segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Petrobras acusa jornalista da Folha de mentir

Por Licurgo

E mantém encomendas no Brasil

A Petrobras podia era parar de comprar a Folha

Saiu no blog da Petrobras:

Conteúdo nacional: carta à Folha

A Petrobras desmente com veemência matéria publicada com chamada de capa no jornal Folha de S. Paulo desta segunda-feira (24/1), sob o título “Petrobras quer reduzir compras no país”. A Petrobras não cogita nem pleiteou ao governo a redução de sua meta de índice conteúdo nacional. A empresa reafirma, da mesma forma que informou à Folha antes da publicação da matéria, que não há atraso no cumprimento das metas, nem qualquer movimentação contrária à sua ampliação.

A Folha de S.Paulo ignorou informações fornecidas pela Petrobras em 21/1, sobre a intensificação de medidas de incentivo, cobrindo áreas estratégicas para as empresas, como tecnologia, finanças e gestão. É mentirosa a informação sobre reuniões entre a Petrobras e o Ministério de Minas e Energia para discussão destas questões nas últimas semanas.

Com um crescimento de 400% nas contratações no País, a política da Petrobras de participação máxima do mercado nacional na aquisição de bens e serviços no Brasil elevou o conteúdo nacional mínimo de 57%, em 2003, para 77,34%, em 2010. A confiança da Petrobras no mercado supridor nacional e a capacidade de resposta desse mercado permitiram que a parcela nacional das contratações da Companhia registrasse um crescimento constante e acima da meta ao longo dos últimos anos. A política de estímulo à indústria nacional praticada pela Petrobras tem o objetivo de utilizar seu poder de compra para ampliar a competitividade dos fornecedores nacionais.

A empresa tem realizado sistemáticas reuniões com empresários de pequeno, médio e grande porte, com o objetivo de estimular a indústria nacional a desenvolver sua capacidade de fornecimento de produtos, que vão desde parafuso até sondas marítimas.

Em relação à cessão onerosa, dentro do cronograma que vai até 2014, a empresa precisará contratar sondas e outros equipamentos no exterior para cumprir o prazo estabelecido por lei. Isso não significa, de forma alguma, deixar de cumprir as metas estabelecidas. Usar essa informação no contexto da reportagem é, no mínimo, má-fé.

Rodrigo Soares diz que informação de Anísio Maia não procede

Anísio Maia anunciou reunião do PT nesta terça, para discutir participação do PT no governo

O deputado estadual, presidente do PT na Paraíba, Rodrigo Soares, negou que o partido tenha agendado uma reunião para está terça-feira (25). O parlamentar disse que a reunião anunciada pelo deputado eleito Anísio Maia (PT) não existirá.

Além de não confirmar o encontro, o presidente da legenda disse que não sabe se o partido terá condições de realizar reunião está semana e sequer existe agendamento para um próximo encontro dos petistas.

Anísio Maia afirmou, nesta segunda-feira (24), que o partido iria fazer uma reunião, nesta terça para discutir a participação dos partidários no governo Dilma e sobre postura no governo de Ricardo.

MaisPB

Correios passam a receber doações para as vítimas do Rio de Janeiro

É IMPORTANTE QUE TODOS DIVULGUEM, VAMOS COLABORAR.

Brasília - A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) recebe a partir de hoje (24) doações para as vítimas das chuvas na região serrana do Rio de Janeiro. Podem ser doados alimentos não perecíveis, vestuário, roupas de cama, mesa e banho, calçados, tendas e barracas. A postagem é gratuita.

As doações devem ser embaladas em pacotes endereçados à Defesa Civil do Rio de Janeiro e entregues nas agências dos Correios em qualquer parte do país. Os pacotes não podem exceder 30 quilos.

Doações de remédios só podem ser feitas por fabricantes ou redes farmacêuticas que se responsabilizem pelo cumprimento das normas legais e sanitárias aplicáveis a esses produtos.

De acordo com o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, a ECT vai entregar as doações de acordo com o fluxo normal de entregas postais. “À medida que forem chegando as doações, elas já serão enviadas para a Defesa Civil diariamente”. Os Correios também cederam cinco caminhões baús à Defesa Civil para ajudar na distribuição de donativos e mantimentos.

Edição: Rivadavia Severo - Da Agência Brasil

Vida de derrotado

Depois de ser derrotado uma vez por Lula e outra vez por Dilma nas eleições presidenciais, José Serra está sem a caneta na mão. Na falta do que fazer (e sem ter o que assinar), restou a ele tuitar. E o ócio de Serra já começa a preocupar setores do PSDB, que pediram para Geraldo Alckmin alocá-lo numa secretaria qualquer do novo governo. Para impedi-lo de tuitar, vale qualquer negócio…JT

OS AMIGOS DO PRESIDENTE LULA

Conteúdo nacional: carta à Folha


A Petrobras desmente com veemência matéria publicada com chamada de capa no jornal Folha de S. Paulo desta segunda-feira (24/1), sob o título “Petrobras quer reduzir compras no país”. A Petrobras não cogita nem pleiteou ao governo a redução de sua meta de índice de conteúdo nacional. A empresa reafirma, da mesma forma que informou à Folha antes da publicação da matéria, que não há atraso no cumprimento das metas, nem qualquer movimentação contrária à sua ampliação.

A Folha de S.Paulo ignorou informações fornecidas pela Petrobras em 21/1, sobre a intensificação de medidas de incentivo, cobrindo áreas estratégicas para as empresas, como tecnologia, finanças e gestão. É mentirosa a informação sobre reuniões da Petrobras com o Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, para discussão destas questões nas últimas semanas.

Com um crescimento de 400% nas contratações no País, a política da Petrobras de participação máxima do mercado nacional na aquisição de bens e serviços no Brasil elevou o conteúdo nacional mínimo de 57%, em 2003, para 77,34%, em 2010. A confiança da Petrobras no mercado supridor nacional e a capacidade de resposta desse mercado permitiram que a parcela nacional das contratações da Companhia registrasse um crescimento constante e acima da meta ao longo dos últimos anos. A política de estímulo à indústria nacional praticada pela Petrobras tem o objetivo de utilizar seu poder de compra para ampliar a competitividade dos fornecedores nacionais.

A empresa tem realizado sistemáticas reuniões com empresários de pequeno, médio e grande porte, com o objetivo de estimular a indústria nacional a desenvolver sua capacidade de fornecimento de produtos, que vão desde parafuso até sondas marítimas.

Em relação à cessão onerosa, dentro do cronograma que vai até 2014, a empresa precisará contratar sondas e outros equipamentos no exterior para cumprir o prazo estabelecido por lei. Isso não significa, de forma alguma, deixar de cumprir as metas estabelecidas. Usar essa informação no contexto da reportagem é, no mínimo, má-fé.

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Conteúdo nacional: resposta à Folha

Geração que pegou em armas contra ditadura sobe a rampa com Dilma

“Ousar lutar, ousar vencer.”
O lema da Vanguarda Armada Revolucionária (VAR-Palmares) era discretamente mencionado por alguns convidados na posse da presidente Dilma Rousseff. A citação vinha de 14 ex-integrantes da organização de esquerda que aderiu à luta armada na ditadura e que teve Dilma como uma de suas lideranças.

Por Ana Paula Grabois, no Valor Econômico

Os 14, a maioria de Minas Gerais, foram convidados especialmente pela presidente para a cerimônia de posse no Palácio do Planalto e para o coquetel no Itamaraty, junto com as colegas de cela do presídio Tiradentes — onde Dilma ficou presa por quase três anos, em São Paulo, no início dos anos 70, depois de ser torturada.

“Quando nos encontramos, choramos. Uma emoção foi ver a Dilma, nossa companheira, tomando posse. Outra foi o nosso encontro, a nossa história estava muito misturada naquela posse. Fui reconhecendo os antigos companheiros. Nós tínhamos chegado lá. A Dilma não existiria como presidente sem o [ex-presidente Luiz Inácio] Lula [da Silva] e o Lula não seria presidente sem essa luta que também foi parte da história da Dilma”, diz a colega de VAR-Palmares Linda Goulart, assessora desde 2004 do ministro da Educação, Fernando Haddad.

“Dilma reafirma seu compromisso com a sua história, isso eu achei muito forte no discurso do dia 1º. Ela não nega, pelo contrário. Está em outra etapa da vida — e nós todos estamos”, avalia Linda, uma das poucas militantes da VAR-Palmares que não foram presas, nem torturadas. A organização, entre outras ações, executou o famoso roubo ao cofre do ex-governador de São Paulo Adhemar de Barros, em uma mansão no bairro de Santa Teresa, no Rio, em 1969.

Linda conheceu a presidente em 1965 em Belo Horizonte. Dilma já ingressava na Política Operária (Polop), onde era obrigatório passar pelo curso de marxismo. Da época, lembra da presidente como uma pessoa “brilhante”, que ganhava uma discussão pela argumentação, como no congresso do Comando de Libertação Nacional (Colina), em 1968, quando Dilma tinha 20 anos e já tinha o respeito de lideranças mais experientes.

Vitória não só do grupo

O cineasta mineiro Helvécio Ratton militou na luta armada com a presidente. Do encontro na posse, diz que foi tudo muito rápido, em uma sala reservada para a família de Dilma no prédio do Itamaraty. Lá, encontraram a mãe da presidente, Dilma Jane, e a tia, Arilda.

Dias antes, Ratton ouviu do ex-presidente Lula que a vitória de Dilma era a chegada ao poder de uma pessoa de esquerda daquela geração. “Quando ele falou isso, pensei que a Dilma encarna não só esse grupo — mas toda uma geração que teve essa ousadia de lutar naquele momento”, diz. Ratton conheceu Dilma na Faculdade de Economia da UFMG, em Belo Horizonte. Logo depois, estavam juntos da militância política.

Preso no movimento estudantil, foi condenado no mesmo processo que condenou praticamente toda a organização. Clandestino, exilou-se no Chile, onde passou a trabalhar profissionalmente com cinema. Voltou ao Brasil antes da anistia e foi preso. Depois, retomou a vida.

No dia da vitória de Dilma, mandou um e-mail à amiga com o título “Ousar vencer”. “Ela estava vencendo a Presidência, não tomando o poder daquela forma que a esquerda armada pensava, mas chegava como um representante daquela geração”, avalia Ratton, para quem Lula não tinha “visão de esquerda”.

“O Lula é um sindicalista que lutava por melhoria de salário”. Conta que Lula brincava muito com Dilma e com o atual ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, dizendo não ter vivido “essas coisas aí”. “Vocês é que são doidos, eu não”, dizia Lula, segundo o relato de Ratton.

Continuidade

O grupo que estava na posse era formado por pessoas com trajetória semelhante à de Dilma na militância. Começaram na Polop, seguiram para o Colina e, depois, para a VAR-Palmares, uma fusão do Colina com a VPR, a organização armada mais militarizada na época, integrada por militares que se opunham à a ditadura, como Carlos Lamarca.

Alguns integrantes da VAR se veem esporadicamente. Há casos, poucos, de gente que não se via há 40 anos e se reencontrou na posse. “Parece que você retoma o papo de antes, não sei se é pelo mesmo clima de identificação, talvez por termos vivido coisas muito fortes, que marcaram. Um preso, outro torturado, outro exilado, mas todo mundo sabia um do outro”, diz Ratton.

Ao cumprimentar a presidente no Itamaraty, Jorge Durão, o carioca no grupo dos mineiros, falou baixinho no ouvido de Dilma “ousar lutar, ousar vencer”. “Ela repetiu o lema, meu nome completo e falou assim: o que você tem que não tinha da última vez que eu vi? Respondi: cabelos brancos. E foi só isso”, conta.

Durão, hoje diretor da ONG Fase, no Rio, vê o convite de Dilma aos antigos companheiros como a maneira de afirmar uma continuidade de sua trajetória política. “Ela quis mostrar que lutando contra a ditadura numa organização que aderiu à luta armada, ou fazendo parte de um governo democrático, de composição, alguns valores e objetivos são os mesmos, como a luta contra a desigualdade”, diz Durão.

Um dos momentos mais emocionantes para os ex-guerrilheiros foi quando os militares bateram continência para a presidente. “Sou contido, mas tinha momentos na posse em que era impossível não se emocionar. Fiquei muito emocionado quando a Dilma chegou ao Planalto e tinha duas fileiras de soldados ou oficiais da Aeronáutica prestando continência”, relata Durão, preso e torturado na ditadura.

A cena foi marcante para todos os ex-gerrilheiros presentes, muitos deles torturados e que tiveram amigos mortos no regime militar. “Quando a gente viu a Dilma passando em revista da tropa, eles todos batendo continência para ela, alguém comentou: e pensar que ela já passou pelo corredor polonês”, conta Linda Goulart.

“Imaginei o significado daquilo para ela e também para os militares, porque um mês antes a turma que se formou na Agulhas Negras [academia de formação do Exército] escolheu Garrastazu Médici como patrono. De repente, uma de nós está lá e eles têm que fazer continência e ver a carruagem da história passar com a Dilma”, afirma Lenira Machado, companheira de cela de Dilma, convidada com outras 16 ex-presas do Tiradentes.

Socióloga aposentada, Lenira vive hoje em São Paulo. Para a posse, ela e mais um grupo de seis ex-presas que passaram pela mesma cela do Tiradentes se hospedaram na casa de uma amiga, em Brasília. “Era o nosso aparelho”, brinca.

Ética

Lenira conviveu com Dilma durante quase dois anos na “Torre das Donzelas”, como era chamado o presídio feminino que misturava presas políticas e presas comuns. Da época, lembra que fazia companhia à dupla formada por Dilma e pela colega Cida Costa na cozinha da prisão. “Eu não trabalhava na cozinha porque estava muito mal fisicamente depois das torturas. Ficava com elas implicando porque as duas cozinhavam muito mal.”

A rotina na prisão incluía trabalhos manuais, leitura, música e TV. Dilma ficou presa por quase três anos, entre 1970 e 1972. “Chegar no Tiradentes era se livrar do cheiro da dor da tortura”, diz Lenira. Todas as companheiras da cela, no térreo da torre do presídio, eram de organizações políticas e já haviam passado por torturas. Algumas delas, como Dilma, iam e voltavam ao presídio por diversas vezes. “Tinha a grande vantagem de saber que você não ia ser torturada, era um alívio. E tinha as companheiras nos recebendo”, lembra.

Dos amigos de militância política da presidente ouvidos pelo Valor, incluindo dois que pediram para não ser identificados, todos a veem como alguém racional, que planeja e é rígida com seus princípios. Nas relações pessoais, é dona de um bom humor que pouco aparece em sua vida pública e gosta de dar apelidos às pessoas mais próximas.

A maioria aposta que a ex-colega de luta armada pode fazer um governo melhor que o de Lula, diante de sua inflexibilidade em relação a princípios éticos. “A Dilma é uma pessoa extremamente ética — quem sabe pode melhorar a política brasileira”, diz Ratton. “No geral, as pessoas dessa geração com essa trajetória não estão envolvidas em escândalos. É outro estofo — e a Dilma é desse estofo. Tenho a maior admiração pelo Lula, mas tem chance de ser um governo melhor do ponto de vista do que ela pode fazer”, afirma Linda.

Jorge Durão é otimista com o compromisso de erradicar a pobreza, tratado como prioridade pela nova presidente. Vê, no entanto, problemas na economia, seja pelo câmbio valorizado ou pelo risco de desindustrialização de alguns setores. “A Dilma não herdou a mesma conjuntura internacional do Lula”, diz.

Da Redação, com informações do Valor Econômico

Álvaro Dias: O falso moralista

Senador Alvaro Dias usa ‘nota futura’ para provar que doou aposentadoria

Uma das notas apresentadas pelo senador Alvaro Dias (PSDB-PR) como prova de que doou para a caridade sua aposentadoria de ex-governador é datada de 30 de novembro de 2011.

Desde outubro do ano passado, o senador recebe R$ 24,8 mil por mês graças a um benefício que autoriza aposentadoria vitalícia para ex-governadores do Paraná.

Na última sexta, Dias convocou a imprensa para mostrar dois recibos de uma creche de Curitiba à qual ele afirma ter doado o dinheiro.

Reportagem da Rede RPC, afiliada local da Globo no Paraná, mostrou que um dos recibos, no valor de R$ 18.673,21, é assinado por Raquel Maria Athayde, presidente da Assistência Social Santa Bertilla Boscardin.

A assinatura fica logo abaixo do registro de local e data: “Curitiba, 30 de novembro de 2011″.

A Folha não conseguiu falar ontem com o senador nem com a creche ou sua presidente. À Rede RPC a assessoria de Dias afirmou que a data de novembro de 2011 foi um erro da entidade e que o recebido será corrigido.

No Twitter, o senador respondeu a uma mulher sobre o caso: “Não seja maldosa. Você sabe que esse tipo de equívoco ocorre. O importante é a doação”.


Fonte: Seja Dita a Verdade

Luis Nassif: o trololó de um intelectual vazio chamado FHC

Três ou quatro anos atrás, no Summit de Etanol, fui debatedor de uma mesa que tinha, entre outros, o megaempresário George Soros e Fernando Henrique Cardoso. Um dos temas era a questão do aumento das commodities.

Por Luis Nassif, em seu blog

Soros foi objetivo, alertando para o risco da "doença holandesa" — fenômeno em que as exportações de produtos primários crescem tanto, atraem tanto dólares que provocam uma apreciação da moeda local matando a manufatura.

FHC limitou-se a dizer que a alta desmentia a teses cepalina e, especialmente, Celso Furtado — que sempre alertava para a perda nas relações de troca. Era uma bobagem incandescente, porque fugia da questão central, que era a promoção do desenvolvimento. Detalhe: naquele mesmo dia saíra um artigo do Ilan Goldjan no Estadão sobre o mesmo tema. FHC simplesmente se inspirara no artigo para não falar nada.

Aliás, o artigo limitava-se a repetir o mesmo mantra que em 1980 ouvi de Rosenstein-Rodan, economista ortodoxo que se opunha às teorias industrializantes da Cepal. Ele dizia isso em relação ao aumento dos preços do petróleo. Trinta anos depois, o boom do petróleo não gerou nenhuma nação desenvolvida.

No artigo, Ilan tentava rebater justamente os argumentos sobre a necessidade de superar o mercadismo e definir uma vocação clara de desenvolvimento para o país.

Meses atrás conversava com um colega jornalista que fora iludido pela suposta erudição de FHC, assim como eu fui pela do Serra. Descobrimos o truque de ambos. Cada vez que ele (analista político) ou eu (econômico) levantávamos alguma tese diferente, o senador FHC ou o deputado Serra ligavam, endossavam as ideias e se apresentavam como se a ideia já fizesse parte de seu repertório intelectual.

A impressão era das melhores. Além de espicaçar a vaidade de nós, jornalistas, passavam a sensação de que eles eram os "caras", antenados com as novas ideias e novas tendências. Ledo engano! Eram apenas leitores de jornais repetindo ideias interessantes sem sequer assimilá-las.

Esse vazio intelectual ficou claro em FHC presidente e, em especial, na entrevista que me concedeu e que está no final do livro Os Cabeças de Planilha. Incapacidade absoluta de enxergar o novo, identificar os fatores portadores de futuro, as grandes linhas que determinam a diferença entre desenvolvimento e estagnação. No Summit, quando me levantei para comentar as apresentações, aliás, ele tentou ironizar me desafiando a fazer a síntese sobre os "fatores portadores de futuro" — sinal de que havia lido o livro e a crítica pegara no fígado.

Com Serra, essa falta de ideias ficou claro na prefeitura e no governo do estado, quando não tinha mais o álibi de supostamente ser uma voz dissidente no PSDB fernandista para não se pronunciar. Quando se tornou o protagonista maior do PSDB, percebeu-se que não se manifestava por não ter ideias. A campanha eleitoral mostrou de forma dramática sua total incapacidade de assimilar conceitos básicos de modernização desenvolvidos ao longo dos anos 90 e 2000.

É evidente que falta a estratégia ao país, que os sucessivos planos de política industrial não chegaram a definir uma mudança de rumo, que o câmbio é um desastre. Mas FHC sabe disso apenas de orelhada. Deve ter lido algum artigo de Bresser-Pereira antes da entrevista.

Heráclito Fortes, um político na lata do lixo da história

As mais recentes revelações do site WikiLeaks mostram uma faceta do ex-senador Heráclito Fortes que muitos já imaginavam existir. O ex-senador prefere negar, como outros indicados pela WikiLeaks o fizeram.
Por Mário Augusto Jakobskind, no Direto da Redação
Heráclito não tem coragem de admitir ter sugerido ao então embaixador estadunidense Clifford Sobel que o governo dos Estados Unidos estimulasse a produção de armas no Brasil para conter supostas ameaças de Venezuela, Irã e Rússia, como revelou o site WikiLeaks.
O povo do Piauí julgou este senhor nas urnas, impedindo que ele tivesse mais oito anos de mandato no Senado. Na verdade, o Piauí livrou-se de um político pernicioso aos interesses nacionais. Quando Heráclito Fortes tinha mandato, os meios de comunicação de mercado lhe proporcionavam grandes espaços, sobretudo ao criticar pontos positivos da política externa do governo Lula e o próprio presidente da República.
Portanto, o Brasil consciente agradece ao povo do Piauí por mandar este Heráclito Fortes para o lixo, de onde se espera nunca mais saia. Tem políticos do Demo e do PSDB que continuam por aí seguindo a mesma linha de Fortes. As revelações do site WikiLeaks mostram também como são promíscuas as relações de alguns políticos brasileiros com diplomatas estadunidenses.
A patota do Heráclito Fortes e adjacências não vai gostar nada da informação segundo a qual o governo da Venezuela anunciou ter ampliado suas reservas petrolíferas para 297 bilhões de barris. Se o fato for mesmo confirmado pela Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), a República Bolivariana da Venezuela se transformará no país com a maior reserva de petróleo do mundo, maior até do que a Arábia Saudita, aliadíssima dos Estados Unidos.
Falando em mundo árabe, a Tunísia está dando um exemplo de como é fundamental a mobilização popular. O povo nas ruas tirou um ditador corrupto, Zine El Abidine Ben Ali, que fugiu exatamente para a Arábia Saudita, levando ouro e tudo mais para viver nababescamente.
Na área de imprensa, os jornalistas tunisinos estão fazendo uma revolução que deve servir de exemplo em muitas partes do mundo. Segundo o Le Monde, ao levarem a cabo a “Revolução do Jasmim”, os jornalistas estão assenhoreando-se da linha editorial nas redações, sem, por enquanto, exigir a saída de sua direção. Formam comitês de redação nos meios de comunicação do Estado, nos jornais privados vinculados ao antigo regime e até naqueles do ex-partido no poder, a União Constitucional Democrática, cuja dissolução as massas populares estão a exigir nas ruas.
“Somos nós que vamos decidir doravante a linha editorial”, garantiu o jornalista Faouzia Mezzi. O jornalista Taukif Ben Brik, ferrenho opositor do regime de Ben Ali, será candidato na eleição presidencial que deverá ocorrer dentro de seis meses.
Os donos do poder na Tunísia querem trocar o seis pelo meia-dúzia, ou seja, que permaneça no poder o esquema anterior, apenas com a saída de Ben Ali. O povo e os jornalistas não aceitaram o jogo e almejam um novo país, sem esquemas corruptos e ditatoriais, do tipo que se subordina sem pestanejar aos ditames do mercado financeiro. O povo percebeu a manobra e segue nas ruas exigindo virar a página em definitivo.
Por aqui seguimos sob o impacto da tragédia na região serrana. Um esclarecimento, o que houve na região serrana não foi o evento natural com o maior número de mortos. O maior até agora ocorreu em 1967 na Serra das Araras, quando a encosta desabou matando entre 1.500 e 1700 pessoas, cujos corpos ficaram lá mesmo e não foram encontrados. Como naquele ano o país vivia em plena ditadura, muitas informações foram omitidas, mas não dá para esquecer o fato, como fizeram os jornalões e telejornalões de hoje.
E, para finalizar, vale assinalar que o município de São Lourenço segue sob a influência nefasta da Nestlé, que vem utilizando os poços de água mineral daquela cidade para fabricar água marca PureLife. Diversas organizações da cidade vêm combatendo a prática, por muitas razões.
Segundo informa a jornalista Carla Klein, para fabricar a PureLife, a Nestlé, sem estudos sérios de riscos à saúde, desmineraliza a água e acrescenta sais minerais de sua patente. E a desmineralização de água é proibida pela Constituição. Cientistas europeus afirmam que nesse processo a Nestlé desestabiliza a água e acrescenta sais minerais em larga escala as águas minerais naturais, o que pode ter reflexos em outras cidades vizinhas.
Tem mais: como na Europa a campanha contra a Nestlé se intensificou e conta com apoio de Igrejas que denunciam o que acontece em São Lourenço, o próprio presidente da empresa tinha cedido às pressões e prometeu o fim dos trabalhos na cidade mineira. Aí sabem o que fez o governo tucano de Aécio Neves logo após a promessa do chefão da Nestlé? Baixou portaria regulamentando a atividade da empresa em São Lourenço.
Ou seja, permitiu que a empresa multinacional continuasse a fazer o que sempre fez na corrida pelo lucro em detrimento da população. E tudo isso acontece sob o silêncio da mídia de mercado, que tem a Nestlé como grande ($$$$) aliada.

ENVELOPES AMARELOS: Servidor preso em flagrante foi nomeado por RC para Controladoria

Reproduzo matéria pulbicada com exclusividade no Blog do Décio

EXCLUSIVO - Os envelopes amarelos mudaram de cor e agora são laranjas. Lembram daquele cara preso pela Polícia Rodoviária Federal com envelopes amarelos com notinhas de cem até a boca supostamente para comprar votos no interior do estado na eleição de 2006 e que pode levar Cássio a uma segunda cassação?

Pois bem, o nome dele é Gláucio Arnaud de Medeiros e foi nomeado pelo governador Ricardo Coutinho como o novo Gerente de Administração e de Tecnologia da Informação da Controladoria Geral do Estado CGI-1.

Vejam o despacho publicado no DO no dia 14 de janeiro:

O GOVERNADOR DO ESTADO DA PARAÍBA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 86, inciso XX, da Constituição do Estado, e tendo em vista o disposto no art. 9º, inciso II, da Lei Complementar no 58, de 30 de dezembro de 2003, e na Lei no 8.186, de 16 de março de 2007, alterada pela Lei nº 8.235, de 31 de maio de 2007, R E S O L V E nomear os servidores abaixo discriminados, para ocuparem os cargos de provimento em comissão definidos neste Ato Governamental, da Controladoria Geral do Estado. Gláucio Arnaud de Medeiros. Gerente de Administração e de Tecnologia da Informação da Controladoria Geral do Estado CGI-1.

Luto no PT da Paraíba.

Faleceu na última sexta-feira, dia 21 de Janeiro, na cidade de João Pessoa, capital da Paraíba, uma das mais atuantes militantes do Partido dos Trabalhadores. Licor Lira, como era conhecida, nasceu aos doze dias do mês de maio de 1932, no município de Conceição, onde também foi sepultada.
Licor Lira foi candidata a Deputada Estadual nas eleições de 2010, onde obteve 1082 votos. Mulher simples e de hábitos igualmente simples, fez sua campanha da forma mais modesta e verdadeira que se pode imaginar, andava pelas rua da capital paraibana, sempre com seu chapeuzinho, uma sacola onde carrega os santinhos de sua campanha.
O blog do Naza do PT, consternado com essa perda e dividindo a dor da família solicita que todos que lerem essa mensagem, RT em seus twittes e usem #LicorLira13555.

Uma camisa 10 de uma craque para outra


A atleta Marta, melhor jogadora de futebol do mundo (eleita pela 5ª vez consecutiva pela FIFA), foi prestigiada nesta segunda-feira pela presidenta Dilma Rousseff com uma audiência.

Acompanhada pelo ministro do Esporte, Orlando Silva, e pelo presidente do Santos FC, a craque convidou a presidenta para assistir o Campeonato Mundial de Futebol Feminino, na Alemanha, e a presenteou com sua camisa 10 do Santos.

Ao sair do encontro, Marta disse:

“Foi um encontro entre duas mulheres que tiveram que batalhar muito na vida e se sobressaíram...

...Ela falou que vai haver uma atenção maior [para o futebol feminino] e espero que realmente aconteça para ter algo melhor para as meninas que jogam aqui no Brasil. Hoje estamos vivendo um momento legal no futebol feminino e espero que não seja passageiro”.

AMIGOS DA PRESIDENTA DILMA

Frei Anastácio nega reunião do PT, mas confirma possibilidade do encontro acontecer ainda esta semana

“Não estou sabendo de nenhuma reunião marcada para hoje"

freianastacio_20100128_115504O deputado eleito Frei Anastácio (PT) negou que haverá reunião com membros do partido e aliados do deputado estadual Rodrigo Soares, presidente estadual da legenda, para discutir a distribuição de cargos federais na Paraíba. Apesar de ter sido divulgado na imprensa paraibana na manhã desta segunda-feira (24) um encontro marcado para hoje, o petista confirmou que não foi convocado pelo presidente da sigla.
No entanto, Frei Anastácio admitiu a possibilidade desse encontro vir a acontecer ainda esta semana, mas ainda sem dia previsto. “Não estou sabendo de nenhuma reunião marcada para hoje, mas possivelmente esta semana o presidente estadual da legenda deverá fazer uma reunião para discutir o assunto”, disse.
Em matéria veiculada na imprensa, o presidente estadual do PT, Rodrigo Soares, havia convocado uma reunião com aliados. Dentre eles, estariam presentes os deputados Frei Anastácio e Jeová Campos, além da ex-secretária de Desenvolvimento Humano Giucélia Figueiredo.
PolíticaPB

Ricardo e Luciano Agra visitam área de risco em JP; famílias serão relocadas

Governador e prefeito fizeram visita conjunta a comunidade afetada pela chuva.
Foto do ex-vereador Raoni Mendes, que participou da visita e postou fotos no Twitter
O prefeito Luciano Agra (PSB) e o governador Ricardo Coutinho (PSB) fizeram na manhã desta segunda-feira (24) uma visita à comunidade do Riachinho, em João Pessoa, área mais afetada pelas fortes chuvas que caem na cidade desde a semana passada. O local foi definido como “área de risco” e por isto a Prefeitura determinou a remoção das famílias que moram lá.

Todas as famílias agora serão cadastradas e relocadas para uma área próxima, onde serão construídas casas populares para abrigar os ex-moradores do Riachinho. O motivo da ação é porque existe risco de deslizamento e soterramento das residências, o que poderia culminar em mortes.

A Prefeitura informou também que após a remoção das famílias as casas serão demolidas, para evitar que elas sejam novamente ocupadas.

MaisPB

Frei Anastácio diz que petistas que estão no Governo Ricardo são dissidentes e não representam o PT da Paraíba

O deputado estadual Frei Anastácio (PT) disse neste fim de semana ao MaisPB que os petistas empossados em cargos no Governo de Ricardo Coutinho (PSB) não representam o PT.

"Eles estão no Governo, mas não representam o partido. Eles são dissidentes", frisou Frei Anastácio.

O deputado esclareceu, no entanto, que foi isolada a representação movida pelo seu ex-assessor José Ivonaldo contra os dissidentes da legenda. "Cada filiado tem o direito de representar quem bem entender", esclareceu o Frei.

Anastácio revelou ser contra qualquer discussão sobre a distribuição de cargos federais na Paraíba fora das instâncias partidárias. Ele assegurou não ter sido convidado para reunião convocada pelo presidente do PT, Rodrigo Soares, com os grupos alinhados.

MaisPB