“É o orgulho para o Brasil que vocês dão a cada um dos cidadãos deste país. Vocês foram lá e conquistaram este prêmio”, disse a presidenta.Ao término da cerimônia, a presidenta Dilma sugeriu que fosse feita uma foto coletiva como forma de marcar o encontro e, ainda emocionada, disse que as medalhas eram as “moedas da cidadania”. Durante o encontro, o ministro do Esporte, Orlando Silva, anunciou que a Caixa Econômica Federal, que iniciou patrocínio ao Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPO), em 2004, com R$ 1 milhão, assegurou recursos da ordem de R$ 21 milhões para o período 2011/2012. Somente no ano passado, a Caixa destinou R$ 9 milhões ao esporte paraolímpico.
A presidenta Dilma entrou na sala de audiência e fez questão de cumprimentar os principais atletas. De início, abraçou a velocista Terezinha Guilhermina e trocou afagos. Terezinha ganhou quatro medalhas de ouro, bateu dois recordes mundiais nas modalidades 200m e 400m e obteve outro recorde da competição. A atleta não perdeu tempo e entregou bicho de pelúcia “kiwi” – ave símbolo da Nova Zelândia. A presidenta disse que guardaria o presente “que vai dar muita sorte para mim também”.
Ao lado do presidente do CPB, Andrew Parsons, a presidenta Dilma foi apresentada aos competidores. Em seguida, o ministro Orlando Silva, em discurso, realçou o esforço do grupo que enfrentou horas de voo até Brasília para ser recebido no Palácio do Planalto. “Que essa experiência no campeonato mundial sirva de motivação para todos vocês”, afirmou o ministro.
Orlando Silva também agradeceu o patrocínio que a Caixa tem dado ao esporte paraolímpico. Segundo o ministro, com o aporte financeiro tem sido possível fazer dos atletas paraolímpicos “um grande exemplo para o Brasil”. A aposta agora é os Jogos Olímpicos 2012 que ocorrerá em Londres.
Parsons enfatizou que a presença da delegação brasileira tinha como único objetivo agradecer ao governo federal. Ele atribuiu ao planejamento os resultados conquistados na Nova Zelândia. Andrew Parsons explicou que o trabalho que vem sendo feito pelo CPB pode ser comparado ao PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do esporte paraolímpico nacional.
Em seu discurso, a presidenta explicou que fazia uma saudação especial a atleta Terezinha Guilhermina. Antes, Terezinha, um gesto simbólico, colocou no pescoço da presidenta as quatro medalhas de ouro que conquistou na competição. Depois, a presidenta Dilma devolveu-as e informou que o gesto de Terezinha a deixou emocionada e, por este motivo, as medalhas ficariam guardadas no coração.
“É um momento que a gente se comove. Quando se ganha uma medalha, mostra que com a persistência tudo é possível”, disse a presidenta ressaltando que para os atletas paraolímpicos as competições são mais difíceis se comparadas com atletas que não tenham deficiência física.Ao término da cerimônia, Terezinha Guilhermina era só felicidade. Contou ao Blog do Planalto que ficou emocionada com a celebração e afirmou que “quando crescer quero ser a presidenta Dilma”, concluiu segurando as medalhas.
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