“Não há dúvida de que a escolha se deu em função das qualificações e experiência de gestão. Tenho uma carreira com mais de 30 anos e com trânsito junto a investidores nacionais e estrangeiros”, afirmou Meirelles.Matéria completa :::aqui:::
segunda-feira, 14 de março de 2011
Henrique Meirelles é indicado para comandar Autoridade Pública Olímpica
Universidades brasileiras iniciam cursos de graduação em Moçambique
Esporte divulga lista de três mil atletas contemplados com Bolsa Atleta 2011
BAHREIN PERDE O CONTROLE DA SITUAÇÃO. TROPAS SAUDITAS DESEMBARCAM NO PAÍS
Tropas de vários países do Golfo Pérsico desembarcaram nesta 2º feira no Bahrein --um estacionamento da 5º Frota dos EUA e sentinela avançada dos poços que abastecem o Ocidente. Forças estrangeiras tentarão conter protestos liderados pela maioria xiita, que exige direitos e fim da monarquia. Polícia política do regime absolutista já não consegue conter manifestantes que furaram bloqueios domingo em mais um dia de choques. Apenas 25 quilômetros separam o Bahrein da Arábia Saudita, principal fornecedora de petróleo da região. Em visita ao Bahrein, em 2008, o ex-presidente Bush classificou o país como 'o mais importante aliado dos EUA fora da OTAN'. Em 2009, o rei Hamad, retribuiu obsequiosamente ao declarar ao general David Petraeus, chefe do Estado Maior americano: "Tudo o que você quiser em terra, mar ou ar nós faremos". O diálogo elucidativo consta de despachos diplomáticos norte-americanos divulgados pelo WikiLeaks.
Todos querem a reforma política
O deputado Miro Teixeira (PDT) é contra o voto em lista fechada; o deputado Chico Alencar (PSoL) é a favor; e o deputado Alfredo Sirkis (PV) quer um distritão misto, com 50% dos parlamentares (vereadores, deputados estaduais e federais) eleitos pelo voto proporcional e 50% pelo distrital majoritário.
Primeiro, vamos deixar claro que os três deputados tem a mais absoluta legitimidade para defender suas propostas, mas seus partidos não têm força para barrar a reforma. Aliás, a sugestão do Sirkis, se o que ele está propondo é o voto distrital majoritário e não o Distritão, aproxima-se da do Chico. E o deputado Miro Teixeira, a bem da verdade, acentue-se que não quer reforma nenhuma. Já atuou contra toda e qualquer mudança nesse sentido no passado.
Então, o que conta mesmo é a afirmação do presidente da Comissão do Senado da Reforma Política, senador Francisco Dornelles (PP-RJ), - que não está no artigo do Merval, mas numa entrevista ao mesmo O Globo: todos querem as mudanças, ou pelo menos votar, e logo, uma proposta de reforma política. O país reconhece a necessidade de que ela venha. A Comissão que Dornelles preside programa terminar seus trabalhos daqui a três semanas - no dia 5 de abril.
Então, agora, cabe aos partidos, particularmente ao PT como tenho escrito aqui e defendido em todas as minhas manifestações públicas, assumir a coordenação da reforma e construir uma maioria em torno de uma proposta que supere o sistema atual sem cair no Distritão; garanta a fidelidade partidária; o financiamento público das campanhas eleitorais; e a continuidade do voto proporcional como base de cálculo para o número de parlamentares eleitos por cada partido.
Vem aí o PDB de Gilberto Kassab
Além de um fantasma que assombra o novo partido - José Serra - resta saber, também, qual será a relação do novo partido do prefeito paulistano com as pretensões serristas de disputar novamente a presidência em 2014.
Este é o ponto, a grande incógnita, já que no mais, a aliança PSDB-Kassab, pelas palavras do próprio governador tucano de São Paulo, Geraldo Alckmin, está mantida na Capital e no Estado. Resta-lhes resolver alguns imbróglios que só eles mesmos poderão solucionar.
Alckmin disposto a podar José Serra e Kassab
Alckmin, por exemplo, prefere enfiar José Serra na Prefeitura de novo no ano que vem, a vê-lo envolvido, no futuro, nas disputas pelo governo do Estado ou à Presidência da República em 2014. Não vê, também, com bons olhos, a determinação de Kassab de disputar o Palácio dos Bandeirantes em 2014 e vai podar-lhe estas pretensões no que lhe for possível.
Inclusive, porque não tem a menor simpatia por declarações de Kassab, do tipo de que ficará e irá com José Serra onde este estiver sempre. No mais, é aguardar para se desfazer as tergiversações, que já estão se tornando uma marca registrada do prefeito paulistano.
Depois de prometer (antes de viajar) anunciar sua mudança de partido amanhã, o prefeito desembarcou no domingo de volta de viagem a Paris, sem confirmar nem desmentir nada. Nem a saída do DEM amanhã, nem quando sai. Vamos ver se da convenção nacional dos demos, no meio desta semana, sai alguma decisão.
Lula defende a democracia. Imprensa ignora
A declaração, como vocês já concluíram, é do ex-presidente Lula ao participar no Qatar (Oriente Médio) de um fórum de discussões promovido pela emissora de TV Al Jazeera com foco central nas questões e tensões vividas pelo Oriente Médio, em particular os conflitos na Líbia e no Egito.
Na palestra em que falou sobre seus oito anos de governo no Brasil e como o exemplo brasileiro poderia influenciar outros países - especialmente os do mundo árabe - o ex-presidente assinalou ser "mais fácil entender o Oriente Médio quando entendemos que esses países precisam de mais democracia, mais igualdade e mais liberdade."
Ditaduras e direitos humanos
Para o ex-presidente é indiscutível que as economias dos países daquela região ficarão mais fortes, e não mais fracas, com essas mudanças. Lula também criticou a falta de "vontade política" de alguns governantes em encorajar ou até mesmo só encarar as mudanças.
Pois é, a fala do ex-presidente Lula em defesa da democracia passou em brancas nuvens na imprensa brasileira, salvo duas pequenas notas publicadas na Folha de S.Paulo de hoje - uma pequena notícia e uma nota-comentário na coluna Toda Mídia, do Nelson de Sá.
Já para criticá-lo em aspectos da política externa de seu governo e acusá-lo de defender, de ditaduras a desrespeito aos direitos humanos, a mídia brasileira não se cansava de dedicar páginas e páginas.
Aécio conquista espólio do DEMos, recorrendo à velha guarda da ditadura
O DEMos está rachado, com a saída anunciada de sua principal liderança (Kassab), e só não se extingue e funde-se com outro partido, por falta de opção melhor, porque ainda tem um fundo partidário e horário na TV útil nas próximas eleições.
O candidato único a presidente do partido é o ex-arenista José Agripino Maia (DEMos/RN), que iniciou sua carreira política nomeado prefeito de Natal em 1979, sem voto popular, pelo sistema de eleições indiretas da ditadura. Quem o indicou como representante da ditadura e da oligarquia Maia, foi o tio e então governador Lavoisier Maia (ARENA/RN).
O grupo do ex-arenista Jorge Bornhausen (DEMos/SC) ficará com os cargos mais importantes, entre eles o conselho político, que será presidido pelo também ex-arenista Marco Maciel (DEMos/PE).
O ex-PDS Saulo Queiroz (DEMos), também do grupo de Bornhausen, será mantido na tesouraria, mesmo cargo que ocupava na época do mensalão do DEM, quando a Polícia Federal encontrou recibos assinados por ele, com doações de empresas que faziam parte do esquema do então governador José Roberto Arruda (ex-DEMos/DF).
O secretário-geral será o aecista Marcos Montes (DEMos/MG), do mesmo grupo.
Pai de Aécio foi fundador do PFL, após carreira na ARENA
As relações de Aécio Neves (PSDB/MG) sempre foram excelentes com o PFL/DEMos, tendo se coligado em todas as eleições majoritárias que disputou. Além disso, Aécio não tem apenas o DNA do avô Tancredo Neves, como gosta de propagandear.
O pai do atual senador demo-tucano, Aécio Ferreira da Cunha, garantia à oligarquia política mineira dos Neves, um pé em cada canoa. Ele mantinha o pé na canoa da ditadura (ARENA), enquanto Tancredo mantinha o outro pé na canoa da oposição moderada e negociada (MDB), garantindo que a família se desse bem quaisquer que fossem os rumos políticos do país.
O pai de Aécio Neves foi deputado pela ARENA, foi Secretário do Diretório Nacional da ARENA em 1967-1968, foi Presidente do Diretório Regional da ARENA/MG, foi Primeiro-Vice-Presidente da ARENA em Minas Gerais e foi fundador do PFL.
Cacique admite que DEMos é continuidade da ARENA
O demo Cesar Maia (RJ), querendo neutralizar preventivamente críticas como esta, ironicamente entregou-se com a declaração: "Diria que essa convenção do dia 15 de março é o velório da ARENA e será a afirmação do DEM".
Ora, ora... quer dizer que Cesar Maia admite o óbvio: que a ARENA sobreviveu até hoje no DEMos.
(*) ARENA (Aliança Renovadora Nacional) foi o partido criado pela ditadura para apoiá-la, funcionando sob esse nome de 1965 a 1980, quando mudou seu nome para PDS. Com a derrocada da ditadura, a maioria dos caciques políticos da ex-ARENA fundaram o PFL, renomeado DEM (Democratas, popularmente conhecido como DEMos).
Mulheres em passeata anunciam apoio e cobrança a Dilma
A secretária estadual da Mulher Trabalhadora da CUT-SP, Sônia Auxiliadora, lembrou que Dilma assumiu durante a campanha o compromisso de construir seis mil creches.
“Precisamos estar juntas para cobrar avanços como a ampliação de creches públicas, para que não sejamos privadas de entrar no mercado de trabalho ou termos que ingressar na vida pública porque não temos ninguém para cuidar de nossos filhos.”
“Mas não é só a Dilma que vamos cobrar. Queremos mais creches, mas também precisamos de mais ônibus, mais atenção à violência. E isso vamos cobrar também do governo paulista e da Prefeitura”, disse a costureira Maria do Socorro da Silva Rocha, moradora do Jardim Angela, na capital paulista.
As mulheres com necessidades especiais também foram ao protesto, em cadeiras de rodas.
“Na verdade, precisamos melhorar muito, não só em nível federal, mas em todos”, disse Onofra dos Santos Manuel, moradora em Hermelindo Matarazzo.”
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* Governo divulga lista de culturas da agricultura familiar que têm bônus em março
PSDB e mídia vivem sonho de noite de verão
"É como se o governo tivesse descido do palanque. Isso faz com que os ânimos estejam menos exaltados e pode melhorar a qualidade do debate”, diz o presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE). “Ela está mais adequada ao ritual do cargo. Entende que tem que governar, e não fazer política 24 horas”, completa o líder do DEM na Câmara, deputado ACM Neto (BA).
Como vocês veem, mesmo surpresos, não perdem o vício. Em vez de reconhecer o erro grosseiro que cometeram na campanha, quando a desqualificaram completamente, agora tentam compará-la com Lula e sua presidência. Outro erro. E crasso.
A presidenta Dilma Rousseff não é o presidente Lula e nem o Brasil de 2011 e o mundo são iguais ao de 2003 ou 2007, quando ele se elegeu e reelegeu. E quando deixou a Presidência da República (1º de janeiro deste ano) com a média confirmada pelas pesquisas de opinião pública de 86% de apoio popular e aprovação a seu governo.
A oposição, óbvio, sabe e sente isso, mas não desiste: tenta, sempre com respaldo e apoio de uma parte da mídia e de alguns jornalistas, criar uma imagem de divergências não só de estilo mas de políticas entre a presidenta e seu antecessor. Persiste na vã esperança de que eles se desentendam e se separem. Não terão êxito. Mero sonho de uma noite de verão.
Tucanos vendem ilusão e acham que trabalhadores não percebem
Aécio e Paulinho da Força |
Divulgam a tentativa de aproximação e medidas nesse sentido como se fosse algo inédito. Não é. Tentam cativar as centrais sindicais com a história de que o governador tucano de São Paulo, Geraldo Alckmin "deu" a Secretaria Estadual do Trabalho a um sindicalista e, seu colega de Minas, Antônio Anastasia criou um Comitê de Assuntos Sindicais.
Tudo inspirado, ou sob a regência do novo líder nacional da oposição, pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), que tenta ser o interlocutor do partido com o movimento sindical. Outros governadores tucanos paulistas já deram a secretaria do Trabalho, antes, a sindicalistas.
PSDB sem preocupação com os trabalhadores
A novidade nessa história pode ser a criação desse Comitê de Assuntos Sindicais em Minas, já que os tucanos que governam o Estado há mais de uma década (Anastasia-Aécio-Eduardo Azeredo) nunca tiveram preocupação antes em se aproximar dos trabalhadores.
Mas, o grande erro dessa história está no fato dos tucanos venderem esta "aproximação" à opinião pública como inédita. Escondem, assim, que já foram aliados da Força Sindical durante os 8 anos de governo do presidente Fernando Henrique Cardoso. A Central, inclusive, surgiu impulsionada pelo movimento que levou Fernando Collor a Presidência da República (de cujo ministério os tucanos pretendiam participar) e pelo PSDB.
De qualquer forma, a tentativa do senador Aécio e do governador Alckmin de se aproximarem das centrais marca um movimento que pode significar uma reorientação no tucanato, que durante os dois governos do presidente Lula deu uma guinada para a direita deixando ao PT todo espaço de centro esquerda e no movimento sindical como um todo.
Passado e história sem políticas sociais
Mas não basta se aproximar, e como eu disse, não é a primeira vez que setores sindicais ocupam espaço no governo tucano de São Paulo. No passado a Força Sindical já o fez. Para aproximar-se dos trabalhadores é preciso elaborar políticas sociais e executá-las quando e onde são governo, o que até hoje os tucanos não fizeram, nem na era FHC nem nos governos estaduais que ocuparam e ocupam.
Do contrário, só aproximar-se sem um passado e história de políticas sociais, apenas confirma o que diz o sociologo Rudá Ricci na reportagem que a Folha de S.Paulo publicou neste domingo a respeito: "Os tucanos perceberam que precisam se unir a trabalhadores para não perder a 4ª eleição nacional." Eles tem a ilusão de que a base social não percebe sua manobra. Percebe
A entrevista de Lula à BBC Brasil
Lula participou de fórum sobre mudanças no mundo árabe em Doha |
Frei Anastácio visita o Sertão e prega candidaturas próprias do PT em 2012 .
O deputado estadual Frei Anastácio (PT), na condição de parlamentar e vice-presidente do Partido dos Trabalhadores da Paraíba, já começou a visitar lideranças da legenda nas microrregiões do estado, além de líderes de movimentos sociais do campo e da cidade, para discutir projeções para as eleições de 2012. Ele esteve neste final de semana em onze municípios do Sertão e defendeu que os petistas apresentem candidaturas próprias nas principais cidades da Paraíba.
Frei Anastácio visitou os municípios de Junco do Seridó, Santa Luzia, Soledade, São Mamede, Patos, Sousa, Cajazeiras, Santa Cruz, Carrapateira, Aparecida e São Francisco. “Sentimos a disposição dos companheiros em lançar candidaturas próprias nas eleições municipais. Isso é apenas o início de uma série de discussões que serão norteadas pela conjuntura local de cada município. Mas a princípio, a idéia é candidatura própria”, adiantou o parlamentar.
O religioso aproveitou ainda para criticar o governador Ricardo Coutinho. “As discussões da população giram negativamente em torno do Governo Ricardo. Eu concedi entrevista em quatro emissoras de rádio, com microfone aberto, e ninguém apareceu para defender as ações que o governador está fazendo no Estado. O que a gente ver e ouve são relatos de pais e mães de famílias que foram dispensados sem nenhuma consideração”, disse.
O frei-deputado também realizou reunião com as famílias do mais novo assentamento da reforma agrária na Paraíba, que é a Nova Vida I, nas várzeas de Sousa. Esteve ainda no acampamento Boa Conquista, em Cajazeiras, onde discutiu com as famílias o problema da eletrificação rural na localidade.
No Projeto de Assentamento Santo Antônio, também em Cajazeiras, o parlamentar participou das discussões sobre o programa de cisternas de placas do Governo Federal.
“Em todos esses locais também entrou em pauta a discussão sobre as eleições do próximo ano, o governo Ricardo Coutinho e o governo Dilma, além da atuação da bancada do PT na Assembléia Legislativa da Paraíba”, destacou.
Com assessoria
* Guerrilha do Araguaia: grupo retoma trabalho para tentar localizar restos mortais de desaparecidos
Daniella Jinkings - Repórter da Agência Brasil
Brasília - O Grupo de Trabalho Tocantins, que procura restos mortais de guerrilheiros e militares desaparecidos durante a Guerrilha do Araguaia, começou no início deste mês a fase de entrevistas com pessoas da região que viveram o período de confronto. O grupo quer saber se elas têm informações que possam levar à localização dos restos mortais dos desaparecidos.
Os integrantes da Equipe de Entrevistas e Contextualização dos Fatos estão no sudeste do Pará e no norte do Tocantins. De acordo com o Ministério da Defesa, as entrevistas são importantes para orientar as explorações de campo. As buscas foram interrompidas em janeiro e serão retomadas após o fim do período chuvoso na região, previsto para maio.
Além disso, peritos do Instituto de Medicina Legal do Distrito Federal (IML-DF) e da Polícia Federal (PF) trabalham na identificação dos restos mortais encontrados no ano passado. O material está guardado no Hospital Universitário de Brasília, administrado pela Universidade de Brasília (UnB).Este ano, o grupo vai explorar as regiões de Pimenteira, Castanhal de Zé Alexandre, Oito Barracas, fazenda Pai e Filho, cemitério de Xambioá e Cemitério de Marabá. Essas áreas estão situadas nos municípios paraenses de Marabá, São Domingos do Araguaia, São Geraldo do Araguaia, e na cidade de Xambioá, em Tocantins.O grupo foi criado pelo Ministério da Defesa em abril de 2009, por determinação da 1ª Vara Federal de Brasília. A Justiça determinou que a União deve tentar encontrar os restos mortais dos envolvidos na Guerrilha do Araguaia, ocorrida há cerca de 40 anos na região.