segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Frei Anastácio rebate Júlio Rafael e coloca mais fogo no PT da Paraíba

Petista criticou Júlio Rafael, que ironizou independência da legenda na AL.
O deputado estadual Frei Anastácio (PT) rebateu nesta segunda-feira (7) as críticas feitas pelo superintendente do Sebrae na Paraíba, Júlio Rafael (PT), de que a bancada do partido na Assembleia Legislativa da Paraíba não teria motivos para dizer que é independente já que a legenda possui cargos na gestão do governador Ricardo Coutinho (PSB). Para o religioso, os petistas que ocupam cargos no Governo não foram indicados pelo partido.

“O PT ainda não é um bloco de carnaval, onde tudo é possível. Ele esqueceu de dizer que os cargos de petistas no Governo Ricardo são indicações de uma dissidência que foi contrária a deliberação do encontro estadual do partido”, rebateu Frei Anastácio.

As nomeações do secretário de Agricultura, Marenilson Batista; do chefe de Governo, Walter Aguiar; e do secretário executivo da Infra-estruturara, Carlos Alberto Dantas; não são indicações do PT. Nenhuma delas passou pela avaliação da executiva do partido.

Frei Anastácio pondera que Walter Aguiar, por exemplo, antes de assumir o cargo, pediu licença ao PT; enquanto que Marenilson e Carlos Alberto respondem por uma representação no PT justamente por desrespeitarem a resolução do partido.

Segundo o deputado, Júlio Rafael está querendo confundir a opinião pública, criando uma ilusão que favorece a tendência dele. Ele fala também que a conduta partidária de Júlio sempre se pautou numa aproximação de partidos que elegeram o governador Ricardo Coutinho, ou seja, DEM, PSDB e PPS.

“Quero dizer pra ele que nossa bancada não é um ‘bloco carnavalesco’, como foi sugerido. A nossa independência envolve três parlamentares responsáveis, eleitos pelo povo, que respeitam os estatutos do PT e seguem a resolução aprovada no diretório, em 11 de dezembro de 2010, quando Júlio foi derrotado em sua proposta de apoio ao Governo Ricardo. Ele precisa voltar às origens do partido e respeitar as deliberações”, concluiu o parlamentar.

MaisPB

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