segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Novo ministro recebe manifestações de apoio da bancada petista

Parlamentares da bancada do PT na Câmara prestigiaram nesta segunda-feira (28), no Itamaraty, a posse do novo ministro de Relações Institucionais, Alexandre Rocha dos Santos Padilha. A cerimônia contou com presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Padilha assumiu o lugar do deputado José Múcio Monteiro (PTB-PE), indicado para o Tribunal de Contas da União. Antes ele ocupava a chefia da Subsecretaria de Assuntos Federativos da Presidência da República.

No seu discurso de posse, Padilha destacou como missão principal a de retribuir a confiança a ele dispensada pelo presidente Lula. "A partir de hoje trabalharei com todo o afinco para merecer a confiança em mim depositada", afirmou. Disse ainda que um dos principais desafios é fazer com que a base aliada participe ainda mais dos momentos de decisão do Governo.

Para o líder do PT na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), o novo ministro reúne todas as condições para fazer a relação institucional com o Congresso Nacional e com os partidos políticos. "Penso que foi uma excelente escolha do presidente Lula. O Padilha tem experiência e capacidade, tanto política, quanto administrativa. É o nome ideal para assumir a coordenação política e tem o apoio integral da bancada do PT ", disse.

O deputado José Guimarães (PT-CE) analisou que a posse de Padilha é o coroamento de um exemplo de vida. "Para chegar onde chegou ele não precisou pisar em ninguém, soube ser leal e sincero e trabalhar com humildade. E mais, nunca na história do Brasil nós tivemos um funcionário de carreira assumindo esta posição. Para os que dizem que o governo é todo aparelhado, está aí um exemplo de como o nosso governo reconhece o mérito daqueles que se dedicam a essa causa", disse.

Para o deputado Carlos Abicalil (PT-MT) a indicação de Padilha é importante, pois o Brasil está caminhando para consolidação de uma nova relação federativa. "A iniciativa de ter o Alexandre Padilha frente o ministério de Relações Institucionais confirma uma leitura da necessidade de fortalecer o espírito cooperativo entre União, Estado e Município", disse Abicalil. O 3º Secretário da Câmara, deputado Odair Cunha (PT-MG), disse que Alexandre Padilha sempre manteve boa relação com a bancada de deputados na Câmara. Isto, segundo o parlamentar, será um facilitador das tarefas que o novo ministro vai desempenhar.

Ao dar boas vindas ao novo ministro, o presidente Lula lembrou o trabalho desenvolvido por Alexandre Padilha à frente da Secretaria de Assuntos Federativos. Segundo o presidente, a experiência acumulada o tornará um grande expoente na política. "O Padilha tem tudo para se transformar na grande revelação da política brasileira", afirmou o presidente.

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Como fica agora?

Após meses de insistentes aparições públicas ao lado do prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho PSB, após inúmeras declarações que este sim representava o novo para a Paraíba, claro, nesse momento Luiz Couto e seu grupo de seguidores e assessores kamikazes apostarem toda as suas histórias dentro dos movimentos sociais, suas histórias dentro da politica e fundamentalmente a própria credibilidade. Apostaram num enfraquecimento do governo Zé Maranhão, esqueceram do passado recente que assombra a vida de Ricardo Coutinho e tudo o que ele destruiu dentro do PT, o PT desses mesmos senhores que um dia voltaram-se contra RC e suas sandicies, hoje perfilam-se lado-a-lado.
Cássio Cunha lima acena com possibilidades mais que concretas com sua desfiliação do partido tucano, seguindo uma fuga em massa pelo Brasil a fora, em busca de novas acomodações para saciarem seus mais mesquinhos desejos pessoais e ambições de corporativismo bestial e rasteiro.
Pela histórica trajetória na politica da Paraíba, pela honra de seu passado politico, eu entendo que o Deputado Luis Couto, ante as declarações que permeiam a midia paraibana, deve fazer uma auto-critica, posicionar-se claramente em apoio ao governo que ele mesmo ajudou a eleger ou na melhor da hipóteses esperar que 2010 chegue, pois só assim nós iremos debater sobre uma politica de alianças ou pela candidatura própria do PT aqui na Paraíba.
Caminhar junto a Ricardo Coutinho, tendo que levar a tira-colo Cássio Cunha Lima, Efraim Morais e filho, Assis Quintães e tantos outros do paraíso Demo/tucano, não dá.

Naza



Um dia de Cultura no Congresso Nacional

Começau efetivamente no dia 23 de setembro, o ano da Cultura no Congresso Nacional. Duas das principais pautas da Cultura terão seus relatórios apresentados e votados pelas respectivas comissões: o Plano Nacional de Cultura e a PEC 150/03.

Não será nunca exagero repetir o estado em que a Cultura foi encontrada antes do Governo Lula: frágil e esfacelada, sem corpo e sem cabeça, sem política pública e sem construção coletiva.

O Plano nasceu de um projeto que tem como co-autores os deputados petistas Gilmar Machado e Iara Bernardi, além de Paulo Rubem Santiago, com relatoria da também petista Fátima Bezerra. Vem sendo construído com a sociedade desde 2004. Passou por uma Conferência Nacional de Cultura em 2005, teve a contribuição de vários especialistas, suas diretrizes foram referendadas em seminários pelos 27 Estados do país entre gestores, produtores e artistas, e foi aprovada pelo Conselho Nacional de Política Cultural. Representa em suas estratégias e ações o anseio de muitos e de toda a população brasileira que não quer e não se contenta mais somente com políticas que trazem dignidade física e que não alimentam a mente.

O caminho para a aprovação de um orçamento condizente com estes objetivos foi pavimentado pela Proposta de Emenda Constitucional 150/03, de autoria dos petistas Zezéu Ribeiro, Paulo Rocha e Fátima Bezerra. A PEC garante, na Constituição, a destinação de percentuais mínimos dos orçamentos públicos para a Cultura: 2% no nível federal, 1,5% nos Estados e 1% nos municípios. Parece pouco, mas é um salto de infinita qualidade para dar corpo à universalização dos direitos culturais de toda uma população excluída de usufruir da nossa maior riqueza e patrimônio.

É um passo importante e simbólico, que abrirá um amplo caminho na Câmara e no Senado para as votações que finalmente darão ao povo brasileiro marcos para um futuro condizente com todos os avanços construídos neste Governo na área social e econômica.

Não poderemos descansar. Ainda temos muito para passar pelo Congresso: tem Sistema Nacional de Cultura (PEC416/05), Vale Cultura e um novo modelo de Financiamento a Cultura.

A Secretaria Nacional de Cultura do PT convida a todos: movimentos populares, partidos políticos, parlamentares, entidades sindicais do campo e da cidade, artistas e cada um, a participarem da chamada CULTURA NÃO PODE FALTAR. Estaremos nas ruas, na internet, nas conferências que se realizam neste momento, lembrando a todos/as que a pauta da Cultura é de todo mundo e que da mesma maneira que sem teto, sem educação e sem saúde não dá, também não abriremos mão de ter mais e mais Cultura no nosso cotidiano e nas nossas vidas.

Venha com a gente! Mobilize-se! Entre na Rede Social: culturanaopodefaltar.ning.br



*Morgana Eneile é secretária nacional de Cultura de PT

Maioria do PMDB apoia Dilma

Do Blog do Anselmo Raposo

Sem perder a tradição, o PMDB vai seguir rachado em 2010 na disputa pela Presidência da República. Embora a maioria do partido esteja favorável ao embarque do PMDB na candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), a ala que apoia o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), promete tentar reverter o pensamento dos peemedebistas aliados do governo federal até o início de 2010.

A ala serrista do PMDB aposta na queda da candidatura de Dilma para reverter a maioria dos peemedebistas que atualmente apoiam a petista. "Confesso que hoje somos minoritários, a parte governista é bem maior. Mas a Dilma está caindo nas pesquisas Pelo que conheço do PMDB, muitos vão abandonar esse barco", disse o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE).

O parlamentar, que é um dos articuladores do apoio do PMDB a Serra, defendeu que o partido espere antes de definir que vai apoiar Dilma formalmente. Nos bastidores, porém, aliados do presidente licenciado do partido, Michel Temer (PMDB-SP), negociam o anúncio nos próximos dias do apoio a Dilma --o que abre caminho para o presidente da Câmara ser indicado para a vice-presidência na chapa da petista.

"Essa definição poderia ser mais adiante. Ponderamos para o presidente Temer que isso atropelava os fatos. O PMDB sempre foi isso, teve essa divisão. Há um açodamento do PMDB em fechar essa aliança", afirmou.

O presidente do PT, Ricardo Berzoini (SP), reconhece que o apoio dos peemedebistas é importante para qualquer candidato que disputa as eleições. Mas admite que o PT, se conseguir compor chapa com o PMDB, não terá a totalidade do partido ao seu lado nos Estados.

"O PMDB sempre foi um partido que se apresentou nas eleições dividido. Sabemos que há setores do PMDB na Câmara e no Senado que não têm compromisso com a coalizão em torno do governo federal. Dificilmente 100% do partido vai para as eleições do ano que vem com o presidente Lula", afirmou Berzoini.

Apesar de reconhecer o esperado racha dos peemedebistas, o presidente do PT defendeu pressa para a oficialização da aliança com o PMDB em 2010. "Se pudermos consolidar rapidamente [a aliança], melhor. Mas desde que seja realista e factível", disse o petista.

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Lula, ministros e governadores participam de posse de Padilha

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, ouviu gritos e aplausos ao entrar na sala, onde o calor é intenso

O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - Está lotado o Salão Brasília, no Palácio do Itamaraty, onde começou há instantes, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a posse do novo ministro de Relações Institucionais, Alexandre Rocha Santos Padilha, que substitui José Múcio Monteiro no cargo. Estão presentes 16 ministros de Estado, pelo menos 10 governadores e dezenas de prefeitos e parlamentares.
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, ouviu gritos e aplausos ao entrar na sala, onde o calor é intenso, apesar do ar condicionado. Está presente ainda o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Houve aplausos também quando foi anunciado o nome do novo ministro. Muitos convidados gritavam "Padilha, Padilha". Ele era subchefe de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais.
Decretos presidenciais com a exoneração de José Múcio, a pedido, e com a nomemação de Padilha foram publicados em edição extraordinária do Diário Oficial da União que começou a circular há pouco. Múcio deixa a Secretaria de Relações Institucionais para ocupar vaga de ministro no Tribunal de Contas da União (TCU).

FMI:Brasil deve crescer acima da média mundial em 2010

Agência Brasil


As medidas adotadas pelo Brasil contra a crise financeira internacional, iniciada em setembro de 2008, estão sendo bem sucedidas e colocaram o país na frente dos demais parceiros da América Latina na retomada da economia, tendo um crescimento acima da média mundial.

Esse desempenho constará do próximo relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI), a ser divulgado entre amanhã (29) e quarta-feira (30), segundo antecipou o diretor adjunto desse organismo, Murilo Portugal.

"O Brasil está liderando a retomada do crescimento na América Latina, graças à força da sua economia, a solidez de seus bancos e as políticas econômicas que foram adotadas para enfrentar a crise. O país vinha implementando boas políticas como o câmbio flutuante, a responsabilidade fiscal e algum controle da inflação", justificou o dirigente.

O risco atual, segundo ele, seria a possibilidade de uma retração expressiva do comércio mundial, fato que ele não acredita que venha a ocorrer, embora exista a previsão de que o problema do desemprego vá persistir por mais tempo nos países desenvolvidos.

Pelas projeções do FMI e que também vão estar no próximo relatório, conforme adiantou, esse organismo reviu as previsões de crescimento da economia mundial que deve atingir 3%, no ano que vem, taxa acima da previsão anterior (2,5%).

Ele observou que os dados indicam a retomada do crescimento mundial de forma gradual e que se deve muito mais a reposição de estoques da indústria de transformação do que à reação do consumo.

Segundo Portugal, os bancos ainda não estão com capacidade plena de aumentar seus empréstimos. Diante disso, ele recomenda que sejam mantidas as políticas de estímulos fiscais e de apoio ao sistema monetário.

Na previsão dele, o Brasil está em condições mais favoráveis do que o resto do mundo para reagir aos efeitos da crise. "Acho que o Brasil no ano que vem vai crescer mais rápido e mais forte do que a economia mundial".

Portugal classificou de "muito importante" o consenso definido, na semana passada, durante o encontro dos países do G20 nos Estados Unidos. Os países emergentes passarão a ter mais influência de votos no FMI, com a transferência de 5% das cotas junto a esse organismo. "Isso significa que esses países exercerão maior influência e se, eventualmente, caso haja a necessidade de tomar empréstimos [junto ao FMI], o que não é o caso do Brasil, eles são relacionados a quantidade de cotas que cada país têm", esclareceu.

Ele informou que os aportes de recursos para os países emergentes evoluíram, passando de US$ 14 bilhões, em 2007, para US$ 160 bilhões, desde setembro do ano passado. Além disso, foram criadas linhas de crédito para socorrer países em medidas preventivas, como foram os casos do México, Colômbia e Polônia.
Postado por Gilvan Freitas, O TERROR DO NORDESTE, novo editor do blog da Dilma.

Carlos Lupi descarta ser vice de Ciro e diz preferir Dilma

O Estado de S.Paulo

PARIS - O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, afirmou nesta segunda-feira em Paris que não cogita a hipótese de ser candidato a vice em uma eventual chapa liderada pelo deputado Ciro Gomes (PSB-CE) à presidência em 2010. A costura política vinha sendo realizada com o objetivo de ampliar o palanque e o tempo de propaganda política na TV unindo PSB e PDT em uma única chapa. Presidente licenciado do PDT, Lupi disse que, entre Ciro e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, prefere a segunda. As declarações foram feitas ao término da reunião internacional de ministros do Trabalho e do Emprego na sede da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) na capital francesa. Lupi disse que recebeu um telefonema do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) sondando-o para a possibilidade de se aliar a Ciro em uma coligação, que tentaria ainda negociar o apoio do PCdoB, reeditanto o bloquinho. De acordo com o ministro, as conversas não evoluíram. "O Ciro cometeu um ato de gentileza", desconversou, afirmando que não é o momento para discutir candidatura, lembrando da amizade entre ambos e do fato de o PDT já ter apoiado do candidato socialista em 2002. A seguir, descartou a hipótese. "Sou da base aliada do presidente Lula. Eu não farei absolutamente para dividir o palanque", argumentou. "Considero fundamental a continuidade do governo Lula. E o presidente já informou que a candidata dele é Dilma Rousseff." Lupi disse ainda que não tem pretere os "projetos pessoais" em nome de "projetos políticos". E, nesse momento, reiterou, seu projeto é trabalhar pela candidatura única da situação. Para o ministro, no momento há três pré-candidaturas da base do governo, incluindo na lista a da senadora Marina Silva (PV-AC). Lupi lembrou também que o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) pretende ser o quarto nome. A fragmentação da base aliada em várias candidaturas, entende, pode ser frágil caso o PSDB lance chapa puro-sangue, com os governadores de São Paulo, José Serra, e de Minas Gerais, Aécio Neves. "Na minha modesta avaliação, nós temos de ter candidatura única em torno daqueles que o presidente Lula julga ser mais importante para dar continuidade ao seu governo." Questionado sobre o nome ideal, o ministrou foi direto: "Hoje é a Dilma".


Gilvan Freitas, O TERROR DO NORDESTE, novo editor do Blog da Dima.

GOLPE EM HONDURAS

Trinta anos depois, Honduras está revivendo 1968 no Brasil. Destituíram um presidente eleito pelo povo, baixaram decretos suspendendo os direitos individuais, principalmente de livre expressão. Censuraram a imprensa, fecharam rádios e TVs. Exatamente como ocorreu após o AI-5 no Brasil. O exército está nas ruas, o toque de recolher impede as pessoas de ir e vir. Cidadãos são ameaçados, agredidos e mortos. Por que isso está ocorrendo em Honduras? Porque o presidente eleito pelo povo queria fazer um referendo, uma consulta à população para saber se o povo hondurenho concordava com uma nova Constituição, mas principalmente porque o presidente eleito, Zelaya, estava fazendo um governo voltado para os mais pobres, para os mais necessitados. A direita, as elites, lá como aqui, não admitiu ceder privilégios, não admitiu uma parte das riquezas do país para diminuir a desigualdade social. Lá como aqui terras e mais terras improdutivas esperavam valorização no mercado para serem negociadas. A terra fértil servia apenas ao capital especulativo. Foi contra esse tipo de ditadura violenta, pela liberdade de expressão e reunião, pelo fim da censura, pela liberdade de imprensa, por justiça social, que muitos de nós lutamos nos anos de chumbo. Foi por isso que muitos foram presos, torturados e mortos nos porões da ditadura. Hoje temos um Brasil livre e soberano graças aos companheiros que foram presos, torturados, mas nunca desistiram de lutar pelo bem do Brasil, para o bem do povo brasileiro. O presidente Lula, a ministra Dilma, o ex-ministro Dirceu, são alguns desses companheiros, heróis brasileiros dos anos chumbo. No Brasil, a ditadura militar, a opressão, a violência e a tortura, tão condenada pela ONU, pela OEA, por governantes de todo o mundo, contou aqui com apoio político, logístico e financeiro dos EUA. A CIA dava treinamento de tortura para o nosso exército. Espero sinceramente que os EUA não repitam agora, em Honduras, o erro de apoiar militares golpistas repudiados por todo o mundo civilizado.

BLOG DA DILMA

Dilma:Estou pronta para o que der e vier"


Após o anúncio médico de que está curada do câncer linfático, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, afirmou nesta segunda-feira (28) que está com sua energia de volta e que está pronta "para o que der e vier". "Eu me sinto muito feliz hoje até porque a sensação que eu tenho é de muita energia, foi uma coisa que me aconteceu que pode acontecer com qualquer brasileiro ou brasileira e que faz a gente dar mais valor à vida", afirmou após a cerimônia de posse do novo ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, em Brasília.

"Recuperei a minha energia, está na cara que eu recuperei", disse. "Estou pronta para o que der e vier, não sei para o quê, mas para o que der e vier", afirmou ao ser questionada se estava pronta para começar sua campanha como pré-candidata petista à sucessão presidencial. "Os médicos disseram que estou completamente liberada, eles disseram para mim: você tem condições totais de exercer todas as atividades que exercia antes." Dilma agradeceu à equipe médica pelo tratamento e à população pelas orações que vinha recebendo. A ministra lembrou do vice-presidente da República, José Alencar, que luta contra um câncer há 12 anos. "Eu tenho o exemplo de uma pessoa excepcional que é o Zé Alencar. Ele deu um exemplo a todos nós de coragem, determinação e combate à dor e à doença. Ele me apoiou e me deu respaldo até por ser uma pessoa mais experiente", afirmou.

Boletim médico

Na manhã desta segunda, o Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, divulgou boletim médico em que anuncia a cura da ministra.

Leia abaixo a íntegra:

Nota à Imprensa - Ministra-Chefe da Casa Civil Dilma Roussef - 11h38

A Ministra-Chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, esteve no Hospital Sírio-Libanês, no dia 24 de setembro de 2009, quando se submeteu a diversos exames para avaliação de seu estado de saúde, após completar tratamento quimio e radioterápico para um Linfoma Não-Hodgkin, detectado precocemente (Estadio IA).

A avaliação foi coordenada pela Dra. Yana Novis e pelos Drs. Paulo Hoff e Roberto Kalil Filho. Após exaustivos testes, foi constatado que o tratamento atingiu o resultado esperado e que a Ministra Dilma Roussef encontra-se livre de qualquer evidência de linfoma, com estado geral de saúde excelente, podendo retornar a sua rotina normal.

Dr. Antonio Carlos de Onofre de Lira (Diretor Técnico Hospitalar)

Dr. Riad Younes (Diretor Clínico)

Uol.