quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
AEROCLUBE: Mídia Nacional classifica ato da PMJP como vandalismo
CPMI DO MST Acabou. E a mídia escondeu
Reproduzido do blog do autor, 22/2/2011; título original "Mídia esconde enterro da CPMI do MST"
O Blog da Redação da Repórter Brasil informou na sexta-feira (18/2) que foi encerrada oficialmente a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). "A instância criada pelos ruralistas para vasculhar as contas do movimento foi coberta com uma pá de cal no último dia 31 de janeiro, sem que o relatório final fosse submetido à votação dos membros da comissão". Durante meses, a finada CPMI foi capa dos jornalões e assunto predileto dos "calunistas" das emissoras de televisão – com destaque para os comentários sempre venenosos de Willian Waack, âncora da TV Globo. A revista Veja produziu várias "reporcagens" para atacar os movimentos de luta pela reforma agrária. Editoriais foram fartamente usados para atacar caluniosamente o MST por "desvio de recursos públicos". Silêncio dos jagunços da mídia Agora, a mesma mídia venal deixa de destacar o enterro formal da CPMI – o que confirma que ela é um instrumento dos latifundiários, muitos deles travestidos de modernos empresários do agronegócio. O que era manchete, virou notinha de rodapé ou simplesmente foi omitido no noticiário. Josias de Souza, Boris Casoy, Willian Waack e outros inimigos da reforma agrária fazem um silêncio cúmplice – lembram os jagunços do latifúndio. Conforme relembra o sítio Repórter Brasil, o requerimento que criou a chamada "CPMI do MST" foi apresentado pelo deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) em 21 de outubro de 2009. Seu intento explícito era o de criminalizar a luta pela reforma agrária. O requerimento definia como objetivos: "Apurar as causas, condições e responsabilidades relacionadas a desvios e irregularidades verificados em convênios e contratos firmados entre a União e organizações ou entidades de reforma e desenvolvimento agrários, investigar o financiamento clandestino, evasão de recursos para invasão de terras, analisar e diagnosticar a estrutura fundiária agrária brasileira e, em especial, a promoção e execução da reforma agrária". Inexistência de provas "Ao longo das 13 reuniões oficiais, foram ouvidas dezenas de pessoas – de integrantes de entidades e associações que desenvolvem atividades no meio rural a membros das mais diversas pastas do Executivo federal, passando por especialistas na questão agrária. Além das oitivas, o processo contou ainda com apurações paralelas (por meio de requisições de documentos e informação, por exemplo) que constam do plano de trabalho previamente aprovado pela comissão presidida pelo senador Almeida Lima (PMDB-SE)", descreve o sítio Repórter Brasil. Ao final dos trabalhos, o deputado federal Jilmar Tatto (PT-SP) apresentou o relatório final em julho de 2010, no qual frisava a "inexistência de qualquer irregularidade no fato de as entidades [denunciadas pelos idealizadores da CPMI] manterem relações e atenderem público vinculado a movimentos sociais". Restava apenas a votação da peça conclusiva na própria comissão. Mas os propositores originais pressionaram com a ameaça de um voto em separado e conseguiram forçar a prorrogação da CPMI por mais seis meses. Palanque eleitoral dos ruralistas Na ocasião, a Secretaria Nacional do MST divulgou nota em que repudiou a manobra e enquadrou a CPMI como uma tentativa ruralista "para barrar qualquer avanço da reforma agrária, fazer a criminalização dos movimentos sociais, ocupar espaços na mídia e montar um palanque para a campanha eleitoral". Enquanto isso, o vice-presidente da comissão (Onyx) declarava que, se confirmada a prorrogação dos trabalhos até janeiro de 2011, haveria condições de provar que o governo utilizou dinheiro público para financiar ações do movimento. "O prazo da prorrogação chegou ao fim, no final de janeiro, sem que nada mais fosse votado ou discutido. Em tempo: a confirmação do encerramento formal da CPMI do MST surge no bojo do anúncio da decisão unânime da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), que determinou o trancamento do processo instaurado contra integrantes do MST, acusados da prática de crimes durante a ocupação da Fazenda Santo Henrique/Sucocitrico Cutrale entre agosto e setembro de 2009, mesma época em que foi articulada a ofensiva contra os sem-terra que veio a dar origem à comissão".
Brasil só reconhecerá governo de Honduras se pararem de perseguir a oposição de Zelaya
Insulza informou que o governo Dilma mantém a mesma postura do governo Lula sobre Honduras:
- Ainda está pendente o retorno seguro e tranquilo do presidente Zelaya. Creio que o Brasil esteja esperando, como todos, que se resolva a situação do presidente Zelaya, e aí tomar sua decisão - disse Insulza ao deixar a reunião.
Em janeiro de 2010, o presidente Porfírio Pepe Lobo assumiu o governo de Honduras, após eleições sob a sombra de um golpe, por isso seu mandato ainda não conquistou o reconhecimento de vários países.
A crise política no país começou em 2009, com a deposição de Zelaya, que chegou a permanecer quatro meses hospedado na embaixada brasileira em Tegucigalpa.
Entre os países que não reconhecem o governo de Honduras estão Brasil, Argentina, Venezuela, Bolívia e Equador. Esses países condicionam o restabelecimento das relações bilaterais ao retorno de Zelaya - que hoje vive na República Dominicana - sem que ele sofra risco de prisão. (Com informações do Portal Vermelho)
"Estrutura fundiária brasileira continua inalterada"
A questão ambiental estará à frente da pauta de mobilização que os trabalhadores rurais terão no primeiro ano do governo Dilma Rousseff e será tema de campanhas de mobilização como a do Abril Vermelho.
Gilmar Mauro garante que, em relação ao governo da primeira presidenta do Brasil, o MST, um dos principais movimentos sociais do país, manterá autonomia.
Agência Brasil: O senhor já tem alguma avaliação sobre o governo Dilma?
Gilmar Mauro: Nossa impressão preliminar é a de que o governo Dilma será mais ou menos a continuidade do governo Lula. A expectativa é que se possa, no governo Dilma, avançar mais na reforma agrária, embora os indícios iniciais sejam de que o tema está fora de pauta. Tanto no período eleitoral quanto no pós-eleitoral [mesmo no discurso de posse], o tema da reforma agrária não foi tratado. Historicamente, aliás, nós podemos afirmar que não temos um programa de reforma agrária. O que temos tido, ao longo da história brasileira, são programas de assentamento porque a estrutura fundiária brasileira continua inalterada, ou seja, grandes propriedades, alta concentração fundiária, grandes investimentos no agronegócio como forma de exportação de commodities para equilibrar a balança de pagamentos.
Convite para comemorar 31 de vida do PT
tod@s @s militantes, filiad@s e simpatizantes para o debate
PT 31 ANOS E OS DESAFIOS DO GOVERNO DILMA PARA O BRASIL
com a presença de Paulo Frateschi, membro da Executiva Nacional, a ser
realizado na próxima 6ª feira, 25 de fevereiro de 2011, a partir das 9
horas, no auditório João Santa Cruz, na sede da OAB, seccional da Paraíba,
localizado na Av. Rodrigues de Aquino, Centro, João Pessoa – PB.
Itamaraty negocia retirada de 183 brasileiros da Líbia; outros países estão fazendo o mesmo
Gastos de brasileiros no exterior em janeiro são recorde
As viagens internacionais estão na conta de serviços, que também registra gastos e receitas com transporte. Essa conta apresentou déficit de US$ 423 milhões em janeiro, contra US$ 289 milhões mo mesmo mês do ano passado. No caso de aluguel de equipamentos, o saldo negativo ficou em US$ 1,062 bilhão, contra US$ 874 milhões de igual período de 2010.
Dilma anunciará na próxima semana novo valor para o Bolsa Família
Brasília – A presidenta Dilma Rousseff vai anunciar, no início de março, reajuste para o Programa Bolsa Família. O reajuste deverá ser anunciado no dia 1º, durante visita da presidenta ao município de Irecê, localizado a 478 quilômetros de Salvador, em pleno sertão da Bahia.
O valor do reajuste ainda não está definido, e a ministra de Desenvolvimento Social e Combate a Fome, Tereza Campello, terá ainda nesta semana reunião com a presidenta para bater o martelo sobre o novo valor do benefício.
O anúncio do reajuste vem sendo pensado no contexto de atividades relacionadas ao Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 8 de março. De acordo com dados do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, 93% dos usuários do cartão são mulheres. Por isso, o governo considera o programa importante para melhorar a situação econômica das mulheres.
A ministra Iriny Lopes, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, órgão ligado à Presidência da República, fará parte da comitiva presidencial na viagem a Irecê, onde participará da abertura da Feira da Economia, organizada por um grupo de produtoras rurais do município.
O Bolsa Família foi reajustado pela última vez em setembro de 2009. Os valores pagos hoje pelo programa variam de R$ 22 a R$ 220, dependendo da quantidade de filhos e da renda de cada família beneficiada. O valor médio pago pelo Bolsa Família é R$ 94.
A Bahia é estado com maior número de famílias beneficiadas pelo programa de distribuição de renda lançado no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Dados deste mês indicam que 1,7 milhão de famílias baianas recebem o Bolsa Família. Em Irecê, mais de 7 mil famílias são atendidas pelo programa, que neste mês atingiu a meta de beneficiar em todo o país 12,9 milhões de famílias
O segundo estado em número de beneficiados é São Paulo, com 1,2 milhão de famílias. Minas Gerais vem em terceiro lugar, com 1,1 milhão de famílias.
Além de Irecê, a presidente deve ir a Salvador. Na viagem, a presidenta Dilma Rousseff poderá anunciar ainda obras de construção de um terminal de regaseificação da Petrobras, na Baía de Todos os Santos.
Senado aprova texto-base do salário mínimo que passou pela Câmara dos Deputados
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Carretas estão proibidas de transitar em estradas federais no carnaval
Senador Paim: “Não queremos mexer na política salarial, que é a melhor do País”
“A conversa foi muito boa. Falamos sobre a importância do nosso governo, que será um grande governo”, iniciou Paim o relato da audiência com a presidenta Dilma.