As mudanças prometidas pela presidente Dilma Rousseff no setor elétrico terão começo por Furnas. Segundo a Folha de S. Paulo,  para gerir a estatal, alvo de acusações de irregularidades, a  presidente escolheu o engenheiro Flávio Decat, técnico de sua confiança e  avalizado por líderes do PMDB. A indicação satisfaz o grupo do  governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e da família Sarney, que  rendeu ao técnico uma citação em investigações da Polícia Federal na  operação Boi Barriga.
Interceptações telefônicas feitas em 2008 mostraram que Fernando  Sarney, filho de José Sarney (PMDB-AP), pediu ao pai para acomodar o  amigo Flávio Decat em uma das diretorias da Eletrobras, o que foi  efetivado três meses depois.  Segundo aliados, Dilma decidiu colocar em  Furnas um nome de sua confiança, mas, ao mesmo tempo, ligado a setores  do PMDB. O objetivo seria reduzir o poder do deputado Eduardo Cunha  (PMDB-RJ), com grande influência sobre a estatal. Na semana passada, a  presidente avisou ao partido que não aceitaria indicações de Cunha e  informou que deve mudar toda a diretoria da estatal.
 
 
 
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