terça-feira, 22 de maio de 2007

Setecentas famílias de assentamentos capixabas receberão investimentos em habitação

Famílias assentadas em todo o Espírito Santo comemoraram uma importante conquista social nesta terça-feira (22), às 9h, em Fundão, durante a solenidade de assinatura de contratos para a reforma de 49 residências no assentamento Piranema. No evento, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a Caixa Econômica Federal (CEF) anunciam a liberação, até julho deste ano, de recursos para a construção/reforma de 700 casas de assentados da reforma agrária. Para a construção de residências, o agricultor receberá R$ 12 mil. No caso de reforma, o Incra vai liberar R$ 3 mil e a CEF, uma complementação que pode chegar a R$ 9 mil, dependendo do município (zona urbana ou rural) e da renda familiar do assentado. Os recursos serão liberados após a aprovação dos projetos técnicos apresentados à CEF. A parceria foi concretizada com base na Resolução Nº 460 da CEF. Essa norma, publicada pela instituição financeira em 2004, trata, entre outras questões, da destinação de recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) a fundo perdido visando a complementação financeira para a construção ou a reforma de moradias em assentamentos. Estima-se que mais de R$ 4 milhões sejam destinados a essa ação em 2007. O assentamento Zumbi dos Palmares, em São Mateus, foi o primeiro contemplado com esse crédito este ano. Os contratos para a reforma de 93 residências no local foram assinados no dia 15 de maio. Participaram da solenidade de ontem o superintende regional do Incra/ES, José Gerônimo Brumatti, e representantes da CEF, da prefeitura local e de movimentos sociais.


Portal: www.incra.gov.br

Vitória do MST, foi feita justiça.



Integrantes do MST comemoram em frente ao prédio do TRF em Ribeirão Preto decisão que derrubou ação contra a reintegração de posse na fazenda da Barra, que agora será devolvida ao Incra para reforma agrária.

Paralização Nacional, contra a emenda 3

Paraíba – passeata na região central de João Pessoa. Concentração a partir das 9h diante da estação ferroviária. A passeata será pontuada por atos públicos diante da prefeitura, da câmara municipal e na Praça dos Três Poderes. Às 16h30, no parque Solon de Lucena, grande ato público. Paralisação dos servidores federais, CEFET, servidores da UFPB, oficiais da justiça estadual. Os movimentos dos sem terra vão fazer protestos nas estradas. Ato unificado na capital com a Conlutas, CMP, Via Campesina e Consulta Popular.

Vira essa navalha pra lá

Conversas telefônicas interceptadas pela Operação Navalha revelam pagamento de R$ 20 mil ao deputado federal Paulo Magalhães (DEM-BA), sobrinho do senador Antonio Carlos Magalhães. Lembra dele caro leitor? Paulo Magalhães, é aquele deputado que está na lista de Furnas, onde consta ter recebido 250.000,00. Em 2006, quando este blog (Os Amigos do Presidente Lula) fez a denúncia, o deputado, disse isso aqui sobre nós (...) “ Um blog que não merecem respeito, os responsáveis pelo blog www.amigosdopresidentelula.blogspot.com (nosso endereço antigo).... São os amigos do Presidente Lula que querem desmoralizar esta Nação”... . É bom lembrar que, o deputado e sobrinho de ACM, disse que se fosse provado que a lista de Furnas era verdadeira, ele renunciaria. A Lista de Furnas, é verdadeira conforme documentos analisados pela Polícia Federal (Cópias Aqui). Paulo Magalhães, não só não renunciou, como voltou a roubar os cofres públicos. Dessa vez, junto com a Gautama. O senador Antonio Carlos Magalhães ao saber do envolvimento do sobrinho disse: - “ R$ 20 mil é muito barato” -

No fio da navalha

O senador Delcídio Amaral (PT-MS) usou a tribuna do plenário do Senado para se defender das acusações de que o empresário Zuleido Veras teria pago o aluguel de um jatinho em abril passado. Delcídio afirmou, em discurso, que não sabia que seu amigo Luiz Gonzaga Salomon recorreu ao empreiteiro Zuleido Veras para pagar o fretamento de R$ 24 mil do avião que usou em 4 de abril. Depois de muito blá!, blá!, blá!, cara de choro e sei-lá-mais o que, o senador defendeu também a abertura de uma CPI para investigar as operações da Gautama. Rodrigo Maia, presidente do Democratas, e Henrique Eduardo Alves, líder do PMDB na Câmara, que estavam ouvindo atentamente o discurso, de imediato, descartaram qualquer possibilidade de os dois partidos apoiarem a convocação de uma CPI para apurar fraudes em licitações públicas que originaram a Operação Navalha, da Polícia Federal. Isso quer dizer mais ou menos o seguinte: não vamos mexer nisso porque pode acabar virando contra nós.

Ação da polícia e da Justiça deve continuar "doa a quem doer"


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a política e a Justiça devem continuar agindo, “doa a quem doer”. A frase é uma referência à Operação Navalha, da Polícia Federal, que prendeu 43 pessoas envolvidas em uma organização criminosa que desviava recursos federais de obras públicas.

"Eu não faço comentário de operação de polícia, porque é apenas o começo. Depois da operação da polícia, tem todo um critério de investigação que um presidente da República, de forma responsável, precisa tomar cuidado ao falar. Eu não posso pré-julgar ninguém nem inocentar", afirmou, depois inaugurar trecho da Ferrovia Norte-Sul em Araguaína, em Tocantins.

“Houve a prisão, tem denúncia, tem escuta telefônica, agora entra no processo. Com muita tranqüilidade, nós temos que deixar que a polícia e a Justiça façam a sua parte, doa a quem doer", disse.

Entre as pessoas acusadas de participar do esquema estão o assessor do Ministério de Minas e Energia Ivo Almeida Costa, o servidor do Ministério do Planejamento Ernani Soares Gomes Filho (cedido à Câmara dos Deputados), o ex-governador do Maranhão José Reinaldo Tavares (PSB), o deputado distrital, Pedro Passos (PMDB), o prefeito de Camaçari, Luiz Caetano (PT); e o prefeito de Sinop (MT), Nilson Aparecido Leitão (PSDB).

O presidente do PT, Ricardo Berzoini, afirmou que ainda é cedo para o partido definir qualquer punição para o prefeito de Camaçari (BA).

“Por todo o retrospecto da vida dele nós temos que aguardar os fatos, aguardar que tenhamos conhecimento do inquérito para tomar qualquer providência. Não vamos fazer pré-julgamento”.

Agência Brasil