quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

PT é a solução e Sapé avançará nas lutas sociais e define candidatura para 2012, Edson Figueiredo prefeito!

Na noite dessa quarta-feira, dois de Fevereiro, a executiva municipal do partido dos trabalhadores, em reunião ordinária tirou o indicativo de candidatura própria e oposição ao atual governo municipal, indicando o nome de Edson Figueiredo Pré-candidato a prefeito pelo partido dos trabalhadores.

Nesse sentido estaremos pautando uma agenda positiva de construção junto aos movimentos sociais, associações comunitárias, assentamentos rurais de reforma agraria, igrejas, estudantes, juventude, mulheres, idosos, e todos os grupos constituídos da sociedade civil organizada e classe trabalhadora, travaremos o debate de ideias e propostas com todos os partidos de oposição ao governo dos democratas em Sapé, priorizando os partidos da base aliada da presidenta Dilma Rousseff, por entendermos que só assim poderemos construir  um projeto que garanta o real desenvolvimento para o nosso município.

Executiva Municipal de Sapé
Partido dos Trabalhadores

Policiais fazem assembléia e Major Fábio não descarta greve na Paraíba

No entanto, ex-deputado garante que policiais querem negociar com governador  Ricardo Coutinho

Cerca de 1000 policias se reuniram na tarde desta quarta-feira (2) em assembleia para discutir a aplicação da à lei que reajusta os salários dos trabalhadores em segurança pública, que ficou conhecida como PEC 300. O encontro aconteceu no ginásio da Caixa Beneficente, no centro de João Pessoa.  

Após várias autoridades das instituições representativas dos policiais discursarem, todos saíram em caminhada até a Praça João Pessoa. Várias entidades representativas estiverem presentes.  

O ex-deputado federal, Major Fábio (DEM), que esteve à frente do movimento não descartou a possibilidade de uma greve dos policiais na Paraíba. nO entanto, ele disse que isso vai depender do que for aprovado em assembleia dos policiais. Para ele, o importante é que isso não acontecesse, e o governo cumprisse a lei que foi aprovada pelos deputados e sancionada pelo Governo do Estado.  

Major Fábio disse ainda que os policiais querem ser recebidos pelo governador Ricardo Coutinho. “Queremos conversar com Ricardo, pois ele não é nosso rei, é no nosso governador. Ele precisa encontrar um tempo na sua agenda para conversar com os policiais”, disse.  

Major Fábio destacou que o governo tem dinheiro para pagar a PEC. Para ele, a categoria pede que o governo utilize R$ 111 milhões do orçamento para pagar a primeira parte do reajuste do policiais.  

“A situação financeira do Estado não é essa que estão dizendo. Existe dinheiro, por isso queremos o pagamento da PEC”, finalizou Fábio.  

MaisPB

O compromisso com a democracia e desenvolvimento econômico e social

Presidenta Dilma Rousseff entrega ao presidente do Senado Federal, José Sarney, Mensagem ao Congresso Nacional, durante cerimônia de instalação da 1ª Sessão Legislativa da 54ª Legislatura. Foto: Ichiro Guerra/PR
O mais longo período democrático já vivido pelo Brasil, momento em que o povo brasileiro conquistou um ambiente de liberdade e participação efetiva na elaboração de políticas públicas e na condução dos rumos do país, foi tema da abertura da Mensagem da presidenta Dilma Rousseff encaminhada ao Congresso Nacional nesta quarta-feira (2/2). O documento, lido pela presidenta Dilma durante a cerimônia de instalação da 1ª Sessão Legislativa da 54ª Legislatura do Congresso, reforça o compromisso do governo federal com a consolidação do desenvolvimento econômico e social do Brasil.
“É nosso dever consolidar e ampliar esta vivência democrática. É ela, afinal, que possibilita, avaliza e garante o amplo processo de transformações vivido por nosso país nos últimos anos. A democracia nos abriu um horizonte mais promissor de justiça social, redução das desigualdades sob todas as suas formas e consolidação de nosso desenvolvimento econômico e social”.
Confira aqui íntegra da Mensagem ao Congresso Nacional, encaminhada pela presidenta Dilma Rousseff.

“É o orgulho que vocês dão a cada brasileiro”

Com os atletas paraolímpicos e dirigentes do CPB, a presidenta Dilma destacou a importância do esporte para o país. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
O encontro da presidenta Dilma Rousseff com atletas e dirigentes que participaram do Campeonato Mundial Paraolímpico de Atletismo, na Nova Zelândia, foi marcado pela emoção. Em seu discurso, com a voz embargada, a presidenta Dilma destacou a importância e o esforço da equipe que conquistou 30 medalhas (12 de ouro, 10 de prata e oito de bronze) e terminou a competição na terceira colocação, atrás apenas de China e Rússia, no quadro geral de medalhas. Dilma explicou também que o programa “Bolsa Atleta”, do governo federal, é oportunidade para que os competidores possam se preparar para as futuras competições.
“É o orgulho para o Brasil que vocês dão a cada um dos cidadãos deste país. Vocês foram lá e conquistaram este prêmio”, disse a presidenta.
Ao término da cerimônia, a presidenta Dilma sugeriu que fosse feita uma foto coletiva como forma de marcar o encontro e, ainda emocionada, disse que as medalhas eram as “moedas da cidadania”. Durante o encontro, o ministro do Esporte, Orlando Silva, anunciou que a Caixa Econômica Federal, que iniciou patrocínio ao Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPO), em 2004, com R$ 1 milhão, assegurou recursos da ordem de R$ 21 milhões para o período 2011/2012. Somente no ano passado, a Caixa destinou R$ 9 milhões ao esporte paraolímpico.
A presidenta Dilma entrou na sala de audiência e fez questão de cumprimentar os principais atletas. De início, abraçou a velocista Terezinha Guilhermina e trocou afagos. Terezinha ganhou quatro medalhas de ouro, bateu dois recordes mundiais nas modalidades 200m e 400m e obteve outro recorde da competição. A atleta não perdeu tempo e entregou bicho de pelúcia “kiwi” – ave símbolo da Nova Zelândia. A presidenta disse que guardaria o presente “que vai dar muita sorte para mim também”.
Ao lado do presidente do CPB, Andrew Parsons, a presidenta Dilma foi apresentada aos competidores. Em seguida, o ministro Orlando Silva, em discurso, realçou o esforço do grupo que enfrentou horas de voo até Brasília para ser recebido no Palácio do Planalto. “Que essa experiência no campeonato mundial sirva de motivação para todos vocês”, afirmou o ministro.
Orlando Silva também agradeceu o patrocínio que a Caixa tem dado ao esporte paraolímpico. Segundo o ministro, com o aporte financeiro tem sido possível fazer dos atletas paraolímpicos “um grande exemplo para o Brasil”. A aposta agora é os Jogos Olímpicos 2012 que ocorrerá em Londres.
Parsons enfatizou que a presença da delegação brasileira tinha como único objetivo agradecer ao governo federal. Ele atribuiu ao planejamento os resultados conquistados na Nova Zelândia. Andrew Parsons explicou que o trabalho que vem sendo feito pelo CPB pode ser comparado ao PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do esporte paraolímpico nacional.
Em seu discurso, a presidenta explicou que fazia uma saudação especial a atleta Terezinha Guilhermina. Antes, Terezinha, um gesto simbólico, colocou no pescoço da presidenta as quatro medalhas de ouro que conquistou na competição. Depois, a presidenta Dilma devolveu-as e informou que o gesto de Terezinha a deixou emocionada e, por este motivo, as medalhas ficariam guardadas no coração.
“É um momento que a gente se comove. Quando se ganha uma medalha, mostra que com a persistência tudo é possível”, disse a presidenta ressaltando que para os atletas paraolímpicos as competições são mais difíceis se comparadas com atletas que não tenham deficiência física.
Ao término da cerimônia, Terezinha Guilhermina era só felicidade. Contou ao Blog do Planalto que ficou emocionada com a celebração e afirmou que “quando crescer quero ser a presidenta Dilma”, concluiu segurando as medalhas.

Liderança: Costa avalia impacto político da nova bancada

Na avaliação do senador Humberto Costa, líder do PT e do Bloco de Apoio ao Governo,
o crescimento da bancada do PT e dos partidos de sustentação do governo Dilma Rousseff mudará a atmosfera política no Senado Federal. "Isso faz com que possamos ter com muito mais facilidade a aprovação de projetos, de propostas que são de interesse direto do governo", analisou.

E AGORA GOVERNADOR? A violência dispara na Capital com 47 homicídios só em Janeiro

A violência cresceu muito e quase dobrou em João Pessoa, em relação ao mesmo período do ano passado.
Isso no que se refere apenas ao que foi registrado como ocorrência nas delegacias, pois sabemos que no paralelo a situação já é de vaca desconhecer bezerro.
Ninguém pode esconder o fato de que a violência não pára de crescer no Estado da Paraíba desde a posse de Ricardo Coutinho (PSB) no Governo do Estado. Homicídios, assaltos e sequestros relâmpagos.
Em relação ao mesmo período do ano passado, apenas na Capital paraibana, a violência cresceu 46,8%. Os dados são da Delegacia de Homicídios da Capital.
Em janeiro, a delegacia especializada em homicídios registrou 47 ocorrências apenas em João Pessoa, com 32 mortes.
E tem mais: dos 47 homicídios registrados em janeiro, cinco acusados foram presos em flagrante, foi expedido um mandado de ordem de prisão e um número não divulgado de indiciados.
Para o delegado Isaias Gualberto, o aumento da criminalidade deve-se a diversos fatores, como o aumento do uso de drogas e do tráfico.
O danado é que tudo isso só veio a aumentar agora em janeiro. Será que os traficantes ficaram mais corajosos de primeiro de Janeiro pra cá?
A população exige respostas do governador.

Charge do Bessinha

EUA: Campanha por um Partido dos Trabalhadores de Massas

Os camaradas da Liga Internacional dos Trabalhadores (Seção estadunidense da CMI – Corrente Marxista Internacional) lançaram a Campanha por um Partido dos Trabalhadores de Massas nos EUA.
 
Com o mote de que “Os patrões já têm dois partidos, os trabalhadores precisam ter o seu próprio!”, os camaradas marxistas dos EUA começam a abrir o debate nos sindicatos, fábricas, escolas e tiveram boa receptividade, às vésperas das eleições de 2 de Novembro que elegeram uma maioria de membros republicanos o Congresso – confirmando o diagnóstico feito pelos camaradas no artigo abaixo de John Peterson, publicado em Setembro no Socialist Appeal (jornal da seção da CMI nos EUA).

“Enquanto caminhamos para as eleições intermediárias, a ‘recuperação’ econômica estagnou. Depois de um fraco crescimento que beneficiou apenas os ricos, dizem-nos agora que podemos voltar à recessão. O mercado de trabalho permanece em baixa, o mercado imobiliário está novamente em crise, e milhões de empregos desapareceram no ar. As soluções oferecidas pelos democratas e republicanos não resolveram nada. Todos eles se limitam a fazer ajustes no sistema existente, o que significa que nada é realmente consertado e os trabalhadores são forçados a suportar o peso do fracasso do capitalismo sobre suas costas. Certamente existe um caminho melhor que este!

Sob o sistema de dois partidos, as eleições intermediárias são uma espécie de referendo sobre os atuais gerentes do governo. Insatisfeitos com o que está no poder, o ‘outro cara’, geralmente se beneficia da frustração dos eleitores. Apesar do ‘mal menor’, a aproximação das eleições implica que não importa quem vença, os trabalhadores terão que lidar com alguma forma de ‘mal’. Com os eleitores cada vez mais desiludidos em Obama e os democratas por sua total incapacidade para lidar com a crise, o ‘mal maior’ - os republicanos – devem ter grandes ganhos eleitorais em Novembro. Na Flórida, alguns moradores tendem até mesmo a apoiar o candidato anti-trabalhador ‘moderado’ republicano, a fim de parar o ‘ainda maior mal’ candidato tradicional do Partido! Este é apenas um exemplo da irracionalidade dessa abordagem para a política. Nós pensamos que os dirigentes nacionais nos locais de trabalho devem apresentar uma estratégia política diferente, uma estratégia que pode realmente levar a melhorias concretas na qualidade de vida dos trabalhadores.

Na Carolina do Sul e Carolina do Norte, os embriões de partidos trabalhistas estaduais, são um exemplo do caminho a seguir. Achamos que o momento é propício para que isso seja replicado em todo o país. Os democratas tiveram todas as oportunidades para aprovar uma legislação que atenda às necessidades dos trabalhadores e da juventude. Por quase dois anos, eles têm controlado a Casa Branca, o Congresso, e muitos mais. Agora, como resultado de suas políticas falhas, eles estão abrindo as portas para pessoas ainda mais cruéis do que Bush e companhia. É por isso que os membros da Liga Internacional dos Trabalhadores, nossos simpatizantes e adeptos, decidimos lançar uma Campanha por um Partido dos Trabalhadores de Massas (CMPL, da sigla em inglês: Campaign for a Mass Party of Labor), a fim de dar uma forma mais concreta a essa demanda.

Buscamos construir uma campanha ampla, que atinja a todos aqueles que concordam que lançar candidaturas operárias independentes e construir um partido de trabalhadores, junto com os sindicatos, seja o caminho a seguir. Muitos trabalhadores sindicalizados e alguns dirigentes sindicais já estão começando a tirar essa conclusão. Infelizmente há outros dirigentes que parecem determinados a continuar a filiados ao Partido Democrata, faça chuva ou faça sol.

A CMPL (Campanha por um Partido dos Trabalhadores de Massas) começa de maneira modesta num primeiro momento. Sabemos que nossas pequenas forças por si só não podem propiciar um impacto decisivo sobre a política de um país tão grande como os Estados Unidos. Mas nós podemos jogar um papel para difundir essas idéias e ajudar a preparar o terreno para que tal partido se torne uma realidade no futuro. Estamos confiantes que a experiência concreta vai levar sindicalistas cada vez mais a pressionar os seus líderes para parar a loucura de apoiar as festas de empresas. Se eles continuarem com essa política, eventualmente serão substituídos por líderes mais sintonizados com as necessidades da base. E, com novas camadas organizadas e filiadas em sindicatos para lutar contra os ataques dos patrões, o chamado para uma alternativa política de massas dos trabalhadores ganhará cada vez mais apoio nas urnas.

Por isso, convidamos você para participar da CMPL e nos ajudar a impulsionar essas idéias em nossos sindicatos, locais de trabalho, escolas, bairros, nas linhas de piquete e em qualquer lugar onde os trabalhadores e jovens estiverem em luta.”

Esquerda Marxista

Dilma escolhe Luiz Fux para vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal

A presidenta Dilma Rousseff escolheu o ministro Luiz Fux, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), para o posto de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).Fux assume vaga de Eros Grau, aposentado em agosto do ano passado, e deste modo a Corte Suprema passa a contar com 11 ministros.
A indicação foi publicada na primeira página da Seção 1 do Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (2) e submetida ao Senado Federal. Luiz Fux será sabatinado pelos senadores da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e depois sua indicação será colocada em votação no plenário do Senado.
Além do nome do ministro Fux para o STF, a presidenta Dilma Rousseff enviou outras duas mensagens ao Senado Federal e à Câmara dos Deputados indicando o senador Romero Jucá para exercer a função de líder do governo no Senado e do deputado federal Cândido Vaccarezza para a função de líder do governo na Câmara.
Carioca do bairro do Andaraí, Luiz Fux tem 57 anos, é casado com Eliane Fux e pai Marianna e Rodrigo. Formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), chegou ao STJ em novembro de 2001 vindo do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Titular da Corte Especial daquele tribunal, o ministro ainda compõe a Primeira Seção e Primeira Turma. Faz parte também da Comissão de Jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça.
No ano passado, Fux se destacou pelo trabalho como presidente da comissão de juristas designada pelo Senado para elaborar o anteprojeto de lei do novo Código de Processo Civil (CPC). Na ocasião, o ministro apresentou detalhes da minuta aos parlamentares que integravam a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados. Em sua exposição, o ministro explicou que o anteprojeto trará importantes alterações ao atual código, em vigor no país desde 1973.
Blog do Planalto 

Dilma mantém Vaccarezza líder do governo na Câmara

O deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) será o líder do governo Dilma Rousseff (PT) na Câmara, mesma função que ocupou no último ano de mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A indicação para o cargo de líder do governo é realizada pela própria presidente, que deve oficializar a decisão hoje.Vaccarezza era apontado como o preferido de Dilma para ser presidente da Câmara, mas perdeu a disputa interna no PT para Marco Maia (RS), que ontem foi eleito para comandar a Casa. Dilma não oficializou a escolha de Vaccarezza para a liderança do governo antes da eleição para a presidência da Câmara para evitar reflexos na disputa.
Vaccarezza está em seu segundo mandato na Câmara. No primeiro, antes de ser líder do governo já tinha sido líder da bancada do PT.
Mesa
Além do presidente da Câmara, todos os candidatos oficiais dos partidos foram eleitos para a Mesa Diretora da Casa na noite de ontem, com mandato de dois anos. Farão parte da Mesa a deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), primeira vice-presidente, Eduardo da Fonte (PP-PE), segundo secretário e corregedor, Eduardo Gomes (PSDB-TO), primeiro secretário, Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP), segundo secretário, Inocêncio Oliveira (PR-PE), terceiro secretário, Júlio Delgado (PSB-MG), quarto secretário, e Geraldo Resende (PMDB-MS), Carlos Humberto Manato (PDT-ES), Carlos Eduardo Cadoca (PSC-PE) e Sérgio Moraes (PTB-RS) como suplentes.

Dilma escolhe técnico para presidir estatal, diz jornal

As mudanças prometidas pela presidente Dilma Rousseff no setor elétrico terão começo por Furnas. Segundo a Folha de S. Paulo, para gerir a estatal, alvo de acusações de irregularidades, a presidente escolheu o engenheiro Flávio Decat, técnico de sua confiança e avalizado por líderes do PMDB. A indicação satisfaz o grupo do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e da família Sarney, que rendeu ao técnico uma citação em investigações da Polícia Federal na operação Boi Barriga.
Interceptações telefônicas feitas em 2008 mostraram que Fernando Sarney, filho de José Sarney (PMDB-AP), pediu ao pai para acomodar o amigo Flávio Decat em uma das diretorias da Eletrobras, o que foi efetivado três meses depois. Segundo aliados, Dilma decidiu colocar em Furnas um nome de sua confiança, mas, ao mesmo tempo, ligado a setores do PMDB. O objetivo seria reduzir o poder do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com grande influência sobre a estatal. Na semana passada, a presidente avisou ao partido que não aceitaria indicações de Cunha e informou que deve mudar toda a diretoria da estatal.

Ativistas pedem libertação de Battisti a Dilma e STF

Um grupo de ativistas se manifestou nesta terça-feira diante do Supremo Tribunal Federal (STF), onde a presidente Dilma Rousseff participava de um ato, para pedir a libertação do italiano Cesare Battisti, preso em Brasília e reivindicado pela Itália.

Os manifestantes, cujo número a Polícia estimou em 50, se concentraram em frente ao tribunal com cartazes nos quais qualificavam o ex-ativista de extrema-esquerda italiano de "perseguido político" e exigiram sua libertação.

A chefe de Estado, que participou da cerimônia de abertura do ano judicial, dirigiu um olhar aos manifestantes e depois entrou no edifício, o qual deixou uma hora mais tarde sem fazer declarações sobre o assunto.

Battisti, que está preso no Brasil desde 2007, é reclamado pela Justiça da Itália, onde foi condenado a prisão perpétua por quatro assassinatos cometidos na década de 1970, quando era membro do grupo Proletários Armados pelo Comunismo.

A extradição, aprovada pelo STF, foi negada no dia 31 de dezembro pelo agora ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o que foi um de seus últimos atos de Governo.

O tribunal deve agora retomar o caso para determinar se a polêmica decisão de Lula, que gerou fortes protestos na Itália, se ajusta aos termos do tratado de extradição assinado entre ambos os países.

A defesa de Battisti, no entanto, pediu sua libertação, pois entende que a decisão de Lula é justa e deve ser referendada pelo STF.

Lula vai à África, no Fórum Social Mundial

O presidente Lula embarca no domingo, dia 6, para Dacar, capital do Senegal, onde será a principal estrela do Fórum Social Mundial.

Ele falará na segunda-feira (7) sobre "a crise do sistema e das civilizações".

O presidente boliviano Evo Morales também participará do Fórum.

Pelo governo brasileiro, representando a presidenta Dilma, irá o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral), junto com Maria do Rosário (Direitos Humanos) e Luiza Bairros (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial).

Charge do Pelicano

Marco Maia é o primeiro torneiro mecânico a presidir Câmara

Foi em 1988. Com os anos de chumbo saltitando no retrovisor e um movimento sindical em marcha Brasil afora, o jovem Partido dos Trabalhadores escalara um jovem torneiro mecânico para disputar a prefeitura de Canoas, no Rio Grande do Sul.

Após uma campanha de poucos recursos, o metalúrgico e hoje presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, então com 28 anos, foi derrotado por Hugo Simões Lagranha, de 70 anos – o terceiro de cinco mandatos de Lagranha, sendo dois como prefeito biônico da própria Canoas.

“Foi (uma candidatura) bem simbólica. O Marco ficou em segundo lugar com 21% dos votos numa época em que o PT nem tinha sede, era alugada. Andava no Fusca emprestado de um militante, no Chevette dele ou no meu Volkswagen”, lembra a Secretária Municipal de Estratégia e Inovação de Canoas, Maria Eunice Wolf.

Na época, Maria Eunice coordenou a campanha do petista. “Os panfletos foram rodados em mimeógrafo. Fazíamos festinhas de São João para arrecadar fundos para o material de campanha. O Marco gostava de fazer campanha, botava o pé no barro”, afirma.

Embora a paixão por campanhas permaneça, não é necessariamente em barro que Maia - eleito para o terceiro mandato de deputado federal - anda pisando nos últimos meses. Mirando a eleição pela presidência da Câmara, ele atravessou o país em janeiro para pedir apoio de parlamentares.

Com apoio de 21 entre 22 partidos – incluindo o PR, de seu único rival, o deputado Sandro Mabel (GO) –, sua eleição é dada como certa. Se confirmada, o gaúcho será o primeiro torneiro mecânico - profissão que exerceu nas fábricas de Canoas - a ocupar o terceiro posto na hierarquia da República.

Na categoria, é superado apenas pelo ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, que transitou pelos chãos de fábrica de São Bernardo, em São Paulo, antes de iniciar a vida política pelas mãos do movimento sindical. Caminho, aliás, também seguido por Maia.

Nascido em 27 de dezembro de 1965 em Canoas, Maia elegeu-se dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos local em 1984. “O movimento sindical de Canoas naquela década, e em certa medida hoje também, estava para Rio Grande do Sul como São Bernardo está para Brasil”, filosofa Maria Eunice.

Quando o sindicato foi fundado, em 1960, Canoas era um importante pólo industrial e comercial. Produzia-se desde máquinas agrícolas a equipamentos da chamada linha branca. A entidade passou por maus momentos a partir da instalação do regime militar, em 1964, até o final da década de 70.

Com as restrições impostas pela ditadura, as vacas dos movimentos sociais afinaram. Quando Maia entrou em cena, na primeira metade da década de 80, o país vivia a abertura gradual do regime. Ele integrou a geração seguinte à que suplantara o sindicalismo considerado assistencialista, sem expressão e combatividade junto ao empresariado.

“Era um momento de negociações duras, de buscar respeito e reconhecimento patronal”, afirma o deputado estadual Nelsinho Metalúrgico (PT-RS). “Foi logo após explodir o movimento sindical em São Bernardo, com o Lula. Isso nos ajudou a construir a pauta de reivindicações”.

Para o gaúcho, filiar-se ao PT, em 1985, seria o passo natural. “Maia era um jovem bem articulado, comprometido com as causas sociais e com vontade de vencer”, recorda o senador Paulo Paim (PT-RS), que ajudou a lançar a candidatura do petista em 1988. “Como ele era muito jovem, fui na casa dele pedir autorização para o seu pai. Disse que não ia se arrepender”.

Homem de confiança de Lula

Maia disputou outras duas eleições para a prefeitura de Canoas, em 2000 e 2004. Foi derrotado em ambas. Em 2001, assumiu a Secretaria de Administração e Recursos Humanos do governo do Rio Grande do Sul e, em 2003, presidiu a Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S.A. (Trensurb).

Chegou ao Congresso em 2005, como primeiro suplente do deputado Ary Vanazzi (PT-RS), que renunciou para assumir a prefeitura de São Leopoldo (RS).Desde então, teve uma ascendência relâmpago na Câmara. Após se reeleger em 2006, ganhou projeção ao ser indicado relator da CPI do Apagão Aéreo.

Homem de confiança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conquistou espaço dentro do PT por ser ligado à corrente majoritária Construindo um Novo Brasil (CNB). Trata-se do mesmo grupo do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio, Palocci e do dirigente petista José Dirceu. Ligação que também ajudou na escolha para ser candidato a presidente da Câmara.

Acreditava-se que o grupo estivesse ao lado do líder do governo , deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP). No entanto, um racha promovido pela bancada de Minas Gerais ajudou Maia a conquistar a vaga de candidato. (Do portal IG)