"Parlamentares da bancada petista na Câmara manifestaram indignação com "mais uma tentativa" do jornal Folha de S.Paulo de tentar acobertar as falhas da gestão do PSDB no estado. Na edição impressa do jornal do último sábado (1º), apenas os leitores do estado de São Paulo tiveram acesso à notícia alarmante de que a taxa de homicídio na capital paulista cresceu 23% no primeiro trimestre do ano.
Isso porque, na edição que circulou no restante do país, o jornal simplesmente trocou a manchete principal optando por destacar notícia desfavorável ao Governo Lula.
No jornal que circulou nos outros 25 estados e no Distrito Federal, a manchete principal tratou do aumento de gastos do governo Federal frente à arrecadação de impostos. A edição impressa que circulou fora de São Paulo tinha duas páginas a menos.
"Isso é muito grave. Estamos falando da capital mais importante economicamente do país. Estamos em um ano político. Estão vendendo algo que não existe, que é a imagem do Serra (ex-governador José Serra) como bonzinho, omitindo informações para os leitores dos demais estados", denunciou o deputado Devanir Ribeiro (PT-SP), surpreso com a artimanha do jornal.
De acordo com o parlamentar, a atitude do jornal é mais uma iniciativa da imprensa golpista do país. "O jornalismo tem que resguardar os fatos mas, infelizmente, não é assim que tem ocorrido. A Folha é um dos jornais que mais cobram do poder público e da justiça brasileira a manutenção dos direitos da imprensa. Agora temos que cobrar deles o direito de o jornal informar corretamente", reclamou.”
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terça-feira, 4 de maio de 2010
Petistas protestam contra troca de manchetes da Folha para omitir homicídios em SP
Lula exporta desenvolvimento e prosperidade para o Paraguai. Serra e Alckmin, por negligência, "exportaram" o PCC.
"Ao Brasil interessa a prosperidade e a estabilidade de nossos vizinhos. Não nos convém ser uma ilha de prosperidade num oceano revolto. Nossa cooperação será fundamental para derrotar a criminalidade, tenha ela a cara que tiver...
... Ou fazemos a integração da produção, do trabalho, da educação e da saúde para todos, ou a integração será a da ilegalidade, do crime do tráfico de drogas e de armas", afirmou o presidente Lula em seu discurso no encerramento do seminário Brasil-Paraguai: Perspectivas de Comércio e Investimentos na Fronteira, realizado nesta segunda-feira (3/5) em Ponta Porã (MS).
Os presidentes Lula e Lugo (do Paraguai) negociaram o pagamento de preços mais justos, pela cessão da energia de Itaipu não usada pelo Paraguai, resultando no aumento da receita de US$ 125 milhões para US$ 300 milhões. Esse acordo depende da aprovação do Congresso brasileiro.
O Brasil negocia também financiamento e construção de uma linha de transmissão que permitirá transportar energia elétrica até Assunção, acabando com as interrupções do fornecimento na capital e estimulando a industrialização do país.
O Presidente Lula explicou, no programa de rádio Café com o Presidente, que essas iniciativas concretas vão contribuir para irradiar a riqueza e fomentar o progresso do Paraguai, mesmo nas regiões mais pobres e isoladas de seu território, como a fronteira com o Mato Grosso do Sul, reduzindo a também a influência da criminalidade.
Quanto ao tráfico de armas e drogas, o presidente disse, em entrevista, defender uma política de corresponsabilidade entre países produtores, de trânsito e consumidores de drogas ilegais.
Entre as medidas já tomadas, há dez dias, a Polícia Federal renovou os termos de cooperação policial com a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (Senad) por mais dois anos. O Brasil tem prestado apoio logístico à Senad na erradicação de plantações de maconha. No ano passado, foram destruídos 1 mil hectares de plantações em território paraguaio e com isso foram evitados que cerca de 2 mil toneladas da droga chegassem ao Brasil.
No ano passado, foi iniciada a Operação Sentinela, mobilizando a Receita e polícias federais e estaduais para intensificar a fiscalização de pessoas, veículos, embarcações e mercadorias que circulam nas fronteiras dos estados do Mato Grosso do Sul, Paraná e Amazonas.
O governo investiu e continua investindo na aquisição de aviões não tripulados e com equipamentos de alta tecnologia, como câmeras de alta definição com visão noturna, para a vigilância de fronteiras.
Os dados vão permitir que as forças de segurança brasileiras possam identificar movimentações suspeitas de pessoas, veículos, barcos e aviões e fazer a abordagem instantaneamente.
O ministro da Justiça, Luiz Paulo Teles Barreto, anunciou que a vigilância das fronteiras serão reforçadas 11 postos da fronteiras, cada um com um contingente de 46 homens da Força Nacional de Segurança, para ficarem de prontidão na região, a postos para executarem operações. O investimento adicional será cerca de R$ 56 milhões.
“A partir daí, uma integração nacional inédita que vamos começar, então a um combate mais sistemático, envolvendo inteligência com relação a estes delitos”, disse o ministro.
As medidas visam conter o avanço da violência e das ações ma região do Primeiro Comando da Capital (PCC), para evitar que se repita o que aconteceu em São Paulo: a
facção criminosa foi criada e se expandiu dentro dos presídios de São Paulo, bem debaixo do nariz dos governos demo-tucanos de Covas, Alckmin e Serra. Por falta de uma política eficiente de Segurança pública naqueles governos, a organização criminosa só cresceu, expandiu-se para outros estados brasileiros e alcançou o Paraguai.
Segundo o ministro, a parceria com o Paraguai é a resposta rápida às expectativas das sociedade brasileira e paraguaia. “Com isso, vamos dar uma resposta muito concreta à entrada de ilegais nas nossas fronteiras. E aí, com as bases, o nosso interesse é em como empreender a cooperação com o país vizinho, a fim de combatermos, em conjunto, estes crimes que atingem os dois países”, disse.
Na semana passada, o senador paraguaio Roberto Acevedo, do Partido Liberal, foi alvo de um atentado na cidade de Pedro Juan Caballero, que fica na fronteira entre o Paraguai e o Brasil. Ele conseguiu escapar apenas com alguns ferimentos, mas dois de seus assessores morreram. Dois brasileiros supostamente membros do PCC foram presos acusados pelo crime.
Do blog: OS AMIGOS DO PRESIDENTE LULA
Lula, as elites e o vira-latas
terça-feira, 4 de maio de 2010
É extremamente interessante que o brasileiro de maior destaque no mundo hoje seja um mestiço, nordestino, de origens paupérrimas e com déficit de educação formal. Para todos os segmentos das elites nacionais, nostálgicas de uma Europa que as rejeita, é como uma bofetada! E assim foi compreendida a lista do Time. Daí a resposta das elites: o silêncio!
Francisco Carlos Teixeira - Professor Titular de História Moderna e Contemporânea da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Seguindo outros grandes meios de comunicação globais, a revista Time escolheu – na semana passada - o presidente Lula como o líder mais influente do mundo. A notícia repercutiu em todo o mundo, sendo matéria de primeira página, no jornalão El País.
Elite e preconceito
Na verdade a matéria o apontava como o homem mais influente do mundo, posto que nem só políticos fossem alinhados na larga lista composta pelo Time. Esta não é a primeira vez que Lula merece amplo destaque na imprensa mundial. Os jornais Le Monde, de Paris, e o El País, o mais importante meio de comunicação em língua espanhola (e muito atento aos temas latino-americanos) já haviam, na virada de 2009, destacado Lula como o “homem do ano”. O inédito desta feita, com a revista Time, foi fazer uma lista, incluindo aí homens de negócios, cientistas e artistas mundialmente conhecidos. Entre os quais está o brasileiro Luis Inácio da Silva, nascido pobre e humilde em Caetés, no interior de Pernambuco, em 1945, o presidente do Brasil aparece como o mais influente de todas as personalidades globais. Por si só, dado o ponto de partida da trajetória de Lula e as deficiências de formação notórias é um fato que merece toda a atenção. No Brasil a trajetória de Lula tornou-se um símbolo contra toda a forma de exclusão e um cabal desmentido aos preconceitos culturalistas que pouco se esforçam para disfarçar o preconceito social e de classe. Leia matéria completa no Blog da Dilma.
Francisco Carlos Teixeira - Professor Titular de História Moderna e Contemporânea da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Seguindo outros grandes meios de comunicação globais, a revista Time escolheu – na semana passada - o presidente Lula como o líder mais influente do mundo. A notícia repercutiu em todo o mundo, sendo matéria de primeira página, no jornalão El País.
Elite e preconceito
Na verdade a matéria o apontava como o homem mais influente do mundo, posto que nem só políticos fossem alinhados na larga lista composta pelo Time. Esta não é a primeira vez que Lula merece amplo destaque na imprensa mundial. Os jornais Le Monde, de Paris, e o El País, o mais importante meio de comunicação em língua espanhola (e muito atento aos temas latino-americanos) já haviam, na virada de 2009, destacado Lula como o “homem do ano”. O inédito desta feita, com a revista Time, foi fazer uma lista, incluindo aí homens de negócios, cientistas e artistas mundialmente conhecidos. Entre os quais está o brasileiro Luis Inácio da Silva, nascido pobre e humilde em Caetés, no interior de Pernambuco, em 1945, o presidente do Brasil aparece como o mais influente de todas as personalidades globais. Por si só, dado o ponto de partida da trajetória de Lula e as deficiências de formação notórias é um fato que merece toda a atenção. No Brasil a trajetória de Lula tornou-se um símbolo contra toda a forma de exclusão e um cabal desmentido aos preconceitos culturalistas que pouco se esforçam para disfarçar o preconceito social e de classe. Leia matéria completa no Blog da Dilma.
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