segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Nova tentativa de impor medo sobre superávit e dívida

Voltou o lenga-lenga da midia, particulamrente da Folha de s.Paulo no fim de semana, sobre superávit e dívida. Abordam os dois assuntos numa postura crítica ao governo, sem considerar o Fundo Soberano de R$ 18 bilhões e a queda dos juros da taxa selic, que diminuem a necessidade do superávit de 3,3% como estava previsto.

O país fará um superávit de 2,5% e um déficit nominal de 2,2%. Comparado com o resto do mundo nesses quesitos estamos no paraíso. E, ainda, com a dívida pública em 44% do PIB, com juros reais agora de 4,5% (metade dos anteriorese os menores da história do país), o que é uma bênção.

É preciso destacar, ainda - o que não fazem os jornalões, nessa lenga-lenga - que dos 3,3% de superávit previstos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), podíamos realmente abater 0,7% correspondente aos projetos prioritários do PAC. Logo o superávit era mesmo de 2,6%, se contarmos o dinheiro do Fundo Soberano Brasileiro (FSB) de R$ 18 bilhões.

Estamos muito bem

Sem falar na crise internacional, ainda grave lá fora, e a despeito da queda da arrecadação (entre 7% e 8% do previsto) e da falta que fazem os R$ 40 bilhões perdidos com a extinção da CPMF provocada pela oposição. Aliás, sem as desonerações, de mais de R$ 20 bilhões, não teríamos nem essa queda na arrecadação.

Mas o governo fez, e bem, o que tinha que fazer: reduziu os juros e o superávit - sem comprometer o país em dívidas - usou as reservas e o compulsório, desonerou impostos e garantiu o crédito via bancos públicos. Principal e melhor nessa história, sustentou assim o crescimento que está aí para quem quiser conferir.

Investirá esse ano mais do que ano passado - R$ 28,3 bilhões, mais R$ 53,2 bilhões das estatais, apoiando-se nos dividendos destas, que foram R$ 10,1 bilhões em 2008 e já são R$ 17,9 bilhões até agosto desse ano.

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