quinta-feira, 20 de agosto de 2009

PSDB em ação para liquidar o PT: vam mais por ai.....

Marina, evangélica, futura PV/PSDB, sai do PT em nome da causa ambiental, pela qual militou no PT por 30 anos, porque acredita que terá espaço para debater essa questão na disputa de 2010 se for candidata a presidenta pelo PV, ou, quem sabe, a vice-presidenta na coligação PV-PSDB.
A crise no Senado leva o PT à situação de enfrentamento com o Carcará: "se correr o bicho pega, se ficar o bicho come"

Flávio Arns, ex(?)-PSDB, faz um discurso ensaiado (no qual "entrega o ouro" ao elogiar justo Virgílio, o Abominável) para conseguir sair do PT "por justa causa" e manter assim o seu (do PT) mandato por mais um ano, suficiente para disputar qualquer cargo em 2010 com estrutura e recursos - públicos.

Pesquisa fajutíssima divulgada em seguida coloca Marina em posição de destaque na disputa eleitoral, sustentando a tese de que ela conseguirá fatia expressiva dos votos em 2010,inviabilizando a eleição de Dilma e permitindo a de Serra.

Lina Vieira, ex-Secretária da Receita Federal, demitida do cargo por mérito, cria uma forrobodó ao declarar que a ministra da Casa Civil havia lhe pedido celeridade em uma investigação. Em depoimento no Senado, ela confirma ter ocorrido o encontro com a ministra, mas que o tom foi ameno, não de cobrança, e que depois o assunto morreu.

Ciro Gomes, indicado por Lula para ser o candidato da Esquerda a governador em São Paulo, declara que agora será candidato a Presidente, já que com Marina na parada cai por terra a lógica
"plebiscitária" de apenas duas candidaturas, Dilma versus Serra.

Luciano Zica, ex-deputado federal, sai do PT em nome também da causa ambiental (por não acreditar que seja possível mais lutar por isso no PT) e pela senadora Marina(!!!!), para... o quê?
Filiar-se ao PV para uma aliança com o PSDB de Serra?
(A carta do Zica conclui que o PT já era, o último a sair que apague a luz.)

Vem mais por aí. Alguns desses fatos devem ter sido planejados e articulados pelo PSDB, outros são consequência deles. Mas o fundamental é que pautam o debate político-eleitoral, criam umclima ruim na militância petista, levam muita gente a desacreditar na possibilidade eleitoral da vitória da candidata Dilma, enfim...

Falta um ano para o início da campanha eleitoral em rádio e TV. Nada mais lógico, por parte de nossos inimigos e adversários, que desencadear essa campanha de desgaste, visando obter o que
estão obtendo: a saída de figuras públicas do PT "atirando", um novo fato político a cada 15 dias, pesquisas de opinião "provando" a possibilidade "A" ou "B", candidaturas que possam tirar votos
"lulistas" da Dilma etc.

Tudo isso faz sentido, porque o PSDB deve ter informações muito consistentes a respeito das possibilidades eleitorais em 2010, e elas têm um divisor de águas: o potencial de Lula transferir votos para Dilma, ancorado em seu prestígio cristalizado com mais de 50% do eleitorado e no prestígio "fluido" de mais 20 a 30%, algo inédito na história brasileira.

Quando chegar a campanha, Lula, com Dilma a tiracolo, vai fazer poeira da atual vantagem de Serra, por ser mais conhecido do que ela. Há dois bons governos para serem mostrados, diferenças abissais em relação aos dois governos de FHC, principalmente no que diz respeito à Economia e à melhora de vida do povão. Daí o interesse na disputa plebiscitária, concentra o debate no que faz diferença.

A questão central para o PSDB é o povão, os mais de 60% que decidirão a eleição presidencial. Marina e HH podem obter votos da classe média, mas não chegam nesse povão. Marina, graças à
sua condição de evangélica (já viram o discurso dela a respeito, para os próprios evangélicos?), pode atingir uma parcela desse eleitorado pela via religiosa, daí a sua importância para o PSDB.

O tempo de rádio e TV, na campanha, limita o alcance da fala de Marina, mas ela poderá ter a capilarização graças às igrejas, em que pese o seu discurso ambientalista não dizer nada para essa parcela do eleitorado.

Quando Flávio Arns ataca-nos com o discurso da ética, pode estar sinalizando a volta da utilização de todas as armas para desgastar "a moral da tropa". Quando Marina e Zica discursam
que no PT não há mais condições de travar a luta ambiental, e que ele se esgotou enquanto possibilidade de transformação da política brasileira, sinalizam que Dilma é um erro, que se o PT
levasse a sério essas questões, Marina deveria ter sido a candidata escolhida.

O momento é bom para atacar o PT, por causa das divisões naturais que o PED causa internamente. Estamos voltados para dentro, sem muita capacidade de reagir e de tomar iniciativas.

2005, pelo visto, foi refresco, se comparado ao que virá.

Mas tudo isso tem um lado bom: mostrar para os céticos sobre a possibilidade de vitória do PT com Dilma candidata, que todo esse tamanho da campanha para nos liquidar só revela que osnossos inimigos e adversários têm consciência de que a nossa vitória é possível, muito mais possível do que nós mesmos imaginamos.

Saudações realistas,

Vladimir Milton Pomar

por: Tiago Juventude do PT/PB.


Fala Naza¹³,

Já era de se esperar esse tipo de artimanha da direita, mas o que eu quero falar agora, é que Tiago, jovem e da juventude petista é também colaborador deste blog.
Seja bem vindo.

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