Peritos da Polícia Federal (PF) e do Instituto Médico Legal (IML) encontraram nessa 3ª feira (ontem), no Cemitério de Vila Formosa, na Capital paulista, restos mortais de mais quatro militantes políticos assassinados pelo Estado brasileiro durante a ditadura militar. As ossadas, agora, passarão por exames para identificação.
A descoberta deu-se no contexto da busca pelos restos mortais do combatente Virgílio Gomes da Silva. Sua viúva, Ilda Martins da Silva, que acompanhou os trabalhos ao lado do filho Virgílio Gomes da Silva Filho, resumiu muito bem a indignação e a dor dos familiares que até hoje não puderam dar aos seus entes queridos uma sepultura digna.
"Tenho esperança de que encontrem ele ou outros, já que muitos companheiros foram enterrados aqui. Essa esperança já dura 41 anos, desde que o mataram. Mas não me conformo com o fato de ele ter sido enterrado como indigente", afirma Ilda.
Após análise de fotos aéreas, mapas e registros antigos, uma área de buscas de cerca de 100 m2 foi delimitada no interior do Cemitério. No local, há mais uma sepultura a ser escavada. Repito, a verdade um dia surgirá. Nem digo isto para confortar familiares dos desaparecidos políticos no Brasil - cerca de 400 - mas dirigindo-me aos agentes civis e militares que perpetraram estes crimes naquele período. Não imaginem que o silêncio sobre seus crimes será eterno!
A descoberta deu-se no contexto da busca pelos restos mortais do combatente Virgílio Gomes da Silva. Sua viúva, Ilda Martins da Silva, que acompanhou os trabalhos ao lado do filho Virgílio Gomes da Silva Filho, resumiu muito bem a indignação e a dor dos familiares que até hoje não puderam dar aos seus entes queridos uma sepultura digna.
"Tenho esperança de que encontrem ele ou outros, já que muitos companheiros foram enterrados aqui. Essa esperança já dura 41 anos, desde que o mataram. Mas não me conformo com o fato de ele ter sido enterrado como indigente", afirma Ilda.
Após análise de fotos aéreas, mapas e registros antigos, uma área de buscas de cerca de 100 m2 foi delimitada no interior do Cemitério. No local, há mais uma sepultura a ser escavada. Repito, a verdade um dia surgirá. Nem digo isto para confortar familiares dos desaparecidos políticos no Brasil - cerca de 400 - mas dirigindo-me aos agentes civis e militares que perpetraram estes crimes naquele período. Não imaginem que o silêncio sobre seus crimes será eterno!
A exemplo de Ilda Gomes, nós combatentes da resistência à ditadura naqueles longos anos (1964-1985) também não nos conformamos e não nos conformaremos enquanto a verdade não vir à tona (sobre desaparecidos políticos vejam, também, o post acima).
Foto do site Desaparecidos Políticos.
Blog do Zé
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