domingo, 24 de novembro de 2013

STF: Aécio responderá por ter recebido recursos do Mensalão Tucano

Os Ministros do Supremo Tribunal Federal, na tarde da quarta-feira (20), mostraram-se bastante assustados com a informação chegada da Procuradoria Geral da República, dando conta de que nova denúncia será apresentada a Corte, contendo mais 10 autoridades com prerrogativa de foro no processo conhecido como mensalão tucano. Aécio recebeu R$ 110.000,00 do esquema criminoso, conforme consta nas pág. 14 e 15 do relatório da Polícia Federal. Fontes da PGR informam que a denúncia correrá separada da Ação Penal a que já responde o ex-governado e atual deputado federal Eduardo Azeredo. Fato idêntico ao que vem ocorrendo em relação ao senador Clesio Andrade.

 Na nova denúncia, segundo a mesma fonte da PGR, constaria além de Aécio Neves, mais nove deputados federais. Indagado por jornalistas, Aécio Neves declarou na manhã desta quinta-feira (21) não temer o julgamento do chamado mensalão tucano. Em entrevista à rádio CBN de Goiânia, o pré-candidato do PSDB à Presidência da República afirmou que, "esta ação já deveria ter sido julgada há tempos.

Os responsáveis têm que ser punidos. Nós do PSDB não temos que temer absolutamente nada", disse Aécio à jornalista Fabiana Pulcineli, rechaçando qualquer envolvimento com o caso. Políticos próximos de Aécio, confirmam que a principal preocupação do senador é que a apresentação desta nova denúncia está ocorrendo no momento em que os condenados no chamado mensalão do PT estão presos, e diversas críticas se voltam para o processo que envolve o PSDB em Minas Gerais. 

Hoje, por exemplo, a “Folha de S. Paulo” cobrou o julgamento do caso pelo Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com o jornal, "após o desfecho do processo do mensalão petista, a Suprema Corte brasileira não pode dar espaço à interpretação de que funciona em regimes distintos de acordo com a coloração partidária dos acusados". Documento que fundamenta a matéria: Relatório da Polícia Federal sobre o Mensalão Tucano. Relatório da Polícia Federal sobre o Mensalão Tucano
As informações são do Novo Jornal

www.osamigosdopresidentelula.blogspot.com

“A Lei sou eu”: Justiça e vingança, a saga dos Genoino

Para o jornalista Ricardo Kotscho, a grande imprensa deseja vingança contra um partido político e seus dirigentes – e José Genoíno, deputado federal e ex-presidente do PT, tornou-se seu principal alvo
Confira abaixo o artigo publicado no blog Balaio do Kotscho, no R7:
Vou dar uma folga hoje ao jornalista que atende pelo mesmo nome e pedir licença a vocês para escrever este texto como velho amigo da família de José Genoíno, que é o que mais me importa neste momento. Para mim, embora ganhe a vida atualmente como comentarista político, o destino dos seres humanos sempre esteve acima de qualquer outra questão, ao longo deste quase meio século de carreira de repórter, em que procurei contar as histórias da minha terra e da minha gente, em sua grande maioria brasileiros anônimos.
De tanto ler ao longo da semana colunas, blogs e comentários nas redes sociais eivados de torpezas, vilezas, canalhices, sordidez, perversões, infâmias, sabujice, injúrias e safadezas, estava relutando em voltar ao assunto porque chega uma hora em que a indignação é tanta que as palavras chegam a perder o sentido, a gente já nem sabe o que dizer.
Mudei de ideia na manhã desta sexta-feira cinzenta em São Paulo, ao ler, na página A3 da Folha, o artigo do competente jornalista Carlos Brickmann, que pode ser acusado de tudo, menos de ser petista.
Escreve Brickmann: “Uma sociedade que, mesmo tendo razão ao reivindicar a aplicação rígida da lei, tenta extrapolar seus limites para atormentar ainda mais quem já foi punido pela privação da liberdade precisa se reavaliar. Com a prisão, os infratores foram punidos e a vingança da sociedade se realizou. Ir além é retroceder a épocas que já deveriam ter sido superadas”.
O que boa parte dos jornalistas-pistoleiros acoitados na grande imprensa quer, na verdade, não é Justiça, mas vingança contra um partido político e seus dirigentes _ e José Genoíno, deputado federal e ex-presidente do PT, tornou-se seu principal alvo. “O que a lei prevê é a privação da liberdade, em diversos graus. A lei não prevê maus-tratos, não prevê castigos físicos, não prevê condições inadequadas de prisão”, lembra Brickmann, com toda propriedade.
Como pode o mesmo Supremo Tribunal Federal que adotou a teoria do “domínio do fato”, para punir mesmo sem provas ou atos de ofício, permitir que um homem gravemente doente do coração, como é do conhecimento geral da Nação, seja jogado num presídio em regime fechado quando foi condenado ao semiaberto?


EM DEFESA DOS NOSSOS COMPANHEIROS PRESOS POLÍTICOS.


sábado, 23 de novembro de 2013

Ação Penal 470:Lula mostra a indignação pela forma como as prisões foram...

Os 10 privilégios dos petistas presos

É  grande e escandalosa a lista de privilégios a que José Dirceu, José Genoíno e Delúbio Soares estão usufruindo em sua estada no Planalto Central.

1) A começar, a prisão foi decretada em uma data toda especial. A última vez que tanta gente foi presa em um 15 de novembro foi na própria Proclamação, em 1889. Os presidiários eram, em sua maioria, da Família Real, os Orleans e Bragança. Ou seja, a data não é para qualquer um.

2) Eles (os petistas, não os Orleans e Bragança) tiveram o privilégio de serem presos antes do fim do processo, o que também não é pra qualquer um.

3) Os três, como poucos, foram presos sem a expedição da carta de sentença, o que constitui uma ilegalidade.

4) A lei determina que o preso deve cumprir a pena em seu estado de origem, a não ser excepcional e justificadamente. Mas eles tiveram o privilégio de serem levados a Brasília, de jatinho, por ordem não de um juiz qualquer, mas de Sua Excelência Excelsa e Magnânima, o presidente do Supremo. A falta de um motivo declarado para essa operação espetaculosa gerou a estranheza de ministros do próprio STF, tamanho o... privilégio.

5) Condenados ao regime semiaberto, foram levados a um privilegiado estabelecimento prisional de regime fechado.

6) O fato provocou a hesitação do diretor do Complexo Penitenciário da Papuda em recebê-los. O impasse garantiu aos condenados o privilégio de ficarem mais de quatro horas dentro de um ônibus, aguardando uma decisão.

7) Para abreviar a demora e poupá-los do cansaço, eles tiveram o privilégio de passar o final de semana naquele mesmo aprazível estabelecimento, contrariando o regime semiaberto. Uma comentarista de TV, sem ruborizar, externou sua opinião de que isso não poderia ser considerado prisão, e sim “custódia”. Valeu pela tentativa.

8) Juristas como Dalmo Dallari, Hélio Bicudo, Ives Gandra Martins e Reginaldo Oscar de Castro consideram que a situação a que José Genoíno foi submetido fere as leis brasileiras e é uma clara violação aos tratados internacionais. Realmente, não é qualquer um que tem o privilégio de ter juristas desse naipe preocupados com suas condições. Não importa quais sejam as condições; o que vale é o privilégio de receber tais comentários.

9) Segundo o Instituto Médico Legal, Genoíno precisa de "cuidados específicos medicamentosos e gerais, controle periódico por exames de sangue, dieta hipossódica, hipograxa e adequada aos medicamentos utilizados, bem como avaliação médica cardiológica especializada regular". Por fazer uso regular de anticoagulante oral, deve ser submetido a exames de sangue periódicos para verificar sua coagulação sanguínea. É mesmo muita mordomia. Estão querendo fazer o Estado de babá.


10) Mas o cúmulo do privilégio quem teve não foi nenhum dos presos, e sim o senhor Henrique Pizzolatto, que garantiu o requinte de ter sua situação relatada pela comentarista de assuntos da Santa Sé, Ilze Scamparini. Graças a ela, veio a revelação de que a pronúncia correta dos zês de Pizzolato é a mesma da palavra pizza (tipo “pitzolato”). A primeira matéria foi feita pela repórter tendo justamente uma “pizzeria” ao fundo. De quem terá sido a tão sofisticada ideia? De todo modo, pelo didatismo, “grazie”!




Antonio Lassance / www.cartamaior.com.br

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Eu voto em Genoíno para presidente da república!

Um artigo emocionante e corajoso de Wanderley Guilherme.
JOSÉ GENOÍNO PARA PRESIDENTE
No exercício de seu mandato ou na presidência de seu partido é unânime o aplauso no julgamento de seu caráter e de sua conduta como político.
Por Wanderley Guilherme dos Santos
O deputado José Genoino é credor da admiração e respeito de pessoas civilizadas. E, sem dúvida, também de solidariedade ao ser vítima em condições pessoais adversas de arbitrariedades jurídicas de caráter inegavelmente político. A dignidade com que se porta desde o início da perseguição dispensa, contudo, a pieguice caritativa que ofende mais do que homenageia.
Não freqüento a política partidária e converso com políticos muito raramente. É possível que não tenha trocado idéias com nenhum deles mais do que meia dúzia de vezes. Nada a ver com rejeição à atividade. Ao contrário. Tenho uma simpatia natural por quem se dispõe a cuidar da cidade, do estado, do País em condições de constante disponibilidade e resistente aos desconfortos de toda ordem a que a atividade obriga ou paga em recompensa.
Não surpreende que seja proporcionalmente ínfimo o número de candidatos a postos eletivos e, sendo estes de número bastante reduzido, o risco de ser derrotado é elevadíssimo. Destino da esmagadora maioria dos postulantes. Daí que a inclinação voluntária a ocupar um lugar na representação de outros apresente espinhoso problema a ser resolvido pela psicologia social ou pela biologia, ainda não sabemos. Descobrir subconjuntos de políticos desonrados compromete a atividade tanto quanto a negligência profissional de alguns médicos macularia a prática cirúrgica ou clínica. Fazer política é nobre, fazê-lo com integridade é confortador para o cidadão comum, sujeito às leis que regem a convivência social e a sobrevivência pessoal.
Pois o deputado José Genuíno é um desses políticos exemplares. Observador atento do que se passa nesse mundo tão caótico como parece ser a disputa política, sempre encontrei na figura pública de José Genoino o representante reto sem dogmatismos, firme sem agressividade ou vociferações, flexível sem pusilanimidade, leal sem titubeios a seu partido e a seus correligionários. Aplicado no que faz, tornou-se um dos mais eruditos representantes parlamentares no conhecimento das regras de funcionamento da Câmara dos Deputados, dos labirintos da legislação e da administração da normal concorrência entre os pares para tornar vitoriosas as teses que defendem.
No exercício de seu mandato ou na presidência de seu partido é unânime o aplauso no julgamento de seu caráter tanto por seus companheiros de legenda quanto por eventuais adversários políticos. Magnânimo nas votações vitoriosas na Câmara, não abriga rancor nas derrotas pelo voto de seus pares. Tem como testemunhas a seu favor todos os parlamentares de qualquer persuasão ideológica com os quais conviveu e convive.
Esse deputado José Genoino não capitulou face ao absurdo e excepcional processo que lhe moveram, nem se dobrou diante da condenação previa e notoriamente contratada. Combateu e combate até hoje o combate dos homens de bem. Não está sozinho na caminhada. Mas é bastante provável que todos os atuais injustiçados e perseguidos, na mesma ou em cela carcerária vizinha, nele encontrem o ícone tornado sangue e nervos da resposta à violência covarde que se esconde em veneráveis mantos.
Bem sei que José Genoino não pode ser legalmente candidato à Presidência da República. Esboçar sua figura pública é um modo de traçar o perfil do que a população almeja encontrar em seus líderes e que não tem sido mostrado com a desejável abundância pelos pré-candidatos em circulação.
José Genoino para Presidente – eu votaria com confiança em seu nome.

O cafézinho

Sou PT com muito orgulho.


De que ele é acusado então?


Os indignados que se contentam com as manchetes dos jornais e os assinantes de Veja vão logo gritar: É LADRÃO! Mas o processo é claro ao dizer: Genoino nada roubou. De que ele é acusado então? nos pergunta aquele que lê mais de três linhas. É acusado de participar de reuniões com outros partidos que negociaram alianças com o partido que presidia. É acusado de assinar um empréstimo ao Banco Rural ao lado de Delúbio Soares. Ponto final. Com isso é condenado a 6 anos e 11 meses, em regime semiaberto. Apesar de ser essa a condenação e de seus problemas de saúde, foi enviado para regime fechado, sob protestos de juristas consagrados. Gilberto Dimenstein, colunista da insuspeita Folha de SãoFolha de S.Paulo questiona: não seria melhor terem matado o Genoino? A própria Folha, num repente de honestidade, tenta encontrar os indícios de que Genoino seja corrupto concluindo que ele é honesto. É fato que Genoino foi condenado num processo em que a mídia pressionou dando 99% do espaço para o ataque e o resto para a defesa. Os seus defensores dizem que a razão de acusar Genoino era completar o número para a "formação de quadrilha". Milhares de pessoas assinaram o texto ESTAMOS AQUI, defendendo a honestidade dele (gente como o comentarista Juca Kfouri, o cantor Chico Buarque e o cineasta Luiz Carlos Barreto).

Você que chegou até aqui no texto (e portanto não é menino), responda concretamente, qual o crime do Genoino?

Coluna do Dimenstein:

Matéria da Folha:

Pra ler e assinar o "Estamos Aqui"

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

BANDEIRA VERMELHA - Pronunciamento Ricardo Berzoini (PT-SP)

“Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, eu quero iniciar esta fala de hoje, primeiro, dizendo que a nossa solidariedade ao companheiro José Dirceu, ao companheiro José Genoino e ao companheiro Delúbio Soares está expressa na palavra e na atitude de cada Deputado da bancada do PT.

Em segundo lugar, é preciso que nós façamos a denúncia de um tipo de comportamento que o então Relator do processo da Ação Penal nº 470 e hoje Presidente do Supremo Tribunal do Federal vem tomando, ao tentar conduzir esta ação, confrontando um dos princípios mais fundamentais da nossa Constituição: o princípio da impessoalidade. 


Ele tomou esta ação como se fosse um patrimônio pessoal para fazer propaganda política, para fazer marketing político de si próprio e, durante o processo, tentou constranger seus pares quando discordaram de sua opinião, tentou criar um ambiente onde só havia, no Supremo Tribunal Federal, com legitimidade, aqueles que quisessem o linchamento público daqueles que estavam acusados.

Nós, que defendemos o legítimo processo judicial e que acreditamos que o Poder Judiciário tem que ser fortalecido, não aceitamos esse tipo de comportamento.

Quando invocou a teoria do domínio do fato, uma teoria muito específica, para circunstâncias muito especiais, para aplicar num processo penal com esse grau de imprecisão e de falta de provas, demonstrou a sua intenção, que não é a intenção da impessoalidade, é a intenção de provocar um resultado previamente combinado com aqueles que têm interesse político nisso.

E agora, na fase da execução, confessa a sua intenção, confessa a sua má intenção quando aguarda o feriado. Na quinta-feira, não comenta nada na sessão em que estavam presentes todos os seus pares. Aguarda o feriado e direciona a sua atitude de execução penal como se fosse juiz de execução penal, o que não é, para três companheiros do PT que têm visibilidade pública.

Confessou a sua intenção nefasta e inconstitucional, a sua intenção desonesta com esse processo. O Ministro Joaquim Barbosa desonra o Poder Judiciário brasileiro ao agir fora da impessoalidade. E fez isso justamente porque quis criar um fato político no dia 15 de novembro, no Dia da Proclamação da República. Quem conhece história sabe que a Proclamação da República no Brasil não deveria ser comemorada da maneira tão, digamos, patriótica como muitos gostariam que fosse. Foi, na verdade, um golpe militar de pessoas que eram monarquistas e que se converteram repentinamente à República, apesar de haver uma base social republicana, que acabou entrando na onda.

Mas tentou usar essa data para fazer manipulação política, para tentar criar fato político, e cometeu mais uma ilegalidade: trouxe para Brasília pessoas que tinham o direito de cumprir suas penas — penas injustas, diga-se de passagem —no seu local de moradia.

Então, eu quero dizer que nós não baixaremos a cabeça, nós não nos submeteremos a esse tipo de prática que desonra o Poder Judiciário. Viva a luta pela democracia, e que fiquem longe das decisões deste País aqueles que violentam a Constituição em nome da Justiça!

Como disse José Dirceu: A pior injustiça é aquela cometida pelo Poder Judiciário. E eu digo isso me associando ao jornalista Janio de Freitas, que hoje disse num artigo memorável: Prisões foram espetáculos de marketing. Não foi o único que se pronunciou dessa maneira. O Ministro Marco Aurélio de Mello também disse que é injustificável remover as pessoas, inclusive gastando dinheiro público indevidamente, para Brasília.

Mas, Janio de Freitas, parabéns pela coragem e pela capacidade de sintetizar numa frase aquilo que é o nosso sentimento: prisões foram espetáculos de marketing do Ministro Joaquim Barbosa, que não honra o Poder Judiciário.

Muito obrigado.”
 

DIRETÓRIO MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA-PB, NOTA DE NOSSO PRESIDENTE JACKSON MACÊDO

NOTA DA PRESIDÊNCIA


Sobre o requerimento apresentado no dia de hoje (20/11) na Câmara Municipal de João Pessoa pelo Vereador Lucas de Brito Pereira (DEM), sugerindo “Voto de Aplauso ao STF pela prisão imediata dos réus da AP 470” aprovado por unanimidade pela casa, inclusive com o voto de filiado ao nosso partido, vimos de público esclarecer:

1 – Não nos impressiona um vereador do Democratas, oriundo de uma família de linha conservadora e de Direita, de tradição oligárquica de nosso Estado, apresente este tipo de requerimento em nossa casa legislativa Municipal. Para nós do PT é claro que tal sugestão de voto de aplauso apresentado e aprovado por unanimidade não quer apenas parabenizar a Suprema Corte do país por uma decisão. O que quis o nobre Vereador com a iniciativa foi expressar todo o seu ódio como integrante de uma elite politica conservadora que não aceita que o Brasil viva o pleno desenvolvimento social e econômico com reconhecimento internacional, justamente no período dos governos de um ex-metalúrgico e de uma mulher que foi presa politica e militante de esquerda;

2 - O Sr. Lucas bate no PT todavia fica silente sobre escândalos que envolvem o seu partido, como o "mensalão do DEM", cujo processo se arrasta lentamente em gavetas de tribunais pelo país e os escândalos que envolveram seu aliado, o governador Ricardo Coutinho, a exemplo do Caso Cuiá e do Jampa Digital, dentre outros.

2 - É público que todo o longo processo da AP 470, teve um grande caráter midiático promovido em especial pelo Ministro Presidente do STF Joaquim Barbosa e por grande parte de uma Impressa Golpista e de direita do nosso país. Nunca em nossa história, tivemos uma cobertura midiática de um processo no STF como neste caso. É claro que o que eles queriam e querem não era só julgar pessoas e sim julgar de forma inquisitória toda uma história politica de um partido que mudou e vem mudando os rumos sociais e econômicos do Brasil;

3 – No mérito da ação Penal 470 ficou muito claro que o Governo não pagou mesada a Parlamentares para votar questões de seu interesse, além de que, o próprio processo tem erros jurídicos graves como o simples direito constitucional de réus sem foro privilegiado terem seus julgamentos iniciados em instancias inferiores, para assim terem a garantia sagrada do direito ao recurso e ao contraditório. Além de inúmeros erros de procedimento várias vezes citados por Juristas e lideranças defensores dos Direitos Humanos. Sobre estas questões, sugerimos a leitura do Artigo intitulado: “A Farsa do Mensalão” do Ex Deputado Federal e Professor de Direito Inaldo Leitão publicado no dia de hoje em vários sites e blogs de nossa cidade – Uma verdadeira Aula de Direito Constitucional! ;

4 – Entendemos que os nossos companheiros estão presos não pelo que fizeram, e sim pelo que eles e o nosso partido representam. Uma história de mais de 30 anos de dedicação a democracia e ao Brasil. São 10 anos de um Governo que incluiu milhões de Brasileiros no consumo e que colocou milhares de Negros e pobres na faculdade, que ampliou o ensino superior como nunca visto em nossa história e que vai, em pouco tempo, acabar em definitivo com a pobreza extrema no Brasil. Esse é o verdadeiro motivo que faz a elite golpista e conservadora não engolir o PT e a nossa história;

5 – Desta forma, lamentamos que a CMJP aprove este tipo de requerimento sem debater e discutir a fundo o significado da AP 470 e o seu processo golpista e inquisitório. Mas, o que profundamente lamentamos é que tal aprovação tenha sido efetuada com o voto de um parlamentar de nosso partido. O PT e sua direção não abrirá mão de defender seus filiados, nosso governo e sua história. A nossa luta está apenas no começo. Viva o PT! Viva a Democracia Brasileira!



João Pessoa, 20 de Novembro de 2013.



Jackson Macêdo
Presidente


STF tem chance de salvar sua própria dignidade

Decreto de prisão assinado por Joaquim Barbosa contra parte dos condenados na AP 470 estará em debate nesta quarta-feira 20 no plenário do STF; tendência é ser detonado pelos juízes; ordem do presidente distorceu decisão da maioria; prisões em regime semiaberto se transformaram em fechadas; transferências caras e ilegais a Brasília expuseram condenados à execração; seleção entre os que foram presos e os que permanecerem livres denotou parcialidade política; justificativa técnica é opaca; magistrados deixarão claro que Barbosa integra um colegiado, não é plenipotenciário da Justiça e precisa ser o primeiro a respeitar a mais alta corte do País ou vai ficar por isso mesmo?
Marco Damiani 247 – Em sessão plenária nesta quarta-feira 20, o Supremo Tribunal Federal terá uma chance de ouro, por motivos de chumbo, de justificar a imponência de um colegiado sobre um único magistrado – mesmo que este ocupe, como Joaquim Barbosa, a presidência da corte. E a decisão será tomada sob o impacto de um manifesto assinado por juristas e intelectuais que questionam, a um só tempo, o preparo e também a boa fé de seu presidente (leia mais aqui). 
Estará em discussão, sem dúvida, o decreto de Barbosa que determinou, inicialmente, a transferência a Brasília e a prisão em regime fechado de parte dos condenados na Ação Penal 470. Ao mesmo tempo, ele poderá ser questionado porque, em pleno feriado da República, escolheu determinar as prisões imediatas de líderes petistas como José Dirceu, José Genoíno e Delúbio Soares e deixar de fora, àquela altura, nomes como os dos deputados Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB, e Valdemar Costa Neto, do PR.
Ainda que tenha sido corrigido parcialmente em Brasília, pela Justiça local, o decreto de prisão expedido pelo presidente do STF no feriado de 15 de novembro ficou em desatino com a verdadeira sentença da mais alta corte do País. Há muito por consertar até que a vontade dos juízes seja respeitada.

MANIFESTO DE REPÚDIO ÀS PRISÕES ILEGAIS

A decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal de mandar prender os réus da Ação Penal 470 no dia da proclamação da República expõe claro açodamento e ilegalidade. Sem qualquer razão meramente defensável, organizou-se um desfile aéreo, custeado com dinheiro público e com forte apelo midiático, para levar todos os réus a Brasília. Não faz sentido transferir para o regime fechado, no presídio da Papuda, réus que deveriam iniciar o cumprimento das penas já no semiaberto em seus estados de origem. Só o desejo pelo espetáculo justifica.
 
Tal medida, tomada monocraticamente pelo ministro relator Joaquim Barbosa, nos causa profunda preocupação e constitui mais um lamentável capítulo de exceção em um julgamento marcado por sérias violações de garantias constitucionais.
 
A imprecisão e a fragilidade jurídica dos mandados expedidos em pleno feriado da República, sem definição do regime prisional a que cada réu teria direito, não condizem com a envergadura da Suprema Corte brasileira.
 
A pressa de Joaquim Barbosa levou ainda a um inaceitável descompasso de informação entre a Vara de Execução Penal do Distrito Federal e a Polícia Federal, responsável pelo cumprimento dos mandados.
 
O presidente do STF fez os pedidos de prisão, mas só expediu as cartas de sentença, que deveriam orientar o juiz responsável pelo cumprimento das penas, 48 horas depois que todos estavam presos. Um flagrante desrespeito à Lei de Execuções Penais que lança dúvidas sobre o preparo ou a boa fé de Joaquim Barbosa na condução do processo. 
 
Um erro inadmissível que compromete a imagem e reputação do Supremo Tribunal Federal e já provoca reações da sociedade e meio jurídico. O STF precisa reagir para não se tornar refém de seu presidente. 

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Tinha que ser assim, na luta, na certeza e na confiança de nossos propósitos. Charliton Machado é o Presidente eleito do PT Paraibano.

Nossa militância foi às ruas na busca de confirmar a vitória de Charliton Machado e Lucélio Cartaxo, não foi fácil nossa jornada, foi dura a batalha. Charlinho meu mestre, essa é apenas uma pequena homenagem à sua determinação em transformar o PT em um partido Protagonista, forte e unido. Saudações Petistas aos nossos e às nossas companheiras.