domingo, 29 de abril de 2012

O triunfo da verdade põe #VejaGOLPISTA no TT


Neste sábado, a revista da Abril fez uma leitura particular do inquérito sobre a Operação Monte Carlo e seu julgou inocentada; nas redes sociais, a interpretação foi totalmente distinta; Roberto Civita tem um sério problema de credibilidade; fãsda revista reagem com #VejaNelles; batalha animada

Brasil 247

Desde a noite desta sexta-feira, quando o Brasil 247 publicou com exclusividade o inquérito relacionado à Operação Monte Carlo, internautas do Brasil inteiro começaram a garimpar informações ainda não divulgadas pela imprensa. Muitos se focaram nas relações entre o bicheiro Carlos Cachoeira e a revista Veja – cuja parceria editorial, com benefícios empresariais e políticos, fica evidenciada em vários trechos.

Neste sábado, Veja fez uma leitura bem particular do relatório. Por meio do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), noticiou que o documento esvazia a possibilidade de uma “CPI da mídia”. E, através do blogueiro Reinaldo Azevedo, que escreveu o texto “O Triunfo da Verdade”, defendeu a tese de que ratos, obscurantistas e inimigos da liberdade estariam combatendo o bom jornalismo investigativo praticado pela revista.

Pois, neste sábado, a hashtag #VejaGOLPISTA alcançou o topo dos assuntos mais comentados no Twitter global. Internautas do Brasil inteiro se mobilizaram para protestar contra os métodos utilizados pelo carro-chefe da Abril, empresa de Roberto Civita. Mais tarde, fãs da publicação reagiram com a hashtag #VejaNelles, que também entrou nos TTs. Porta-voz da publicação, Reinaldo Azevedo publicou novo texto acusando José Dirceu de comandar um movimento organizado nainternet contra a imprensa livre.

A batalha envolveu milhares de tuiteiros, mas o fato é que Veja se vê hoje diante de um problema sério de imagem. Ninguém é contra que Veja ou qualquer outro veículo de comunicação fiscalize o poder e faça jornalismo. O problema ocorre quando o jornalismo é colocado a serviço dos interesses de um contraventor.”
Matéria Completa, ::Aqui::

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Mais um tucano é denunciado por explorar trabalho escravo

O Ministério Público Federal (MPF) em Roraima denunciou, nesta quinta-feira, o ex-deputado federal do PSDB Urzeni da Rocha Freitas Filho, acusado de ter mantido 26 trabalhadores em regime de trabalho escravo, durante quase um ano, em uma fazenda de sua propriedade, localizada na zona roral do município de Cantá, no centro-leste do Estado. As informações foram divulgadas em nota para a imprensa.

A denúncia foi recebida pela Justiça Federal e o processo de número 2243-39.2012.4.01.4200 tramita na 2ª Vara Federal da Seção Judiciária de Boa Vista. 
Consta que, no período de 30 de setembro de 2009 a 23 de outubro de 2010, Urzeni teria submetido 26 trabalhadores a regime de trabalho escravo. A denúncia diz que os trabalhadores foram sujeitos a condições degradantes de trabalho, e que a liberdade de locomoção dos mesmos foi comprometida, uma vez que eles foram mantidos na Fazenda Paraíso, um local isolado e de difícil acesso.

A situação teria tido fim apenas em outubro de 2010, quando auditores fiscais do trabalho, em conjunto com a Polícia Federal e o Ministério Público do Trabalho tomaram conhecimento dos fatos e fiscalizaram o local para verificar a situação.

CPI do Cachoeira: não se pega os ratos sem colocar o queijo na ratoeira

Tem muita gente reclamando da CPI do Cachoeira não entrar direto de sola na velha imprensa. Mas convenhamos que não seria inteligente, nem produtivo.

Seria apenas prato cheio para a oposição criar confusão e "melar" a CPI (o que estão tentando fazer), igual aconteceu quando o então senador tucano Antero Paes de Barros (MT) encerrou a CPI do Banestado sem concluí-la, e o PT naquela época não teve habilidade (ou não teve maioria), para conduzir a comissão até seu desfecho final.

Até agora o gesto do relator da CPI do Cachoeira, Odair Cunha (PT/MG), está perfeito. Só aprovou os requerimentos pedindo acesso compartilhado aos inquéritos das Operações Monte Carlo e Vegas.

A partir desse material é que se terá acesso, por exemplo, aos 200 telefonemas de Policarpo Júnior com Carlinhos Cachoeira, e sabe-se lá mais o quê. Uma análise destes telefonemas é que dará ideia do tamanho da encrenca em que a velha imprensa se meteu com a quadrilha de Cachoeira, e do encaminhamento a ser dado.

Charge do Bessinha

Nogueirajr.blogspot.com

O DIA DO TRABALHADOR


Abr 27, 2012

Desde que milhares de trabalhadores norte-americanos saíram às ruas de Chicago, em 1886, protestando contras as más condições de trabalho e exigindo uma jornada de oito horas contra o regime de quase servidão que os oprimia e os explorava, o 1º de maio tornou-se o “Dia do Trabalhador”. Em verdade, todos os dias devem ser consagrados aos que põe em movimento a máquina do mundo, aos trabalhadores dos campos, das cidades, do comércio, das indústrias, da educação, do serviço público. Nada jamais substituirá a força do trabalho.
No Brasil das primeiras décadas do século passado, o 1º de maio era comemorado nos sindicatos que nasciam nas grandes cidades, ainda sem nenhuma expressão, mas reclamando direitos num país onde sequer legislação trabalhista existia ou os direitos elementares dos trabalhadores eram respeitados pelo capital. Somente com o advento da revolução liberal de 1930 e a chegada de Getúlio Vargas ao poder e após derrotar o levante da elite reacionária paulista em 1932, configurou-se o quadro político-institucional que permitiu o reconhecimento dos direitos e garantias dos trabalhadores brasileiros.
Com Getúlio, a carteira assinada e a legislação trabalhista. Com Jango, o 13º salário. Com Lula, a emancipação social. Três grandes presidentes que trataram a classe trabalhadora com o respeito que ela merece.
Antes de Getúlio a massa trabalhadora era tratada com desdém e autoritarismo, num quadro desumano onde um trabalhador das fábricas, do comércio, da agricultura ou doméstico era demitido depois de décadas de trabalho e saia para a rua com as mãos abanando, vazias, sem qualquer indenização ou amparo, após labutar em regime assemelhado à escravidão. Os que criticam o saudoso Estadista, centram suas críticas na suposta inspiração de nossas leis trabalhistas na célebre ‘Carta del Lavoro’ da Itália de Mussolini. Mas omitem que o grande Ataturk, o fundador da rica e democrática Turquia de hoje, também nela se inspirou para modernizar as relações de trabalho em seu país. E no Portugal pré-Salazar, e na França democrática e em vários outros países do hemisfério norte, ela serviu de legislação trabalhista embrionária. Era, verdadeiramente, malgrado sua origem ideológica, um avanço para países onde os trabalhadores eram tratados (ou maltratados, melhor dizendo) de forma abusiva e sem o reconhecimento de qualquer direito, por mínimo que fosse.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Padilha responde ataques da Folha

Diálogos de Demóstenes com Cachoeira assombram Gilmar Mendes, diz a Folha


Demóstenes Torres (ex-DEM/GO) recebido por Gilmar Mendes, no STF, em 02/02/2010 
Deu na Folha de São Paulo, coluna Painel:
Três Poderes
A ligação do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) com o acusado de contravenção Carlinhos Cachoeira assombra ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). Eles sabem que o senador, com trânsito no Judiciário, foi gravado em conversas telefônicas prometendo usar esse prestígio para favorecer o grupo.
"A crise deu a volta completa na Praça dos Três Poderes", admite um membro da Corte, que diz que nunca imaginou que houvesse um "sujeito oculto" por trás de Demóstenes. Para se prevenir, ministros incumbiram assessores de levantar audiências pedidas pelo senador e processos que podem ter relação com Cachoeira.
Nomes 
Entre os ministros que recebiam Demóstenes, que já foi presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, estão Gilmar Mendes, José Antonio Dias Toffoli e Luiz Fux.

Fonte: Os Amigos do Presidente Lula

terça-feira, 24 de abril de 2012

MPF denuncia Brilhante Ulstra e delegado por sequestro na ditadura

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou nesta terça-feira à Justiça Federal em São Paulo o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, ex-comandante do Destacamento de Operações Internas de São Paulo (DOI-Codi), e o delegado da Polícia Civil Dirceu Gravina, ainda na ativa, pelo sequestro qualificado do bancário e líder sindical Aluízio Palhano Pedreira Ferreira. 

De acordo com a denúncia:

- O sindicalista foi preso ilegalmente por agentes a serviço do governo federal em maio de 1971, e o último contato que fez com sua família foi há exatos 41 anos.

- o crime ainda não prescreveu e, caso a Justiça Federal aceite a denúncia, os acusados podem pegar de 2 a 8 anos de prisão. 

Segundo o procurador da República do Rio Grande do Sul, Ivan Cláudio Marx, como o corpo da vítima nunca foi encontrado, a lei estabelece que o crime de sequestro continua em andamento e, por esse motivo, o MPF ressalta que o caso também não fere a Lei da Anistia, já que o perdão instituído pela legislação abrange somente os crimes cometidos até 1979.

Aécio na cachoeira: Bicheiro Cachoeira dava ordens no governo de Aécio

Cachoeira 'nomeou' prima no governo de  Aécio Neves

O senador Aécio Neves (PSDB-MG), por meio de sua assessoria, confirmou nesta segunda-feira, 23, que indicou Mônica Beatriz Silva Vieira para um cargo no governo de Minas atendendo a um pedido do senador Demóstenes Torres , então líder do DEM no Senado. Como todos sabemos, Demóstenes recebia ordens de seu sócio,Carlinhos Cachoeira
O governo mineiro do PSDB informou que a prima de Carlinhos Cachoeira foi nomeada para um cargo DAD 4, com salário de R$ 2.310,00.
Em um diálogo interceptado pela PF em 26 de maio do ano passado - um dia após a publicação da nomeação no Diário Oficial do Estado - Cachoeira pergunta a Mônica se “o salário lá é bom”. Ela diz não saber. “Eu tentei pesquisar, mas não sai. Esses cargos comissionados não sai o salário.” Cachoeira responde: “Aqui (em Goiás) no mínimo um cargo desses aí é uns 10 mil reais.” A prima conta que trabalhava na diretoria de qualificação profissional da Prefeitura de Uberaba. “Até briguei, falei ‘se for menos eu tô perdida.’”

O secretário Danilo de Castro disse que a nomeação de Mônica foi em “comum acordo” com o deputado federal Marcos Montes (PSD-MG, ex-DEM). “Agora, pedido eu não lembro de quem. Informações do Estado

Leia transcrição dos grampos da PF sobre nomeação de prima de Cachoeira

sábado, 21 de abril de 2012

Mais um governador tucano envolvido com a máfia de Carlinhos Cachoeira: Beto Richa


Trechos de e-mails interceptados pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo mostram que pessoas ligadas ao contraventor Carlinhos Cachoeira pretendiam reativar o serviço de loterias no Paraná. Nas mensagens, divulgadas pelo jornal Gazeta do Povo, há insinuação de que um dos sócios da empresa Larami, que já administrou o serviço no Estado, o argentino Roberto Coppola, poderia ter conversado com o governador Beto Richa (PSDB) sobre o assunto, em 2010, antes de o tucano tomar posse.

 Os e-mails foram trocados entre Copolla e Adriano Aprígio de Souza, ex-cunhado de Cachoeira, no dia 5 de outubro de 2010. Às 8h39, Souza comenta com Coppola sobre as eleições em Mato Grosso e Santa Catarina, onde também teriam interesse em instalar loterias.

Sobre o Paraná, apenas uma pergunta: “Paraná aquele encontro com foi bom com o governador eleito (sic)?” Às 18h52, Coppola responde misturando português e espanhol: “em Paraná fale com Beto Richa o problema e que Requion por ler fecho a loteria e va a demorar porque tein que facer uma nova lei”. Logo depois ele se refere ao ex-governador Roberto Requião (PMDB) com xingamentos.

Tão logo tomou posse em 2003, Requião iniciou uma cruzada contra os jogos eletrônicos no Estado, revogando as resoluções que permitiam o funcionamento de casas e colocando a polícia para fechar os locais. No ano seguinte, rescindiu o contrato com a Larami, que tinha vencido concorrência em 2001 para operar o Serviço de Loterias do Estado do Paraná (Serlopar).

À época, Coppola e Cachoeira, que aparece como administrador da Brazilian Gaming Partners (BGP), uma das proprietárias da Larami, chegaram a ser investigados pela polícia do Estado e pelo Ministério Público. O Serlopar foi definitivamente extinto em 2007 por decisão da Assembleia Legislativa.

‘Capo’. Na quinta-feira, 19, em pronunciamento no Senado, Requião cobrou a convocação de Richa para depor tão logo seja instalada a CPI que pretende investigar as ligações de Cachoeira com agentes públicos.

“Deixo aqui a recomendação. Vamos rapidamente convocar o senhor Copolla, o tal do Aprígio e o governador Beto Richa para que ele diga o que foi tão bom nesta conversa cinco dias depois de sua eleição com os capo do bicho e da corrupção no Brasil”, disse o senador, na tribuna.

Segundo Requião, além da retomada do jogo no Estado, o grupo de Carlinhos Cachoeira pretendia pedir indenização por lucros cessantes. Informações Agência Estado

Veja une-se a banqueiros para convencer leitor burro a pagar juros de agiotagem

A revista Veja, sabuja de banqueiros, apronta mais uma:

Esse "em alguns casos" citado acima, é esclarecido em outro texto: trata-se do HSBC

Ora, ninguém vai "perceber efeitos da redução de juros" se não for na agência exigir refinanciar sua dívida, ou se não trocar de banco.

Vocês acham que bancos privados vão ser "bonzinhos" a ponto de baixar juros automaticamente para quem já tem dívidas contratadas e ficar acomodado sem reclamar? É claro que não.

Mas a Veja tem seus papagaios que ainda pensam que os banqueiros seriam "bonzinhos" e baixariam juros no piloto automático:

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Prefeito tucano, exterminador do Pinheirinho, enrolado com a Delta Construções


O prefeito tucano de São José dos Campos, Eduardo Cury (PSDB), aquele que se apoiou o extermínio do Pinheirinho para entregar o terreno à Naji Nahas, também aparece enrolado com a Delta Construções.

Segundo o jornal "O Vale":
... entre 2007 e 2008, a Delta foi escolhida pela administração de Cury para assumir as duas fases da construção da Via Norte, promessa de campanha e principal projeto viário executado pelo tucano, e a Via Oeste, outra vitrine do governo.
Em 2007, a Delta também venceu a licitação para duplicar a avenida Benedito Friggi, no Jardim Santa Inês.
Juntas, as quatro licitações renderam R$ 35,3 milhões à Delta.
Na execução dos contratos, a Delta apresentou problemas em todas as obras.
A licitação e o contrato da duplicação da avenida Benedito Friggi, por exemplo, foram apontados como irregulares pelo TCE, por suposta limitação de empresas no certame.

#VejaBandida por : Fernando Ferro, Protógenes, Rogério Correia, Francisco Escórcio


Deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB/SP): "Não podemos confundir jornalistas com bandidos":


Deputado federal Fernando Ferro (PT/PE): "O crime organizado fazendo jornalismo":

Governador tucano Perillo recebeu dinheiro da máfia Cachoeira na eleição


Empresas que financiaram as campanhas do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e do senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) em 2010 receberam recursos repassados por uma empresa de fachada do grupo do empresário Carlos Cachoeira.

Segundo a Polícia Federal, a origem do dinheiro é a construtora Delta.Além de Perillo e Demóstenes, o deputado federal Sandes Júnior (PP-GO) também recebeu recursos com essa mesma origem, segundo a PF.
Em novembro de 2010, quando Perillo já estava reeleito mas ainda precisava de recursos para quitar dívidas de campanha, ele recebeu R$ 450 mil de um atacadista de alimentos, a Rio Vermelho.
Três meses depois, a Rio Vermelho recebeu R$ 60 mil da Alberto e Pantoja Construções e Transportes, uma das empresas de fachada controladas por Cachoeira.
As investigações da PF indicam que o grupo de Cachoeira usou empresas como a Alberto e Pantoja para repassar a campanhas políticas recursos recebidos da Delta.
 Alfredo e Pantoja foi criada em maio de 2010 e tinha como sede uma oficina nos arredores de Brasília. Praticamente todo dinheiro que ela movimentou teve a Delta como origem. Foram R$ 26,5 milhões até abril de 2011.O dono da Rio Vermelho, Michel Neto, é amigo de Cachoeira.
Cachoeira foi preso em fevereiro, acusado de explorar jogos ilegais, e o Congresso decidiu criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar suas relações com políticos e empresários.
O senador Demóstenes recebeu em agosto de 2010 um cheque de R$ 32,6 mil de um posto de gasolina que três semanas depois recebeu R$ 98,7 mil da Alberto e Pantoja.
O deputado Sandes Júnior recebeu R$ 150 mil da Midway International Labs, que vende suplementos alimentares. Um dia antes a Midway recebera R$ 150 mil da empresa de fachada de Cachoeira.
Segundo a PF, Demóstenes e Sandes Júnior usaram seus mandatos para defender interesses de Cachoeira no governo e no Congresso, e o empresário mantinha pessoas de sua confiança em postos-chave no governo Perillo.

Fonte: Os Amigos do Presidente Lula


terça-feira, 17 de abril de 2012

Com Cachoeira preso, JN copia e cola matéria da Veja de um ano atrás

JN copiou e colou "reporcagem" da revista Veja com 1 ano de atraso.
Parece que não é só a redação da revista Veja que ficou acéfala em seu suposto "jornalismo investigativo", após a prisão de Carlinhos Cachoeira e dos arapongas Dadá e Jairo Martins. A redação do Jornal Nacional também.

O telejornal da Globo passou pelo vexame de "repercutir" matéria da Veja de um ano atrás. E sem aprofundar nada no assunto.

Curioso que, quando a revista publicou há uma ano, o telejornal não achou suficientemente consistente ou relevante para repercutir na época.

Teve um ano para seguir a pauta, fazer uma apuração própria, destrinchar, encontrar um fato novo, e... nada! O JN copiou e colou o conteúdo da Veja de um ano atrás, mudando apenas as palavras, frases e tentando introduzir no assunto um blog (cujo jornalista foi assessor de imprensa de Carlinhos Cachoeira) que requentou o assunto, como se fosse fato novo. O JN ignorou até detalhes e esclarecimentos que Zé Dirceu deu naquela época, em resposta as acusações feitas contra ele na revista.

A matéria de agora foi pura tentativa de intimidar petistas, para tentar melar a CPI do Cachoeira, que a Globo tem mostrado um temor do qual todo mundo está curioso em saber exatamente o por quê, apesar de ser fácil deduzir. Civita e Murdoch que o digam.

Vale a pena ler também essa nota
aqui do Tijolaço, onde explica o vexame do JN passo a passo.

PT garante CPI coletando 28 assinaturas no Senado. Oposição resiste e blefa.

Bancada demotucana está vacilando e boicotando as assinaturas à CPI.

O PT recolheu 28 assinaturas no Senado, o que já garante a abertira a CPI do Cachoeira. Toda a bancada dos 13 senadores do PT já assinou.

Enquanto isso, a oposição tentou uma manobra para boicotar a CPI, fazendo jogo duplo.

Em vez de assinarem e mostrarem suas assinaturas, fizeram uma encenação em frente as câmeras, como se estivessem fazendo uma ato público de "luta" pela CPI. Nos bastidores, em vez de pressionar outros parlamentares para assinar, conspiram contra a CPI se esforçando para convencer parte da base governista mais "enrolada" a não assinar.

Depois que o PT garantiu as 28 assinaturas, a oposição perdeu o chão. Seus senadores terão que parar de blefar, e assinar à força para não sair desmoralizada. Restará à oposição conspirar contra a CPI na Câmara dos deputados.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

As maracutaias do lixo no Distrito Federal estão nas mãos de Gurgel

por: Helena Sthephanowitz, especial para a Rede Brasil Atual


A velha imprensa não quer a CPI do Cachoeira e direciona o noticiário para serviços de limpeza urbana no governo petista do Distrito Federal com a empreiteira Delta Construções.
Mas o que  podemos ver dos diálogos vazados até agora é a Delta tendo conflitos com a gestão de Agnelo Queiroz, que não atende seus interesses, e tenta infiltrar-se nos escalões inferiores do governo, mas não consegue traficar influência sobre aqueles que tomam decisões.
E essa história está mal contada desde a origem. Em 2006, na transição do governo no DF, da tucana Maria Abadia para o DEM de José Roberto Arruda, os contratos do lixo passaram a ser renovados emergencialmente, sem licitação a cada seis meses. Somente em junho de 2010 foi realizada licitação. A Delta Construções, que nunca atendera o DF antes, venceu o maior lote com menor preço. Agnelo só tomou posse em 2011, e é de extrema má fé o noticiário ignorar os seguintes  fatos:
- o contrato com a Delta foi licitado no governo anterior ao de Queiroz;
- a Delta venceu com o menor preço, portanto se tratava de contrato em curso a ser cumprido, licitado pelo menor preço, que não se enquadra em prorrogação emergencial;
Mas tem outros ingredientes nesta história, inclusive conversas sobre pagamentos ao senador José Agripino Maia (DEM-RN) e ao deputado Sergio Guerra (PSDB-PE). Quem pode esclarecer esses fatos é o procurador-geral da República, Roberto Gurgel.

Marco Maia manda a Veja parar de espernear contra a CPI do Cachoeira

O Presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT/RS), emitiu nota em resposta à revista Veja. Eis a íntegra (os grifos e negritos são do blog www.osamigosdopresidentelula.blogspot.com):

Por que a Veja é contra a CPMI do Cachoeira

Tendo em vista a publicação, na edição desta semana, de mais uma matéria opinativa por parte da revista Veja do Grupo Abril, desferindo um novo ataque desrespeitoso e grosseiro contra minha pessoa, sinto-me no dever de prestar os esclarecimentos a seguir em respeito aos cidadãos brasileiros, em especial aos leitores da referida revista e aos meus eleitores:

a decisão de instalação de uma CPMI, reunindo Senado e Câmara Federal, resultou do entendimento quase unânime por parte do conjunto de partidos políticos com representação no Congresso Nacional sobre a necessidade de investigar as denúncias que se tornaram públicas, envolvendo as relações entre o contraventor conhecido como Carlinhos Cachoeira com integrantes dos setores público e privado, entre eles a imprensa;

não é verdadeira, portanto, a tese que a referida matéria tenta construir (de forma arrogante e totalitária) de que esta CPMI seja um ato que vise tão somente confundir a opinião pública no momento em que o judiciário prepara-se para julgar as responsabilidades de diversos políticos citados no processo conhecido como "Mensalão";

- também não é verdadeira a tese, que a revista Veja tenta construir (também de forma totalitária), de que esta CPMI tem como um dos objetivos realizar uma caça a jornalistas que tenham realizado denúncias contra este ou aquele partido ou pessoa. Mas posso assegurar que haverá, sim, investigações sobre as graves denúncias de que o contraventor Carlinhos Cachoeira abastecia jornalistas e veículos de imprensa com informações obtidas a partir de um esquema clandestino de arapongagem;

Não adianta a Globo mentir e espernear: vai ter que encarar a CPI do Cachoeira

Entrevista de Walter Pinheiro de ontem desmente o Globo de hoje.

A que ponto chega a manipulação do jornal "O Globo" em espalhar falsos boatos para tentar impedir a CPI do Cachoeira.

O jornal de segunda-feira é impresso na noite de domingo (ou primeiras horas de segunda), logo se o jornalista  quiser colher declarações deveria entrevistar no domingo durante o dia, do contrário terá que inventar ou publicará matéria com declarações antigas, da semana passada.

No domingo o líder do PT no Senado, Walter Pinheiro, concedeu entrevista em Salvador (BA) a outro veículo de imprensa, o Bahia Notícias, onde confirmou e defendeu a necessidade de CPI do Cachoeira. Eis alguns trechos da entrevista:
O Senado vai ter que tocar, de um lado, a quebra de decoro de Demóstenes, que representará a perda de mandato. Mas, por outro lado, não pode transformar toda essa rede de negócios montada por Carlinhos Cachoeira e que envolveu gente do Legislativo, do Executivo, do Judiciário e da iniciativa privada em um fato no qual a cassação de mandato resolveria o problema. É importante que o Senado julgue o decoro, mas dê uma contribuição grande para que todas as coisas levantadas sejam apuradas
... o que é que nós estamos pedindo? Que os dados venham à tona, exatamente para evitar proteção, seja lá para quem for. É por isso que, quando nós pedimos inicialmente que os dados chegassem à Corregedoria e ao Conselho de Ética, era para a gente ter os dados e não ficar conhecendo em dose homeopática pela imprensa, entendeu? Como o Supremo Tribunal Federal informou ao Senado que não enviaria os dados, a não ser que tivesse uma CPI, então está aí a CPI. 
No mesmo domingo, às 19hs, o presidente da Câmara Marco Maia, outro petista publicou em seu site o artigo "Por que a Veja é contra a CPMI do Cachoeira?", não deixando qualquer dúvida quanto ao apoio à CPI.

Mesmo com tudo o que aconteceu na semana passada e isso aí acima que aconteceu no domingo, na edição de segunda-feira do jornal O Globo sai essa falsa notícia:

domingo, 15 de abril de 2012

PT jamais pressionou pela renúncia de Agnelo

Ao contrário do que alardeia certa mídia, em momento algum, a direção do PT pressionou para que o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), renunciasse de seu cargo. O Partido, inclusive, publicou um desmentido à imprensa que, desde ontem, bate forte nesta tecla.

A imprensa - O Globo à frente - acusa o governador Agnelo e o liga, sem provas e sem o direito de se defender, às contravenções de Carlos Cachoeira, preso pela Polícia Federal (PF) no escopo das investigações da Operação Monte Carlo. O jornal carioca afirma, ainda, que supostamente membros da direção do partido após a escuta de 70 conversas telefônicas, em posse da PF, teriam "decidido e pressionado pela renúncia do governador".

"A oposição está ferida e sangrando, porque construiu um discurso moralista que se voltou contra ela", reiterou, acertadamente, o líder do PT na Câmara dos Deputados, Jilmar Tatto (PT-SP). Tatto afirmou que não aceitará que Agnelo se torne o bode expiatório em uma disputa política deflagrada pela oposição no intuito de desviar a atenção da opinião pública: "as investigações pegam fortemente a oposição, o senador Demóstenes Torres e o governador Marconi Perillo, do PSDB”, alerta Tatto. “Eu acredito no governador do PT e não acredito no governador do PSDB”, acrescentou.

Nota do PT

Ante a falsa informação de que o partido estaria pressionando Agnelo para a renúncia, Rui Falcão, presidente do PT, divulgou uma nota de esclarecimento que reproduzo na íntegra, em solidariedade ao governador Agnelo.

"NOTA DE ESCLARECIMENTO

Sobre a matéria publicada nesta sexta-feira (13) no Blog do Noblat “70 gravações ligam secretários de Agnelo a Cachoeira”, a direção nacional do Partido dos Trabalhadores quer destacar a sua total confiança no governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT).

Fica, assim, desmentida a suposta pressão da direção para que ele renuncie ao cargo.

Rui Falcão
Presidente nacional do PT
"

Para não investigar as ligações criminosas Demóstenes-Cachoeira, a Veja vem de "mensalão"


É mais do que sintomático o comportamento da Veja, cuja matéria capa desta semana tenta tirar os holofotes das gravíssimas denúncias em torno do esquema criminoso comandado pelo contraventor e empresário Carlos Cachoeira, com tentáculos em esquemas de governo e no qual estão envolvidos políticos de diversos partidos, muito especialmente os da oposição.

Para desviar o foco das investigações e da mobilização pela instalação de uma CPI no Congresso Nacional, a Veja vem com a tese de que o PT quer usar a CPI para investigar as ligações entre Cachoeira, o senador Demóstenes Torres (ex-DEM, hoje sem partido) e outros políticos para encobrir o chamado “escândalo do mensalão”. E para que os envolvidos não sejam julgados.

Nada mais falso. Eu sou réu neste processo e sempre disse que quero ser julgado para provar a minha inocência. O que a Veja quer fazer, secundada por outros veículos da grande mídia, é transferir ao PT o seumodus operandi de jogar poeira nos olhos dos leitores para turvar a realidade, desviar o foco e anestesiar os fatos para construir a pauta política que lhe convém. No caso, tenta, desde 2005, quando eclodiu o escândalo do uso de recursos de caixa dois para pagar dívidas de campanha de partidos da base do governo Lula, transformar o crime eleitoral em crime político de compra de votos de congressistas em matérias de interesse do governo. E segue ignorando os autos do processo.

Pressão aos juízes