quinta-feira, 3 de março de 2011

Brasil mantém empenho em ajudar o Timor Leste a fortalecer sua democracia

Cerimonia oficial de chegada do primeiro-ministro do Timor Leste, Xanana Gusmao. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
O povo e o governo brasileiros estão solidários na tarefa de construção e desenvolvimento do Timor Leste, afirmou a presidenta Dilma Rousseff nesta quinta-feira (3/3), no Palácio do Planalto, em declaração à imprensa após assinatura de atos com o primeiro-ministro Xanana Gusmão, que realiza visita oficial ao Brasil.
“Desde sua independência e enfrentando enormes dificuldades, o Timor tem seguido trajetória vitoriosa de consolidação institucional, com inclusão social e fortalecimento da democracia (…). Que essa particularidade do primeiro chefe estrangeiro que eu recebo simbolize a renovação do compromisso do Timor-Leste e do Brasil na construção de um futuro comum, baseado em laços firmes de cooperação e de amizade”, disse.
Na cerimônia de chegada ao Palácio do Planalto, o primeiro-ministro e a presidenta Dilma foram saudados por 82 alunos da escola classe 206 de Santa Maria, cidade do Distrito Federal. Após reunião privada no gabinete da presidenta Dilma, eles assinaram atos de cooperação bilateral nas áreas de educação, segurança pública, inclusão social, entre outros. 

Em declaração a imprensa, a presidenta disse que os atos firmados entre os dois países demonstram o interesse do Brasil em “ajudar o Timor Leste a superar o desafio do desenvolvimento econômico e da democracia”. Dilma Rousseff lembrou que atualmente há, na área de cooperação técnica bilateral, 12 projetos em execução e 12 em negociação, nas mais diversas áreas, mas destacou o projeto que dá continuidade ao trabalho de formação de professores e ensino de português realizado por 50 professores brasileiros em Díli. Segundo ela, “reservamos à educação o papel central, reforçado por nossos laços linguísticos comuns”.
A presidenta lembrou, ainda, que “conscientes do caráter essencial da Justiça na conformação de um Estado de direito” foi assinado um ajuste complementar que permitirá treinamento especializado de timorenses em escolas brasileiras de formação jurídica. Nesta etapa de consolidação do Estado, disse Dilma, também foi assinado acordo de cooperação na formação da Polícia Militar timorense e no treinamento de militares em escolas brasileiras. Na ocasião, foi assinado ainda projeto relativo à “Casa Brasil”, destinado à ampliação da cidadania entre jovens de comunidades carentes.
“Junto com o Timor Leste, participamos de várias iniciativas que refletem nossa preocupação comum com a inclusão social. Estão em curso projetos de estruturação da cadeia produtiva pesqueira e de reforço da cadeia do leite. Também apoiamos programas de agricultura familiar para o abastecimento do sistema de merenda escolar e de fornecimento de medicamentos para portadores de HIV”, frisou.
A presidenta fez questão ainda de “honrar a memória do brasileiro Sérgio Vieira de Mello, que permanece forte elo entre nossas duas nações”, e disse que na arena internacional, o Brasil está disposto a ajudar o Timor Leste a continuar sendo objeto de atenção e apoio.
“Por isso, no mês passado, defendemos a manutenção de contingentes policiais adequados para superar seus desafios, durante a sessão do Conselho de Segurança que aprovou resolução prorrogando até 2012 o mandato da Missão Integrada das Nações Unidas em Timor-Leste, a UNMIT”, concluiu.
Xanana Gusmão agradeceu o empenho do Brasil no processo de construção de seu país. Segundo ele, o Timor Leste está mudando o conceito de país que, no passado, era apenas lembrado pelos conflitos da luta armada.

O Bolsa Família é um ótimo exemplo para o mundo

O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, foi recebido pela presidenta Dilma Rousseff e pleo ministro Guido Mantega (Fazenda). Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
A receita para o crescimento da economia passa também por ações de combate a pobreza. A avaliação foi feita pelo diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, após ter sido recebido em audiência pela presidenta Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, também participou da conversa. Numa entrevista, Strauss-Kahn explicou que o FMI passa por processo de reformulação que fará o organismo internacional ser bem diferente daquela entidade do século 20, que ditava regras aos países emergentes.
“Estamos lançando o FMI 3.0. Fiquei muito feliz em saber que a presidenta Dilma compartilha com o nosso ponto de vista”, disse conforme explicou um tradutor que o acompanhou na coletiva.
Strauss-Kahn explicou que durante a audiência abordou a perspectiva da economia naquilo que se refere ao crescimento global. Ele avaliou que em alguns países o crescimento da economia ainda apresenta algumas incertezas. Ele frisou também que “a discussão do crescimento por si só não é bastante” e completou: “usar o crescimento para tirar as pessoas da pobreza como o programa Bolsa Família, um ótimo exemplo para o resto do mundo”.
O diretor do FMI também fez elogios às determinações do governo brasileiro, como o contingenciamento de R$ 50 bilhões do orçamento geral da União. Ele lembrou também que o Brasil tem participação importante no âmbito do G20 e um dos 10 acionistas do FMI.

Brasil já é a 7ª maior economia do mundo, diz Mantega

O ministro Guido Mantega (Fazenda) disse, nesta quinta-feira que, segundo dados preliminares, a economia brasileira ultrapassou a da França e do Reino Unido em paridade de poder de compra e é agora a 7ª maior economia mundial. Antes, o país ocupava a 9ª posição na comparação em paridade de poder de compra.
Entre os países do G20, o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro foi o quinto maior, ficando atrás de China, Índia, Argentina e Turquia. 

Segundo informou hoje o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o PIB brasileiro cresceu 7,5% em 2010. De acordo com Mantega, esse crescimento não sinaliza um superaquecimento da economia. Para ele, os dados mostram que já há um desaquecimento no último trimestre.
Em valores correntes, o PIB alcançou R$ 3,675 trilhões em 2010. 


PIB brasileiro tem crescimento de 7,5% e registra a maior alta dos últimos 25 anos

A economia brasileira fechou o ano de 2010 com crescimento de 7,5%, registrando Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 3,675 trilhões, segundo dados do IBGE divulgados nesta quinta-feira (3/3). Essa foi a maior alta registrada nos últimos 25 anos e demonstra que o Brasil superou os efeitos da crise financeira internacional.
Segundo o IBGE, a variação de 7,5% é resultado do crescimento de 6,7% no valor adicionado e 12,5% nos impostos. Nessa comparação, a agropecuária (6,5%), a indústria (10,1%) e os serviços (5,4%) cresceram. O Instituto apontou, ainda, que entre 2001 e 2010, o crescimento anual médio foi de 3,6%, acima do registrado na década anterior – entre 1991 e 2000 –, quando o PIB a preços de mercado cresceu, em média, 2,6%.
Na comparação com o quarto trimestre de 2009, o PIB cresceu 5,0%, sendo que o valor adicionado a preços básicos aumentou 4,2%, e os impostos sobre produtos, 10,1%. Dentre as atividades econômicas, destacaram-se os serviços (4,6%) e a indústria (4,3%). A agropecuária (1,1%) também registrou crescimento. Já em comparação ao terceiro trimestre de 2010, o PIB do quarto trimestre do ano passado cresceu 0,7%, levando-se em consideração a série com ajuste sazonal. Os serviços registraram aumento (1,0%), enquanto indústria (-0,3%) e agropecuária (-0,8%) caíram.
Já o PIB per capita ficou em R$ 19.016, apresentando uma alta de 6,5% em relação a 2009, quando era de R$ 16.634. Na década encerrada em 2010, o PIB per capita registrou crescimento anual médio de 2,4%, acima da média dos anos 90, quando cresceu, em média, 1,1% ao ano. O PIB per capita é a divisão do valor corrente do PIB pela população residente no meio do ano.

Na comparação com 2009, destaque para serviços

Dentre as atividades que contribuíram para o crescimento de 5,0% na comparação do quarto trimestre de 2010 com o quarto trimestre de 2009 destaca-se o crescimento dos serviços (4,6%). O aumento de volume do Valor Adicionado da Indústria desacelerou, passando para 4,3%. A agropecuária, por sua vez, apresentou elevação de 1,1%.
A taxa da agropecuária (1,1%) pode ser explicada pelo aumento da produtividade e pelo desempenho de alguns produtos da lavoura que possuem safra relevante no trimestre, como por exemplo, cana (5,7%), trigo (20,1%) e laranja (4,1%), de acordo com o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola – LSPA.
Na atividade industrial (4,3%), as maiores expansões ocorreram na extrativa mineral (14,8%) e na construção civil (6,2%). Houve um aumento de 5,1% em eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana, seguida pela Indústria de transformação (2,4%). O resultado da Indústria da transformação foi influenciado, principalmente, pelo aumento da produção de máquinas e equipamentos; produtos de metal; minerais não metálicos e indústria automotiva.
Entre os serviços (4,6%), todas as atividades que o compõem registraram crescimento, com destaque para Intermediação financeira e seguros, com crescimento de 11,4%, comércio (atacadista e varejista), com expansão de 7,5%, e transporte, armazenagem e correio (que engloba transporte de carga e passageiros), que aumentou 5,3%. As demais variações foram: serviços de informação, 4,8%; outros serviços, 3,7%; serviços imobiliários e aluguel, 1,9%; e administração, saúde e educação pública, 1,5%.
Dentre os componentes da demanda interna, a despesa de consumo das famílias cresceu 7,5%, a 29ª variação positiva seguida nessa base de comparação, influenciada pelo aumento da massa salarial real e do crédito para as pessoas físicas. A despesa de consumo da administração pública cresceu 1,2% e a formação bruta de capital fixo aumentou 12,3%.
As exportações e as importações de bens e serviços apresentaram crescimento de 13,5% e 27,2%, respectivamente, no quarto trimestre de 2010, em relação ao mesmo período de 2009.

Charge do Benett

Em palesta na LG, Lula diz: pelo que conheço da companheira Dilma, ... a classe C logo vai para a classe B

Na palestra para a LG, Lula foi apresentado por um executivo da empresa afirmando que o bom momento da empresa devia-se ao resultado da política econômica conduzida por Lula em oito anos.

A palestra teve 15 minutos iniciais aberto à imprensa, quando Lula leu alguns números da empresa. Uma das exigências de Lula foi que os jornalistas não ficassem até o final sob o argumento de que só voltará aos holofotes depois do carnaval. Após a saída dos jornalistas, o presidente incluiu improvisos em sua palestra.

Ele recebeu um valor estimado de R$ 200 mil pela palesta (ninguém divulgou o valor exato).

Segue alguns trechos da fala de Lula:

Apoio e confiança em Dilma

“Esse é o país que nós queremos continuar construindo... Confio plenamente na integridade, no compromisso, na ideologia da companheira Dilma... E tenho certeza, pelo que conheço da companheira Dilma, esse país vai permitir que a classe C logo vá para a classe B.” - disse Lula.

Marolinha

"As pessoas diziam nos jornais: ‘Quero ver se o Lula agora vai conseguir governar com a crise’. O mundo até então estava crescendo, eles diziam que era sorte. Quando [então] veio a crise, eu disse que era uma marolinha. Por conta da marolinha, eu fui achincalhado, diziam que eu estava menosprezando a crise”, afirmou Lula.

Lula disse ainda que foi um ato de "coragem" ter feito em rede pública de televisão o que chamou de "apologia do consumo". "Eu fiz uma coisa que poucos políticos tiveram coragem de fazer. Quando começou essa história de que o povo estava com medo de comprar, eu chamei o Franklin (Martins, ex-ministro da Comunicação Social), e disse: 'Se prepara que eu vou à TV fazer pronunciamento fazendo apologia do consumo'."

Ele disse então que foi criticado dentro do próprio governo. "Tinha gente que não queria que eu fosse porque era arriscado. Mas eu acho que ajudou a resolver."

Para Lula, a política de “diminuição da desigualdade e distribuição de renda foram importantes para reduzir os impactos [da crise]. (...) Não foi por força de qualquer mágica que superamos a crise.”

História de bastidores da crise provoca risos na platéia

Lula relatou um momento durante a crise que arrancou risos da plateia. “Quando vi que as montadoras estavam entrando em crise, chamei o Banco do Brasil e disse: ‘Preciso que o banco financie carro’. Me disseram: ‘Mas o BB não tem expertise’. Falei: ‘Mas quanto tempo precisa para que a gente forme essa tal expertise?’. E me responderam que em uns dois anos. Eu falei: ‘Então vamos comprar essa tal expertise. E compramos o Votorantim.”

Acesso ao consumo de eletro-eletrônicos

Lula destacou a importância do crescimento econômico do país, a criação de 15 milhões de empregos com carteira assinada, os 20 milhões de pessoas saíram da pobreza, os 36 milhões entraram para a classe média, o Luz para todos, como indutores para a indústria eletrônica.

"É mais gente trabalhando e consumindo", disse, para defender o acesso de todos aos eletro-eletrônicos, como os da LG. "Não basta a gente ter um terço da população com acesso à tecnologia, é preciso que a gente tenha toda a população brasileira", afirmou.

Fim da submissão colonial demo-tucana

Lula disse também como era antes de seu governo (no governo FHC): "O Brasil sempre teve problema de autoestima. Havia quem dissesse que tinha complexo de inferioridade. Nelson Rodrigues dizia que tinha complexo de vira-lata... Como diz Chico Buarque, a gente não fala grosso com a Bolívia, mas também não fala com os Estados Unidos como os outros faziam. A gente fala manso e respeitosamente com todos”, completou.

Antes de encerrar, usou o slogan muito usado durante seu governo: “sou brasileiro e não desisto nunca”. (Com informações do Ig, G1, Ag. Estado)

Charge do Bessinha

O camarada Kassab

“Forjado no malufismo e alçado à condição de astro local da política por José Serra, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, é adepto do velho estilo de confronto com os movimentos sociais. O mais recente episódio deu-se na quinta 17, quando um protesto de estudantes contra o aumento das passagens de ônibus foi encerrado a cassetetes, na porta da prefeitura. Por que então Kassab se tornou o queridinho dos partidos de centro-esquerda? Tanto no PSB e no PDT, que o convidaram para ingressar na legenda, quanto no PCdoB e, não faz muito tempo, no PT, sobram elogios. O prefeito é descrito como “transparente”, “discreto”, “conciliador”. Até o sábado 19, quando o diretório estadual decidiu esfriar as conversações, os petistas estavam empenhadíssimos em trazê-lo para a base de apoio da presidenta Dilma Rousseff. Os encontros entre Kassab e os enviados do Planalto, inclusive, foram mais frequentes que o noticiado.

Ao longo do mês, o PT alimentou a ilusão e autorizou o PSB a fazer a ponte para a base. Mas mudou de atitude depois de ouvir de Kassab que ele se manterá fiel a Serra pelo menos até 2012. O deputado Rodrigo Garcia (DEM), escudeiro de Kassab, esclarece: “Nunca cogitamos compor a base do governo. Nosso foco é o conforto partidário para as eleições. O que há é que na oposição só há três partidos: o PSDB, que já tem muitas estrelas, o PPS e o próprio DEM. E longe do DEM e da aliança com o PSDB, esses partidos da base estão vendo que Kassab é uma terceira opção à polarização entre petistas e tucanos”.

O PDT, o PCdoB e o PSB seguem firmes na intenção de transformar Kassab em parceiro. Há aí, antes de qualquer coisa, um cálculo político. Ressentidos com a “fome insaciável por cargos” do PT e a ampliação do espaço do PMDB, os três principais partidos do chamado bloquinho estão dispostos a fechar alianças ou mesmo a incorporar o partido político que Kassab pretende criar ao deixar o DEM até o fim de março. As lideranças dizem pretender formar uma terceira via para as eleições de 2012 e 2014, a partir de São Paulo. Na avaliação de alguns líderes petistas, o resultado da articulação em torno de Kassab pode significar o enterro de alianças históricas à esquerda.

O presidente do PDT no estado, o deputado federal Paulo Pereira, o Paulinho da Força, justifica: “Muitas forças políticas da base defendem um novo projeto, sem essa polarização PT-PSDB. Nossa relação com o PT está cada dia mais difícil. Por isso eu e o Lupi (ministro do Trabalho, Carlos Lupi, presidente nacional do PDT) conversamos recentemente com Kassab e ele não descartou a nossa proposta, enquanto estuda a do PSB”.
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Soraya Aggege, CartaCapital

Kassab quer 'teta gorda do governo federal', diz DEM

"Em uma espécie de manifesto contra as possíveis intenções do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, de deixar o partido Democratas (DEM) para fundar uma nova legenda e depois se fundir ao governista PSB, deputados do DEM protestaram nesta quarta-feira, em Plenário. Eles classificaram a tentativa de "pegar uma teta gorda do governo federal".

Para os parlamentares, as tratativas de Kassab para deixar o DEM e migrar para a base de sustentação do governo Dilma Rousseff também caracterizam a formação de um "partido da boquinha".

"Eu tinha respeito pelo prefeito Gilberto Kassab, não o tenho mais, porque posso compreender na dimensão pessoal o interesse por buscar uma situação mais favorável àqueles que são muito firmes no que diz respeito à lealdade, à fidelidade, a seus princípios e valores e àqueles que transacionam com muita facilidade. Posso compreender o prefeito buscar um caminho que lhe seja mais interessante no curto ou no médio prazo. Agora, não posso aceitar que queira destruir um dos mais importantes partidos da democracia brasileira", afirmou o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que apontou a eventual criação do PDB (Partido Democrático Brasileiro) como mecanismo para se transformar no "partido da boquinha, para pegar uma teta gorda do governo federal".
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Na Câmara, Azeredo quer ressuscitar projeto sobre crimes cibernéticos

Luís Osvaldo Grossmann, Convergência Digital

“Morto, mas não enterrado, o projeto de lei sobre crimes cibernéticos, na forma do substitutivo apresentado pelo então senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), deve ressuscitar em breve na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados.

A intenção é do próprio Azeredo, agora deputado federal e integrante da CCT da Câmara, que aproveitou a eleição do novo presidente da comissão – o também tucano Bruno Araújo (PE) – para defender a proposta.

“Esse projeto foi mal entendido. Não se trata de censura nem de quebra de sigilo, mas simplesmente da tipificação de crimes que usam a internet. E o ponto mais importante é a guarda dos endereços IP. Vou trabalhar para que o projeto seja votado e aprovado”, afirmou o deputado.

Inconformado com o apelido de AI-5 Digital ao substitutivo que conseguiu aprovar no Senado – “Isso é coisa de quem não sabe o que foi o AI-5” – Azeredo adianta que não está se candidatando a relatar novamente a proposta, agora de volta na Câmara. Há dois anos estacionado na CCT, o PL 84/99 depende da indicação de um novo relator.”
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