Ao contrário do que alardeia certa mídia, em momento algum, a direção do PT pressionou para que o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), renunciasse de seu cargo. O Partido, inclusive, publicou um desmentido à imprensa que, desde ontem, bate forte nesta tecla.
A imprensa - O Globo à frente - acusa o governador Agnelo e o liga, sem provas e sem o direito de se defender, às contravenções de Carlos Cachoeira, preso pela Polícia Federal (PF) no escopo das investigações da Operação Monte Carlo. O jornal carioca afirma, ainda, que supostamente membros da direção do partido após a escuta de 70 conversas telefônicas, em posse da PF, teriam "decidido e pressionado pela renúncia do governador".
"A oposição está ferida e sangrando, porque construiu um discurso moralista que se voltou contra ela", reiterou, acertadamente, o líder do PT na Câmara dos Deputados, Jilmar Tatto (PT-SP). Tatto afirmou que não aceitará que Agnelo se torne o bode expiatório em uma disputa política deflagrada pela oposição no intuito de desviar a atenção da opinião pública: "as investigações pegam fortemente a oposição, o senador Demóstenes Torres e o governador Marconi Perillo, do PSDB”, alerta Tatto. “Eu acredito no governador do PT e não acredito no governador do PSDB”, acrescentou.
Nota do PT
Ante a falsa informação de que o partido estaria pressionando Agnelo para a renúncia, Rui Falcão, presidente do PT, divulgou uma nota de esclarecimento que reproduzo na íntegra, em solidariedade ao governador Agnelo.
"NOTA DE ESCLARECIMENTO
Sobre a matéria publicada nesta sexta-feira (13) no Blog do Noblat “70 gravações ligam secretários de Agnelo a Cachoeira”, a direção nacional do Partido dos Trabalhadores quer destacar a sua total confiança no governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT).
Fica, assim, desmentida a suposta pressão da direção para que ele renuncie ao cargo.
Rui Falcão
Presidente nacional do PT"
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