quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Foi bom 2009, 2010 será DILMAIS.
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
COVARDIA?
O que decidiremos em 2010?
Para o mundo da política e o projeto de nação que queremos, 2010 promete ser o ano das nossas vidas, estejamos nós no apoio ou na oposição ao governo Lula. Se for uma eleição polarizada, como tudo indica, escolheremos entre duas propostas que a mídia insiste em apresentar muito próximas, mas que na prática possuem sinais trocados.
Pela primeira vez, desde a redemocratização do país, com Lula não inscrito na cédula eleitoral, a oposição liderada pelo PSDB acha que se perder a oportunidade de desalojar o PT do governo federal, poderá ficar mais uns dezesseis anos fora do poder. Exagero ou não, é assim que o tucanato sente, por mais que não confesse.
De outro lado, com o presidente batendo recorde de aprovação, os petistas têm claro que se perderem a eleição, o que estará sendo derrotado não é figura do Lula, mas o nosso projeto de nação construído ao longo de 30 anos de história do PT e de seus aliados de esquerda e centro-esquerda. Exagero ou não, é assim que nós petistas sentimos.
Em relação à política econômica, os tucanos e a extrema esquerda irão dizer que Lula e o PT mantiveram a política de FHC e do PSDB. Ainda que não tenha havido ruptura com a política econômica anterior, progressivamente foram feitos ajustes e mudanças que consolidaram a estabilidade macroeconômica do país, mas com um diferencial fundamental: voltamos a crescer economicamente gerando empregos e distribuindo renda, o que quebrou um mito econômico propalado por economistas conservadores.
Além disso, ao contrário do passado, o Fundo Monetário Internacional não mais dita ou receita sobre o nosso destino enquanto nação soberana. Ao lado da credibilidade econômica, antes subtraída, a política externa brasileira, altiva e independente, coloca o Brasil como país que exerce liderança mundial, em especial na América Latina, aonde o receituário neoliberal vem sendo substituído por projetos nacionais e regionais de desenvolvimento. Nesse sentido, a liderança do presidente Lula tem favorecido as mudanças políticas e econômicas, consistindo em fator de estabilidade na região.
Não é à toa que Lula vem sendo homenageado e enaltecido pela imprensa mundial, como os jornais Le Monde e Financial Times. O jornal francês conferiu-lhe o título de personalidade do ano e o britânico elegeu o presidente brasileiro como uma das 50 personalidades que moldaram a década no mundo.
Em relação à política social, há flagrante diferença com a política tucana, por mais que FHC insista em afirmar que deu início às políticas atuais. A diferença não é só de escala, mas de conteúdo e, sobretudo, de institucionalidade. Os programas sociais estão se constituindo em políticas públicas permanentes garantidoras de direitos da cidadania.
No início, em 2003, o governo criou estruturas administrativas com status ministerial voltadas às políticas para as mulheres, os direitos humanos e a igualdade racial, priorizando as lutas sociais contra o preconceito, a discriminação e a violação de direitos. Ao mesmo tempo, recriou o Conselho Nacional de Segurança Alimentar (Consea) que havia sido desfeito em 1995 pelo governo FHC. Em 2004, criou o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, com a responsabilidade de coordenar as políticas de segurança alimentar e nutricional, transferência de renda, à frente o Bolsa Família, e assistência social, à frente o SUAS implantado em 2005.
O SUS é uma conquista do povo brasileiro e nunca se investiu tanto em saúde pública, mas é preciso fazer mais e melhor. Na educação, criou-se o Fundeb e fixou-se o piso nacional dos professores. O Prouni garantiu aos estudantes de baixa renda o ingresso na universidade. A educação profissional foi retomada e ampliada, mas ainda precisamos fazer mais e melhor porque educação é direito de todos e passaporte para o futuro.
Essas políticas sociais juntamente com a geração de empregos, o aumento real do salário mínimo, o Luz para Todos e a ampliação do crédito para a agricultura familiar possibilitaram a redução da pobreza e da desigualdade social, favorecendo a melhoria da qualidade de vida da população, em especial dos mais pobres e residentes no campo.
O Censo Agropecuário do IBGE, pela primeira vez, revelou em 2006 a importância estratégica da agricultura familiar na produção de alimentos e na geração de empregos. Nesse sentido, a reforma agrária precisa ganhar idêntico impulso e centralidade, com a aprovação dos novos índices de produtividade e a ampliação das desapropriações das grandes propriedades improdutivas ou que não cumpram a sua função social.
O aquecimento do mercado interno é uma realidade, quer pela política de transferência de renda, redução dos juros e aumento do crédito, quer pela política de investimentos em infra-estrutura e habitação. Em 2010, as políticas públicas, a exploração das novas fontes de energia, o papel do Estado e o modelo de desenvolvimento sustentável estarão em disputa na sociedade. Como em 2006, o movimento sindical e os movimentos sociais serão interlocutores privilegiados nessa escolha política e no caminho que o Brasil precisa continuar trilhando para consolidar e aprofundar as mudanças.
Osvaldo Russo é estatístico e coordenador do Núcleo Agrário Nacional do PT
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Retrospectiva 2009
Em 2009, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi chamado de "o cara" por Barack Obama e aclamado como "o personagem do ano" pelo jornal espanhol "El País" e "homem do ano" pelo francês "Le Monde"
o Brasil aprofundou aliança com a França. Além disso, Lula fechou com o francês Nicolas Sarkozy uma proposta comum para a Conferência do Clima de Copenhague.
Como grande vitória do ano, o Rio de Janeiro ganhou de Chicago, Madri e Tóquio o direito de sediar a Olimpíada de 2016...
Quais foram as outras vitórias de Lula?...
Meus queridos leitores...participe deste post interativoVocê finaliza esse post...
sábado, 26 de dezembro de 2009
Homenagem do Le Monde a Lula repercute no estadão
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
"UNIR A OPOSIÇÃO": QUANDO ALIANÇA COM A DIREITA TEM OUTRO NOME
Foto de Haceldama Borba retirada do Blog do Clilson
O argumento do prefeito Ricardo Coutinho, que tenta justificar sua aliança com o DEM (ex-UDN, ex-ARENA, ex-PDS, ex-PFL), buscando estabelecer um sinal de igualdade entre as alianças estaduais ou nacionais e as alianças que os partidos fazem nas pequenas cidades do interior da Paraíba, com suas particularíssimas especificidades políticas, é uma maneira de reduzir e empobrecer mais ainda o debate sobre o sentido da política e das alianças partidárias.
Coutinho, ao que parece, entrou no perigoso terreno viscoso do vale tudo retórico, onde o embate de idéias se converte em mero jogo de palavras, e onde a busca de convencer com a solidez do argumento se desfaz num sofrível palavreado que tem clara intenção diversionista. A finalidade é uma só: desviar a atenção do cidadão comum com informações e dados aparentemente coerentes para apresentar uma tese com ares de axioma, mas cujo resultado pretende evitar o debate de fundo sobre as motivações para mudança tão abrupta no comportamento político do atual Prefeito de João Pessoa.
Quando Coutinho argumenta que a atual aliança do PSB com o DEM na Paraíba se justifica porque, em várias cidades do interior uma diversidade de partidos se uniu numa diversidade de alianças, ele está propondo que a lógica estadual e nacional se inverta, para ser ajustada à lógica paroquialista, localista, onde os embates estabelecidos se desenvolvem exclusivamente ao sabor de contingências locais e, em muitos casos, as diferenças e opções partidárias não tem qualquer relação com posturas programáticas. Mais ainda, que o debate a respeito da natureza e dos projetos antagônicos dos partidos se ajustem aos projetos pessoais e as conveniências de cada um.
Por que essa aliança feita com do PSB com o DEM é impossível nacionalmente? E por que o PT, a priori, rejeita tão enfaticamente esse ajuntamento com PSDB e DEM? Porque, nesse âmbito, discutem-se modelos de país e se confrontam projetos de hegemonia, ou será que Coutinho concordaria em estabelecer um sinal de igualdade entre o governo de FHC e Lula?
O PSDB e o Dem não são meros adversários contingenciais, são adversários históricos. Eles representam a trajetória de um embate que não começou agora, nem há 20 anos. Nos termos de hoje, esse embate começou desde que Getúlio Vargas iniciou seu segundo governo e começou a confrontar os interesses do capital estrangeiro e das classes a ele associadas; ele se reforçou na campanha pelas Reformas de Base, no governo Jango, e se cristalizou no Golpe Militar de 1964, se prolongando nos 20 anos que se seguiram, quando o Brasil foi dividido entre os que o amavam e os que deveriam deixá-lo – muitos à força, assassinados que foram pela tortura nos porões da ditadura.
Diante do que disse o alcaide sobre sua aliança com o Dem (“aliança se faz entre os diferentes”, mais uma dessas obviedades inúteis que ultimamente povoam a política paraibana), foi impossível impedir a sensação de túnel do tempo, acompanhado de um desejo incontrolável de rir que só quem militou na esquerda nos anos 80, e no movimento estudantil, em particular, sabe do que eu estou falando. O que gente como Ricardo Coutinho falava a respeito de alianças naqueles anos, inclusive a que foi feita para derrotar a ditadura, destoa de tal maneira com o que ele defende hoje, mas é, ao mesmo tempo, tão coerente, que pode representar um giro de 360 graus. O tempo talvez seja mesmo o senhor da razão, mas nesse caso ele exagerou.
Ricardo Coutinho, com sua propensão ao comportamento de autolouvação, que marcou muitos petistas desde esses tempos, parece acreditar que existe sobre si um manto da idolatria que o torna impermeável à crítica e, ao mesmo tempo, torna todas as suas atitudes justificáveis em si mesmas. Não são. E o motivo é que Ricardo Coutinho representa algo mais do que ele pensa sobre si mesmo ou sobre sua visão messiânica de se colocar acima dos partidos e dos grupos que o apóiam. Ele representa (ou representou) uma tradição, um esforço conjunto de pessoas e gerações que tornou possível que alguém como ele, de classe média e, portanto, sem posses ou prestígio social para tornar possível sua ascensão política, a não ser pelo esforço pessoal e dedicação a uma causa – e foi por isso que tantos se juntaram a ele nessa empreitada, arrebatados por um projeto maior, – galgasse a posição de liderança incontestável na política paraibana que ele tem hoje.
Por isso, "Unir a oposição", como ele chama a aliança do PSB com o DEM e o PSDB, é um eufemismo para justificar a ausência de debate sobre o conteúdo dessa aliança que Coutinho deseja realizar para 2010, e reduzir ao mínimo as diferenças – se é que elas existem mesmo – não apenas ideológicas e políticas, mas programáticas: que projeto Ricardo Coutinho vai apresentar que possa ter a concordância de Efraim Morais? No final das contas, ou tudo será considerado tinta no papel que, como sempre, aceita tudo, ou eles sempre falaram a mesma língua, só que em tom e em termos diferentes. Vamos ver
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
PIG e associados se sentem aliviados.
Esse meu comentário não é para mostrar e nem tão pouco insinuar que a próxima eleição será entre o bem e mal, longe disso. Quero apenas dizer que a candidatura do tucano nada mais é que a candidatura que representa a volta do caos, de transformar os movimentos socias em movimentos criminosos, que representa a total entrega de todas as nossas riquezas, nossas conquistas o nosso respeito.
Os escândalos envolvendo gestores dos Tucanos e Demos, só me faz pensar que se trata de uma orquestração e condução oriunda dos mais intransponiveis presídios brasileiros, coisa de criminoso mesmo.
Faltam 13 dias para o fim de 2009, que venha 2010 - O Brasil será DILMAIS.
Dilma vai intensificar agenda em SP para polarizar com Serra
Diante da desistência do governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), de tentar se viabilizar como candidato à Presidência em 2010, o PT vai se lançar o quanto antes em um plano para intensificar a polarização com o governador de São Paulo, José Serra (PSDB). Apesar de garantir que já trabalhava com a certeza de que o paulista seria o candidato tucano ao Palácio do Planalto, o comando partidário esperava só para janeiro o anúncio de que Aécio está fora do páreo.
Agora, avaliam petistas, será mais fácil trabalhar para viabilizar uma eleição plebiscitária entre Serra e a chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, modelo sonhado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a corrida de 2010. Em conjunto com o Planalto, o PT já havia começado a desenhar uma agenda intensa para Dilma em São Paulo, prevista para ter início na segunda quinzena de janeiro. O objetivo é trazê-la para o maior número possível de eventos no Estado comandado pelo tucano, de preferência na companhia de Lula.”
Matéria Completa, ::Aqui::
www.dilmais.blogspot.com
Segurança Nacional - Lula garante reaparelhamento das Forças Armadas
Do Blogue: NOVA ERA.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou hoje (14) o compromisso de reaparelhar as Forças Armadas. Até 2030, destacou ele, o país vai adquirir 3 mil viaturas blindadas de combate. Segundo o presidente, a compra dos caças de combate deve ser anunciada no início de 2010.“Na semana passada, soube que o Exército recebeu o primeiro lote de 34 viaturas blindadas de combate. Até 2030, serão 3 mil”, disse Lula. Ele destacou ainda a importância que o submarino nuclear terá para o país, assim como os caças de combate.
“A decisão sobre a compra dos caças deve ser tomada no início de 2010”, afirmou, após participar da cerimônia de apresentação dos novos oficiais-generais no Clube do Exército, em Brasília.
Na cerimônia, Lula agradeceu o trabalho feito pelas Forças Armadas e de seus engenheiros em diversas obras – como rodovias, ferrovias, portos, poços, hospitais e no canal do Rio São Francisco – e no combate à dengue, além do apoio dado à realização das provas do Enem.
Por Pedro Peduzzi
Dupla Serra / Kassab mente e enrola para deixar o povo na merda
Mas a mentira não resiste a 15 segundos.
O bairro pode até estar em área baixa, mas boa parte das ruas alagadas (foto abaixo) tem IPTU, portanto tem cadastro legal na prefeitura. Tem asfalto - feito pela prefeitura - tem rede de água e esgoto feito pela SABESP do governo do estado (de José Serra). Tem pontos de ônibus, definidos pela prefeitura. Tem escola (CEU) da prefeitura. Tem conjunto habitacional financiado, o que exigiu licenciamento da prefeitura.
Pode haver moradias irregulares nos extremos, mais próximo à margem do Rio, mas não onde está completamente urbanizado, como na rua abaixo:
A quem Serra e Kassab querem enganar, quando dizem que removerão moradores de áreas de várzea do rio, e com isso as enchentes acabarão?
Na quinta-feira foi informado que comportas de uma barragem de controle de enchentes no rio Tietê foram fechadas para proteger a Avenida Marginal Tietê, rentendo o escoamento de água e fazendo o nível do rio subir na zona leste e alagar.
Em tempo: O Jardim Romano, além de alagado pelas águas da chuvas e do rio, sofreu contaminação com vazamento da rede de esgoto da SABESP.
Matéria completa no: AMIGOS DO PRESIDENTE LULA
Decisão de Aécio surpreende só pela data, não pelo conteúdo
Cláudio Gonzalez, Vermelho.org
Esperava-se que Aécio fosse anunciar sua desistência em janeiro. Mas ele antecipou o anúncio em pelo menos quinze dias. As verdadeiras razões desta antecipação é que ainda não foram totalmente esclarecidas. Seria um blefe? Uma estratégia para pressionar Serra e a cúpula tucana? Só Aécio e seus aliados mais próximos é que podem dizer. Mas que ele iria anunciar a desistência já era fato conhecido nos bastidores de Brasília há muitos dias.
Aliás, Aécio já havia comunicado sua decisão informalmente à cúpula tucana na semana passada. Vários órgãos de imprensa chegaram a noticiar isso. O anúncio de hoje foi apenas uma formalização, ocorrida após alguns dias de conversas de bastidores onde acertou-se o tom e os termos da renúncia à pré-candidatura. E pela carta que Aécio tornou pública, é de se supor que as conversas de bastidores não foram nada cordiais.
A carta de Aécio não cita nem uma vez o nome de seu adversário na disputa, José Serra. À primeira vista, isso pode não parecer tão importante, mas é altamente revelador da indisposição do governador mineiro com seu colega paulista. Além disso, boa parte da carta é dedicada a mostrar que Aécio seria um candidato melhor do que Serra para o projeto tucano. O texto revela ainda um rancor contido de Aécio em relação à própria cúpula do PSDB, que negou-se até o último momento a atender os apelos dele em prol da realização de prévias para escolher o candidato do partido. As críticas que Aécio faz ao governo Lula e à estratégia governista de transformar a eleição de 2010 numa disputa plebiscitária estão sendo tratadas como ponto central do documento pela mídia, mas uma leitura atenta revela que trata-se mais de uma demarcação de terreno com vistas à disputa estadual mineira do que propriamente em relação à contenda nacional.”
Artigo Completo, ::Aqui::
A decisão de Aécio Neves
Mauro Santayana, JB Online
“Quando, instado por importantes personalidades da sociedade brasileira, entre elas líderes políticos regionais, a candidatar-se à sucessão presidencial, Aécio Neves sugeriu consultas prévias às bases partidárias. Seria a forma mais democrática de escolha. Não deveria o partido, que surgiu da dissidência do PMDB, em oposição ao mando do governador de São Paulo, Orestes Quércia, ficar submetido à vontade de duas ou três personalidades paulistas, como vinha ocorrendo desde a Presidência de Fernando Henrique.
Em uma Federação, os diretórios regionais devem ter o direito de expor suas ideias e suas preferências, de acordo com as condições políticas locais. Não podem transformar-se em caudatários resignados de um diretório em particular. O problema não houve em 1995, porque o PSDB não elegeu o sociólogo; quem o elegeu foi Itamar Franco. O PSDB não o elegeria, sem o claro apoio do presidente da República, que dispunha de prestígio equivalente ao do atual chefe de Estado.
Os paulistas, com Fernando Henrique à frente, se opuseram às prévias, ao perceber que o governador mineiro as venceria facilmente. Aécio, nas visitas esporádicas aos estados, reunia poderosas alianças regionais, em torno dos diretórios de seu partido. Se realizadas, as consultas confirmariam a tendência já registrada. Por isso, Serra, Fernando Henrique e Geraldo Alckmin não aceitaram a consulta.
Não aceitaram a consulta, nem tiveram a coragem de dizer ao governador de Minas que pretendiam impor a candidatura paulista. Interessava-lhes manter as coisas bambas até o prazo final para a filiação partidária, de maneira a impedir que, se o desejasse, Aécio aceitasse disputar a Presidência por outras legendas, que lhe eram oferecidas – entre elas, a do próprio PMDB. Mas ele preferia que sua candidatura se fizesse de baixo para cima, e contava com as prévias.”
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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Aécio levou rasteira do Serra
Nem bem o governador Aécio Neves desistiu da candidatura à presidência, e já te análista político fazendo previsão para 2010. Na opinião de Fábio Wanderley Reis, por exemplo, "Com a renúncia de Aécio, Serra se vê forçado a carregar o estandarte do PSDB na corrida à sucessão do Presidente Lula", afirma o cientista político e professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Fábio Wanderley Reis, complementando: "Agora, não dá para o Serra dizer que não é candidato."
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), maior interessado na desistência de Aécio Neves, não comentou publicamente a decisão, mas divulgou nota oficial, em que afirmou não estar surpreso com a "grandeza e o despreendimento" demonstrado por Aécio.
Lula diz que adversários gostariam de estar no lugar de Dilma e fala em vitória
da Folha Online
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje que os candidatos adversários gostariam de estar no lugar da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) --pré-candidato do PT à Presidência. Para ele, a ministra é uma candidata forte na sucessão de 2010.
"O processo eleitoral ainda nem começou, e neste momento as pesquisas devem ser vistas com cautela. [...] O que posso garantir é que muita gente gostaria de estar, a essa altura, na posição que ela ocupa nas preferências dos eleitores", afirmou ele em entrevista por escrito para os jornais Politiken (Dinamarca) e Dagbladet (Noruega).
O presidente afirmou que acredita na vitória de Dilma. "Acredito que venceremos as eleições porque temos uma candidata de grande qualidade. Ela conhece muito bem o governo, tem sensibilidade social, grande capacidade de liderança e de gestão da máquina pública."
Entre os fatores citados por ele para justificar o favoritismo de Dilma estão as alianças partidárias e a campanha eleitoral. "[Ela] contará com uma aliança de partidos forte em todos os estados, e na campanha vai demonstrar que é a mais preparada para governar o país. Por isso, vejo as perspectivas eleitorais com muito otimismo, e recebo com alegria, mas com os pés no chão, os índices de aprovação da população."
Lula minimizou as pesquisas que apontam que a transferência de sua popularidade em votos para Dilma já teria atingido um teto. "A questão de transferência de votos é sempre motivo de polêmica, não é ciência exata. Mas o fato é que este governo tem um conjunto de realizações que mudou para melhor a vida da maioria dos brasileiros."
O presidente ainda deu uma alfinetada na aliança PSDB-DEM ao dizer que os resultados de seu governo são muito melhores que os deixados pelo antecessor Fernando Henrique Cardoso. "Estou convencido de que não será nada fácil a tarefa dos candidatos de oposição, até porque os partidos de alguns deles governaram o Brasil até 2002 e os resultados que têm para mostrar deixam muito a desejar."
OS AMIGOS DA PRESIDENTE DILMA
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Se os paulistas gostam tanto do Zepedágio que fique com ele e não o exporte para o resto do Brasil.
OLHOS DO SERTÃO
Serra e Marina unidos na COP 15 para colocarem o Brasil de joelhos diante dos paises ricos
A COP 15, Conferência de Clima das Nações Unidas em Copenhague nos possibilita observar um belo panorama da atuação da nossa oposição, do seu vale-tudo para fazer campanha eleitoral, particularmente dos presidenciáveis governador José Serra (PSDB) e senadora Marina Silva (PV-AC). Principalmente se traçarmos um paralelo entre o que fazem Serra e Marina e, por exemplo, a política dos países africanos na Conferência: enquanto estes denunciam o comportamento dos desenvolvidos, pressionam, retiram-se de mesas da COP 15, os dois candidatos a presidente pelo PSDB e PV querem que o Brasil se dobre aos países ricos.
A COP 15, Conferência de Clima das Nações Unidas em Copenhague nos possibilita observar um belo panorama da atuação da nossa oposição, do seu vale-tudo para fazer campanha eleitoral, particularmente dos presidenciáveis governador José Serra (PSDB) e senadora Marina Silva (PV-AC).
Principalmente se traçarmos um paralelo entre o que fazem Serra e Marina e, por exemplo, a política dos países africanos na Conferência: enquanto estes denunciam o comportamento dos desenvolvidos, pressionam, retiram-se de mesas da COP 15, os dois candidatos a presidente pelo PSDB e PV querem que o Brasil se dobre aos países ricos.
Defendem abertamente que o Brasil, de joelhos, assuma metas e participe do financiamento do fundo internacional para bancar as mudanças climáticas antes mesmo dos países ricos assumirem compromissos solenes, públicos e documentados em relação a metas e ao dinheiro - uma merreca, que propõem, perto dos USS 100 bilhões necessários.
Quanto custará ao Brasil as metas de reduções dos gases do efeito estufa até 2020?
Brasil terá que contar com cerca de US$ 166 bilhões para cumprir sua meta de reduzir em até 39% suas emissõs de gases do efeito estufa até 2020, anunciaram nesta quarta-feira os ministros Dilma Roussef (Casa Civil) e Carlos Minc (Meio Ambiente) em entrevista coletiva realizada no hotel L’Angleterre, em Copenhague. Mais cedo, ambos se reuniram no local com o presidente Lula e outros integrantes da delegação brasileira presente à 15ª Conferência da ONU sobre Clima, em Copenhague (Dinamarca).
Após o encontro com jornalistas, os dois ministros seguiram para o plenário da Conferência da ONU sobre o Clima (COP15) onde as discussões prosseguirão madrugada adentro para se
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Volto a perguntar:
Com essa aliança expuria e nefasta, pergunto aos companheiros do partido dos trabalhadores, que até esses dias defendiam Ricardo Coutinho como única alternativa de governabilidade, os mesmos petistas que em 2006 defenderam a candidatura de Zé Maranhão, pergunto: Continuarão acompanhando o senhor Ricardo Coutinho nessa insana jornada de buscar o caos aliando-se aos DemoniosTucanóides, alguns petistas da Paraíba, entregarão seus cargos ou pedirão desfiliação partidária mesmo?
Naza¹³
Gás mais barato para cadastrado no Bolsa Família.
Lula solicitou em reunião, onde estiveram presentes representantes da Petrobras e o Ministro Mantega, estudo para que o governo subsídie o gás de cosinha, serão mais de R$ 1 bilhão que beneficiarão mais de 12.400 milhões de famílias.
Mensalão do DEM tem elo com empresas de bicheiro
Um dos braços do suposto esquema de caixa dois do governador José Roberto Arruda (recém-desfiliado do DEM-DF) é ligado ao jogo do bicho. A Sapiens, fabricante de softwares, assinou em 2006 contratos sem licitação de R$ 28 milhões com a Codeplan, órgão do DF que era presidido por Durval Barbosa, delator do esquema. Já a Tecnolink embolsou R$ 4,9 milhões. Em depoimento à Justiça, Barbosa disse que, em troca dos contratos milionários sem licitação, as empresas de Ribeiro Neto pagavam despesas por fora na campanha de Arruda.
As empresas Sapiens e Tecnolink, que no inquérito da Operação Caixa de Pandora são acusadas de irrigar por fora da contabilidade oficial a campanha do DEM, pertencem a Messias Antonio Ribeiro Neto, identificado pelo relatório da CPI dos Bingos do Senado, em 2006, como "empresário do jogo do bicho em Goiás".
Dirceu afirma que Aécio está praticamente fora da disputa
O ex-ministro José Dirceu (Casa Civil) disse nesta segunda-feira (14) que o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), está praticamente fora da disputa pela Presidência da República nas eleições de 2010. Ele também considerou que os sucessivos escândalos envolvndo o PSDb jogam a provável candidatura de José Serra para baixo.
Em seu blog, Dirceu ressaltou que Aécio e Serra têm que cuidar da sucessão em seus respectivos Estados, "já que perder a Presidência e o governo significa estar fora da disputa em 2014".
Para o ex-ministro, a decisão de Aécio de sair da disputa coincide com o resultado da eleição para a escolha do presidente do Diretório Estadual do PT de Minas Gerais. Com apoio do ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT), o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG) venceu a eleição no Estado com 22.910 votos (52,4%). Pimentel é um dos pré-candidatos do PT a governador de Minas.
"Pimentel --Aécio sabe-- é um candidato difícil de derrotar já que além dos votos petistas e de uma provável aliança com o PMDB, ele terá uma parcela significativa de eleitores que votaram no próprio Aécio em 2002 e 2006", escreveu Dirceu no blog.
No páreo
Aécio disse hoje no Rio de Janeiro que ainda não se definiu pela candidatura ao Senado nas eleições do ano que vem. Ele desmentiu informações publicadas na mídia, no final de semana, de que já teria comunicado ao comando do PSDB sua desistência de disputar a Presidência da República.
'Li notícias nos jornais, mas não há nenhuma decisão tomada, até porque se, no mês de janeiro, o partido optar por me dar condições de construir a candidatura, obviamente serei candidato à Presidência', afirmou, após participar de almoço com empresários fluminenses, na Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro).
Aécio lembrou que, caso o PSDB não se defina até o mês que vem, vai disputar o Senado por Minas Gerais. Ele cobrou do partido pressa na definição de um nome na corrida presidencial, para que novas alianças possam ser negociadas.
Serra ladeira abaixo
Ainda segundo José Dirceu, a lista interminável de irregularidades que envolvem a governadora gaúcha Yeda Crusius, uma denúncia gravíssima envolvendo o tucano vice-governador de Santa Catarina, Leonel Pavan, e as proporções do escândalo do DEM - no qual estão envolvidos o PSDB e o PPS - tornam desanimadoras as perspectivas da candidatura José Serra à presidência da República em 2010.
"Em Santa Catarina, o vice-governador e ex-senador tucano Leonel Pavan está envolvido em graves denúncias, mantidas longe do público pelo controle da imprensa no Estado e pela omissão da mídia nacional. Pavan é investigado na Operação Transparência, da Polícia Federal (PF), sob a acusação de envolvimento em sonegação fiscal e fraude na venda de combustíveis ao Estado e responderá por suspeitas de corrupção passiva, advocacia administrativa e quebra de sigilo funcional" diz Dirceu.
As transações, segundo as primeiras investigações, envolvem o governo de Santa Catarina e a empresa Arrows Petróleo do Brasil, com sede no Rio, num negócio que, segundo a PF, houve o pagamento de R$ 100 mil em propina. Pavan tem se defendido afirmando não ter envolvimento no caso.
"No Rio Grande do Sul continua a pressão de Serra para a governadora tucana Yeda Crusius não ser candidata à reeleição. Os tucanos querem, de todo modo, jogar para baixo do tapete as denúncias contra ela e a aliança e apoio que davam ao governador de Brasília, José Roberto Arruda, cujo principal secretário - o de Obras, Márcio Machado - e envolvido nas denúncias era presidente do PSDB no DF. Mas a governadora gaúcha não quer saber de Serra e da disputa presidencial: é candidata e ponto final", registra o ex-ministro.
Blog do Dirceu
Brasil encabeça ranking de combate à mudança climática e se torna 1º emergente desbancar potências européias
"É muito bom que países emergentes estejam ganhando posições neste ranknig", avaliou o diretor europeu da rede CAN, Matthias Duwe.
"Estão mandando um sinal claro, durante as negociações de Copenhague, de que estão comprometidos em combater a mudança climática. Gostaria apenas que outros países europeus estivessem demonstrando o mesmo compromisso com as mudanças positivas."
As organizações elogiaram a melhora do marco legal de proteção ao clima no Brasil. Mas adotaram uma postura cautelosa em relação à desaceleração do ritmo de desmatamentos no país, que reduziu as emissões de carbono do país.
"Ainda não está claro se isso é resultado de uma menor demanda por óleo de palma e soja na atual crise econômica."
Esforço insuficiente
O quinto índice de desempenho da mudança climática (CCPI, na sigla em inglês) avaliou as medidas que estão sendo tomadas em 57 países e as comparou com o que está sendo feito em outros países e com o que a organização considera ser necessário fazer para evitar um aumento de 2°C na temperatura do planeta. Leia reportagem completa
Fonte: wscom.com.br
Zapateiro: a mim não estranha que esse homem assombre o mundo.
Por JOSÉ LUIS RODRIGUEZ ZAPATERO *
Tradução de Eduardo Guimarães
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
LACÁIO DE SERRA, PRESIDENTE DA SABESP, É DESMASCARADO EM PROGRAMA DE TV.
Datena desmascara presidente da Sabesp, mandatário de Serra
Na madrugada de 27 de outubro uma inundação atingiu cerca de 45 residências de Barueri e Carapicuíba, região metropolitana de São Paulo. Segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), a causa foi o excesso de chuvas. Porém, em entrevista ao presidente da Sabesp, Gesner de Oliveira — braço direito do governador Serra —, o apresentador José Luis Datena, da Band, afirma que a causa é a incompetência da empresa. Veja a briga ao vivo no Brasil Urgente de 28 de Outubro.
A solução da Sabesp
A solução da Sabesp para acabar com os transbordamentos das represas foi jogar milhões de litros de água fora. A vazão de escape de 6 mil litros (ou um caminhão-pipa), por segundo, correndo pelos vertedouros, foi considerada "monstruosa" por um técnico da empresa, obrigado a executar o projeto contra os transbordamentos.
O objetivo da Sabesp foi testar a rapidez com que o esquema antitransbordamento é acionado e, se for necessário, prevenir alagamentos nas beiras dos mananciais, bem como válvulas e equipamentos que não eram ligados desde 1999.
O doutor em Recursos Hídricos pela USP, Maurício Waldman, avalia que o acúmulo de água passa pela questão da falta de permeabilidade dos solos da cidade. "Tem a ver com o modelo de urbanização, com o excesso de concreto, que impede que a água das chuvas seja absorvida pelo solo", afirma ele.
Quem é o presidente da Sabesp
O economista Gesner de Oliveira é uma espécie de pau-para-toda-obra de José Serra (PSDB), governador de São Paulo. Os dois são muito amigos desde os tempos do Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento). Gesner também foi chefe da campanha de Serra, quando o chefe de arrecadação era Ricardo Sérgio de Oliveira, que aparece no Dossiê Cayman como o gerente da conta de Sérgio Mota, em Luxemburgo.
Durante este ano, não se sabe por qual motivo, a Sabesp — empresa pública de São Paulo — começou a veicular comerciais de televisão em estados em que não distribui água: Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Ceará, Pernambuco, Alagoas, Maranhão, Pará e Acre.
Suspeita-se que a Sabesp, sob o comando de Gesner, esteja a serviço das pretensões eleitorais do governador. Em dezembro do ano passado Serra dobrou o orçamento para publicidade em 2009, ano pré-eleição presidencial. Reportagem publicada pelo site Brasil de Fato indica que o governo tucano investiu R$ 313 milhões de verba publicitária neste ano, contra R$ 166 milhões de 2008.
Fonte: da redação, com agências
VERMELHO
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Luis Couto: Vai sair pela porta dos fundos.
PT apresenta Dilma como chefe de equipe em programa de TV
No programa nacional de TV do PT que vai ao ar hoje à noite, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), pré-candidata do partido ao Planalto, será apresentada pelo presidente Luça como a principal coordenadora das políticas de governo.
Concebido pelo publicitário João Santana, o programa de dez minutos de duração é assumidamente uma vitrine para Dilma. Numa cena, ela aparece junto com os demais ministros petistas, retratada como a chefe da equipe.
A ministra é associada a três programas: PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), Minha Casa Minha Vida e o pré-sal.
O artifício de um diálogo na tela entre a ministra da Casa Civil e Lula, para criar identificação de Dilma como a candidata governista, volta a ser usado, a exemplo do que ocorreu nas inserções já exibidas.
Lula apresenta e cobre sua ministra de elogios, e ela, em retribuição, exalta conquistas do governo.
Reaparece também a estratégia de Santana de fazer comparações entre o governo Lula e os oito anos do tucano Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), em diversas áreas.
São apresentados números na política social e na economia, além das medidas tomadas em cada governo nas crises mundiais que enfrentaram.
O PT, que não pretende fazer da ética o norte da campanha em 2010, não menciona o assunto nem se refere ao escândalo do mensalão do DEM.
PED: Uma festa com mais de meio milhão de participantes.
O Processo de Eleições Diretas (PED), do Partido dos Trabalhadores, que aconteceu no último dia 22 de novembro, foi um verdadeiro sucesso. As vésperas de um dos maiores embates eleitorais da historia do PT, as lideranças petistas conseguiram mobilizar um verdadeiro exercito de militantes, mostrando ao Brasil que o PT continua sendo o partido mais democrático e mais orgânico da America Latina.
Mobilizar mais de meio milhão de filiados não é uma tarefa comum. No PED de 2007, 326 mil filiados saíram de seus lares pra endossar a democracia petista, desta vez batemos o recorde, quando 518.912 petistas foram às urnas festejar a democracia interna da legenda.A força da militância petista, mais uma vez se mostrou altiva e pronta para os embates eleitorais de 2010. Ocupamos durante quase três meses os principais meios de comunicação do país, mostrando a sociedade como se faz um partido com participação e democracia, milhares de simpatizantes do partido de uma forma ou de outra terminaram por se envolver no Processo de Eleições Diretas (PED), centenas solicitaram ou estão solicitando o ingresso na legenda petista. Agora passado o Processo de Eleições Internas, temos pela frente o desfio de consolidarmos o projeto popular e democrático iniciado pelo companheiro Lula, e este projeto agora se espelha na pré-candidatura da companheira Dilma. Projeto este que para se consolidar precisa do apoio de todas as forças democráticas e populares do nosso país, sejam os partidos progressistas, sejam as entidades de classe, seja o apoio popular. Faremos com que o ano de 2010, não seja apenas um ano eleitoral, e sim um ano de gigantestecas mobilizações populares, cabendo ao exercito de militantes petistas e aliados do projeto popular e democrático, comandar essa batalha rumo a um Brasil, justo, igualitário e socialista.
Dilma não foi inventada pelo Lula ou pelo PT
Em 1967, junto com a maioria dos militantes da POLOP (dentre eles Carlos Alberto Soares Freitas, Guido Rocha, Inês Etienne) foi para o COLINA, que fundiu como a VPR formando a VAR Palmares. Eu e um bom grupo de estudantes e operários ficamos na POLOP que se juntou à Dissidência do PCB-RS e fundamos o POC.
Em 1972, estivemos presos no mesmo lugar, Presídio Tiradentes, demolido um ano depois para a construção da estação do metro. Não nos víamos, não havia comunicação entre a ala feminina e a masculina.
Dilma era casada com o jornalista mineiro Cláudio Galeno. Foi para o exílio europeu, voltou com a anistia. Casou-se com o advogado gaucho Carlos Franklin Paixão (que conheci no Tiradentes) e foi morar em Porto Alegre. Militou no PT, foi Secretaria da Fazenda do governo de Alceu Collares.
Em 1999, foi Secretária de Minas e Energia no governo Olívio Dutra e acabou filiando-se ao PT em 2001. No mesmo ano, houve o racionamento de energia e apagões em todo o país, menos no Rio Grande do Sul, onde houve um planejamento.
Por isso, Lula a convidou para ser a ministra de Minas e Energia (fomos anunciados como ministros no mesmo dia).
Dilma foi boa ministra: fortaleceu a Petrobrás, reorganizou a Eletrobrás e criou o "Luz para todos", um programa de Direitos Humanos.
Na crise de 2005, quando a oposição e a mídia conservadora quiseram fazer o impeachment de Lula e Zé Dirceu saiu do governo, Dilma assumiu a Casa Civil e mostrou competência administrativa e política. No 2º governo, liderou a formulação do PAC e do "Minha Casa, Minha Vida".
Enfrentou com serenidade e coragem um câncer do qual está curada e derrubou um leão por semana nas "crises" forjadas pela oposição.
Dilma não foi "inventada" por Lula ou pelo PT. Ela tem uma história e preparo para ser a primeira presidenta depois do Brasil ter elegido um metalúrgico.
Em Minas está sendo gestado um comitê suprapartidário de militantes da resistência de várias correntes e que hoje estão em diversos partidos para apoiá-la porque a conhecem.
Depoimento publicado por Nilmário em seu blog:
UMA RODA DE BATE PAPO
Nordeste cresce acima da média e ajuda o País a superar a crise
− Região brasileira mais próxima de mercados como Europa e EUA;− Área equivalente à França, Itália, Reino Unido e Alemanha combinados;− Concentra quase 30% da população nacional com 52 milhões de habitantes;− PIB maior do que países como o Chile e equivalente à soma de PIBs de países como Nova Zelândia, Nigéria, Romênia, Filipinas e Egito;− Desde 2001, a economia nordestina vem crescendo a taxas superiores à média nacional. Enquanto a média da região foi de 4,2% nesse período, o país cresceu 2,3%;− Se fosse um país isolado do resto do Brasil, o Nordeste hoje teria um crescimento semelhante ao da Irlanda;− Os investimentos privados na região entre 2001 e 2006 decuplicaram, passando de 300 milhões de reais para mais de 3 bilhões de reais;− Entre as cidades, Recife foi a que mais cresceu de 2007 para 2008, ficando na 9ª posição com 1,07% (foi 12ª com 0,90%, no ano passado);− Na região, para cada 1 real que sobra do salário no final do mês, 0,78 centavo é gasto na compra de itens de consumo. No Centro-Sul, esse índice cai para 0,55 centavo;− O Nordeste deve receber 74% dos investimentos no setor hoteleiro esperados para os próximos cinco anos no Brasil.
Fonte Andre’ Havro OBSONATUS
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Cancelamento da assinatura UOL / Folha
Algumas vezes durante os últimos tempos tive vontade de cancelar minha assinatura do UOL. Não o fazia, porque queria ter acesso ao material completo da Folha, especialmente para criticá-la por dentro.
Quando houve o infame caso da ditabranda (leia Ditabranda abriu a caixa de Pandora da Folha), pensei que havia chegado o momento. Mas refleti, achei que deveria continuar a ter acesso às reportagens na íntegra, até para usar a Folha contra a Folha. Um jornal que se diz democrático, mas está cada vez mais autoritário e se transformando (como afirmei há quase dois anos aqui) na Veja do jornalismo diário.
Mas pensava isso tudo na suposição de que o jornal ainda tivesse alguma relevância, que vendesse centenas de milhares de exemplares em banca, além dos exemplares dos assinantes.
Agora, juntaram-se dois fatos que me fizeram rever minha posição e finalmente cancelar minha assinatura do UOL e colocar esses dois banners ( ATUALIZAÇÃO: Folha e UOL ameaçaram o criador dos banners, Antonio Arles, do Blog Arlesophia, com um processo, caso não retirasse as imagens da Folha e do UOL dos banners. Mais um motivo para você cancelar sua assinatura do UOL ou da Folha. Não alimente o PIG.) aqui no blog solicitando que todos façam o mesmo: o infame artigo de Cesar Benjamim e a ridícula venda de pouco mais de 20 mil exemplares em banca da Folha.
Segundo o Instituto Verificador de Circulação (IVC) a Folha é o vigésimo quarto jornal em venda avulsa na lista dos 97 jornais auditados pelo instituto, atrás do Estado de S.Paulo, em 19o lugar e O Globo, em 15o lugar. Somados os três mais influentes jornais brasileiros têm uma venda avulsa de quase 96 mil exemplares diários, o que corresponde a magros 4,45% dos 2.153.891 jornais vendidos diariamente em banca nos primeiros nove meses de 2009. (íntegra aqui)Se os ex-jornalões somados não conseguem chegar a 5% das vendas em banca...Então, que eles e seus assinantes continuem ladrando, enquanto a nossa caravana passa.
O objetivo agora já não é criticar o que dizem (pois isso dá relevância a quem já não a tem), mas comentar sobre o que eles não dizem, trazer a informação que eles não dão.
Da irrelevância dos ex-jornalões aproxima-se agora o Jornal Nacional, que perde audiência a cada dia. Só que há uma diferença fundamental entre eles. Jornais não são concessões públicas como as emissoras de rádio e TV. Por isso, se podemos ignorar os ex-jornalões e deixá-los falando sozinhos, temos que continuar fiscalizando e denunciando as manipulações, distorções e omissões das emissoras de rádio e TV, especialmente das emissoras de RGTV (a RCTV daqui), cobrando o respeito à Constituição e repetindo, mais uma vez, que O poder das Organizações Globo é um risco para a democracia no Brasil.
Antônio Mello
A Veja esta em crise existêncial e se pergunta: "Somos mesmo porcos?"
Os amigos podem ajudar o hebdomadário suíno em crise? Eles são ou não são porcos?
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Brasil Alfabetizado:Novo ciclo do programa atenderá quase 2 milhões de pessoas
Foi concluída a formação de 63 consultores que vão integrar o novo ciclo do programa Brasil Alfabetizado, a ser implementado no fim deste ano e em 2010. Neste ciclo está previsto o atendimento a 945,8 mil pessoas em áreas urbanas e cerca de um milhão nas áreas rurais. Voltado à alfabetização de jovens e adultos, o programa é uma porta de acesso à cidadania. A tarefa dos consultores será auxiliar os municípios a elaborarem os planos de alfabetização e a definirem estratégias de mobilização para a matrícula de jovens e adultos. Eles também participarão da elaboração e execução do Plano Plurianual de Alfabetização (PPAlfa), pré-requisito para participação no Brasil Alfabetizado. Segundo o diretor de políticas de educação de jovens e adultos do Ministério da Educação, Jorge Teles, os municípios precisam ganhar capacidade de gestão para desenvolver políticas de educação de jovens e adultos e garantir a alfabetização e a elevação da escolaridade. Os consultores prestarão assistência técnico-pedagógica a 1.928 municípios que registram índices de analfabetismo de jovens e adultos iguais ou superiores a 25% da população. Esses municípios se concentram nas regiões Norte e Nordeste e em parte do Sudeste. Os estados e municípios participantes do programa recebem recursos financeiros suplementares para custear atividades como formação inicial e continuada de alfabetizadores e coordenadores de turmas; aquisição de material escolar, pedagógico, didático ou literário; compra de gêneros alimentícios e transporte dos alfabetizandos. Além disso, alfabetizadores, tradutores-intérpretes da linguagem brasileira de sinais (Libras) e coordenadores de turmas recebem bolsas-benefício. Além do apoio técnico aos municípios, o Ministério da Educação implementa, desde 2008, a Agenda Territorial de Educação de Jovens e Adultos, criada para fortalecer essa modalidade de ensino nas redes estaduais e municipais de educação. De 10 a 12 de dezembro, a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade - Secad promoverá, em Brasília, a segunda oficina nacional da agenda. O objetivo é discutir estratégias e ações e ampliar a parceria entre governos e sociedade civil organizada. O encontro vai reunir representantes das comissões estaduais e da comissão nacional de alfabetização e educação de jovens e adultos; do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). MEC
Atenção Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais.
Guilherme Cassel, Ministro do Desenvolvimento Agrário, anunciou que a partir de janeiro de 2010, todas as prefeituras serão obrigadas a utilizar 30% dos recursos da merenda escolar adquirindo produtos da agricultura familiar.
É papel dos sindicatos dos trabalhadores rurais exercerem esse papel importante que é fiscalizar e denunciar todo e qualquer tipo de irregularidade que possa excluir desse processo os pequenos agricultores. Eu vou fazer o meu papel e irei cobrar dos representantes desses mesmos trabalhadores atividades que não fiquem restritas somente a cobrança de mensalidades e emissão de declarações para o INSS, trata-se de fortalecimento, inclusive da economia local.
Agora é um apelo aos companheiros do partido dos trabalhadores por esse Brasil a fora, esse é uma programa de nosso governo, por isso vamos fiscalizar também essas prefeituras, sobretudo as prefeituras municipais que são administradas por velhos coronéis, oligarquias familiares, Demos e Tucanos, esses são os piores, precisam fazer caixa pra as eleições em 2010 ou para a compra de panetones.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Um agradecimento!
Você de Natal, Londrina, Guarujá, Rio de Janeiro, São Paulo, Fortaleza, Campina Grande e tantas outras.
Obrigado.
PT de Campina Grande perde uma de suas estrelas.
Hoje a constelação petista viu-se apagar uma de suas estrelas.
Fonte: politicadaparaiba.com.br
Magliano defende unidade do PT para fortalecimento do partido
O suplente de deputado federal, José Magliano (PT), disse que o PT tem grandes desafios, e a importância da unidade em prol do crescimento do Partido na Paraíba é ainda maior. Ele lembrou que os projetos sociais são uma marca do PT no Brasil, “Por falta de projetos, 175 municípios paraibanos ficaram sem receber verbas do Governo Federal.”
“O Senado Federal Brasileiro é composto de 81 senadores dos quais apenas 11 são do PT. No congresso nacional temos 513 deputados federais destes, temos apenas um deputado do PT da Paraíba”, destacou.
Magliano disse ainda que Partido dos trabalhadores tem sua representação mais forte em apenas dez estados da federação. “Nestes estados existe a maior presença do governo federal em ações de caráter público, onde a população obteve os mais elevados índices de projetos e desenvolvimento social”.
O suplente informou que a meta da nova diretoria do partido “é incluir a Paraíba nesta rota de prosperidade, a falta de elaboração de projetos e diretamente relacionada a falta de vontade política”.
“Estamos convidando os militantes do PT deste estado bem como toda população a refletir sobre esta caminhada para construirmos candidaturas que priorizem projetos sociais imprimindo velocidade na atuação do Governo Federal na Paraíba”, declarou.
Magliano lembrou ainda que o PT tem interferência relevante no pleito estadual de 2010, estando na vice-governadoria, secretarias estaduais, secretarias municipais, com elevado potencial de demandas em defesa da classe trabalhadora e dos Paraibanos em geral.
“Vamos construir uma candidatura ao Senado e diante deste quadro, agregamos musculatura e discurso para não abrirmos mão da prerrogativa de ampliar a bancada de Deputados. Nós do PT somos campeões na elaboração de projetos para municípios, estrada para passagem dos programas sociais tão feliz para Paraíba, advindas do Governo Federal”, finalizou.
Wscom Online
Rodrigo minimiza declarações de Luiz Couto e diz que conta com o padre para construir unidade no PT
Couto encaminhou nota à imprensa ratificando as denúncias de que houve ingerência do Governo do Estado no PED, comprando voto de petista em prol da candidatura de Soares. Ontem, o atual presidente já havia feito pronunciamento na Câmara de Deputados, em Brasília, sugerindo a renúncia do presidente eleito.
No entanto, apesar das duras críticas, Soares preferiu minimizar as acusações de Couto. Segundo ele, a pauta do PED já passou e o no momento só pensa na reconstrução da unidade do partido.
“Prefiro não comentar estas declarações. Minha preocupação no momento é construir a unidade do partido e para isso espero contar com o apoio dos dois candidatos derrotados, o companheiro Nabal e o companheiro Couto”, afirmou.
Com relação a uma suposta reunião do grupo aliado para discutir as declarações de Couto, o deputado disse que não tem conhecimento do encontro e que não existe razão para que ele aconteça.
“A pauta do PED já passou. Agora, estamos construindo uma agenda positiva para o PT, retomando as caravanas de discussões pelo interior do Estado para fortalecer o partido com vistas às eleições de 2010”, sustentou.
Cristiano Teixeira
WSCOM Online
A Democracia Interna do PT e a candidatura Dilma
Tal visão projeta-nos para o cenário da sucessão presidencial do ano que vem. A unidade do PT e o seu crescimento pontificam a importância do principal partido da base do governo Lula, não só para o cenário nacional. Este, a partir de seu novo presidente e direção nacional eleita, iniciam a ofensiva para consolidar as alianças - particularmente com o PMDB – e ampliar apoios com vistas à candidatura Dilma.
No último dia 22 o PT conclui um processo inconteste de transparência pública e democrática de renovação de suas direções. A mobilização de pelo menos meio milhão de filiados demonstrou sua força. Sai o PT, do PED (Processo de Eleição Direta), acenado para as eleições de 2010, unido em torno da política de alianças e o programa que levou Lula à Presidência da República em 2002 e a sua reeleição.
Contudo, há questões importantes a serem resolvidas em Estados chaves, os quais necessariamente influenciarão em uma aliança a ser consolidada a nível nacional. Estados como São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul passam a ter importância imprescindível para a construção da unidade da base aliada. Destes Estados teremos segundo turno no PED em Minas Gerais e Rio de Janeiro. São Paulo e Rio Grande do Sul tiveram as eleições internas decididas no primeiro turno. Entretanto, nestes dois Estados há posicionamentos distintos dos presidentes eleitos acerca da construção do melhor cenário para a candidatura de Dilma. O presidente eleito com mais de 90% dos votos validos no Estado de São Paulo, Edinho Silva, verbaliza a política defendida pelo Presidente eleito nacionalmente, Jose Eduardo Dutra. Já o Presidente eleito do Rio Grande do Sul, Raul Pont, que obteve mais de 51% dos votos tem uma visão critica da aliança PT-PMDB, pelas próprias circunstâncias gaucha.
Contudo, vislumbro para o próximo período que o PT vai saber concretizar a coesão nacional interna. A compreensão de que consagrar no processo de sucessão do governo Lula a vitória da candidatura Dilma passa por viabilizar as bases de uma ampla aliança, a partir do PT e tendo como foco primordial os partidos que estão atualmente na base do governo Lula.
E A PARAÍBA?
Com a vitória inconteste, com 54% dos votos válidos, o Deputado Rodrigo Soares foi credenciado a defender, pelo partido, a sua tese que encontra-se propagada pela Direção Nacional, de que na atual conjuntura, na Paraíba, o PT estará ajudando a construir as alianças - particularmente com o PMDB – e ampliar apoios com vistas à candidatura Dilma.
Anselmo Castilho. Advogado. Presidente Municipal do PT de João Pessoa.
24HorasPB