Américo diz que os vereadores estavam reunidos com um representante da prefeitura quando ouviu o barulho das bombas. "Imediatamente interrompemos a conversa e tentamos dialogar [com a polícia], mas a tropa de choque nos agrediu com gás lacrimogêneo e gás de pimenta", afirma o vereador.
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Petista e estudantes apanham da polícia do Serra/Alckmin
Américo diz que os vereadores estavam reunidos com um representante da prefeitura quando ouviu o barulho das bombas. "Imediatamente interrompemos a conversa e tentamos dialogar [com a polícia], mas a tropa de choque nos agrediu com gás lacrimogêneo e gás de pimenta", afirma o vereador.
Valorização permanente garantida. Próximos passos: tabela do IR e valorização das aposentadorias
Apesar de não ter sido aprovado o valor de R$ 580 para 2011, que a CUT defendeu até o final, a garantia da política de valorização permanente é um resultado importante que deve ser destacado.
Essa política foi elaborada em 2007 como consequência da mobilização e da pressão do movimento sindical, e de sua capacidade de negociação. É resultado de quatro grandes marchas a Brasília, imaginadas, convocadas e organizadas pela CUT, que reuniram milhares de trabalhadores de todas as categorias e setores – nossa Central chegou a reunir mais de 50 mil cutistas em nome dessa reivindicação em uma única marcha. As demais centrais, sensíveis à importância do tema, somaram-se à iniciativa da CUT.
Mesmo antes da votação realizada ontem na Câmara dos Deputados, os resultados positivos dessa luta já se faziam sentir. Os aumentos reais que têm se sucedido conferiram ao salário mínimo o maior poder de compra das últimas duas décadas. O aumento real acumulado nos últimos oito anos é de 53%.
Apesar de tantas evidências, os deputados e senadores não haviam ainda aprovado a política de valorização do salário mínimo. Pior: a oposição, ontem, através de emenda, propôs acabar com a política de valorização permanente do salário mínimo. Até então, os aumentos só viravam realidade porque o governo editava todo o ano uma medida provisória. Agora, com a aprovação pelo Congresso, os aumentos baseados na fórmula %PIB + INPC vão ocorrer sem sobressaltos nem hipocrisias e demagogia.
A política de valorização é uma conquista do papel mobilizador e negociador da CUT e representa a maior campanha salarial do mundo, beneficiando 47 milhões de pessoas que dependem direta ou indiretamente do salário mínimo
Correção da tabela do imposto de renda
Nossa luta recente, da qual a votação de ontem foi um episódio, conquistou o compromisso do governo federal de que a tabela do imposto de renda será novamente corrigida. O compromisso do governo é público, documentado.
O que reivindicamos é a correção da tabela para 2011 em 6,47%, que foi o índice de inflação do ano passado, a corroer os salários dos trabalhadores. Para 2012 até 2015, vamos negociar qual será o índice.
Esta é outra vitória neste capítulo da luta.
Política permanente de valorização das aposentadorias
Este assunto, a criação de uma política permanente de valorização das aposentadorias, vinha sendo tratado como um tabu. Nunca conseguimos arrancar um compromisso oficial de governo de que isso ia acontecer.
Conseguimos agora essa vitória.
O governo garante que será criada uma mesa de negociação, com a participação das centrais, das entidades representativas dos aposentados e de um grupo de ministros para elaborarmos uma fórmula de longo prazo que garanta a valorização permanente do poder de compra das aposentadorias acima de um salário mínimo. Vamos cobrar também, além dos aumentos dos benefícios, uma política integrada de acesso a medicamentos, transportes e outros itens indispensáveis à vida dos aposentados e aposentadas.
Mirando o futuro, temos o que comemorar.
Conclusão
A CUT é a protagonista desta que é a maior campanha salarial do mundo. Esta conquista é resultado de uma ação iniciada pela CUT a partir da iniciativa e da organização de importantes sindicatos de sua base e de um processo de mobilização liderado pela Central.
A CUT nada fez baseada em ações de marketing ou pirotecnias de um ou outro dirigente e sim, de acordo com sua tradição democrática e com suas ligações verdadeiras com os sindicatos de base, teve a iniciativa – realmente pioneira – de assumir o papel de negociadora de uma campanha salarial que interessa a todos os brasileiros, mesmo quem não ganha salário mínimo e quem não é sindicalizado.
A decisão de ontem votada na Câmara irá beneficiar 47 milhões de pessoas que recebem o salário mínimo, entre trabalhadores formais e informais e beneficiários da Previdência. Portanto, esta valorização deve também se estender aos aposentados e deve ir além da correção do Mínimo, com políticas públicas compensatórias, como medicamentos etc.
Essas conquistas são fruto da capacidade de mobilização cutista, da organização de seus sindicatos e do poder de interlocução da central com a sociedade. A CUT tem convicção de que a unidade da classe trabalhadora se faz de forma organizada, com mobilização e negociação. Para a CUT, o maior reconhecimento é ter credibilidade, que parte do respeito e da confiança da base, e leva à legitimidade nas negociações com governo e empresários nos assuntos de interesse da classe trabalhadora.
CUT - Artur Henrique
O PT mostrou a cara - por Tião Lucena
Dilma na grande mídia: do “poste” à governante encantadora
Dilma abre seminário sobre centros de referência em crack
Da Agência Brasil
Brasília - A presidenta Dilma Rousseff abre hoje (17), às 10h, no Palácio do Planalto, o seminário sobre a implantação dos centros regionais de Referência em Crack e outras Drogas. O objetivo dos centros, aprovados pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) no fim do ano passado, é capacitar profissionais da saúde e educação que atuam com o tema da dependência química.
Participam do seminário representantes das instituições de ensino superior selecionadas para oferecer cursos de aperfeiçoamento no tratamento de dependentes de crack e de outras drogas e a secretária da Senad, Paulina Vieira Duarte. A cerimônia de abertura também deve contar com a presença dos ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, da Educação, Fernando Haddad, da Saúde, Alexandre Padilha, e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello.
Edição: Graça Adjuto
PAC Mobilidade priorizará centros urbanos e projetos para população de baixa renda
Os projetos selecionados para o PAC Mobilidade Grandes Cidades, anunciado nesta quarta-feira (16) pelo governo federal, devem ser conhecidos até o dia 12 de junho, data prevista para divulgação dos selecionados, afirmou o coordenador do PAC no Ministério do Planejamento, Marcelo Muniz.
A presidenta da República, Dilma Rousseff, participou da abertura da reunião de trabalho, realizada no Palácio do Planalto, ao lado dos ministros do Planejamento, Miriam Belchior, das Cidades, Mário Negromonte e das Relações Institucionais, Luiz Sérgio.
Em entrevista coletiva concedida após a reunião, Muniz destacou que a partir do dia 21 de fevereiro o site do Ministério das Cidades colocará à disposição dos interessados o formulário para inscrição dos projetos. Tanto as prefeituras quanto os estados poderão fazer a inscrição, mas ambos devem estar em acordo sobre o planejamento, execução e gestão do projeto apresentado.
“O estado deve ter a anuência do município (…). Os dois [estados e municípios] têm que se articular e os dois devem respeitar esse limite [orçamentário e de projetos inscritos]”, disse.
Muniz lembrou que o foco do PAC Mobilidade Grandes Cidades é a melhoria da infraestrutura de transporte público coletivo das grandes cidades e regiões metropolitanas e que os projetos devem, preferencialmente, beneficiar a população de baixa renda que mora em periferias que já tenham situação fundiária regularizada. Além disso devem garantir a sustentabilidade operacional dos sistemas, a compatibilidade entre a demanda e os modais propostos e a adequação às normas de acessibilidade.
O coordenador apresentou, ainda, o limite do número de projetos e o teto da recursos da União que podem ser pleiteados: cidades com mais de três milhões de habitantes podem apresentar até quatro projetos, com estimativa de participação da União de até R$ 2,4 bi; municípios com população entre um milhão e três milhões de moradores podem inscrever três projetos, com limite orçamentário de R$ 430 milhões. Já as cidades com população de 700 mil a 1 milhão de habitantes poderão inscrever até dois projetos, com a participação federal limitada a R$ 280 milhões. A contrapartida municipal/estadual deverá ser, no mínimo, de 5%, explicou Muniz.
Blog do Planalto
Depois de 08 anos de Governo Lula, só podia dar nisso...
PIB cresce 7,8% em 2010, estima Banco Central
Instituição divulgou nesta quarta-feira o IBC-Br, antecedente do PIB.
Valor ficou pouco acima da estimativa do mercado, de 7,6% de expansão.
O nível de atividade econômica do país cresceu pelo sétimo mês consecutivo em dezembro do ano passado, e, no acumulado de 2010, avançou 7,8%, segundo números divulgados nesta quarta-feira (16) pelo Banco Central. O valor estimado pela autoridade monetária ficou um pouco acima da previsão do mercado financeiro, que espera um crescimento de 7,6% para o último ano.
No ano passado, informou a autoridade monetária, o Índice de Atividade Econômica do BC, o IBC-Br, somou 138,68 pontos, pela média, contra 128,64 pontos em 2009. Os dados do PIB de 2010 serão divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) somente em março deste ano.
Desaceleração ao longo do ano
Os números do IBC-Br mostram uma desaceleração do ritmo de crescimento ao longo de 2010. No acumulado de janeiro a novembro deste ano, dados do BC revelam que o crescimento da economia brasileira ficou em 8,17% contra igual período do ano passado.
No acumulado de janeiro a outubro, a taxa de expansão estava em 8,48% sobre o mesmo período de 2009. Até setembro, a expansão somava 8,84%, contra 9,65% até julho e 10,29% nos cinco primeiros meses deste ano (até maio). De janeiro a abril, a expansão somava 10,5%
IBC-Br
O IBC-Br é um indicador criado para tentar antecipar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) e ajudar a autoridade monetária na definição da taxa básica de juros (Selic). O Banco Central explicou que o IBC-Br "constitui uma medida antecedente da evolução da atividade econômica".
Antes divulgado por estados, e por regiões, desde o início deste ano o indicador passou a ser calculado com abrangência nacional. O índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, da indústria e do setor de serviços, além dos impostos.
"A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três setores da economia acrescida dos impostos sobre produtos, que são estimados a partir da evolução da oferta total (produção+importações)", explicou o Banco Central, por meio do relatório de inflação de março.
Definição dos juros
O IBC-Br é uma das ferramentas utilizadas pelo Banco Central para definir a taxa básica de juros da economia brasileira. Atualmente, os juros básicos estão em 11,25% ao ano. A taxa foi elevada na reunião do Copom de janeiro em 0,5 ponto percentual para controlar as pressões inflacionárias. A previsão dos economistas dos bancos é de que os juros subirão para até 12,5% ao ano em 2011.
Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), a previsão do mercado para 2011 está em 5,75%. Deste modo, a estimativa dos analistas ainda está acima da meta central de inflação de 4,5% para este ano, mas dentro do intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo (entre 2,5% e 6,5%).
A boa vida dos mensaleiros do DEM
Compras em Nova York, academias de luxo, tranquilidade em mansões: autores do crime mais documentado do País continuam livres, leves e soltos em seus pequenos paraísos particulares
PRIMEIRA CLASSE
com sua mulher em Nova York
Em novembro de 2009, a Operação Caixa de Pandora da Polícia Federal expôs em Brasília um dos mais bem comprovados esquemas de corrupção da história do País: o mensalão do DEM. Nas imagens gravadas, políticos e empresários da capital federal, sem o mínimo pudor, guardavam dinheiro nas meias, bolsas e até na cueca. Apesar das evidências e dos flagrantes, o caso está empacado na Justiça. Até hoje a Procuradoria-Geral da República não apresentou a denúncia. Enquanto isso, os principais envolvidos no esquema desfrutam de vida privilegiada. Um dos exemplos é o ex-governador do DF José Roberto Arruda. Flagrado embolsando um maço de cédulas com R$ 50 mil, ele passou Natal e Réveillon fazendo compras em Nova York. No mês passado, bronzeou-se na praia de Morro de São Paulo, na Bahia. Depois, foi descansar em Fortaleza. Em sua rotina em Brasília, o ex-governador frequenta uma sofisticada academia de ginástica no setor sudoeste, onde malha três vezes por semana. “Sou ficha limpa, sou virgem”, comenta Arruda com seus amigos.
Opção de Alckmin e Serra pelo latifúndio agrava situação de cortadores de cana desempregados
Sem formação escolar, sem outra qualificação profissional, sem conseguirem outro tipo de emprego, é cada vez maior o número de ex-cortadores que recorrem a ocupações de terra, em busca de uma oportunidade de terem seu chão para trabalhar.
A mecanização da colheita da cana é até necessária, pois o trabalho manual, além de penoso, exige que a folhagem da cana seja queimada, trazendo prejuízos ambientais e perdas no aproveitamento da palha. Mas o processo precisa acontecer em conjunto com recolocação profissional ou assentamento dos desempregados em projetos de reforma agrária, para evitar graves problemas sociais.
A situação se agravará a cada ano. Cerca de 150 mil cortadores serão dispensados (hoje são cerca de 166 mil empregos no pico da safra), até 2014. Será o último ano para o fim da queima da palha da cana, em todas as áreas mecanizáveis do estado, para reduzir emissão de carbono. O próprio Ministério Público Federal tem pressionado para não haver queimadas.
Os governos tucanos paulistas tem executado políticas fundiárias reacionárias e incompatíveis com a realidade social, o que agrava o problema.
Em vez de investir em assentamentos, José Serra alocou uma parte da polícia para funcionar como uma espécie de Gestapo (polícia política) contra sem-terras, que acabam prestando um grande serviço a latifundiários grileiros (que ocupam terras públicas). O novo/antigo governador Geraldo Alckmin (PSDB/SP), após assumir, pregou "telerância zero" com os sem-terra.
Em 2009, durante o governo José Serra, em um episódio onde sem-terras ocuparam áreas da união, apropriadas pela multinacional Cutrale com laranjais, o governo tucano tomou partido da multinacional, colocando o aparato policial para prender os sem-terra e incriminá-los de forma arbitrária.
Amigos do Presidente Lula
Farc liberta prisioneiros na Colômbia. Brasil ajuda no resgate.
Desde o 9, a guerrilha libertou 6 pessoas. Já haviam sido libertados 2 vereadores, um fuzileiro naval da Colômbia, e outro policial.
O policial e o militar foram entregues pela guerrilha à ex-senadora Piedad Córdoba, principal intermediadora das negociações, e a representantes da Cruz Vermelha e da organização Colombianos e Colombianas pela Paz.
O Brasil participou diretamente das ações de resgate com uma equipe de 22 militares e dois helicópteros do Exército.
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, informou que estão em negociações as libertações de mais 16 reféns.
Amigos do Presidente Lula
Em 60 dias, Telebras terá equipamentos para suprir 500 cidades com banda-larga
O total licitado com a empresa é de R$ 110,2 milhões, que pode ser contratado em até um ano, o que dará para cobrir um total de 3.045 cidades.
Com estes equipamentos em funcionamento, os provedores já poderão fazer contratos com a Telebras, para conectar suas redes até as casas, seja por cabo, seja sem-fio.
Estímulo à Indústria Nacional
Este foi o quinto contrato assinado pela Telebras com fornecedores para o PNBL. O edital deu preferência à industria nacional, conforme a Lei 12.349 de dezembro do ano passado, que prevê a preferência nas licitações públicas às soluções tecnológicas desenvolvidas no país.
O presidente da Datacom, Antônio Carlos Porto, disse que a empresa vai contratar pelo menos mais 60 engenheiros até o fim do ano para atender à demanda da Telebras. Ele destacou a importância do incentivo do governo ao comprar equipamentos produzidos no país. “Não adianta eu desenvolver a tecnologia se depois eu não consigo vendê-la. Na hora que a Telebras entra comprando equipamento com tecnologia de ponta, que a gente gasta milhões para desenvolver, ela incentiva que continue desenvolvendo e permaneça competitivo no mercado”.
Santanna também disse que dentro de uma semana deverá ser definido o acordo para uso das redes de fibras ópticas da Eletrobras e Petrobras no PNBL. Segundo ele, já foram acertados itens como metodologia e preços, faltam apenas questões burocráticas. (da Ag. Brasil)
Lula no Rio: "só vou comentar política depois do carnaval, estou de quarentena"
Ele ficará no Rio até sexta-feira.
Quando perguntado por jornalistas na entrada do hotel em que está hospedado, Lula evitou entrar em detalhes sobre o motivo da viagem:
"É mais para rever amigos. Tenho um grande apreço pela Maria da Conceição Tavares. Não pude vê-la quando era presidente, mas agora tenho disponibilidade. Chico Buarque de Hollanda é um grande amigo. Ele esteve junto em todos os momentos. Nas horas boas e difíceis. Penso em conversar com o IBGE e FGV para ficar informado de coisas que tenho que me informar".
Ele evitou entrar em polêmicas, repetindo o que vem dizendo:
"Primeiro você tem que desencarnar (da presidência). É difícil. Quando um governante sai da Presidência com 90 por cento (de aprovação) a população está muito presente. Faz pouco tempo ... Mas de política só (vou comentar) depois do carnaval, quando eu sair da minha quarentena”.
No final da tarde, encontrou-se com Chico Buarque. Ao sair do encontro de mais de uma hora, o compositor comentou: “Ele está muito bem, feliz, tranquilo. No tempo da presidência tivemos encontros rápidos. Conversamos amenidades, e marcamos de um dia jogar uma pelada”, disse Chico.
À noite, jantou na casa do governador Sérgio Cabral.
O economista Marcelo Neri, após a reunião com Lula, disse que apresentou indicadores de pobreza e desigualdade social. Segundo o economista, Lula lamentou também não ter podido aumentar tanto quanto desejava o valor do salário mínimo em 2003 e 2004 em função da restrição orçamentária.
Os Amigos do Presidente Lula
Altamiro Borges: TV Globo esconde sujeira no ninho tucano
“O Portal R7 foi o primeiro a retomar as denúncias de corrupção envolvendo as multinacionais Alstom e Siemens e os governos de São Paulo e do Distrito Federal. Na sequência, a TV Record, pertencente ao mesmo grupo, amplificou o escândalo no seu principal telejornal.
Outros veículos também repercutiram o caso. Já a TV Globo até agora não abriu o bico – será de tucano? Será que as denúncias não são importantes ou a famiglia Marinho continua com a sua linha editorial de esconder as sujeiras demotucanas?
Segundo o Portal R7, o caso é dos mais escabrosos – justificando a cobertura jornalística de qualquer veículo minimamente ético e imparcial. A reportagem encontrou agora uma testemunha-chave, que detalhou as maracutaias das multinacionais para vencer licitações das obras do Metrô paulistano, da Companhia Paulista de Transportes Metropolitanos (CPTM) e do Metrô de Brasília, ainda no governo do demo José Roberto Arruda. Ele garante que tudo foi feito irregularmente, mediante pagamento de propinas.
Reuniões em casas noturnas de São Paulo
A testemunha F, conforme relato do R7, acompanhou de perto as negociatas e denuncia que houve superfaturamento de 30% no contrato com a Siemens, em São Paulo. A multinacional alemã repassava a grana à empresa MGE Transportes, responsável pela manutenção de dez trens. O repasse destinava-se exclusivamente ao pagamento de propina. Na realidade, não havia a prestação dos serviços previstos, que constavam apenas como fachada para viabilizar contabilmente os pagamentos, acusa a fonte.”
Matéria Completa, ::Aqui::
Convidados da TV Cultura, sociólogo e jornalista criticam reportagem da emissora no ar
"O sociólogo Demétrio Magnoli e o jornalista Eugênio Bucci criticaram reportagem da TV Cultura no próprio Jornal da Cultura, em programa exibido na noite da terça-feira, 16. Os dois foram convidados a comentar a reportagem logo após sua exibição pela apresentadora Maria Cristina Poli.
Na reportagem, é apresentada proposta do governo de São Paulo para regionalizar a saúde. O vídeo mostra imagens de personagens e de um seminário realizado sobre o tema. O secretário de Saúde do Estado, Giovanni Guido Cerri, aparece defendendo maior investimento nas unidades básicas de saúde. No entanto, a reportagem não informa quando isso será feito e de que maneira.
Após a exibição do vídeo, ´Magnoli foi o primeiro a falar:”Eu não atuo como jornalista, mas eu fiz jornalismo. E eu aprendi que a notícia, quando se trata do governo é uma medida prática, uma medida já adotada, e não um projeto, uma declaração de intenções, um seminário, uma promessa.”
A apresentadora o interrompe: “Você está criticando essa pauta? É isso, Demétrio?” O sociólogo responde: “O que estou dizendo é que isso parece merchandising do governo.” E acrescentou: “Eu não vi notícia aí.”
Bucci disse concordar com a crítica de Magnoli. “É importante nós termos claro que o protagonista de uma notícia de interesse público é cidadão afetado por alguma medida do governo. Ou uma medida real que modifica a realidade. As intenções elas não tem esse poder”, afirmou.
A apresentadora pergunta a Bucci se a divulgação dessas intenções não serviria para depois cobrar, já que isso foi dito publicamente. “Sim, pode e deve cobrar. E nós devemos usar o jornalismo muito mais para cobrar e fiscalizar do que para promover o anúncio de nobres interesses”, respondeu o jornalista.
Ao final, Magnoli sugere a realização de uma reportagem para apurar a realização do que prometera o governo, e a apresentadora encerrou o assunto: “isso é jornalismo”.
A TV Cultura foi procurada pra se manifestar sobre o assunto, mas até o momento da publicação desta nota ainda não enviou resposta.”