A receita para o crescimento da economia passa também por ações de combate a pobreza. A avaliação foi feita pelo diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, após ter sido recebido em audiência pela presidenta Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, também participou da conversa. Numa entrevista, Strauss-Kahn explicou que o FMI passa por processo de reformulação que fará o organismo internacional ser bem diferente daquela entidade do século 20, que ditava regras aos países emergentes.
“Estamos lançando o FMI 3.0. Fiquei muito feliz em saber que a presidenta Dilma compartilha com o nosso ponto de vista”, disse conforme explicou um tradutor que o acompanhou na coletiva.
Strauss-Kahn explicou que durante a audiência abordou a perspectiva da economia naquilo que se refere ao crescimento global. Ele avaliou que em alguns países o crescimento da economia ainda apresenta algumas incertezas. Ele frisou também que “a discussão do crescimento por si só não é bastante” e completou: “usar o crescimento para tirar as pessoas da pobreza como o programa Bolsa Família, um ótimo exemplo para o resto do mundo”.
O diretor do FMI também fez elogios às determinações do governo brasileiro, como o contingenciamento de R$ 50 bilhões do orçamento geral da União. Ele lembrou também que o Brasil tem participação importante no âmbito do G20 e um dos 10 acionistas do FMI.
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