quinta-feira, 21 de junho de 2007

Destaque para Rodrigo Soares do PT da Paraíba.



Na contra mão da ética, da moralidade, líder do governo Cássio na Assembléia Legislativa da Paraíba, apresentou proposta com o fim de ampliar o recesso para os deputados, de 55 para 70 dias, é mole!

Se não bastasse esse governo, leniente, perrengue e abananado do menino de papai, que até agora não disse pra o que veio, aparece esse líder e quer levar junto com seu desgoverno alguns deputados, que ainda prezam pelo compromisso com seus eleitores, com a sociedade e com a Paraíba.

Deixo aqui registrado meu mais profundo orgulho, por saber que veio de um representante do Partido dos Trabalhadores, a mais critica e severa posição contraria a mais esse absurdo, parabéns jovem deputado Rodrigo Soares, a sociedade paraibana sabe que pode contar com seu mandato para denunciar, lutar, enfrentar esses poderosos de plantão e acabar com mais uma farra, que seria patrocinada com o dinheiro do povo.

As férias de 70 dias foram pro ralo seu líder, e tenho dito.

Nego Zhim, petista, observador bem atento e também colunista deste blog.

HOMOFOBIA DISFARÇADA - Justiça manda retirar outdoors das ruas de CG

A juíza da 1ª Vara Civil de Campina Grande, Maria Emília Neiva de Oliveira, determinou ontem a retirada dos outdoors com mensagens homofóbicas espalhados na cidade pela Visão da Nova Consciência Cristã (Vinacc) e suspendeu o manifesto contra o homossexualismo que seria realizado pela entidade amanhã, na Praça da Bandeira. A decisão da magistrada foi em atendimento a Ação Cautelar e Nominada, com pedido de liminar, impetrada pela Rede Nacional de Pessoas Vivendo e Convivendo o HIV/Aids (RNP Campina Grande), com o apoio de várias entidades que defendem os direitos dos homossexuais na cidade.
As entidades decidiram recorrer à Justiça por se sentirem ofendidas com a campanha promovida pela Vinacc, que além de espalhar 10 outdoors com a frase “Homossexualismo! E fez Deus o homem e a mulher e viu que era bom”, citando um texto bíblico de Gênesis, também vinha distribuindo panfletos e divulgando material contra os homossexuais no site da entidade. Todos os mecanismos utilizados na campanha, segundo a juíza, estão proibidos e os representantes da Vinacc que encabeçaram a manifestação serão citados e informados da decisão hoje.
Maria Emília disse que a determinação em favor da liminar foi tomada com base no Artigo 5º da Constituição Federal, o qual declara que as pessoas são iguais, independente da raça, religião ou opção sexual. Para ela, a ação da Vinacc pode ser interpretada como preconceito contra os homossexuais. “A retirada dos outdoors deve ser imediata!”, falou a juíza. O presidente da Visão Nacional para a Consciência Cristã, pastor Euder Faber, disse que só iria se pronunciar sobre a decisão da Justiça quando fosse notificado. “Só depois de sermos citados formalmente, vamos tomar nossas providências”, adiantou.
Os outdoors com mensagens homofóbicas espalhados por Campina Grande causaram polêmica às entidades representantes da comunidade de homossexuais, que decidiram acionar a Justiça e entraram ontem pela manhã com uma Ação Cautelar, a qual foi apreciada no final da tarde pela juíza. De todas as petições feitas pelas entidades, apenas a de medida de reparação não pôde ser atendida pela magistrada, segundo ela, por não ser da competência da Vara Civil.
A mobilização contra a Vinacc contou com as entidades: Fórum GLBT, Rede Nacional de Pessoas Vivendo e Convivendo o HIV/Aids (RNP Campina Grande), Grupo de Apoio à Vida (GAV), Associação Campinense de Homossexuais, Centro de Proteção e Aconselhamento das Profissionais do Sexo (Cipmac), Centro da Mulher 8 de Março, Programa Sentinela.
O presidente da Associação de Homossexuais de Campina Grande, David Soares, disse que a decisão da Justiça foi mais do que acertada.
O pastor Faber esperava que a Justiça interpretasse a manifestação em defesa das famílias garantida na Constituição Federal e não como ato de preconceito.

PARTIDO DOS TRABALHADORES DA PARAÍBA
Rua Dom Pedro I, 120 - Centro
CEP: 58013-130 - João Pessoa - PB
Contatos: (83)8881-0361
Por uma Paraíba sem racismo,
machismo nem homofobia.

Rosângela Araújo e Francinete Silva


E vai ficar assim...

Os políticos chegaram do fim de semana nas bases eleitorais certos de que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), perdeu a batalha das ruas. O marco da derrocada foi o Jornal Nacional da última quinta-feira e que vem se prolongando durante a semana que levantou a suspeita de notas frias para explicar a comercialização de gado das fazendas do senador.Na perícia entregue ontem na câmara a Polícia Federal afirmou que os documentos não são falsificações. Foram analisados recibos, notas fiscais e guias de trânsito animal apresentados pelo senador Renan Calheiros, que justificariam seus rendimentos agropecuários.A Globo vai mais longe. Até derrubar Renan. Um aliado de Lula. Se a Globo não consegue derrubar Lula, vai mordendo pelas beiradas... Alguns fizeram até pesquisas para medir o grau de conhecimento da história e o apoio a Renan. Num estado do Sudeste, ele tem 1,5% de solidariedade. Por isso, muitos começam a tratar a situação de Renan como prá lá de difícil.

Chávez e a mídia oligárquica

Artigo publicado originalmente no site da Agência Carta Maior:

Será mesmo que Chávez cometeu um erro de cálculo ao não renovar a concessão da RTCV, como diz o jornalista Teodoro Petkoff, na sua entrevista a Gilberto Maringoni, nesta Carta Maior? Pode ser. Mas sugiro que se inverta a questão. Que se discuta em primeiro lugar a vocação golpista da mídia latino-americana. E por que isso? Porque não é normal grandes jornais ou emissoras de tevê promoverem golpes para derrubar governos. Já as recaídas autoritárias de governantes fazem parte da normalidade política, mesmo na democracia. Kennedy, por exemplo, impediu o New York Times de revelar os preparativos de invasão de Cuba. Um Chávez mandão é o normal na esfera política. Uma mídia golpista é o patológico na esfera da comunicação jornalística. Essa é a aberração que nos cabe discutir. Essa é a nossa agenda. A mídia golpista prefere, é claro, a agenda “Chávez, o autoritário”.

A grande mídia já foi colaboracionista, como se viu na França durante a ocupação nazista, é quase sempre chauvinista em momentos de guerra, fechou os olhos a violações de direitos humanos por necessidades do imperialismo, como fez o New York Times com as atrocidades dos militares em El Salvador, e como faz a CNN agora no Iraque. Foi leniente com as ditaduras latino-americanas na época da Guerra Fria, mesmo as mais atrozes.

A grande mídia levou Nixon à renúncia, no escândalo Watergate. Mas quem estava tramando um golpe ali era Nixon, e não a mídia. Nesse episódio, a mídia americana demonstrou uma notável vocação antigolpista, isso sim. Frustrou uma tentativa de golpe. A grande mídia Ocidental não articula a derrubada de seus próprios governos, democraticamente eleitos. A grande imprensa Ocidental pode ser em geral conservadora e sem dúvida se constitui no grande mecanismo de domínio pela persuasão. Mas desempenha esse papel de modo contraditório, com altos e baixos, também informa bastante, é critica, e freqüentemente se rebela, passando a exercer uma função contra-hegemônica, como na cobertura da guerra do Vietnã.

Isso de golpe pela mídia só mesmo na América Latina. O conceito nem se aplica à mídia européia ou americana. Mas aconteceu no Chile, em 1973, no Brasil, em 1954, e na Venezuela de Chávez, além de tentativas mal-sucedidas, como o golpe da Globo contra Brizola na eleição para o governo do Rio de Janeiro, e os episódios “paragolpistas” da edição de debate Collor-Lula pela Globo na nossa primeira eleição direta para presidente depois da ditadura.

E por que a grande imprensa latino-americana é golpista? Porque é uma mídia de grandes famílias, originalmente os grandes proprietários de terras. Eles e seus sucessores dominam o aparelho de Estado, definem as políticas públicas, ora repartindo o poder com os bancos, ora com uma incipiente burguesia industrial, mas são sempre eles. Não por acaso, a maior bancada do Congresso Nacional é a bancada ruralista.

Essa elite nutre uma visão de mundo composta por três elementos principais: subserviência ao poder maior, que é o poder dos norte-americanos na região, como forma até mesmo de auto-proteção; 2) resistência a todo e qualquer projeto nacional; 3) desprezo pelo povo. Essa é a burguesia que nos coube na divisão do mundo promovida pelos Europeus durante a expansão mercantil e colonização do Novo Mundo. É a burguesia de uma economia dependente. Atavicamente antinacional e elitista.

Sua imprensa tem função muito mais ideológica do que informativa. Quando surge um governo com propostas de desenvolvimento autônomo e distribuição de renda, faz de tudo para derrubá-lo. Instala-se uma guerra. Primeiro tenta evitar que seja eleito. Daí o forte engajamento nas campanhas eleitorais contra os candidatos nacionalistas ou portadores de propostas transformadoras. Depois parte para o pau em conluio com militares golpistas. Foi assim com Getúlio, Allende. Até Juscelino, que deu um chega-pra-lá no FMI e tinha um projeto de país, foi bombardeado pela grande imprensa. O que ela quer são governos que privatizam, desnacionalizam, entregam, são entreguistas. Não por caso, combate ferozmente a política externa de Lula. Preferem a Alca. Chama isso de realismo político, mas é apenas subserviência. Necessidade de ser dependente. Tem pavor de projetos de autonomia nacional e mais ainda de propostas de unidade latino-americana. Nem o Mercosul engoliram.

Nunca aceitaram o Estado que chamam pejorativamente de “populista”. Isso ficou muito claro na Revolução de 30. Mesmo no bojo dessa revolução que deveria marcar o fim da hegemonia agrário-exportadora, Getúlio aplicou a censura prévia, rígida e abrangente, sobre todos os meios de comunicação e produção artística e cultural, a ainda teve a precaução de cooptar a maior cadeia de rádio e de jornais da época, a dos Diários Associados, de Assis Chateaubriand. Não foi o autoritarismo de Getúlio, assim como não é o de Chávez, que geram o antagonismo da mídia oligárquica. É o caráter nacional-desenvolvimentista de seus projetos políticos. Tanto é assim que, quando Getúlio voltou ao poder pelo voto, sofreu intenso bombardeio e, de novo, entendeu que o combate à mídia oligárquica era essencial á sua sobrevivência. Apenas mudou de tática. Estimulou Samuel Wainer a fundar a cadeia Última Hora. O fato é que a grande imprensa tem sido arma recorrente dos golpistas. Usa o pretexto principal da luta contra a corrupção, seduzindo com isso a classe média recalcada, mas seu verdadeiro objetivo tem sido sempre o de derrubar o estado nacional-desenvolvimentista.

Quando toda a região abandona o Consenso de Washington em busca de um novo modelo que alie desenvolvimento com redistribuição de renda, agora com o reforço da unidade continental, a vocação golpista da mídia latino-americana torna-se um dos problemas centrais da democracia.

Chávez deve ter feito esse diagnóstico. E partiu para a guerra. Com as armas que tinha, no contexto atual, dentro das regras do jogo. Dividiu a oligarquia da imprensa, cooptando Cisneros, dono do maior conglomerado de mídia e, não renovando a concessão da RCTV, como que sinalizou aos demais o que lhes pode acontecer se saíram da linha.

Resolveu o seu problema, ou talvez só tenha ganhado tempo. Nós continuamos com o problema maior, permanente, da vocação golpista da mídia latino-americana e o grande risco que isso representa para a democracia. Essa é nossa agenda.

Bernardo Kucinski é jornalista e professor da Universidade de São Paulo.


A matéria é um pouco longa pra ser publicada em um blog, concordo, porém seria um desperdício colar uma parte e pedir pra você leitor ir para outra página.

Mas o que me faz entrar nessa discussão é simplesmente para mostrar aos mais céticos, àqueles que não acreditam que a grande mídia brasileira (leia-se aqui: Organizações Globo, Editora Abril, Grupo Folha, Estadão e ect.) que sejam capazes de promover um golpe no Brasil, eu também não acreditava, veja o exemplo:


LISTA DE FURNAS


Quem se lembra de alguma coisa publicada a respeito dessa lista em algum jornal, revista ou se ao menos uma emissora de TV fez menção ao fato?

Resposta: Se você tomou conhecimento dessa lista, foi através da independência dos blogs, que denunciaram e, que até hoje não sai de nossas memórias.


Arthur Virgílio do Carmo Ribeiro Neto, mais conhecido como senador caixa dois


Isso mesmo leitor, é o mesmo senador que dava chiliques nas várias CPIs na legislatura passada, o mesmo que gritava da tribuna do senado, ofendendo o presidente da república, com palavras de baixo calão, o mesmo cujo filho, derrotado nas eleições municipais de 2004, quando lançou-se candidato pela direita obtusa à prefeitura de Manaus.

Sabem o que ele fez?

Algum jornalão, revista ou TVs noticiaram alguma coisa?


Resposta: Atentado ao pudor. Bêbado, expôs sua bunda para umas moças que não lhe deram cartaz, foi preso e ainda assim desacatou a autoridade policial, tudo isso no Ceará. Mais uma vez, nada fora publicado, apenas os blogs tiveram a coragem e, pra completar, a cúpula TUCANA tratou de livra-lo de um processo e abafar tudo.



Enfim, existem muitas coisas, existem muitos interesses.


A quem interessa um Brasil mais justo?

A que interessa o combate à pobreza rural?

A que interessa a criação de mais de 900 mil empregos, só de janeiro a maio?


Vamos condenar o Vavá, esse sim é o verdadeiro vilão, ninguém mandou ser irmão do Lula, já, democraticamente condenamos o Zé Dirceu mesmo.


Nego Zhim.

Recorde: País gerou mais de 900 mil empregos de janeiro a maio de 2007

O Brasil gerou, em maio deste ano, 212.217 empregos com carteira assinada, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (20) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Luppi.


De acordo com o ministro, o acumulado nos cinco primeiros meses do ano atingiu 913.836 novos postos, o maior saldo registrado na série histórica para o período, apresentando elevação de 3,3%. Nos últimos 12 meses, a variação acumulada foi de 5,05%, ou seja, 1.374.179 de empregos.


O número ficou abaixo do resultado de abril, quando foram registrados 301,9 mil novos postos de trabalho, maior já registrado para um único mês em toda a série histórica do cadastro. Apesar da redução, o desempenho do mês passado, no entanto, é maior (0,75%) do que o verificado em maio de 2006, quando foram gerados 198.837 empregos.

A agropecuária foi o setor que mais gerou empregos. Foram registrados 80.340 novos postos no setor em maio. Contribuiu para esse resultado o cultivo do café e da cana-de-açúcar.

Com Agência Brasil

Emprego cresce mais no Brasil do que em países ricos, diz OCDE

Segundo dados divulgados pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), o grupo das 30 economias mais industrializadas do mundo, no Brasil foi gerada uma média de 2,7 milhões de novos postos de trabalho por ano, durante o período entre 2002 e 2005. O surgimento de tantas novas vagas se refletiu nas taxas de emprego brasileiras, que subiram entre 2000 e 2005, chegando a 70%, um número mais alto que a média da OCDE.

Brasil, Rússia, Índia e China, os chamados BRIC, geraram mais de 22 milhões de novos empregos por ano, em média, enquanto o grupo de países integrantes da organização criou apenas 3,7 milhões de empregos por ano.

O número é cinco vezes maior do que a geração de empregos de todos os países da OCDE juntos, segundo números da própria organização.

Apesar dos números animadores do Panorama do Emprego da OCDE, a taxa de desemprego no Brasil, em torno de 9%, ainda é considerada alta e o problema atinge principalmente as mulheres jovens no país.

Pobreza e salários

A geração de empregos foi acompanhada de uma queda nos índices de pobreza nos BRIC, mas a desigualdade de salários permanece alta no Brasil.

Segundo a OCDE, isso indica que, ao contrário do que dizem as teorias econômicas tradicionais, a integração internacional de países como o Brasil não foi associada a um aumento de salários para a mão-de-obra não-qualificada.

Outro desafio para os BRIC, de acordo com a entidade, é a redução da informalidade no mercado de trabalho.

No Brasil, por exemplo, o emprego no setor informal representa cerca de 45% de todo o mercado no país, o que mostra que o crescimento econômico mais acelerado não derrubou as barreiras que impedem a transição para o setor de emprego formal.

De acordo com a OCDE, esta transição seria um fator fundamental para fortalecer as perspectivas de crescimento em longo prazo para os BRIC.


Folha Online