quarta-feira, 2 de maio de 2012

O boicote aos anunciantes da Veja


Por Marco Aurélio Mello, no blogDoLaDoDeLá:

O boicote de consumidores ainda não é comum no Brasil, mas já é fato corriqueiro em países europeus e nos Estados Unidos, onde a nossa elite branca se inspira diga-se de passagem. Lembro-me das donas de casa da Suíça, que nos anos 80 inspiravam consumidores do mundo todo controlando preços com a boa e velha Lei da oferta e da procura. Bastavam os preços subirem para elas imediatamente deixarem de comprar determinado produto. Na semana seguinte tudo voltava ao normal.

Nos anos 90, com a crise da indústria automobilística americana, muitos deixaram de comprar veículos japoneses e coreanos para não exportar empregos e lucros o que, de alguma forma, ainda que mais modestamente, também funcionou. Portanto, considerei importante, não só o título da postagem, mas o comentário que segue abaixo, ambos do João Barbosa, que encontrei no Blog da Cidadania, do Parceiro Edu Guimarães. Ele fez um levantamento completo de todos os anunciantes da Veja desta semana e sugere:
"Somente boicotando os anunciantes estes caras do PIG vão diminuir (nunca acabar) o assédio golpista. Poderíamos eleger uns 10 anunciantes e durante um mês/ano, boicotar esses camaradas. Exemplos, no mês de maio o boicote seria a empresa: Nivea. Em, junho a empresa: Ponto Frio. Em julho, seria a vez de boicotarmos a empresa: Cacaushow e assim por diante….
Seria interessante de se ver….pois a grande pergunta é: Porque estas empresas se associaram ao crime organizado???

A @RenaultBrasil patrocina a #VejaBandida com 3 páginas de anúncio.
O @Bradesco patrocina a #VejaBandida com 2 páginas de anúncio.
A @Mizunobr patrocina a #VejaBandida com 2 páginas de anúncio.
A @mercedesbenzbr patrocina a #VejaBandida com 1 página de anúncio.
A @FiatBR patrocina a #VejaBandida com 2 páginas de anúncio.
A @niveabrasil patrocina a #VejaBandida com 1 página de anúncio.
A @kiamotorsbrasil patrocina a #VejaBandida com 2 páginas de anúncio.
A @NextelBrasiI patrocina a #VejaBandida com 1 páginas de anúncio.
A @toyotadobrasil patrocina a #VejaBandida com 2 páginas de anúncio.
A @Vivoemrede patrocina a #VejaBandida com 2 páginas de anúncio.
A @OficialPeugeot patrocina a #VejaBandida com 2 páginas de anúncio.
A @MicrosoftBr patrocina a #VejaBandida com 1 página de anúncio.
A @chevroletbrasil patrocina a #VejaBandida com 2 páginas de anúncio.
O @pontofrio patrocina a #VejaBandida com 2 páginas de anúncio.
A @JeepDoBrasil patrocina a #VejaBandida com 1 página de anúncio.
A @nokiabrasil patrocina a #VejaBandida com 1 página de anúncio.
A Claro patrocina a #VejaBandida com 1 página de anúncio.
A HP patrocina a #VejaBandida com 1 páginas de anúncio.
A Sky patrocina a #VejaBandida com 2 páginas de anúncio.
A Tim patrocina a #VejaBandida com 2 páginas de anúncio.
A Net patrocina a #VejaBandida com 1 página de anúncio.
A Catho Online patrocina a #VejaBandida com 1 página de anúncio.
A Volvo patrocina a #VejaBandida com 2 páginas de anúncio.
A Oi patrocina a #VejaBandida com 1 página de anúncio.
A Abreu/Soft Travel/Canadá Turismo patrocinam a #VejaBandida com 1 página de anúncio.
A Lipomax patrocina a #VejaBandida com 1 página de anúncio.
A Vivara patrocina a #VejaBandida com 1 página de anúncio.
A Hyundai @Ottoni_Brasil patrocina a #VejaBandida com 5 páginas de anúncio.
A CacauShow patrocina a #VejaBandida com 4 páginas de anúncio.
A Credicard patrocina a #VejaBandida com 2 páginas de anúncio.

Parar de consumir os produtos destas empresas……Isso sim, seria consumo consciente !!!"

João, você tem todo o meu apoio!

Por que a mídia quer obstruir a CPMI do Cachoeira?


Eu tenho uma tese: não existe jornalista-bandido. Ou o profissional é jornalista ou é bandido. Em todas as áreas é assim, existem os bons e maus profissionais. Com a mídia não é diferente.
Desde que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do caso Cachoeira foi requerida por mim originalmente em 20 de março deste ano, o que se lê em alguns veículos de comunicação é a tentativa autoritária de desqualificar a minha pessoa, procurando de forma quase cômica me vincular ao esquema do contraventor alvo da comissão, o senhor Carlos Cachoeira. E por qual motivo?
O que a imprensa não quer noticiar agora é que ela também será objeto de investigação. Quem teria o dever de denunciar de forma responsável agora será denunciado. Parece até que estamos na ditadura, quando alguns inomináveis veículos de imprensa preferiam silenciar-se em relação ao que deveria ser denunciado, de forma a enganar a Nação.
Não queremos “calar a mídia”, censurá-la ou algo do gênero. Este País preza pela democracia de forma irreversível. Mas o que o jornalismo espúrio não pode negar são as provas agora encontradas: um contraventor de Goiás abastecia famosos veículos jornalísticos com informações obtidas através de um esquema inedôneo de obtenção de dados.
Quando coordenei a Operação Satiagraha (2008), abri um capítulo especial sobre a mídia no relatório final da investigação. Já naquela época, ficou-se sabendo das quadrilhas de informações falsas ou contrabandeadas dos maus profissionais das palavras. Pela primeira vez ousou-se dizer o que muitos desconfiavam: existe bandidagem também nos veículos de comunicação.
Sim. Chegou a hora. A “bandidagem” vai ganhar nome e vai ser obrigada a esclarecer os fatos. A CPI do Cachoeira –que foi criada de forma mista, com integrantes da Câmara dos Deputados e Senado – terá entre seus depoentes conhecidos “ditos” jornalistas, maus “representantes” da mídia brasileira que, ao invés de revelar esquemas fraudulentos de seus políticos favoritos, usam as informações vindas de verdadeiros criminosos para promover ataques oposicionistas que em NADA contribuem para o engrandecimento do País.
O blog do Protógenes Queiroz

No primeiro dia da CPI, o repórter Gustavo Ribeiro, o mesmo que tentou invadir um quarto de hotel em Brasília, tenta investigar relações comerciais privadas entre um veículo de comunicação, o 247, e seus anunciantes; temor da Abril, comandada por Fábio Barbosa, diz respeito à convocação de Civita e Policarpo

247 – Veículos de comunicação, em todos os países livres, são mantidos por receita publicitária, tanto pública, como privada. É o caso do Brasil 247, primeiro jornal brasileiro desenvolvido para o iPad, e também da revista Veja. No nosso caso, a participação privada na receita total é substancialmente maior do que a oriunda de agentes públicos. Veja, além da receita publicitária tradicional, pública e privada, conta ainda com vendas de assinaturas para governos, em todas as esferas. A Abril, que edita Veja, também comercializa livros didáticos.
Nesta tarde, dia da primeira sessão da CPI instalada para investigar as atividades do bicheiro Carlos Cachoeira, o repórter Gustavo Ribeiro, o mesmo que tentou invadir um quarto de hotel em Brasília, numa reportagem produzida a partir de vídeos entregues pela quadrilha investigada pela CPI, foi escalado para realizar mais um trabalho sujo. Subordinado ao jornalista Policarpo Júnior, Ribeiro tentou constranger anunciantes públicos e privados do 247 a fornecer informações protegidas por sigilo comercial.

Fernando Collor: “diretor de revista semanal coabitava com criminoso”


SENADOR ALAGOANO DIZ QUE CPI TEM QUE RESPEITAR SEGREDO DE JUSTIÇA, MAS FAZ PRIMEIRO DISPARO CONTRA A IMPRENSA; PAULO TEIXEIRA CITA O 247 E DIZ QUE INQUÉRITO JÁ VAZOU

247 – No primeiro dia da CPI do Cachoeira, o senador Fernando Collor tem sido um dos parlamentares mais ativos. Em suas falas e apartes, tem lutado para fazer com que a CPI cumpra a determinação judicial e proteja o segredo de Justiça do inquérito enviado pelo Supremo Tribunal Federal ao Congresso. “Do contrário, estaríamos conspirando contra o Estado de Direito”, disse o senador.
Collor, no entanto, foi o primeiro a criticar, ainda que veladamente, a imprensa. “Como jornalista, nunca vi um diretor de uma revista semanal coabitar durante tanto tempo com um contraventor”, disse ele. Embora não tenha citado nomes, o ex-presidente aparentemente se referiu a Policarpo Júnior, da revista Veja.
Em seguida, o deputado Paulo Teixeira (PT/SP) falou sobre a impossibilidade de preservar o sigilo. “O inquérito já está em dois endereços eletrônicos: Brasil 247 e Lei dos Homens”, disse ele.