terça-feira, 22 de maio de 2007

Ação da polícia e da Justiça deve continuar "doa a quem doer"


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a política e a Justiça devem continuar agindo, “doa a quem doer”. A frase é uma referência à Operação Navalha, da Polícia Federal, que prendeu 43 pessoas envolvidas em uma organização criminosa que desviava recursos federais de obras públicas.

"Eu não faço comentário de operação de polícia, porque é apenas o começo. Depois da operação da polícia, tem todo um critério de investigação que um presidente da República, de forma responsável, precisa tomar cuidado ao falar. Eu não posso pré-julgar ninguém nem inocentar", afirmou, depois inaugurar trecho da Ferrovia Norte-Sul em Araguaína, em Tocantins.

“Houve a prisão, tem denúncia, tem escuta telefônica, agora entra no processo. Com muita tranqüilidade, nós temos que deixar que a polícia e a Justiça façam a sua parte, doa a quem doer", disse.

Entre as pessoas acusadas de participar do esquema estão o assessor do Ministério de Minas e Energia Ivo Almeida Costa, o servidor do Ministério do Planejamento Ernani Soares Gomes Filho (cedido à Câmara dos Deputados), o ex-governador do Maranhão José Reinaldo Tavares (PSB), o deputado distrital, Pedro Passos (PMDB), o prefeito de Camaçari, Luiz Caetano (PT); e o prefeito de Sinop (MT), Nilson Aparecido Leitão (PSDB).

O presidente do PT, Ricardo Berzoini, afirmou que ainda é cedo para o partido definir qualquer punição para o prefeito de Camaçari (BA).

“Por todo o retrospecto da vida dele nós temos que aguardar os fatos, aguardar que tenhamos conhecimento do inquérito para tomar qualquer providência. Não vamos fazer pré-julgamento”.

Agência Brasil

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