Daniella Jinkings - Repórter da Agência Brasil
  Brasília - O Grupo de Trabalho Tocantins, que procura restos mortais de  guerrilheiros e militares desaparecidos durante a Guerrilha do  Araguaia, começou no início deste mês a fase de entrevistas com pessoas  da região que viveram o período de confronto. O grupo quer saber se elas  têm informações que possam levar à localização dos restos mortais dos  desaparecidos.
  Os integrantes da Equipe de Entrevistas e Contextualização dos Fatos  estão no sudeste do Pará e no norte do Tocantins. De acordo com o  Ministério da Defesa, as entrevistas são importantes para orientar as  explorações de campo. As buscas foram interrompidas em janeiro e serão  retomadas após o fim do período chuvoso na região, previsto para maio.
  Além disso, peritos do Instituto de Medicina Legal do Distrito Federal  (IML-DF) e da Polícia Federal (PF) trabalham na identificação dos restos  mortais encontrados no ano passado. O material está guardado no  Hospital Universitário de Brasília, administrado pela Universidade de  Brasília (UnB).Este ano, o grupo vai explorar as regiões de Pimenteira, Castanhal de  Zé Alexandre, Oito Barracas, fazenda Pai e Filho, cemitério de Xambioá e  Cemitério de Marabá. Essas áreas estão situadas nos municípios  paraenses de Marabá, São Domingos do Araguaia, São Geraldo do Araguaia, e  na cidade de Xambioá, em Tocantins.O grupo foi criado pelo Ministério da Defesa em abril de 2009, por  determinação da 1ª Vara Federal de Brasília. A Justiça determinou que a  União deve tentar encontrar os restos mortais dos envolvidos na  Guerrilha do Araguaia, ocorrida há cerca de 40 anos na região.
Nenhum comentário:
Postar um comentário