Em viagem ao Rio pela primeira vez após deixar a Presidência, Lula  reuniu-se com o economista Marcelo Neri da Fundação Getúlio Vargas, e  com o presidente do IBGE, Eduardo Nunes.
Ele ficará no Rio até sexta-feira.
Quando perguntado por jornalistas na entrada do hotel em que está  hospedado, Lula evitou entrar em detalhes sobre o motivo da viagem:
"É mais para rever amigos. Tenho um grande apreço pela Maria da  Conceição Tavares. Não pude vê-la quando era presidente, mas agora tenho  disponibilidade. Chico Buarque de Hollanda é um grande amigo. Ele  esteve junto em todos os momentos. Nas horas boas e difíceis. Penso em  conversar com o IBGE e FGV para ficar informado de coisas que tenho que  me informar".
Ele evitou entrar em polêmicas, repetindo o que vem dizendo:
"Primeiro você tem que desencarnar (da presidência). É difícil. Quando  um governante sai da Presidência com 90 por cento (de aprovação) a  população está muito presente. Faz pouco tempo ... Mas de política só  (vou comentar) depois do carnaval, quando eu sair da minha quarentena”.
No final da tarde, encontrou-se com Chico Buarque. Ao sair do encontro  de mais de uma hora, o compositor comentou: “Ele está muito bem, feliz,  tranquilo. No tempo da presidência tivemos encontros rápidos.  Conversamos amenidades, e marcamos de um dia jogar uma pelada”, disse  Chico.
À noite, jantou na casa do governador Sérgio Cabral.
O economista Marcelo Neri, após a reunião com Lula, disse que apresentou  indicadores de pobreza e desigualdade social. Segundo o economista,  Lula lamentou também não ter podido aumentar tanto quanto desejava o  valor do salário mínimo em 2003 e 2004 em função da restrição  orçamentária.
Os Amigos do Presidente Lula
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