Conheci Dilma quando fomos colegas no Colégio Estadual Central (Hoje Milton Campos) em 1965. Ela era da POLOP, organização política da resistência, à qual aderi. Ela já morava no condomínio Solar, onde até hoje mora sua mãe. Era do CEC (Centro de Estudos Cinematográficos) e apaixonada por cinema. Márcio Borges no livro "Os sonhos não envelhecem" também fala de Dilma na POLOP e de sua relação com o cinema.
Em 1967, junto com a maioria dos militantes da POLOP (dentre eles Carlos Alberto Soares Freitas, Guido Rocha, Inês Etienne) foi para o COLINA, que fundiu como a VPR formando a VAR Palmares. Eu e um bom grupo de estudantes e operários ficamos na POLOP que se juntou à Dissidência do PCB-RS e fundamos o POC.
Em 1972, estivemos presos no mesmo lugar, Presídio Tiradentes, demolido um ano depois para a construção da estação do metro. Não nos víamos, não havia comunicação entre a ala feminina e a masculina.
Dilma era casada com o jornalista mineiro Cláudio Galeno. Foi para o exílio europeu, voltou com a anistia. Casou-se com o advogado gaucho Carlos Franklin Paixão (que conheci no Tiradentes) e foi morar em Porto Alegre. Militou no PT, foi Secretaria da Fazenda do governo de Alceu Collares.
Em 1999, foi Secretária de Minas e Energia no governo Olívio Dutra e acabou filiando-se ao PT em 2001. No mesmo ano, houve o racionamento de energia e apagões em todo o país, menos no Rio Grande do Sul, onde houve um planejamento.
Por isso, Lula a convidou para ser a ministra de Minas e Energia (fomos anunciados como ministros no mesmo dia).
Dilma foi boa ministra: fortaleceu a Petrobrás, reorganizou a Eletrobrás e criou o "Luz para todos", um programa de Direitos Humanos.
Na crise de 2005, quando a oposição e a mídia conservadora quiseram fazer o impeachment de Lula e Zé Dirceu saiu do governo, Dilma assumiu a Casa Civil e mostrou competência administrativa e política. No 2º governo, liderou a formulação do PAC e do "Minha Casa, Minha Vida".
Enfrentou com serenidade e coragem um câncer do qual está curada e derrubou um leão por semana nas "crises" forjadas pela oposição.
Dilma não foi "inventada" por Lula ou pelo PT. Ela tem uma história e preparo para ser a primeira presidenta depois do Brasil ter elegido um metalúrgico.
Em Minas está sendo gestado um comitê suprapartidário de militantes da resistência de várias correntes e que hoje estão em diversos partidos para apoiá-la porque a conhecem.
Em 1967, junto com a maioria dos militantes da POLOP (dentre eles Carlos Alberto Soares Freitas, Guido Rocha, Inês Etienne) foi para o COLINA, que fundiu como a VPR formando a VAR Palmares. Eu e um bom grupo de estudantes e operários ficamos na POLOP que se juntou à Dissidência do PCB-RS e fundamos o POC.
Em 1972, estivemos presos no mesmo lugar, Presídio Tiradentes, demolido um ano depois para a construção da estação do metro. Não nos víamos, não havia comunicação entre a ala feminina e a masculina.
Dilma era casada com o jornalista mineiro Cláudio Galeno. Foi para o exílio europeu, voltou com a anistia. Casou-se com o advogado gaucho Carlos Franklin Paixão (que conheci no Tiradentes) e foi morar em Porto Alegre. Militou no PT, foi Secretaria da Fazenda do governo de Alceu Collares.
Em 1999, foi Secretária de Minas e Energia no governo Olívio Dutra e acabou filiando-se ao PT em 2001. No mesmo ano, houve o racionamento de energia e apagões em todo o país, menos no Rio Grande do Sul, onde houve um planejamento.
Por isso, Lula a convidou para ser a ministra de Minas e Energia (fomos anunciados como ministros no mesmo dia).
Dilma foi boa ministra: fortaleceu a Petrobrás, reorganizou a Eletrobrás e criou o "Luz para todos", um programa de Direitos Humanos.
Na crise de 2005, quando a oposição e a mídia conservadora quiseram fazer o impeachment de Lula e Zé Dirceu saiu do governo, Dilma assumiu a Casa Civil e mostrou competência administrativa e política. No 2º governo, liderou a formulação do PAC e do "Minha Casa, Minha Vida".
Enfrentou com serenidade e coragem um câncer do qual está curada e derrubou um leão por semana nas "crises" forjadas pela oposição.
Dilma não foi "inventada" por Lula ou pelo PT. Ela tem uma história e preparo para ser a primeira presidenta depois do Brasil ter elegido um metalúrgico.
Em Minas está sendo gestado um comitê suprapartidário de militantes da resistência de várias correntes e que hoje estão em diversos partidos para apoiá-la porque a conhecem.
Depoimento publicado por Nilmário em seu blog:
UMA RODA DE BATE PAPO
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