quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Genoino: PT está forte, unido e mobilizado para eleger Dilma

Conhecendo a clareza, a postura ética e a envergadura deste parlamentar, que não por acaso é um dos mais brilhantes militantes do PT e também dos mais aguerridos no parlamento em defesa do governo do presidente Lula, do Partido dos Trabalhadores e extremamente comprometido com a revolução democrática. Queria encontrar, em apenas um senador do PT, o mesmo espírito de luta e comprometimento que tem o companheiro José Genuíno, cuja lembrança me remete à maravilhosa campanha de 2002, Lula para presidente e Genuino para governar São Paulo. Essa foi minha última campanha politica, como militante do PT em São Paulo, depois disso, divido com o PT paraibano momentos de grandiosidade e sucessivas conquistas no campo democrático.
Faço questão de publicar neste espaço, a integra do discurso do companheiro Genuíno na tribuna da Câmara Federal, nesta quarta-feira dia 20 de Agosto.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, estamos insistindo, na tribuna da Casa, seguindo a orientação do Líder, Deputado Cândido Vaccarezza, os pronunciamentos do Presidente Lula e as posições adotadas pela Presidência Nacional do Partido dos Trabalhadores, e Deputado Ricardo Berzoini, que está em disputa, neste momento, o debate sobre o projeto que está mudando o Brasil, sob a liderança do Presidente Lula.

Todos os indicadores, todos os números, todas as avaliações atestam que esse projeto está avançando no sentido de um País mais justo, economicamente mais forte, soberano e que resolve os seus problemas pela via democrática e em negociação com o movimento social.

Esse projeto derrotou as previsões da oposição midiática e Oposição partidária, que pregavam o pior com a crise, pregavam o pior com a crise aérea, pregavam o pior com a crise do cartão corporativo e pregavam o pior na eleição de 2006 — se for mais longe — , pregavam o fim desse projeto na crise do PT de 2005.

Essas previsões catastróficas foram derrotadas porque é um projeto que mudou a vida do brasileiro. Mais do que isso. É um projeto que representa para o povo brasileiro a autoestima, representa para o povo brasileiro a identidade com os valores que a liderança do companheiro Lula sintetiza numa disputa política e, ao mesmo tempo, numa disputa de hegemonia. Foram derrotados.

Agora, a oposição midiática — muitas vezes os partidos viram porta-vozes da oposição midiática — tenta, no desespero, atingir o PT. É só ler os editoriais hoje de algum dos jornalões, que são editoriais partidários, editoriais posicionados. Tentam, agora, atingir o PT. Primeiro, o PT não está em crise. O PT tem 29% de adesão da população brasileira.

O PT está vivendo um clima de unidade, o que poucas vezes na sua história aconteceu. Inclusive, vamos fazer uma eleição direta num clima de unidade.

O PT, e a prova disso é a nossa bancada na Câmara dos Deputados, vota de maneira coesa, de maneira consciente com o Governo. É só ver as votações que têm-se processado aqui.

E a bancada do PT na Câmara tem atuado como elemento central no sentido da defesa desse projeto.

A militância do PT está mobilizada: plenárias, encontros, reuniões, filiações. O PT é uma instituição forte. E essa instituição forte que está enfrentando o projeto de mudança do Brasil não vive crise porque um ou outro companheiro sai do partido. A filiação ao partido é um ato voluntário. A desfiliação também. Nós lamentamos. E sempre lamentamos isso quando saíram do PT pessoas como Vitor Buaiz, pessoas como Maria Heloísa Fontenele, pessoas como Jacó Bittar, pessoas como a companheira Luiza Erundina, outras pessoas que saíram do PT. Nós lamentamos. E dizemos sempre uma coisa: num projeto coletivo como é o PT as lideranças são importantes, mas elas não podem ser maiores do que o partido, do que a sua militância, do que os seus filiados. Porque esse partido nos indica, essa militância socialmente organizada é um projeto que se viabilizou ao longo dos 29 anos. Projeto que enfrentou todas as dificuldades na primeira fase, nas eleições presidenciais, nas experiências de governo. E um projeto que se fortalece na combinação entre a luta social e a luta institucional. Veja a relação fundamental que temos com os movimentos sindicais e populares. E nós construímos uma experiência política exitosa, que é um sistema de sujeitos políticos que faz maioria para mudar o Brasil. É a liderança do companheiro Lula. Não há um partido de Esquerda no mundo que tenha uma liderança com a identidade, com o compromisso e com a competência e o tirocínio do companheiro Lula. Temos o PT, que tentaram, previram que o PT ia deixar de existir. E o PT hoje é forte. Temos o movimento social organizado, temos um bom governo, temos excelentes governos nas prefeituras onde governamos, temos lideranças e Parlamentares que pendem e constroem esse projeto que está mudando o Brasil. Claro que nós temos erros, temos falhas, debilidades, mas o PT, mesmo diante de erros e falhas, ele não cometeu crime na sua experiência política, nem as pessoas se enriqueceram na sua vida privada. O PT sabe avaliar seus erros, sabe avaliar suas experiências de maneira serena e humilde.

Por isso, neste momento, em que a Oposição midiática busca criar um clima de que o PT está em crise, quero dizer que o PT está unido, mobilizado, sabe onde quer chegar, quer eleger a companheira Dilma para dar continuidade a esse projeto.

Veja bem, Deputado Fernando Ferro, quando se realizou o plebiscito na Venezuela, na Bolívia e no Equador, a mídia dos jornalões e muitos na Câmara fizeram pronunciamentos radicais contra o que eles chamavam de populismo autoritário. Pois bem, Uribe aprovou no Senado consulta plebiscitária se deve disputar a reeleição. Os senhores não ouviram ninguém falar sobre isso, não viram um editorial, um pinga fogo, um pronunciamento. O Uribe, aliado das posições mais conservadoras e de direita, não sei se quem está me ouvindo sabia, porque só saiu no blog que o Senado da Colômbia aprovou a consulta plebiscitária para a reeleição do Uribe.

Terceiro mandado. Imaginem se fosse a Venezuela, Evo Morales ou Correa? Imaginem se fosse a Nicarágua, o Uruguai? Escândalo. Articulistas, cientistas políticos faziam teses sobre o risco do populismo da América Latina, mas já que é o Uribe, da Direita, aliada a uma política terrorista no tratamento dos movimentos sociais e não sabe negociar com o conflito armado que está dentro da Colômbia, e nós defendemos uma solução negociada, porque aquele não é o caminho, ninguém fala. Cadê os defensores da democracia? Cadê os defensores contra o terceiro mandato? Sumiram, porque é o Uribe.

Nós, da bancada do PT, aprovamos — e dei um parecer — por unanimidade, na CCJ, contra a tese da reeleição como referendo. A situação no Brasil está encerrada, e aqui não se fala do Uribe. Pelo discursos, artigos, manchetes, mas isso tem lado, é o lado dos que querem a mudança, dos que querem a distribuição de renda, soberania, dos que querem defender direitos que estamos realizando essa façanha na América do Sul e no Brasil.

Por isso, Sr. Presidente, que eles escolhem esse tipo de ataque. Como? De maneira barata e gratuita tentam atacar a figura da companheira Dilma.

Uma mulher que faço questão de defender, como militante político de esquerda nos anos 60. E não era fácil. Defendo-a como administradora, como defensora do nosso Governo, como uma mulher corajosa. Por trás de muitos ataques, há o preconceito em relação à mulher. Vamos trabalhar para que o PT, esse partido tão forte, que fez de um operário o primeiro Presidente da República no Brasil, faça como Presidente do Brasil a Dilma, mulher combatente e grande administradora.

Portanto, Deputado Fernando Ferro, o PT está forte.

Muito obrigado.

PORTAL DO PT

Lula: PT continua forte e com muitas possibilidades

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira (20), durante entrevista a emissoras de rádio do Rio Grande do Norte, que os episódios envolvendo nos últimos dias os senadores Aloizio Mercadante, Marina Silva e Flávio Arns não enfraquecem o PT nem colocam o partido em crise.

“Não vejo crise no PT (...). O PT continua forte e continua com muitas possibilidades”, disse.

Lula falou de sua relação histórica com Marina e desejou-lhe sorte no novo caminho.

“Conheço a Marina há 30 anos. Não são 30 dias. A Marina foi minha ministra até quando ela quis. E saiu porque ela pediu demissão. Se a pessoa quer sair de um partido, não está confortável, acho que é um direito da pessoa. A minha relação com a Marina não muda absolutamente nada. Eu continuo gostando dela, continuo achando um quadro extraordinário. Mas se ela quis fazer uma opção e não me procurou para conversar, ela estava com a opção feita. Da mesma forma que ela veio para o PT, ela pode sair do PT. Isso vale para mim, vale para qualquer um de nós. Saiu porque quis sair. Espero que ela tenha sorte. Espero que tudo o que ela planeje dê certo na vida porque eu quero muito bem a Marina”.

Sobre Flávio Arns lembrou que ele é um senador de primeiro mandato que sempre foi “muito encrencado” com o PT.

PARTIDO DOS TRABALHADORES

2010, prato do dia.

Querem com um discurso pífio e sem estrutura democrática nos derrotar, mas de dentro pra fora e, nós estamos permitindo isso, basta ler a opinião de Ricardo Berzoini, presidente nacional do PT, quando ele diz que o PT não esta em crise, é a bancada do PT no senado.

Na verdade companheiros, a qualidade de enfrentamento de nossos senadores, claro, todos nós sabemos quem são, é muito limitada, covarde e de uma mansidão bovina de causar calafrios. Suplicy sempre quase andando de tão parado que é, fica com cara de Barbosa (personagem da TV Pirata do PIG) toda vez que um jornalista mostra pra ele um microfone, nem precisa pedir opinião de um senador da oposição. O partido dos trabalhadores se difere dos outros partidos, exatamente porque tem um presidente, todos nós petistas, com cargos eletivos ou não temos as mesmas obrigações e, não podemos aceitar, seja lá quem for, até mesmo o sobrinho do Cardeal Dom Paulo E. Arns, um tucano que migrou para o PT/PR, num momento de puro oportunismo, elege-se senador, usou o partido, teve todo o respaldo em sua campanha, vem agora e diz: (...)estou envergonhado. De quê?

Sou da opinião que se tiver que sair, saia logo, entregue o mandato, siga sua vida, esqueça, como Marina, os 30 anos de militância e vá, a exemplo da aloprada da Heloisa Helena andar de braços dados com a camarilha tucanalhada/demoníada.

As eleições de 2010 já é prato do dia para o PIG, a direita sem discurso para encarar o confronto com o projeto Brasil do PT usa de todos os expedientes para minar a crescente candidatura da companheira Dilma à presidência da republica, freando os eficientes programas em áreas como saúde, educação e inclusão social, como nos programas Bolsa Família, o Prouni, o Projovem, unidades do Programa Farmácia Popular do Brasil e do Centro de Especialidades Odontológicas, do programa Brasil Sorridente, Programa Nacional de Crédito Fundiário e Combate à Pobreza Rural, Pronaf, programa do leite e tantos outros.

Da oposição nunca esperei debates sobre assuntos de interesse do povo brasileiro.

Eu acredito, sou petista e sempre mantive meu otimismo, sei, vamos avançar rumo à revolução democrática, esse é o nosso destino, mudar o Brasil provando que é possível sim.


Naza¹³

PSDB em ação para liquidar o PT: vam mais por ai.....

Marina, evangélica, futura PV/PSDB, sai do PT em nome da causa ambiental, pela qual militou no PT por 30 anos, porque acredita que terá espaço para debater essa questão na disputa de 2010 se for candidata a presidenta pelo PV, ou, quem sabe, a vice-presidenta na coligação PV-PSDB.
A crise no Senado leva o PT à situação de enfrentamento com o Carcará: "se correr o bicho pega, se ficar o bicho come"

Flávio Arns, ex(?)-PSDB, faz um discurso ensaiado (no qual "entrega o ouro" ao elogiar justo Virgílio, o Abominável) para conseguir sair do PT "por justa causa" e manter assim o seu (do PT) mandato por mais um ano, suficiente para disputar qualquer cargo em 2010 com estrutura e recursos - públicos.

Pesquisa fajutíssima divulgada em seguida coloca Marina em posição de destaque na disputa eleitoral, sustentando a tese de que ela conseguirá fatia expressiva dos votos em 2010,inviabilizando a eleição de Dilma e permitindo a de Serra.

Lina Vieira, ex-Secretária da Receita Federal, demitida do cargo por mérito, cria uma forrobodó ao declarar que a ministra da Casa Civil havia lhe pedido celeridade em uma investigação. Em depoimento no Senado, ela confirma ter ocorrido o encontro com a ministra, mas que o tom foi ameno, não de cobrança, e que depois o assunto morreu.

Ciro Gomes, indicado por Lula para ser o candidato da Esquerda a governador em São Paulo, declara que agora será candidato a Presidente, já que com Marina na parada cai por terra a lógica
"plebiscitária" de apenas duas candidaturas, Dilma versus Serra.

Luciano Zica, ex-deputado federal, sai do PT em nome também da causa ambiental (por não acreditar que seja possível mais lutar por isso no PT) e pela senadora Marina(!!!!), para... o quê?
Filiar-se ao PV para uma aliança com o PSDB de Serra?
(A carta do Zica conclui que o PT já era, o último a sair que apague a luz.)

Vem mais por aí. Alguns desses fatos devem ter sido planejados e articulados pelo PSDB, outros são consequência deles. Mas o fundamental é que pautam o debate político-eleitoral, criam umclima ruim na militância petista, levam muita gente a desacreditar na possibilidade eleitoral da vitória da candidata Dilma, enfim...

Falta um ano para o início da campanha eleitoral em rádio e TV. Nada mais lógico, por parte de nossos inimigos e adversários, que desencadear essa campanha de desgaste, visando obter o que
estão obtendo: a saída de figuras públicas do PT "atirando", um novo fato político a cada 15 dias, pesquisas de opinião "provando" a possibilidade "A" ou "B", candidaturas que possam tirar votos
"lulistas" da Dilma etc.

Tudo isso faz sentido, porque o PSDB deve ter informações muito consistentes a respeito das possibilidades eleitorais em 2010, e elas têm um divisor de águas: o potencial de Lula transferir votos para Dilma, ancorado em seu prestígio cristalizado com mais de 50% do eleitorado e no prestígio "fluido" de mais 20 a 30%, algo inédito na história brasileira.

Quando chegar a campanha, Lula, com Dilma a tiracolo, vai fazer poeira da atual vantagem de Serra, por ser mais conhecido do que ela. Há dois bons governos para serem mostrados, diferenças abissais em relação aos dois governos de FHC, principalmente no que diz respeito à Economia e à melhora de vida do povão. Daí o interesse na disputa plebiscitária, concentra o debate no que faz diferença.

A questão central para o PSDB é o povão, os mais de 60% que decidirão a eleição presidencial. Marina e HH podem obter votos da classe média, mas não chegam nesse povão. Marina, graças à
sua condição de evangélica (já viram o discurso dela a respeito, para os próprios evangélicos?), pode atingir uma parcela desse eleitorado pela via religiosa, daí a sua importância para o PSDB.

O tempo de rádio e TV, na campanha, limita o alcance da fala de Marina, mas ela poderá ter a capilarização graças às igrejas, em que pese o seu discurso ambientalista não dizer nada para essa parcela do eleitorado.

Quando Flávio Arns ataca-nos com o discurso da ética, pode estar sinalizando a volta da utilização de todas as armas para desgastar "a moral da tropa". Quando Marina e Zica discursam
que no PT não há mais condições de travar a luta ambiental, e que ele se esgotou enquanto possibilidade de transformação da política brasileira, sinalizam que Dilma é um erro, que se o PT
levasse a sério essas questões, Marina deveria ter sido a candidata escolhida.

O momento é bom para atacar o PT, por causa das divisões naturais que o PED causa internamente. Estamos voltados para dentro, sem muita capacidade de reagir e de tomar iniciativas.

2005, pelo visto, foi refresco, se comparado ao que virá.

Mas tudo isso tem um lado bom: mostrar para os céticos sobre a possibilidade de vitória do PT com Dilma candidata, que todo esse tamanho da campanha para nos liquidar só revela que osnossos inimigos e adversários têm consciência de que a nossa vitória é possível, muito mais possível do que nós mesmos imaginamos.

Saudações realistas,

Vladimir Milton Pomar

por: Tiago Juventude do PT/PB.


Fala Naza¹³,

Já era de se esperar esse tipo de artimanha da direita, mas o que eu quero falar agora, é que Tiago, jovem e da juventude petista é também colaborador deste blog.
Seja bem vindo.

MST se reúne com presidente do STJ para exigir justiça







Na manhã desta quinta (20/8), integrantes do MST e de movimentos da Via Campesina se reúnem em Brasília com o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Cesar Rocha, para pedir a manutenção da condenação dos responsáveis pelo Massacre de Eldorado dos Carajás.

A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) deverá julgar na próxima terça-feira (25/08) o recurso apresentado pelo Coronel Mario Colares Pantoja e pelo Major José Maria Oliveira, comandantes do Massacre, que pede a anulação do julgamento em que foram condenados a 228 anos de prisão.

Em 17 de abril de 1996, 1,5 mil trabalhadores rurais Sem Terra ocuparam a rodovia PA – 150, no município paraense de Eldorado dos Carajás, para exigir a desapropriação de um latifúndio improdutivo da região.

Durante o protesto, os Sem Terra foram cercados por mais de uma centena de policiais militares, que abriram fogo contra eles a fim de "desobstruir a pista a qualquer custo". Seis trabalhadores rurais foram assassinados no início do cerco realizado pelos policiais e outros treze executados depois, quando já nao apresentavam qualquer possibilidade de defesa. O saldo foi de 19 trabalhadores rurais mortos e 69 feridos. Destes, três faleceram alguns meses depois em razão das seqüelas produzidas pela brutal violência.

Segundo o advogado do MST, Aton Fon, tudo foi feito para que os responsáveis ficassem impunes: os corpos foram retirados do local antes da chegada da perícia, não foram realizados exames de resíduos de pólvora nas mãos dos policiais militares para verificar quem havia efetuado os tiros, nem foram recolhidas as armas dos PMs. “Como tudo já havia sido planejado, os policiais já saíram de seus batalhões sem as indentificações que deveriam ostentar em suas fardas”, avalia.

Passados treze anos do episódio - considerado um dos mais veementes exemplos da impunidade que cerca os crimes cometidos contra os trabalhadores rurais no Brasil - nenhum dos responsáveis foi efetivamente punido. De lá para cá, após uma série de julgamentos, apenas o Coronel Pantoja e o major Oliveira foram condenados. Receberam a pena de 228 anos de prisão, mas obtiveram o benefício de recorrer em liberdade. Ambos apresentaram recurso de apelação ao Tribunal de Justiça do Pará, que lhes negou os pedidos. Eles recorreram então ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal e aguardam em liberdade o julgamento desses recursos.

O único argumento apresentado por eles no recurso que será julgado pelo STJ é o de que teria havido nulidade do julgamento por “deficiência na formulação dos quesitos apresentados ao corpo de jurados”. Para Fon, o pedido é absurdo e foi criado apenas para adiar a condenação, buscando tornar a impunidade irreversível. “Este argumento não passa de uma ficção jurídica, porque cabia aos advogados de defesa do coronel reclamar sobre os quesitos no momento do júri, o que não foi feito. Além disso, Pantoja não foi condenado como autor direto dos 19 homicídios, mas por ser o comandante da operação criminosa. É preciso que seja mantida a condenação para que se garanta a realização da justiça nesse país”, afirma.

SITE DO MST

Avançar no projeto do Brasil que dá certo


A trajetória política de José Eduardo Dutra expressa uma profunda identidade com as lutas sociais e os compromissos históricos que deram origem ao PT e constituem a sua permanente razão de ser. Ao longo desses 30 anos, Dutra contribuiu de modo notável para a organização popular, a construção do partido e a nossa vitoriosa caminhada rumo ao comando democrático do país.
Dutra foi líder sindical e dirigente nacional da CUT, atuando sempre na linha de frente da resistência ao neoliberalismo e às privatizações; foi membro do Diretório e da Executiva Nacional do PT, apoiando ativamente a implantação do partido nas diversas regiões do Brasil; foi senador e líder da bancada petista, destacando-se como um dos principais articuladores da oposição parlamentar no governo FHC; e cumpriu papel fundamental no governo Lula, presidindo a Petrobrás e a BR Distribuidora, resgatando o sentido estratégico da maior empresa pública brasileira e colocando-a a serviço do desenvolvimento econômico e social do país.
Nessa extraordinária trajetória de vida e de lutas, Dutra adquiriu uma reconhecida experiência política e administrativa, que faz dele uma das lideranças mais maduras e qualificadas do PT e da esquerda brasileira.

José Eduardo DUTRA

Tem os requisitos indispensáveis para unificar o PT e coordenar, com lucidez e eficiência, a nova equipe dirigente a ser eleita no PED. Tem, igualmente, as condições de envolver toda a nossa militância e os mais variados setores sociais na elaboração de um programa para 2010, que consolide os enormes êxitos e conquistas do governo Lula e, ao mesmo tempo, assegure o aprofundamento do nosso projeto de mudança social.
Tem clareza e competência para construir uma aliança política e eleitoral que congregue todos os partidos que hoje apóiam o governo Lula, em torno da candidatura da ministra Dilma Rousseff à Presidência da República, vinculando os palanques estaduais ao superior objetivo nacional.
Tem condições de fortalecer organicamente o PT, sua comunicação interna, seu trabalho de base, sua formação política, de modo a torná-lo um instrumento ainda mais eficaz de luta emancipatória.
Tem plenas condições de dinamizar as relações do PT com os movimentos sociais, a intelectualidade progressista e a juventude, potencializando o engajamento desses e de outros setores na disputa decisiva entre o avanço do projeto democráticopopular e o retrocesso neoliberal.
Tem competência para fazer com que o PT amplie a sua força na Câmara, no Senado e nos governos estaduais.
É por tudo isso que apoiamos com entusiasmo a candidatura de José Eduardo Dutra à presidência do PT.

Portal PT

A campanha contra Dilma Roussef


Quando o nome de Dilma começou a ser lançado como uma pré-candidata parecia que era apenas para ser alvo da oposição enquanto o governo preparava o seu candidato. O tempo foi passando e cada vez mais ela vem consolidando-se ao pleito de 2010.

Ela tem vários pontos favoráveis. Por exemplo, o fato de ser mulher representa uma importante renovação no cenário político machista brasileiro. Além de ter ampla experiência administrativa e de ser comprovadamente competente.

Por isso é que estamos vendo essa uma campanha suja da mídia contra a ministra Dilma. Só para deixar como exemplo destaquei dois ataques dos jornais oposicionistas:

Doença de Dilma deixa base aliada do governo cautelosa - PMDB diz que alianças para candidatura da ministra ficam em compasso de espera por seu quadro clínico

Estadão -26 de abril de 2009

(A doença de Dilma foi usada politicamente pelo PIG e pela oposição)

“Grupo de Dilma planejou seqüestro de Delfim Netto”

Folha de S. Paulo - 05/04/2009


(Essa foi a forma mais covarde. Uma tentativa de ligar Dilma ao terrorismo)
Por Marcilio Moreira, prof. de História