De 13 de junho de 2003 até 30 de abril deste ano(2007), a Polícia Federal realizou 335 operações e prendeu 5.841 pessoas envolvidas em falcatruas, desde fraudes em licitações públicas, corrupção no serviço público — federal, estadual ou municipal — até tráfico de armas e de drogas. O envolvimento de servidores públicos com os crimes é grande: um contingente de 1.002 funcionários federais, estaduais ou municipais, ou seja, quase 20% do total de presos, além de outros 100 policiais federais. Os números estão no site da PF.
Em 2003, a operação da PF com maior número de prisões — 53 pessoas — foi a Praga do Egito (também conhecida como Gafanhoto), que prendeu em Brasília o governador de Roraima, Neudo Campos, acusado de desvio de dinheiro público naquele estado. Houve ainda a Operação Anaconda, que desbaratou uma quadrilha que atuava na intermediação de sentenças judiciais. Na ocasião, dois delegados da própria PF foram detidos. Além disso, a investigação culminou com a condenação do juiz afastado João Carlos da Rocha Mattos, que até hoje está detido.
No ano seguinte, a PF chegou a prender 65 pessoas durante a Operação Farol da Colina, que apurou sonegação fiscal e lavagem de dinheiro em oito estados como desdobramento das investigações realizadas em 1997 no caso Banestado. Em 2005, o número de servidores presos aumentou — 219, no total. Só na Operação Curupira, 50 funcionários foram detidos. A ação desarticulou uma organização criminosa composta por madeireiros e despachantes especializados na extração e transporte ilegal de madeira.
No ano passado, houve uma explosão no número de prisões de servidores públicos: 383. Na Operação Sanguessuga, foram 16, entre funcionários públicos que atuavam no Ministério da Saúde e na Câmara dos Deputados. A investigação da PF desarticulou uma organização especializada em fraudes na área da saúde, principalmente no esquema de venda irregular de ambulâncias. Só em 2007, já foram 47 ações realizadas pela PF. Entre elas, a atual Hurricane (furacão, em inglês). Ao todo, foram 25 prisões de suspeitos de envolvimento em exploração de jogos ilegais, corrupção de agentes públicos, tráfico de influência e receptação. Baseada nessa ação, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Paulo Medina foi denunciado pelo Ministério Público Federal por envolvimento no esquema de venda de sentença para a máfia dos caça-níqueis. Ele está afastado do cargo.
Helena - Os Amigos do Presidente Lula
Em 2003, a operação da PF com maior número de prisões — 53 pessoas — foi a Praga do Egito (também conhecida como Gafanhoto), que prendeu em Brasília o governador de Roraima, Neudo Campos, acusado de desvio de dinheiro público naquele estado. Houve ainda a Operação Anaconda, que desbaratou uma quadrilha que atuava na intermediação de sentenças judiciais. Na ocasião, dois delegados da própria PF foram detidos. Além disso, a investigação culminou com a condenação do juiz afastado João Carlos da Rocha Mattos, que até hoje está detido.
No ano seguinte, a PF chegou a prender 65 pessoas durante a Operação Farol da Colina, que apurou sonegação fiscal e lavagem de dinheiro em oito estados como desdobramento das investigações realizadas em 1997 no caso Banestado. Em 2005, o número de servidores presos aumentou — 219, no total. Só na Operação Curupira, 50 funcionários foram detidos. A ação desarticulou uma organização criminosa composta por madeireiros e despachantes especializados na extração e transporte ilegal de madeira.
No ano passado, houve uma explosão no número de prisões de servidores públicos: 383. Na Operação Sanguessuga, foram 16, entre funcionários públicos que atuavam no Ministério da Saúde e na Câmara dos Deputados. A investigação da PF desarticulou uma organização especializada em fraudes na área da saúde, principalmente no esquema de venda irregular de ambulâncias. Só em 2007, já foram 47 ações realizadas pela PF. Entre elas, a atual Hurricane (furacão, em inglês). Ao todo, foram 25 prisões de suspeitos de envolvimento em exploração de jogos ilegais, corrupção de agentes públicos, tráfico de influência e receptação. Baseada nessa ação, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Paulo Medina foi denunciado pelo Ministério Público Federal por envolvimento no esquema de venda de sentença para a máfia dos caça-níqueis. Ele está afastado do cargo.
Helena - Os Amigos do Presidente Lula
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