segunda-feira, 7 de maio de 2012

Veja vai destravar regulação da mídia



Faz-se necessária uma análise serena sobre o que pode e deve provir da reportagem sobre a revista Veja que a TV Record levou ao ar na noite do último domingo, pois pode inaugurar um novo ciclo do debate sobre a regulação da comunicação no Brasil.


Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania


O que de mais imediato se deve lembrar é que, à diferença do que alguns podem estar pensando, não foi a primeira grande matéria jornalística contendo críticas à imprensa em uma grande rede de televisão. Em 2009, no âmbito de efêmera guerra aberta que eclodiu entre Record e Globo e Record e Folha de São Paulo, todos esses veículos certamente perderam mais do que ganharam. 

Desta vez, porém, será diferente. 

A menos que alguma grande TV tome as dores da Veja, a nova guerra midiática será desigual. O público que a Record abrange é infinitamente maior que o da Veja. E não é só isso. As acusações entre Record, Globo e Folha não foram sobre fatos concretos como agora.

Agora, a Record não acusou a Veja por relações com a ditadura militar. Há um fato concreto, uma poderosa organização criminosa pode ter sido integrada pelo Grupo Abril, em última análise. E os crimes supostamente cometidos podem ser claramente tipificados. 

A outra capa da merda da revista "veja"


O problema da "veja" é criminal


Por Luis Nassif, em seu blog:

Alguns analistas teimam em analisar o comportamento da Veja - nas relações com Cachoeira – como eticamente condenável.

Há um engano nisso.


Existem problemas éticos quando se engana a fonte, se adulteram suas declarações, desrespeita-se o off etc.

O comportamento da Veja é passível de enquadramento no Código Penal. Está-se falando de suspeita de atividade criminosa, não apenas de mau jornalismo. Sua atuação se deu na associação com organizações criminosas visando objetivos ilegais, de obstrução da Justiça até conspiração.

O acordo da revista com o crime organizado trazia ganhos para ambos os lados:

1. O principal produto de uma revista é a denúncia. O conjunto de denúncias e factóides plantados por Cachoeira permitiram à revista a liderança no mercado brasileiro de opinião - influenciando todos os demais veículos -, garantiu vendagem, permitiu intimidar setores recalcitrantes. O poder foi utilizado para tentar esmagar concorrentes da Abril no setor de educação. Principalmente, fê-la conduzir uma conspiração visando constranger Executivo, Legislativo, Supremo e Ministério Público.

2. A parceria com Veja tornou Cachoeira o mais poderoso contraventor do Brasil moderno, com influência em todos os setores da vida pública.

Há inúmeras suspeitas contra a revista em pelo menos duas associações: com Carlinhos Cachoeira e com Daniel Dantas que necessitam de um inquérito policial para serem apuradas.

Em relação a Dantas:

- A matéria sobre as contas falsas de autoridades no exterior, escrita por Márcio Aith.
- O dossiê contra o Ministro Edson Vidigal, do STJ. Nele, mencionava-se uma denúncia de uma ONG junto ao CNJ. Constatou-se depois que a denúncia tomava por base matéria da própria revista (que sequer havia sido publicada ainda), demonstrando total cumplicidade da revista com o esquema Dantas.
- A atuação de Diogo Mainardi, levando o tal Relatório italiano ao próprio juiz do caso. Na época, procuradores do MPF em São Paulo explicaram qual seria a estratégia de Dantas (contaminar o inquérito da PF com o princípio do "fruto contaminado", as provas ilegais do relatório italiano) e sustentaram que Mainardi atuava a serviço de Dantas. Atacados virulentamente por Mainardi, procuradores federais de São Paulo recuaram.
- A matéria falsa sobre o grampo no Supremo Tribunal Federal.
- O “grampo sem áudio”, entre Gilmar Mendes e Demóstenes Torres.

Em relação a Cachoeira:
- O episódio do suborno de R$ 3 mil nos Correios, que visou alijar o esquema do deputado Roberto Jefferson e abrir espaço para o esquema do próprio Cachoeira. No capítulo que escrevi sobre o tema (na série O Caso de Veja) mostro que, depois de feito o grampo, Policarpo Jr segurou a notícia por 30 dias. 
- Um inquérito policial poderá revelar o que ocorreu nesse intervalo.
- A invasão do Hotel Nahoum com as fotos de Dirceu, clara atividade criminosa.
- A construção da imagem do senador Demóstenes Torres, sendo impossível – dadas as relações entre Veja e Cachoeira – que fossem ignoradas as ligações do senador com o bicheiro.
-Levantamento de todas as atividades de Demóstenes junto ao setor público, visando beneficiar Cachoeira, tendo como base o ativo de imagem construído por Veja para ele.

Próxima capa da revista Veja


do blog do Miro

TV Record mostra esquema da "revista veja com Carlinhos Águas turvas cachoeira"

TV Record mostra esquema da revista Veja com Carlinhos Cachoeira


O programa "Domingo Espetacular" da TV Record mostrou o esquema da revista Veja com a organização criminosa do bicheiro Carlinhos Cachoeira.

Eis o resumo:
Documentos da PF mostram que Veja atendia a interesses de Cachoeira:
Escutas telefônicas gravadas com autorização da Justiça revelaram uma ligação sombria entre o chefe de um esquema milionário de jogos ilegais, Carlinhos Cachoeira, e a maior revista semanal do Brasil, Veja. As conversas mostram uma relação próxima entre o contraventor e Policarpo Júnior, diretor da revista em Brasília (DF). Segundo documentos da Polícia Federal, Cachoeira teria passado informações que resultaram em pelo menos cinco capas da Veja, além de outras reportagens em páginas internas, publicadas de acordo com interesses do bicheiro e de comparsas. Trata-se de uma troca de favores, que rendeu muitos frutos a Carlinhos Cachoeira e envolveu a construtora Delta. O escândalo pode levar Roberto Civita, presidente da empresa que publica a Veja e um dos maiores barões da imprensa do País, a ser investigado e convocado para depor na CPI.


A Record e a Carta Capital são os únicos órgãos da chamada grande imprensa que estão noticiando o uso da imprensa por Cachoeira.

Roberto Ferrei-me Freire vira motivo de chacota no Twitter

Arte: Naza do PT
Roberto Freire, o deputado que foi escurraçado de Pernambuco, nas urnas, pelo voto do povo Pernambucano e se tornou deputado por Saõa Paulo...

Roberto Freire que recebia jeton de 12 mil da prefeitura de São Paulo memso nunca tendo morado na cidade...
O mesmo deputado federal Roberto Freire (PPS-SP) se revoltou na tarde desta segunda-feira, com a notícia de que a presidente Dilma Rousseff teria pedido, e recebido a aprovação, para que o Banco Central colocasse a inscrição 'Lula Seja Louvado' nas cédulas de real, no local onde atualmente se lê 'Deus seja Louvado'.
O texto fictício anunciava a aprovação da mudança, a pedido de Dilma. "Banco Central colocou em circulação nesta segunda-feira (7) notas de real com a frase 'Lula seja louvado'. De acordo com o BC, a mudança foi um pedido da Presidente Dilma Rousseff, que quis homenagear o ex-presidente Lula", dizia. O deputado escreveu: "isso é uma ignomínia!"


A “notícia” do G17 Dilma pede e Banco Central coloca em circulação notas com a frase “Lula seja louvado”, o presidente nacional do PPS retuitou o link, dizendo que o ato era uma afronta

Os internautas não perdoaram, e levaram o nome do deputado aos Trending Topics, bem como a hashtag #LulaSejaLouvado.

O deputado tentou se justificar a diversos internautas, que criticaram sua "inocência", e fizeram piada da burrice . Ao ler que deveria fazer um curso de computação, por exemplo, o político respondeu: "bom conselho, mas vou continuar aqui e também fazendo oposição


Fonte: www.osamigosdopresidentelula.blogspot.com