A reforma política continua na ordem do dia e, pela minha avaliação, com possibilidades de aprovação subestimadas pelos analistas políticos e até mesmo por alguns parlamentares. Ainda ontem, em sua coluna em O Globo, para dar uma idéia das dificuldades de aprovação das mudanças, Merval Pereira entrevistava três parlamentares do Rio de Janeiro, de diferentes partidos, cada um defendendo uma forma de voto.
O deputado Miro Teixeira (PDT) é contra o voto em lista fechada; o deputado Chico Alencar (PSoL) é a favor; e o deputado Alfredo Sirkis (PV) quer um distritão misto, com 50% dos parlamentares (vereadores, deputados estaduais e federais) eleitos pelo voto proporcional e 50% pelo distrital majoritário.
Primeiro, vamos deixar claro que os três deputados tem a mais absoluta legitimidade para defender suas propostas, mas seus partidos não têm força para barrar a reforma. Aliás, a sugestão do Sirkis, se o que ele está propondo é o voto distrital majoritário e não o Distritão, aproxima-se da do Chico. E o deputado Miro Teixeira, a bem da verdade, acentue-se que não quer reforma nenhuma. Já atuou contra toda e qualquer mudança nesse sentido no passado.
Então, o que conta mesmo é a afirmação do presidente da Comissão do Senado da Reforma Política, senador Francisco Dornelles (PP-RJ), - que não está no artigo do Merval, mas numa entrevista ao mesmo O Globo: todos querem as mudanças, ou pelo menos votar, e logo, uma proposta de reforma política. O país reconhece a necessidade de que ela venha. A Comissão que Dornelles preside programa terminar seus trabalhos daqui a três semanas - no dia 5 de abril.
Então, agora, cabe aos partidos, particularmente ao PT como tenho escrito aqui e defendido em todas as minhas manifestações públicas, assumir a coordenação da reforma e construir uma maioria em torno de uma proposta que supere o sistema atual sem cair no Distritão; garanta a fidelidade partidária; o financiamento público das campanhas eleitorais; e a continuidade do voto proporcional como base de cálculo para o número de parlamentares eleitos por cada partido.
O deputado Miro Teixeira (PDT) é contra o voto em lista fechada; o deputado Chico Alencar (PSoL) é a favor; e o deputado Alfredo Sirkis (PV) quer um distritão misto, com 50% dos parlamentares (vereadores, deputados estaduais e federais) eleitos pelo voto proporcional e 50% pelo distrital majoritário.
Primeiro, vamos deixar claro que os três deputados tem a mais absoluta legitimidade para defender suas propostas, mas seus partidos não têm força para barrar a reforma. Aliás, a sugestão do Sirkis, se o que ele está propondo é o voto distrital majoritário e não o Distritão, aproxima-se da do Chico. E o deputado Miro Teixeira, a bem da verdade, acentue-se que não quer reforma nenhuma. Já atuou contra toda e qualquer mudança nesse sentido no passado.
Então, o que conta mesmo é a afirmação do presidente da Comissão do Senado da Reforma Política, senador Francisco Dornelles (PP-RJ), - que não está no artigo do Merval, mas numa entrevista ao mesmo O Globo: todos querem as mudanças, ou pelo menos votar, e logo, uma proposta de reforma política. O país reconhece a necessidade de que ela venha. A Comissão que Dornelles preside programa terminar seus trabalhos daqui a três semanas - no dia 5 de abril.
Então, agora, cabe aos partidos, particularmente ao PT como tenho escrito aqui e defendido em todas as minhas manifestações públicas, assumir a coordenação da reforma e construir uma maioria em torno de uma proposta que supere o sistema atual sem cair no Distritão; garanta a fidelidade partidária; o financiamento público das campanhas eleitorais; e a continuidade do voto proporcional como base de cálculo para o número de parlamentares eleitos por cada partido.
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