quinta-feira, 10 de maio de 2012

Noblat enterra o colunista Demóstenes

Por Altamiro Borges

Ricardo Noblat já decretou: “Cassação de Demóstenes será de goleada”. Ele só não sabe se ela será antes ou depois do recesso do Congresso Nacional. “São necessários 41 votos (metade mais um do total) para que se casse um senador. Poucos se espantarão no Senado se Demóstenes acabar cassado por algo em torno de 70 votos”, aposta o jornalista das Organizações Globo.

No artigo publicado hoje no sítio do jornal, Noblat alega que “a imagem do Senado foi emporcalhada muitas vezes por senadores metidos em falcatruas, senadores suspeitos de sustentarem a amante com dinheiro de empreiteira, senadores que violaram o sigilo de votações e senadores que mentiram descaradamente para seus pares. Ainda não se tinha ouvido falar em senador sócio de bicheiro e honorável integrante de uma quadrilha”. Noblat está certo. Realmente, o caso é grave e exige punição exemplar.

Emporcalhou a imagem da mídia

Noblat só não diz que Demóstenes – que ele rotula de senador “sem-partido”, deixando de enfatizar que ele foi o líder do DEM no Senado, cogitado inclusive para disputar a eleição presidencial de 2014 pela legenda – também “emporcalhou a imagem” de setores da mídia. Afinal, o ex-demo era a principal fonte de factóides da chamada grande imprensa, que o bajulava com arauto da ética.

Ricardo Noblat inclusive não informa os seus leitores que Demóstenes Torres foi, durante muito tempo, colunista do seu blog! Ele também utilizava este "nobre espaço" para defender os interesses da quadrilha de Carlinhos Cachoeira e para se projetar como líder da oposição de direita no país.

Fonte: Blog do Miro

Agora é oficial: documento derruba Gurgel

Um ofício divulgado pela Procuradoria-Geral de Justiça de Goiás derruba a versão de Gurgel.

Em 8 de março deste ano, o Ministério Público de Goiás, para afastar suspeitas sobre o chefe do órgão, Benedito Torres, irmão do senador Demóstes Torres (ex-DEM-GO), divulgou nota comprovando que a Operação Monte Carlo surgiu a partir de 10 de setembro de 2010, através de um Ofício à Polícia Federal pedido pelo promotor da cidade de Valparaíso.

Com este documento fica comprovado que, do lado dos agentes da lei, não houve continuidade da Operação Vegas como insinuava o Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, e que entre 15 de setembro de 2009 até 10 de setembro de 2010, a organização criminosa atuou sem ser importunada por investigações federais, enquanto o relatório da Operação Vegas dormia na gaveta da Procuradoria.





Fonte: Os Amigos do Presidente Lula.

Companheiro Delúbio: AU REVOIR, DIREITA!


Mai 10, 2012
Delúbio Soares (*)

A grande Nação que se notabilizou por compromisso secular com a liberdade, igualdade e fraternidade, virou uma das páginas mais infames de sua história.  O voto popular impediu a continuidade de um governante reacionário e incapaz. O eterno espírito libertário de seu povo rechaçou o governo decaído, racista e comprometido com o que há de pior no capitalismo. A França, como na queda da Bastilha ou na resistência ao nazismo, salvou-se por si mesma.
Já em 1948, no célebre “Doctrine Politique” (Ed. Rocheur), livro que continua atualíssimo, o general De Gaulle assegurava: “O liberalismo tornou-se inconcebível, insuportável para o mundo e especialmente para a França hoje. O velho liberalismo não é o caminho econômico e social para a França. A questão social tem de ser colocada em primeiro lugar. Os povos têm direito de dispor inteiramente de si, não para enriquecer oligarquias internas e externas, mas para libertar o homem”. Mais de seis décadas depois de tão sábias palavras do herói da libertação de sua pátria, o bravo povo francês assistia a figura pequena e menor de um governante mesquinho e segregacionista, deslumbrado e desfrutável, protagonizar o feio papel de bedel dos interesses mais inconfessáveis do capitalismo selvagem, ou chamar os pobres dos subúrbios parisienses de “escória” e os imigrantes de “gentalha”, ou, como se ainda fora pouco, promover inédita e asquerosa perseguição religiosa aos muçulmanos e outras minorias religiosas.
A derrota do direitista Nicolas Sarkozy é a reafirmação do compromisso da França e dos franceses com a liberdade e a democracia, é a condenação aos desvios de uma administração voltada para os interesses dos grandes grupos financeiros e corporações empresariais, que – como nunca dantes na história francesa – despenderam fortunas na vã tentativa de manter no poder o governante fantoche e elitista.

Gurgel recusa falar na CPI sobre demotucanos, mas falou ao Brasil inteiro no JN contra petistas

O Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, tem esclarecimentos a prestar a nação, e precisa fazê-lo com transparência.

Perguntas que o PGR precisa responder:

1) Sua mulher é sua subordinada imediata, coisa que só agora ficamos sabendo. Obviamente, deve ser concursada. Mas quais são os fundamentos legais, neste caso, que afastam a relação de nepotismo?

2) Em 15 de setembro de 2009, o PGR recebeu o relatório da Polícia Federal da Operação Vegas que pedia investigação sobre o senador Demóstenes Torres, o deputado Antonio Carlos Leréia, e outros parlamentares. O PGR designou sua mulher, subprocuradora, para apreciar o caso. Qual a razão da escolha, entre tantos outros subprocuradores?

3) A subprocuradora citada, respondeu ao delegado encarregado, um mês depois, que não havia elementos que fundamentassem um pedido de investigação ao STF. O PGR tomou esta decisão em conjunto, na época? Hoje, esta decisão lhe pareceu acertada? Se a decisão não foi a mais acertada de sua mulher, o PGR não se considera impedido para tratar deste caso, já que tem inequívoco conflito de interesse por laço  familiar?

4) O PGR fala em "estratégia de investigação" que levou depois à Operação Monte Carlo, porém, pelo que já veio ao conhecimento público, parece que a Operação Vegas encerrou suas diligências em 2009, sem outra providência, e a Monte Carlo só iniciou em fins de 2010, e não parece ter sido provocada pelo PGR.

Todo o ano eleitoral de 2010, onde Carlinhos Cachoeira provavelmente despontaria como caixa de campanha com dinheiro de empreiteira e jogos, ficou sem investigação. Não cabe esclarecer que  "estratégia de investigação"  foi esta?

5) Tal estratégia, ocultando da população quem era o verdadeiro Demóstenes Torres, levou os eleitores de Goiás a elegerem-no senador, como se fosse um bastião da ética. Sabe-se lá como esta campanha foi financiada, sabendo-se do modus operandi de Carlinhos Cachoeira. A "estratégia de investigação" justificava essa omissão de informação ao povo goiano?

6) Uma das coisas que incomodaram parlamentares da chamada base governista, foi a sensação de haver "dois pesos, e duas medidas" pelo PGR, ao abrir inquéritos rapidamente contra políticos "governistas", e abrir muito lentamente contra políticos de oposição. Como agravante, o PGR, que se recusa a falar em sala fechada de uma CPI sobre demotucanos, falou ao Brasil inteiro no JN como se fosse um líder da oposição, atacando com acusações de natureza política quem o critica de forma fundamentada. Diante desse comportamento que carrega todos os indícios de estar influenciado por simpatias e afinidades partidárias (consciente ou não), não cabe esclarecimentos com transparência para afastar estas dúvidas?

Pois são estas respostas que a nação brasileira espera do Procurador-Geral da República, e os parlamentares cumprem seu dever de representar seu povo que os elegeu, fazendo estas perguntas por nós, do povo, na CPI.

Qual não é a surpresa, quando, ao se ver questionado, o PGR não responde estas perguntas, e desvia a resposta para o assunto "mensalão", como se fosse um parlamentar de oposição batendo boca em plenário.


Fonte: Os Amigos do Presidente Lula

Em côro Gilmar, Gurgel, Alvaro Dias, Aécio, Veja, Folha, Globo gritam "mensalão" para abafar CachoeiraFonte:

Só faltava a abalizada opinião do excelentíssimo ministro Gilmar Mendes do STF, sobre as declarações do PGR. Não falta mais.


Para ele também, tudo se explica com o "mensalão" que virou a resposta padrão, pau para toda obra, quando gente graúda de todos poderes da República alinhadas com a, digamos, ideologia demotucana, se vêem metidos em escândalos.

Semanas atrás essa pauta foi lançada pela revista Veja, que produziu uma capa dizendo que a CPI do Cachoeira era cortina de fumaça contra o "mensalão".

Ontem foi o Procurador-Geral da República que disse não dever explicações à nação pelo engavetamento da operação Vegas da Polícia Federal por quase 3 anos, dizendo que é tudo culpa do "mensalão".

Gurgel foi um pauteiro de primeira para o Jornal Nacional, que levou suas declarações ao ar com destaque, fazendo a alegria dos políticos e maqueteiros demotucanos, gratos pela campanha eleitoral negativa contra seus adversários, extemporânea e gratuita.

O líder do PSDB no senado, Álvaro disse a mesma coisa, ao dar entrevista coletiva.

A previsível revista Veja, também fugindo de seu envolvimento com Cachoeira, obviamente aplaudiu o que chamou de "coragem" do Procurador-geral.

Hoje, a manchete do jornal "Folha de São Paulo" foi:

Mais uma peça de propaganda política para os arquivos dos marqueteiros de campanha de José Serra (PSDB) e demais demotucanos.

O senador tucano Aécio Neves (PSDB-MG), que já apareceu nos autos da operação Monte Carlo nomeando uma sobrinha de Cachoeira, também repetiu o mesmo bordão e acusou o PT de usar a CPI do Cachoeira para desviar o foco do julgamento do "mensalão".

Tá tudo dominado. Tem água de Cachoeira vazando para tudo quanto é lado, e haja "mensalão" para tampar os vazamentos.



Fonte: Os Amigos do Presidente Lula

Globo defende liberdade de corrupção da imprensa ao pedir blindagem da Veja "BANDIDA & RASTEIRA"

O jornalão não defende liberdade de expressão, nem liberdade de imprensa, o que o jornalão defende, de forma indecente, é a liberdade de corrupção para empresas jornalísticas, blindando-as de investigações, onde a revista aparece porque se meteu com a organização criminosa por conta própria. 
Nenhum membro da CPI, nem ninguém do PT, inventou um grampo sem aúdio para investigar a Veja. Foi a Justiça quem autorizou gravar os telefones de Cachoeira, inclusive habilitados em Miami, e foi o jornalista Policarpo Júnior quem caiu na malha fina da PF, tramando com o bicheiro por conta própria, durante anos.

Agora “O Globo” invoca a presunção de inocência da revista Veja para que ela não seja INVESTIGADA por uma CPI.

Ora, ninguém está pré-condenando criminalmente a revista nem jornalistas, e justamente por isso que todo mundo quer investigar o verdadeiro papel de cada um, durante a CPI. Se inocentes forem, inocentes sairão. Se culpados forem, culpados sairão, espera-se.

O que toda Nação está querendo esclarecer são as diversas evidências, que existem de sobra, sobre os seguintes supostos crimes praticados nos bastidores da redação de uma grande revista:

Blog do Rovai: Fim de linha para Gurgel: ele piscou e passou recibo. Algo mortal na política


O Procurador Geral da República saiu em sua própria defesa na tarde de ontem.
Foi um péssimo advogado de si mesmo. E o conteúdo das frases que disse deixam claro duas coisas.
1) Ele não tem como explicar porque engavetou o processo contra Demóstenes e Cachoeira mesmo com tantas evidências de que ambos articulavam um grupo que operava crimes contra o Estado.
2) A falta de justificativa para o que fez o levou a invocar o mantra do mensalão, com o objetivo de criar uma cortina de fumaça e ganhar a mídia tradicional e o que resta da oposição raivosa para a sua defesa.
Uma pessoa no cargo que ele ocupa só assume tão deliberadamente um lado quando sente que o furo no bote é grande e o número de passageiros é maior do que o de boias. Ou seja, bateu o desespero.
Não fosse isso, Gurgel explicaria o caso e se disporia a dar explicações. Além disso, tentaria buscar pontes na base do governo para apresentar suas justificativas.
Qualquer pessoa com o juízo em dia e que não estivesse sobre forte pressão por conta de ter sido pega no pulo, faria isso.
Gurgel, no entanto, piscou e passou recibo.
Em política isso é mortal.
Gurgel acabou.
Seguem frases publicadas nos jornais de hoje que  não deixam dúvidas:
“O que temos são críticas de pessoas que estão morrendo de medo do julgamento do mensalão”
“São pessoas que, na verdade, aparentemente, estão muito pouco preocupadas com as denúncias em si mesmas, com os fatos, os desvios de recursos e a corrupção, e mais preocupadas com a opção que o procurador-geral, como titular da ação penal, tomou em 2009, opção essa altamente bem sucedida. Não fosse essa opção, nós não teríamos a Operação Monte Carlo, não teríamos todos esses fatos que acabaram vindo à tona. Há um desvio de foco que eu classificaria como, no mínimo, curioso”
“É compreensível que algumas pessoas ligadas a mensaleiros tenham essa postura de querer atacar o procurador-geral e, até como já foi falado, atacar também ministros do STF com aquela afirmação falsa de que eu estaria investigando quatro ministros do Supremo”
“Eu apenas menciono que há pessoas que já foram alvo do Ministério Público e que, agora, compreensivelmente, querem retaliar porque foram atacadas pelo MP e que têm notória relação com pessoas como réus do mensalão”
“Há, se não réus, protetores de réus interessados, pessoas com notórias ligações com os réus do mensalão”