e que também vão estar no próximo relatório, conforme adiantou, esse organismo reviu as previsões de crescimento da economia mundial que deve atingir 3%, no ano que vem, taxa acima da previsão anterior (2,5%).

Ele observou que os dados indicam a retomada do crescimento mundial de forma gradual e que se deve muito mais a reposição de estoques da indústria de transformação do que à reação do consumo.

Segundo Portugal, os bancos ainda não estão com capacidade plena de aumentar seus empréstimos. Diante disso, ele recomenda que sejam mantidas as políticas de estímulos fiscais e de apoio ao sistema monetário.

Na previsão dele, o Brasil está em condições mais favoráveis do que o resto do mundo para reagir aos efeitos da crise. "Acho que o Brasil no ano que vem vai crescer mais rápido e mais forte do que a economia mundial".

Portugal classificou de "muito importante" o consenso definido, na semana passada, durante o encontro dos países do G20 nos Estados Unidos. Os países emergentes passarão a ter mais influência de votos no FMI, com a transferência de 5% das cotas junto a esse organismo. "Isso significa que esses países exercerão maior influência e se, eventualmente, caso haja a necessidade de tomar empréstimos [junto ao FMI], o que não é o caso do Brasil, eles são relacionados a quantidade de cotas que cada país têm", esclareceu.

Ele informou que os aportes de recursos para os países emergentes evoluíram, passando de US$ 14 bilhões, em 2007, para US$ 160 bilhões, desde setembro do ano passado. Além disso, foram criadas linhas de crédito para socorrer países em medidas preventivas, como foram os casos do México, Colômbia e Polônia.
Postado por Gilvan Freitas, O TERROR DO NORDESTE, novo editor do blog da Dilma.

Carlos Lupi descarta ser vice de Ciro e diz preferir Dilma

O Estado de S.Paulo

PARIS - O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, afirmou nesta segunda-feira em Paris que não cogita a hipótese de ser candidato a vice em uma eventual chapa liderada pelo deputado Ciro Gomes (PSB-CE) à presidência em 2010. A costura política vinha sendo realizada com o objetivo de ampliar o palanque e o tempo de propaganda política na TV unindo PSB e PDT em uma única chapa. Presidente licenciado do PDT, Lupi disse que, entre Ciro e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, prefere a segunda. As declarações foram feitas ao término da reunião internacional de ministros do Trabalho e do Emprego na sede da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) na capital francesa. Lupi disse que recebeu um telefonema do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) sondando-o para a possibilidade de se aliar a Ciro em uma coligação, que tentaria ainda negociar o apoio do PCdoB, reeditanto o bloquinho. De acordo com o ministro, as conversas não evoluíram. "O Ciro cometeu um ato de gentileza", desconversou, afirmando que não é o momento para discutir candidatura, lembrando da amizade entre ambos e do fato de o PDT já ter apoiado do candidato socialista em 2002. A seguir, descartou a hipótese. "Sou da base aliada do presidente Lula. Eu não farei absolutamente para dividir o palanque", argumentou. "Considero fundamental a continuidade do governo Lula. E o presidente já informou que a candidata dele é Dilma Rousseff." Lupi disse ainda que não tem pretere os "projetos pessoais" em nome de "projetos políticos". E, nesse momento, reiterou, seu projeto é trabalhar pela candidatura única da situação. Para o ministro, no momento há três pré-candidaturas da base do governo, incluindo na lista a da senadora Marina Silva (PV-AC). Lupi lembrou também que o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) pretende ser o quarto nome. A fragmentação da base aliada em várias candidaturas, entende, pode ser frágil caso o PSDB lance chapa puro-sangue, com os governadores de São Paulo, José Serra, e de Minas Gerais, Aécio Neves. "Na minha modesta avaliação, nós temos de ter candidatura única em torno daqueles que o presidente Lula julga ser mais importante para dar continuidade ao seu governo." Questionado sobre o nome ideal, o ministrou foi direto: "Hoje é a Dilma".


Gilvan Freitas, O TERROR DO NORDESTE, novo editor do Blog da Dima.

GOLPE EM HONDURAS

Trinta anos depois, Honduras está revivendo 1968 no Brasil. Destituíram um presidente eleito pelo povo, baixaram decretos suspendendo os direitos individuais, principalmente de livre expressão. Censuraram a imprensa, fecharam rádios e TVs. Exatamente como ocorreu após o AI-5 no Brasil. O exército está nas ruas, o toque de recolher impede as pessoas de ir e vir. Cidadãos são ameaçados, agredidos e mortos. Por que isso está ocorrendo em Honduras? Porque o presidente eleito pelo povo queria fazer um referendo, uma consulta à população para saber se o povo hondurenho concordava com uma nova Constituição, mas principalmente porque o presidente eleito, Zelaya, estava fazendo um governo voltado para os mais pobres, para os mais necessitados. A direita, as elites, lá como aqui, não admitiu ceder privilégios, não admitiu uma parte das riquezas do país para diminuir a desigualdade social. Lá como aqui terras e mais terras improdutivas esperavam valorização no mercado para serem negociadas. A terra fértil servia apenas ao capital especulativo. Foi contra esse tipo de ditadura violenta, pela liberdade de expressão e reunião, pelo fim da censura, pela liberdade de imprensa, por justiça social, que muitos de nós lutamos nos anos de chumbo. Foi por isso que muitos foram presos, torturados e mortos nos porões da ditadura. Hoje temos um Brasil livre e soberano graças aos companheiros que foram presos, torturados, mas nunca desistiram de lutar pelo bem do Brasil, para o bem do povo brasileiro. O presidente Lula, a ministra Dilma, o ex-ministro Dirceu, são alguns desses companheiros, heróis brasileiros dos anos chumbo. No Brasil, a ditadura militar, a opressão, a violência e a tortura, tão condenada pela ONU, pela OEA, por governantes de todo o mundo, contou aqui com apoio político, logístico e financeiro dos EUA. A CIA dava treinamento de tortura para o nosso exército. Espero sinceramente que os EUA não repitam agora, em Honduras, o erro de apoiar militares golpistas repudiados por todo o mundo civilizado.

BLOG DA DILMA

Dilma:Estou pronta para o que der e vier"


Após o anúncio médico de que está curada do câncer linfático, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, afirmou nesta segunda-feira (28) que está com sua energia de volta e que está pronta "para o que der e vier". "Eu me sinto muito feliz hoje até porque a sensação que eu tenho é de muita energia, foi uma coisa que me aconteceu que pode acontecer com qualquer brasileiro ou brasileira e que faz a gente dar mais valor à vida", afirmou após a cerimônia de posse do novo ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, em Brasília.

"Recuperei a minha energia, está na cara que eu recuperei", disse. "Estou pronta para o que der e vier, não sei para o quê, mas para o que der e vier", afirmou ao ser questionada se estava pronta para começar sua campanha como pré-candidata petista à sucessão presidencial. "Os médicos disseram que estou completamente liberada, eles disseram para mim: você tem condições totais de exercer todas as atividades que exercia antes." Dilma agradeceu à equipe médica pelo tratamento e à população pelas orações que vinha recebendo. A ministra lembrou do vice-presidente da República, José Alencar, que luta contra um câncer há 12 anos. "Eu tenho o exemplo de uma pessoa excepcional que é o Zé Alencar. Ele deu um exemplo a todos nós de coragem, determinação e combate à dor e à doença. Ele me apoiou e me deu respaldo até por ser uma pessoa mais experiente", afirmou.

Boletim médico

Na manhã desta segunda, o Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, divulgou boletim médico em que anuncia a cura da ministra.

Leia abaixo a íntegra:

Nota à Imprensa - Ministra-Chefe da Casa Civil Dilma Roussef - 11h38

A Ministra-Chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, esteve no Hospital Sírio-Libanês, no dia 24 de setembro de 2009, quando se submeteu a diversos exames para avaliação de seu estado de saúde, após completar tratamento quimio e radioterápico para um Linfoma Não-Hodgkin, detectado precocemente (Estadio IA).

A avaliação foi coordenada pela Dra. Yana Novis e pelos Drs. Paulo Hoff e Roberto Kalil Filho. Após exaustivos testes, foi constatado que o tratamento atingiu o resultado esperado e que a Ministra Dilma Roussef encontra-se livre de qualquer evidência de linfoma, com estado geral de saúde excelente, podendo retornar a sua rotina normal.

Dr. Antonio Carlos de Onofre de Lira (Diretor Técnico Hospitalar)

Dr. Riad Younes (Diretor Clínico)

Uol.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Receita de salgadinhos, nunca mais.

Muitos de nossos militantes não viveram essa época, mas sabem da história do Partido dos Trabalhadores, sabem de cor e salteado sua trajetória de lutas, as dores que muitos de nossos companheiros sentiram na carne. Quantos choraram lágrimas de sangue e quantos deixaram só a história?
Essa mesma imprensa que ai esta companheiros teve que publicar receitas de doces e salgados, porque nos anos de chumbo a censura era implacável, não existia liberdade de imprensa, não existiam os direitos civis, só a obrigação de idolatrar a rastro de destruição e dor deixados por esses bastardos golpistas, que essa mesma imprensa queria, mas não podia defenestrar.
Muitos de nossos politicos atuais, diga-se aqui: José Serra, Alberto Goldman, FHC e etc., banidos que foram, pelo menos essa é a verdade que nos querem impor até hoje, na vã mas inútil esperança de transformar uma mentira em verdade, tática comumente usada pelos nazistas.
Hoje essa mídia golpista abre espaços gigantescos para senadores detonarem e que o mundo esta elogiando no Brasil, não só sua capacidade em administrar a crise sem abrir grandes feridas, mas também pela forma com o Brasil vem mediando o golpe contra a democracia, contra o estado de direito, contra o povo Hundurenho. Dão declarações que mais me parecem um recado que mandam às nossas instituições.
Depois de uns dias sem me manifestar aqui neste espaço, hoje sou obrigado a ter que tocar nesse assunto que tanta dor e tristeza causaram nos lares brasileiros, a mídia apoio o golpe de militar de 64, a liga das senhoras católicas saiam às ruas vestindo suas roupas caras e reluzentes também manifestavam seu apoio ao crime cometido contra a democracia.
A revolução que tanto pregamos esta em curso, basta ver os inúmeros programas de inclusão que são implementados e postos em prática por esse Governo, pelo governo do PT, pelo Governo do Presidente Lula.
O petista é conhecido pela sua garra no enfrentamento político, por sua determinação, pelas causas assumidas, pelas atitudes tomadas no campo sindical, nos movimentos sociais e pela sua diversidade, mas nunca com a letargia da mansidão bovina, característica própria dessa imprensa golpista, rasteira e vendida no que se refere às mazelas da direita nazifacista que impera no Brasil.
A revolução socialista esta em curso, nossos ideais não são utopias, são possíveis, já são uma realidade, que vejam os Territórios da Cidadania, o ProUni, Projovem, Minha Casa Minha Vida, Programa Nacional de Crédito Fundiário e Combate à Pobreza Rural, Garantia Safra, Seguro Safra, Peti, Bolsa Família e tantas outras políticas de inclusão social, as leis de incentivo à cultura,o crescimento com sustentabilidade e agora o Marco Regulatório do Pré-sal, bilhões de reais investidos para o povo brasileiro, politicas de aproximação com nações antes desprezadas comercialmente e culturalmente. Nosso Presidente com indicies de aprovação nos mais altos niveis e as grandes potências se curvando à nossa capacidade.
Mais um passo da revolução esta sendo dado, em novembro nos reuniremos e definiremos os rumos de nosso partido rumo a consolidação da revolução socialista e democratica, vamos eleger companheiros que coordenarão o processo sucessório do próximo ano e, só assim mostrando nossa união e o nosso comprometimento com as causas sociais, elegendo quem possa efetivamente dar continuidade e consagrar mais um mandato para o PT e assim conduzir esse Brasil para o futuro e ao encontro da Paz.
Bom Dilma meus companheiros e companheiras, esse Brasil é Dilmais.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Seminário: Pré-sal e o Futuro do Brasil

O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, participa nesta terça e quarta (22 e 23/9) do Seminário Pré-sal e o Futuro do Brasil, que será realizado em Brasília. O evento é promovido pelos jornais Correio Braziliense e Estado de Minas (Diários Associados). Serão debatidos, entre outros temas, o novo marco regulatório, o papel das empresas e da nova estatal do pré-sal.

Você poderá assistir ao vivo o seminário pelo Blog Fados e Dados. Confira a programação

Matéria publicada nesta segunda-feira (21/9) no jornal Correio Braziliense fala sobre o Seminário e aponta que, somente o setor de máquinas e equipamentos terá que investir de U$ 30 a 40 bilhões nos próximos quatro anos para acompanhar o desenvolvimento da exploração do pré-sal.

A reportagem traz fala do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que disse que o governo fez um desafio às empresas brasileiras, que serão potenciais fornecedoras do pré-sal, para a ampliação da sua participação neste mercado e informou que o governo vai exigir percentual de componente nacional nas licitações. “Esse percentual será fixado para garantir à indústria nacional uma presença mais sólida nesse avanço que estamos vendo no setor petrolífero.”

Luiz Carlos Bresser Pereira, em artigo publicado nesta segunda (21/9) no jornal Folha de S.Paulo também comentou sobre a política do governo para o desenvolvimento da indústria nacional.

BLOG DA PETROBRÁS

Nova tentativa de impor medo sobre superávit e dívida

Voltou o lenga-lenga da midia, particulamrente da Folha de s.Paulo no fim de semana, sobre superávit e dívida. Abordam os dois assuntos numa postura crítica ao governo, sem considerar o Fundo Soberano de R$ 18 bilhões e a queda dos juros da taxa selic, que diminuem a necessidade do superávit de 3,3% como estava previsto.

O país fará um superávit de 2,5% e um déficit nominal de 2,2%. Comparado com o resto do mundo nesses quesitos estamos no paraíso. E, ainda, com a dívida pública em 44% do PIB, com juros reais agora de 4,5% (metade dos anteriorese os menores da história do país), o que é uma bênção.

É preciso destacar, ainda - o que não fazem os jornalões, nessa lenga-lenga - que dos 3,3% de superávit previstos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), podíamos realmente abater 0,7% correspondente aos projetos prioritários do PAC. Logo o superávit era mesmo de 2,6%, se contarmos o dinheiro do Fundo Soberano Brasileiro (FSB) de R$ 18 bilhões.

Estamos muito bem

Sem falar na crise internacional, ainda grave lá fora, e a despeito da queda da arrecadação (entre 7% e 8% do previsto) e da falta que fazem os R$ 40 bilhões perdidos com a extinção da CPMF provocada pela oposição. Aliás, sem as desonerações, de mais de R$ 20 bilhões, não teríamos nem essa queda na arrecadação.

Mas o governo fez, e bem, o que tinha que fazer: reduziu os juros e o superávit - sem comprometer o país em dívidas - usou as reservas e o compulsório, desonerou impostos e garantiu o crédito via bancos públicos. Principal e melhor nessa história, sustentou assim o crescimento que está aí para quem quiser conferir.

Investirá esse ano mais do que ano passado - R$ 28,3 bilhões, mais R$ 53,2 bilhões das estatais, apoiando-se nos dividendos destas, que foram R$ 10,1 bilhões em 2008 e já são R$ 17,9 bilhões até agosto desse ano.

www.zedirceu.com.br

Lição de nacionalismo e política

O Estado precisa, sem dúvida, da crítica, mas não à custa de desmoralizarmos o que já conquistamos

O PRESIDENTE Lula, em entrevista ao “Valor Econômico”, deu uma lição de nacionalismo e do que significa a política em uma sociedade democrática. Em relação ao primeiro ponto, Lula declarou-se nacionalista, cobrou dos empresários que também o sejam, e disse que há tempos vem demandando que a Vale construa usinas siderúrgicas no Brasil em vez de exportar apenas minério de ferro. Suas palavras: “Tenho cobrado sistematicamente da Vale a construção de usinas siderúrgicas no país. Todo mundo sabe o que a Vale representa para o Brasil. É uma empresa excepcional, mas não pode se dar ao luxo de exportar apenas minério de ferro (…). Os empresários têm tanta obrigação de ser brasileiros e nacionalistas quanto eu!”. Acrescentaria, e com mais ênfase, que os economistas também deveriam ser tão patrióticos ou nacionalistas quanto reclama o presidente.
A política de não exportar bens primários, mas bens manufaturados com mais elevado valor adicionado per capita, é mais antiga do que a Sé de Braga. Os grandes reis mercantilistas ingleses, no final do século 15 (sic), já adotavam a política industrial de proibir a exportação de lã para que fosse exportado apenas o tecido fabricado com a lã. Os chineses, recentemente, impuseram imposto à exportação de aço porque querem exportar os bens acabados produzidos com o aço. Dessa forma, além de criarem empregos, criam empregos com maior conteúdo tecnológico, que pagam maiores salários, e assim seu desenvolvimento econômico se acelera. Enquanto isso, nossos economistas nos dizem que o problema deve ser deixado por conta do mercado. Dessa forma, mesmo quando exportamos aço, exportamos principalmente o aço bruto, e estamos concordando em exportar soja em grãos para os chineses que não querem comprar o óleo de soja!
E a lição de política? Em primeiro lugar, Lula revelou, em vários momentos, respeito por FHC, Marina Silva e José Serra. Segundo, defendeu de forma oportuna o Congresso: “O Congresso é a única instituição julgada coletivamente. Mas se não houve sessão você fala: “Deputado vagabundo que não trabalha”. E nunca cita os que estiveram lá, de plantão, o tempo inteiro. Quando era constituinte, eu ficava doido porque ficava trabalhando até as duas, três horas da manhã (…). Se vocês não gostam de política, acham que todo político é ladrão, que não presta, não renunciem à política. Entrem vocês na política porque, quem sabe, o perfeito que vocês querem está dentro de vocês”.
O presidente tem razão. A política é muito importante, afeta nossas vidas, e deve ser prestigiada e ser adotada como profissão pelos melhores dentre nós. O Brasil precisa dramaticamente de bons políticos, e, felizmente, conta com um bom número deles. De homens e de mulheres dotados de espírito público, de compromisso com a nação, que, sem deixar de defender seus interesses legítimos, defendam também os do Brasil. Mas quando lemos os jornais, quando conversamos com os amigos, parece que ninguém presta. Definitivamente, não é verdade. É verdade que nosso país não conta com um Estado e com uma política como aqueles que existem nos países escandinavos, mas é também verdade que, considerado o grau de desenvolvimento econômico e cultural do Brasil, temos um nível de organização do Estado, de qualidade das instituições, e de compromisso de muitos políticos com a cidadania e o bem público que considero acima da média. Precisamos, sem dúvida, da crítica, mas não à custa de desmoralizarmos o que já conquistamos.


LUIZ CARLOS BRESSER-PEREIRA , 75, professor emérito da Fundação Getulio Vargas, ex-ministro da Fazenda (governo Sarney), da Administração e Reforma do Estado (primeiro governo FHC) e da Ciência e Tecnologia (segundo governo FHC), é autor de “Macroeconomia da Estagnação: Crítica da Ortodoxia Convencional no Brasil pós-1994″. Internet: www.bresserpereira.org.br

FGV: 3,8 milhões de brasileiros deixaram de ser pobres em 2008

A crise financeira internacional não impediu que houvesse uma importante redução da pobreza no Brasil. Segundo pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV), um total de 3,8 milhões de brasileiros saíram da miséria no ano passado, o que representou uma queda de 12,27% no número de pessoas pobres.

Os dados constam da pesquisa Consumidores, Produtores e a Nova Classe Média, elaborada pelo Centro de Políticas Sociais (CPS) da FGV e que será apresentada nesta segunda-feira (21).

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) mostrou que, em 2008, os pobres sofreram menos com a desaceleração da economia provocada pela crise. Para os 10% das pessoas ocupadas com rendimentos mais baixos, o crescimento da renda média mensal foi de 4,3% no ano passado, enquanto para os 10% com rendimentos mais elevados houve elevação de 0,3%.

Segundo o levantamento da FGV, 19,3 milhões de brasileiros saíram da miséria desde 2003 com a melhoria do mercado de trabalho, o aumento do salário mínimo e os programas de transferência de renda como o Bolsa Família. Atualmente, o Brasil tem 16,02% da população abaixo da linha de pobreza, num total de 29,3 milhões de miseráveis.
Caso não houvesse a mundança dos últimos seis anos, a FGV calcula que o país estaria com 50 milhões de pobres. Em 1993, a economia brasileira tinha 35,03% da população na situação de miséria. Entre 1995 e 2003, esse indicador girou em torno de 28%.

PORTAL PT

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Juventude protagonista, esse é o nosso debate.

Juventude do PT da Paraíba no ped 2009 apoio ao
Coletivo Celso Furtado.

Para o PT, a importancia da organização da juventude assume, na verdade, outras dimenções, como o combate ao envelhecimento partidário a partir da renovação de quadros, a incorporação da pauta dos movimentos juvenis na intervenção do nosso partido e o importante diálogo com a formação e a implementação dea politicas de juventude. "Não queremos negar a história do PT, queremos um pacto de gerações. Somos uma geração diferente com o Governo Lula já consolidado".

Para transformar a Juventude do PT, é preciso que a atual forma de organização setorial da JPT seja superada. Embora tenha contribuido de maneira mportante com a elaboração política do partido, a organização setorial é insuficiente tanto para organizarmos os jovens filiados quanto para alcançarmos setores mais amplos.

Precisamos fazer com que o Coletivo Celso Furtado seja um marco e signifique um salto de qualidade para construirmos esta nova JPT, que seja um braço partidário entre os jovens brasileiros/as, um elo entre o PT e os movimentos, com condições politicas, estruturais, financeiras e organizativas capazes de expressar e ampliar nossa intervenção na sociedade. Para alcançar este patamar, será necessário uma JPT militante, de massas e que tenha autonomia perante o partido, com filiação intermediária, mas sempre deixando evidente sua referencia petista, a começar pelo nome.

Concientes desses desafios, defendemos que a organização da juventude seja uma tarefa de to o Partido, não apenas da juventude. Para que isso seja possivel, precisamos, neste PED, eleger um presidente capaz e conduzir o partido para o novo momento de sua história que se abre e, compromissados/as com a organização da Juventude Partidária e a realização de um grande momento da Juventude Petista.

TIAGO - JUVENTUDE PT/PB.

PT está preparado para lançar candidaturas de Dilma e Tarso, diz Lula

Segundo Lula, o partido já descobriu que sozinho não chega a lugar nenhum.

O PT está preparado para lançar a candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rosseuff, à Presidência da República, e a do ministro da Justiça, Tarso Genro, ao governo gaúcho, segundo afirmou hoje o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao desembarcar na Base Aérea do Rio Grande do Sul.

"Estamos preparados para lançar o Tarso e a Dilma e ganhar as eleições", disse Lula em entrevista exclusiva para a Rádio Guaíba.

Para Lula, o PT gaúcho precisa aprender "com humildade" a construir uma aliança política para vencer as eleições. Segundo ele, o partido já descobriu que sozinho não chega a lugar nenhum e que "a Dilma tem uma extraordinária capacidade de ser vitoriosa", mas ainda precisa construir o time que vai entrar em campo, referindo-se às coligações.

"Para nós não importa se o governo é tucano ou do PFL [atual DEM], nós olhamos a necessidade das pessoas e não faltará mais neste país dinheiro para obras".

Ao se referir ao programa Minha Casa Minha Vida, Lula disse que está seguro de que o governo conseguirá construir 1 milhão de casa até 2010. e que seu sucessor terá que fazer mais.

"Quem vier [seu sucessor] vai ter que fazer mais, porque não é possível que eles deixem um torneiro mecânico fazer mais do que eles". E completou: "Espero que a Dilma faça o dobro".
Lula criticou vários fatores que hoje interferem no andamento de obras e citou a Lei de Licitações, que considera "complexa e atrasada".

"Uma empresa que perde [uma concorrência], consegue parar por um ano ou mais uma obra. Tem ainda o TCU, que ao encontrar irregularidades, embarga a obra. Temos que entender que a obra parada é gasto de dinheiro. A obra pode continuar andando e a gente discute isso na Justiça".

Lula está no município de Sapucaia do Sul, na região metropolitana de Porto Alegre, para assinar a ordem de serviço para o início das obras da BR-448, que terá 22 quilômetros e será uma alternativa de acesso dos motoristas que saem da região metropolitana para chegar à capital gaúcha.

WSCOM
por e-mail:Tiago Juventude PT.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

O QUE O PETRÓLEO DO PRÉ-SAL TEM A VER COM VOCÊ

Dr. Castagna Maia - Abaixo do fundo do mar, a cerca de 2 km de profundidade, há uma camada chamada “pós-sal”; abaixo dela, há a chamada “camada de sal”; e abaixo dessa camada há a “camada pré-sal”. Ou seja, há o mar, com cerca de 2 km de profundidade; e após isso, cerca de 5 km abaixo, há a camada pré-sal. A Petrobrás encontrou, há cerca de dois anos, reservas gigantescas de petróleo nessa camada pré-sal.
II - Há uma possibilidade de o pré-sal ter 300 bilhões de barris de petróleo. Façamos uma conta por UM TERÇO disso, 100 bilhões de barris. O custo de produção, hoje, no mundo, é de cerca de 8 dólares por barril. Como a tecnologia necessária para explorar o pré-sal é maior, façamos a conta a 20 dólares o barril para extração. Com a cotação do barril a 70 dólares, hoje, é possível ter um “lucro” de 50 dólares sobre o barril.
III - Se multiplicarmos esses 50 dólares de “lucro” por 100 bilhões de barris, teremos 5 trilhões de dólares. Essa é a riqueza já pesquisada e descoberta pela Petrobrás, calculada pela hipótese mais pessimista possível.
IV - É uma riqueza realizável no tempo, durante, por exemplo, 20 anos, e levaremos 6 ou 7 anos para atingir uma boa produção. Divididos esses 5 trilhões de dólares por 20 anos, dá 250 bilhões de dólares ao ano. O que são 5 trilhões de dólares? O que dá para fazer com isso?
V - O orçamento do trem-bala Rio-São Paulo é de 15 bilhões de dólares. Com 300 bilhões de dólares podemos fazer 20 trens-bala, ligando de Porto Alegre a Belém, passando por São Luís, Teresina, Fortaleza, Maceió, Aracaju, Cuiabá, Campo Grande e por aí afora. Isso permitiria o transporte barato de pessoas e da produção, integrar regiões a um preço baixo, economizar na manutenção de estradas e ter um transporte mais seguro, mais confortável e mais limpo. Imagine o que seria isso na integração econômica do Brasil. Esses 300 bilhões de dólares seriam 6% da riqueza do pré-sal, na pior hipótese que é de “apenas” 100 bilhões de barris.
VI - O orçamento anual da Universidade de Harvard é de 3 bilhões de dólares. Com 60 bilhões de dólares podemos sustentar uma universidade do mesmo nível de Harvard durante 20 anos. Podemos colocar na nossa Harvard Tropical os 5 primeiros colocados nas melhores universidades do País, sem que paguem nada. Fariam graduação, mestrado, doutorado. E voltariam para suas universidades para disseminar o conhecimento. Ali está o futuro da tecnologia brasileira. Nossa conta já foi, aqui, a 360 bilhões de dólares.
VII - O INSS paga anualmente o equivalente a 90 bilhões de dólares em benefícios. Com o equivalente a mais de dois anos de pagamento de benefícios, 180 bilhões de dólares, é possível CORRIGIR E MANTER as aposentadorias do INSS. É possível resgatar os valores das aposentadorias e pensões, e resgatar a dignidade dos aposentados. Somando 20 trens-bala, a “Harvard Tropical”, o resgate dos aposentados e pensionistas, teríamos 560 bilhões de dólares. Os três projetos que mencionamos até agora envolveriam a APENAS ONZE POR CENTO DA RIQUEZA DO PRÉ-SAL calculada por baixo.
VIII - Praticamente todo o financiamento brasileiro da indústria, habitação, saneamento, renovação do parque industrial, incorporação de novas tecnologias é feito com recursos do FAT, via BNDES. O FAT – Fundo de Amparo ao Trabalhador, que também paga o seguro-desemprego, tem um patrimônio próximo a 80 bilhões de dólares. O FGTS acumulou, até hoje, cerca de 90 bilhões de dólares. Esses dois fundos totalizam, portanto, 170 bilhões de dólares.
IX - O Brasil pode fazer um novo fundo igual À SOMA DO FAT E DO FGTS, mais os 20 trens-bala, mais nossa Harvard tropical, mais corrigir e manter aposentadorias do INSS, e mesmo assim isso somaria APENAS 14% de uma projeção rasteira dos recursos do pré-sal. Isso totalizaria, por alto, 730 bilhões de dólares.
X - O orçamento federal da Educação é de 17 bilhões de reais, ou 9 bilhões de dólares. Esses recursos podem ser TRIPLICADOS: os 9 existentes mais 18 bilhões de dólares. Com esse acréscimo de 18 bilhões de dólares ao orçamento já existente, em 20 anos seriam gastos 360 bilhões de dólares. Isso permitiria, finalmente, a ESCOLA PÚBLICA EM TEMPO INTEGRAL, com alimentação, médico, dentista, biblioteca, computadores, atletismo, esporte, cultura. A conta, aqui, chegou a 1,09 trilhão de dólares.
XI - O orçamento da saúde, que sustenta o SUS, é de 43 bilhões de reais, ou 22 bilhões de dólares. Se DUPLICARMOS o orçamento do SUS, teremos que adicionar mais 22 bilhões ao ano, ou 440 bilhões de dólares em 20 anos. Isso é 8% do total do petróleo da camada pré-sal segundo a conta mais pessimista. Aqui, a conta sobe para 1,530 trilhão de dólares, ou 28% do total do pré-sal.
XII - Para fins meramente comparativos, veja: a dívida interna brasileira está em 1 trilhão de reais, ou 500 bilhões de dólares. Somado isso aos projetos anteriores, seriam gastos 2,03 trilhões de dólares. E estamos falando na conta mais pessimista, de 5 trilhões de dólares de reservas.
XIII - Mas veja as premissas –
a. Falamos do preço do barril a 70 dólares, hoje, e deve subir, novamente, a 100 dólares o barril.
b. Calculamos sobre reservas de 100 bilhões de barris, mas podem chegar a 300 bilhões de barris.
c. Falamos de um custo de extração quase 3 vezes maior do que o atual: atualmente, 8 dólares o barril. Aqui, apontamos 20 dólares porque se trata do pré-sal, onde a dificuldade é maior. 70 dólares o barril menos 20 de custo de extração dá 50 dólares de lucro líquido por barril. Multiplicando por 100 bilhões de barris, dá 5 trilhões de dólares. Se o custo de extração for maior, de 30 dólares o barril, o total de “lucro líquido” chega a 4 trilhões de dólares.
O valor do pré-sal foi calculado, aqui, prevendo algo muito menor do que as expectativas técnicas.
XIV - Quanto aos projetos, temos, em dólares –
1. 300 bilhões para 20 trens-bala interligando de Porto Alegre a Belém, o que barateira a locomoção de pessoas e o transporte de mercadorias e integraria definitivamente o Brasil.
2. 60 bilhões de dólares para construir e manter, durante 20 anos, uma universidade no padrão Harvard, que abrigaria os melhores alunos das nossas universidades, gratuitamente, e daria continuidade à nossa busca por tecnologia própria.
3. 200 bilhões de dólares para corrigir e manter as aposentadorias do INSS, igual a mais de dois anos do total de benefícios atuais.
4. 170 bilhões de dólares para fazer um novo fundo de desenvolvimento, igual à soma do FAT e do FGTS.
5. 360 bilhões de dólares que triplicam o orçamento federal da Educação nos próximos 20 anos, e que permitiriam escola de tempo integral para todos, com alimentação, saúde, atletismo, esporte, informática.
6. 440 bilhões de reis para DOBRAR o orçamento federal em saúde durante 20 anos.
7. 500 bilhões de dólares como mero comparativo do que seria necessário para liquidar a dívida interna brasileira.
Isso tudo dá um total de 2,03 trilhões de dólares, ou 40% do que temos no pré-sal de acordo com os cálculos absolutamente pessimistas que fizemos. Só que o pré-sal pode ter 300 bilhões de barris; o petróleo pode ir rapidamente a 100 dólares, e o custo de extração permaneceria em 20 dólares, o que daria um “lucro líquido” de 80 dólares o barril. Nessa hipótese, teríamos 300 bilhões de barris multiplicados por 80 dólares de “lucro líquido”, o que daria 24 trilhões de dólares. Essa é a hipótese otimista.
XV - E o que o Brasil precisa para “ganhar” 5 trilhões de dólares, ou seja, o “lucro” do pré-sal após extraído? Só precisamos extrair, com a tecnologia já detida pela Petrobrás. A Constituição Federal já disse que o petróleo pertence à União, pertence ao povo brasileiro. Uma parte já foi vendida – por causa da terrível “flexibilização do monopólio do petróleo”, por meio dos absurdos leilões de bacias petrolíferas. Mas há, no mínimo, 5 TRILHÕES de dólares líquidos esperando pelo Brasil.
XVI - É claro que a conta pode ser feita com outros destinatários: as grandes petrolíferas multinacionais fazem essa conta tendo em vista o seu lucro; alguns, tendo em vista financiamentos de campanhas políticas; outros, o enriquecimento pessoal. Aqui fizemos uma conta levando em consideração os interesses do BRASIL E DO SEU POVO. Apontamos projetos que podem mudar radicalmente o Brasil, que nos colocam no grupo dos países desenvolvidos. Ou se pensa no Brasil e no seu povo, ou se pensa em como apropriar essas riquezas para poucos grupos internacionais, para financiar campanhas políticas, para o enriquecimento de alguns.
XVII - O petróleo do pré-sal interessa diretamente a você. Se você é trabalhador, porque haverá geração de mais empregos e consequente aumento de salários. Só o convênio PROMINP – Petrobrás Indústria garante, desde já, 250.000 empregos diretos e 500.000 empregos indiretos. Isso de imediato. Se você é aposentado, porque uma pequena parte desses recursos já garantiria a correção e manutenção das aposentadorias, além da viabililidade permanente da previdência social e a significativa melhora da saúde pública. Se você é empresário, porque é possível constituir um fundo igual à SOMA do FAT e do FGTS para financiar investimentos, ganhos tecnológicos, ampliações, consumo, distribuição, transporte, habitação, exportação, além de baratear o transporte dos produtos.
XVIII - É preciso garantir o nosso próprio abastecimento, em primeiro lugar, durante todo esse período, até que possamos ultrapassar nossa dependência do petróleo e criar nova matriz energética. Garantido nosso abastecimento, é preciso reverter essa riqueza para o povo brasileiro. Essa riqueza é sua, dos seus filhos, dos seus netos, é o legado que uma geração deixará para as gerações seguintes: a de um futuro promissor, farto, humano, fraterno, do Brasil e do seu povo. É o nosso ingresso no grupo dos países desenvolvidos.
Dr. Castagna Maia (advogado) - www.castagnamaia.com.br

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SEM MEDO DE SER FELIZ!

O povo brasileiro é a cara da militância petista.. nunca se dobra para a arrogância dos representantes da Burguesia. Desde 1500, o povo brasileiro já passou por muitas lutas e em todas elas venceu. A Elite que Fernando Henrique Cardoso, José Serra, Tasso Jereissati, Álvaro Dias, Arthur Virgílio representam, nunca foi motivo de intimidação para os Movimentos Sociais. Em 2010, dois projetos estarão em debate: a volta do neoliberalismo defendido por José Serra(PSDB) ou o projeto do povo brasileiro, representado por Dilma Rousseff. Sem medo de ser feliz, vou escolher o melhor para meu Brasil: DILMA PRESIDENTE.

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