segunda-feira, 18 de junho de 2007

Comércio varejista cresce pelo quarto mês, aponta IBGE

O comércio varejista brasileiro cresceu 0,4% em volume no mês de abril, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta segunda-feira (18). Já a receita do setor cresceu 0,8%. As duas taxas são em relação a março de 2007, na comparação com ajuste sazonal. Com esse desempenho, o setor registrou a quarta alta mensal consecutiva.
Na comparação com abril de 2006, o volume de vendas registrou crescimento de 7,5%, enquanto a receita teve alta de 8,2%. No acumulado dos quatro primeiros meses do ano, a alta foi de 9,2% no volume e 5,0% na receita. Já nos últimos 12 meses, a receita do setor cresceu 7,7%, enquanto o volume de vendas foi 7,3% maior.
Na relação entre meses de abril, todas as atividades do varejo obtiveram aumento no volume de vendas. Com maior influência no resultado global, o segmento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo registrou expansão de 4,2% no volume de vendas em relação a abril de 2006, respondendo, assim, por aproximadamente 32% da taxa do varejo.
O segmento de móveis e eletrodomésticos exerceu, em abril, o segundo maior impacto no resultado do Comércio varejista, ao registrar variação de 13,1% no volume de vendas em relação a abril de 2006. A atividade de outros artigos de uso pessoal e doméstico, com o terceiro maior impacto na formação da taxa do varejo, obteve variação de 23,5% no volume de vendas em relação a abril de 2006.
O setor de combustíveis e lubrificantes registrou variação de 6,6% na relação entre abril 2007 e abril 2006 - o quarto resultado positivo após dois anos consecutivos de queda.

Portal G1

Reforma política: CUT defende participação popular e controle social do Estado

Pensar em reforma política deve significar considerar o conceito de democracia, a democracia como valor. Uma nação, um estado-nação, somente terá instituições políticas fortes se exercer a democracia em sua plenitude. O Estado democrático garante instituições democráticas, participação de todos os setores sociais. Fortalecer a democracia significa, sobretudo, garantir que o Estado e as políticas públicas estejam a serviço do bem comum da população.
Foi a partir do conceito acima que a CUT orientou sua intervenção no Seminário Reforma Política, realizado na última quinta-feira (14) pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), em Brasília. O presidente da Central, Artur Henrique, participou de uma das mesas do debate, a que tratava do aperfeiçoamento da democracia representativa. Artur salientou que a luta por uma reforma política deve ir além do aspecto político-eleitoral e deve consolidar a democracia direta, tal como definido em resolução do 9º Concut.
“A democracia direta pressupõe o fortalecimento de mecanismos como plebiscitos, referendos e projetos de iniciativa popular. Nesse sentido, a CUT também defende que o orçamento participativo seja adotado nas três esferas de governo, como forma de combater fraudes, corrupção, acabar com as emendas pessoais de parlamentares e garantir que os recursos tenham destinação social”, afirmou Artur.
O presidente da CUT insistiu que a mídia também precisa ser objeto de um processo amplo de reforma política: “Mais do que nunca há a necessidade de democratizar os meios de comunicação”. Artur também destacou que a democratização da sociedade, essencial para uma reforma política, passa pela democratização das relações de trabalho.
Ao tratar das medidas para reestruturação do sistema eleitoral defendidas pela CUT, Artur destacou o financiamento exclusivamente público das campanhas.

CUT

Lula: Brasil vive seu melhor momento econômico desde proclamação da República

O Brasil vive o seu melhor momento econômico desde que a República foi proclamada. A avaliação é do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que, em seu programa de rádio Café com o Presidente desta segunda-feira, lembrou que "finalmente" o país conseguiu combinar estabilidade econômica com crescimento.
"Todo mundo está percebendo que nós conseguimos combinar crescimento com controle da inflação. E, mais importante, todo mundo conseguiu perceber que nós estamos fazendo o crescimento das exportações e o crescimento das importações e o crescimento do mercado interno", destacou.
O presidente Lula comentou o crescimento de 4,3% do PIB (Produto Interno Bruto, soma de todas as riquezas produzidas no país) no primeiro trimestre de 2007 em relação ao mesmo período de 2006. Segundo ele, o aumento demonstra a possibilidade de crescimento do PIB nos próximos trimestres deste ano.
"Indica uma melhor situação para a economia brasileira, o que me deixa acreditando que a gente vai ter mais crescimento econômico, mais geração de emprego, mais distribuição de renda, mais exportação, mais importação. Portanto, mais riqueza será produzida neste país para o bem de todo o povo brasileiro", afirmou.
De acordo com o presidente, o crédito no país cresceu 21% nos últimos 12 meses. "Em 2003, o crédito estava por volta de R$ 300 bilhões e agora estamos com crédito de R$ 757 bilhões", ressaltou. Com relação à agricultura, o presidente destacou os R$ 12 bilhões destinados pelo governo federal para a safra 2007/2008.
"Se você pegar, por exemplo, a agricultura, nós partimos de R$ 2 bilhões e meio, chegamos a liberar R$ 8,5 bilhões na safra 2006/2007, e agora estamos colocando 12 bilhões para a safra 2007/2008. E é isso que conta para fortalecer o crescimento da economia", disse.
"Eu posso hoje dizer ao povo brasileiro, com muita tranqüilidade, que mesmo aqueles que são pessimistas ou mesmo aqueles que querem torcer contra o governo - porque a verdade é que tem gente que gosta que as coisas não dêem certo para eles poderem dizer que têm razão - é que o Brasil vive o seu melhor momento desde que a República foi proclamada. Eu não tenho dúvida de dizer isso", destacou o presidente Lula.

Agência Brasil

CAPITANIAS HEREDITÁRIAS


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EUA já revogaram 141 concessões de TV e rádio

A Administração Federal de Comunicações (FCC na sigla em inglês), um órgão do governo dos Estados Unidos, fechou 141 concessionárias de rádio e TV entre 1934 e 1987. Em 40 desses casos, a FCC nem esperou que acabasse o prazo da concessão.
Os dados foram levantados por Ernesto Carmona, presidente do Colégio de Jornalistas do Chile, no artigo intitulado "Salvador Allende se revolve em sua tumba: senadores socialistas comparam Chávez a Pinochet".
Casos citados pelo jornalista chileno: em julho de 1969 a FCC estadunidense revogou a concessão da WLBT-TV; em 1981, revogou a concessão da WLNS-T, em abril de 1999, a FCC Yanks Trinity License; em abril de 1998, revogou a concessão da rádio Daily Digest.
Só na década de 80 ocorreram dez casos de não renovação. E prossegue Carmona: "Na Inglaterra, o governo Margareth Thatcher cancelou a concessão de uma das maiores estações de TV do país, simplesmente por ter difundido notícias desagradáveis, embora absolutamente verídicas".
Argumentou, simplesmente, que "se tiveram a estação de TV por 30 anos, por que deveriam ter um monopólio?". Também no Reino Unido, a autoridade estatal decretou, em março de 1999, o fechamento temporário do MED TV, canal 22; em agosto de 2006, revogou a licença da ONE TV; em janeiro de 2004, a licença da Look 4 Love 2; em novembro de 2006, a da StarDate TV 24; e em dezembro de 2006, revogou o canal de televendas Auctionworld.
Do Canadá vem o exemplo da Country Music Television, que teve a concessão revogada em 1999. A Espanha revogou em julho de 2004 a concessão da TV Laciana (um canal a cabo) e, em abril de 2005, a das emissoras de rádio e TV de sinal aberto em Madri.
A seguir, em julho de 2005, determinou o fechamento da TV Católica. Na França, revogou a licença da TV& em fevereiro de 1987, e em dezembro de 2004 fez o mesmo com a Al Manar. Em dezembro de 2005, fechou a TF1, por ter colocado em dúvida a existência do Holocausto.
Já a Irlanda revogou em 1990 a licença para a TV3 iniciar suas transmissões. A Rússia, em agosto de 2000, fechou uma emissora de TV por divulgar publicidade subliminar. Já em março de 2006, fechou a TV6.
Carmona diz também que são muitos os exemplos que vêm de países do Terceiro Mundo, de Bangladesh à América Latina. No Peru, em abril passado, foram fechados dois canais de TV e três de rádio por não cumprimento da lei local.
O Uruguai revogou em dezembro de 2006 as concessões das emissoras de rádio 94.5 FM e Concierto FM, de Montevidéu. El Salvador fez o mesmo em julho de 2003 com a Salvador Network.
"E em nenhum destes países houve uma campanha como a da atual RCTV, cuja concessão durou 53 anos", ironiza Carmona.
Ele recorda ainda que "a União Internacional de Telecomunicações (UIT) reconhece em toda a sua amplitude o direito soberano de cada Estado a regulamentar suas telecomunicações, tendo em conta a importância crescente das telecomunicações para a salvaguarda da paz e do desenvolvimento econômico e social dos Estados".
Fecha aspas. É só o que eu tive tempo de fazer agora. Há braços...

Fonte: CARTEIRO DO POETA

Morre a cantora Núbia Lafayette


A cantora Núbia Lafayette faleceu às 13h30 desta segunda-feira (18). Núbia se encontrava hospitalizada desde o último dia 25 de maio no Hospital de Clínicas de Niterói (RJ) devido a um Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Idenilde de Araújo Alves da Costa, nome verdadeiro de Núbia Lafayette, nasceu no município Açu (RN) em 21 de janeiro de 1937. Mudou-se para o Rio de Janeiro aos três anos de idade, com a mãe. Logo cedo demonstrou interesse pela música apresentando-se em programas infantis. Aos 12 anos, a pequena Idenilde Araújo fazia do cabo da vassoura um microfone para cantar as músicas de Vicente Celestino e Dalva de Oliveira - os maiores cantores da época.
A cantora potiguar desembarcou muito cedo no Rio de janeiro e começou sua carreira no fim dos anos 50, com o nome artístico de Nilde Araújo. Cantou em programas de calouros, foi crooner da boate Cave e estreou cantando Dalva de Oliveira.
Chegou a gravar um disco ainda como Nilde Araújo, e assumiu o nome definitivo de Núbia Lafayette em 1960, por sugestão do compositor Adelino Moreira, que a apresentou à gravadora RCA e encontrou em Núbia a intérprete ideal para suas canções.
Ainda em 1960, Núbia grava seu primeiro disco de carreira com a música "Devolvi" de Adelino Moreira, que logo passaria a tocar nas rádios de todo o País e exaustivamente no Nordeste, o que a projetou como uma cantora romântica e popular.
Fonte de inspiração - Nelson Gonçalves teve uma grande importância na carreira de Núbia Lafayette, tendo sido sua fonte de inspiração musical masculina e um grande professor. Nelson a ensinou como se comportar no palco.
Núbia, pela grande afinidade com o cantor, foi apontada por muitos de seus fãs como "Nelson Gonçalves de saia". Regravou muitos de seus sucessos, como 'Argumento' (Adelino Moreira), 'A volta do boêmio' (Adelino Moreira) e 'Fica comigo esta noite' (Nelson Gonçalves/Adelino Moreira). Logo vieram cair na boca do povo músicas como o bolero 'Seria tão diferente', 'Prece à lua' e 'Solidão'.
Nos anos 70, pela gravadora CBS, veio uma segunda fase de sucessos. Núbia volta às paradas com "Casa e Comida", de Rossini Pinto, que foi faixa título de um LP gravado em 1972. A música virou uma espécie de hino oficial das mulheres mal casadas e desprezadas pelo maridos infiéis - quase todas sabiam de cor o refrão "não é só casa e comida que faz a mulher feliz". Neste mesmo LP, 'Aliança com filete de prata' (Gloria Silva) também passou a fazer parte do seu repertório, como também as músicas que lançou nos anos seguintes, como 'Mata-me depressa' (Rossini Pinto), 'Quem eu quero não me quer' (Raul Sampaio/Benil Santos), 'Esta noite eu queria que o mundo acabasse' (Silvio Lima) e as recordistas de pedidos suplicantes nos eufóricos shows de Núbia Lafayette, a exemplol de 'Lama' (Aylce Chaves/Paulo Marques) e 'Fracasso' (Mario Lago), músicas que se tornaram célebres em sua voz.
Apesar dos modismos, Núbia sempre se manteve fiel ao romantismo das mágoas, da traição, do desconsolo e da fossa, que teve em Adelino Moreira seu grande profeta. Núbia ainda gravou outros especialistas da dor de cotovelo, como Lupcínio Rodrigues, Herivelto Martins, Raul Sampaio, Jair Amorim, Evaldo Gouveia e Othon Russo, dentre outros.
Muitos cantores que hoje fazem sucesso no cenário fonográfico nacional são confessadamente influenciados por essa musa do povo, que é Núbia Lafayette, a exemplo de Alcione, Fafá de Belém, Elymar Santos e Tânia Alves. Núbia cativou uma legião de fãs, dentro e fora do meio artístico. Cauby Peixoto, Adilson Ramos, Waldick Soriano, Cláudia Barroso, Paulo Gracindo, dentre outros, já puderam até exercitar sua tietagem, dividindo microfone com Núbia em gravações emocionadas, a exemplo de Alcione, Gonzaguinha, Nelson Gonçalves, Elymar Santos, Waldick Soriano, Noite Ilustrada, e Trio Irakitam.
Núbia morava em Maricá (RJ), onde também se dedicava ao gerenciamento do Centro Gastronômico Núbia Lafayette, além de fazer shows por todo o País.

Fonte: www.portalcorreio.com.br

Nesse momento de profunda dor, eu o Naza, que já não sou tão novo assim, sou um jovem meninão beirando os cinqüenta anos, tive o prazer de conhecer muitas de suas músicas, tive a grata satisfação de vê-la cantar e junto com tantos outros encher o coração de muita paz.
Por isso, em homenagem e um tributo a essa, que a meu ver, mesmo na grande viagem, é e sempre será a mais completa interprete do cancioneiro romântico e popular brasileiro, vou publicar a letra de uma das lindas canções que já ouvi em minha vida.

"Devolvi"

Núbia Lafayette

Composição: Adelino Moreira

Devolvi
O cordão e a medalha de ouro
E tudo que ele me presenteou
Devolvi suas cartas amorosas
E as juras mentirosas
Com que ele me enganou

Devolvi
A aliança e também seu retrato
Para não ver seu sorriso
No silêncio
Do meu quarto

Nada quis guardar como lembrança
Pra não aumentar meu padecer
Devolvi tudo
Só não pude devolver
A saudade cruciante
Que amargura meu viver

Também maravilhosamente interpretada pelo saudoso Nelson Gonçalves.

Sou o Naza, de volta, de casa nova e triste com essa perda.





Pesquisa APAVORA oposição 2

Ainda sobre a pesquisa recente feita pelo pesquisador tucano/pefelê/golpista.