2010 tornou-se o marco histórico - e econômico - em que a China desbancou os Estados Unidos e se tornou a maior potência manufatureira do mundo, conforme levantamento do centro de pesquisas econômicas IHS Global Insight (leiam o post abaixo "O que resta a Washington").
O balanço mostra que a produção industrial da China representou 19,8% da mundial no ano passado, enquanto a dos EUA chegou a 19,4%. De acordo com o estudo, o valor agregado da produção industrial chinesa atingiu US$ 1,995 trilhão (correntes) em 2010, contra US$ 1,952 trilhão da norte-americana.
A produtividade nos EUA, porém, destaca o estudo, é bem superior à da China. "Com 11,5 milhões de trabalhadores, o setor industrial americano produz quase o mesmo valor registrado pelo setor industrial chinês com 100 milhões de trabalhadores", assinala a pesquisa IHS Global Insight.
O fato é histórico e a diferença de produtividade só tende a diminuir com o tempo e o tamanho do mercado interno chinês. As possibilidades de aumento da produtividade da China confirmam o potencial do país que, no entanto, reconheçamos, tem graves carências de recursos naturais e problemas ambientais, sociais e políticos a resolver.
Mas, tudo indica que a China está a caminho de enfrentar cada um deles - percebi isto nitidamente, quando estive lá há não muito tempo. A questão central, agora, é saber qual será o seu papel político internacional nos próximos anos, já que ela consolidou o de potência global e essa sua hegemonia econômica será acompanhada pela exigência de maiores responsabilidades políticas no mundo.
O balanço mostra que a produção industrial da China representou 19,8% da mundial no ano passado, enquanto a dos EUA chegou a 19,4%. De acordo com o estudo, o valor agregado da produção industrial chinesa atingiu US$ 1,995 trilhão (correntes) em 2010, contra US$ 1,952 trilhão da norte-americana.
A produtividade nos EUA, porém, destaca o estudo, é bem superior à da China. "Com 11,5 milhões de trabalhadores, o setor industrial americano produz quase o mesmo valor registrado pelo setor industrial chinês com 100 milhões de trabalhadores", assinala a pesquisa IHS Global Insight.
O fato é histórico e a diferença de produtividade só tende a diminuir com o tempo e o tamanho do mercado interno chinês. As possibilidades de aumento da produtividade da China confirmam o potencial do país que, no entanto, reconheçamos, tem graves carências de recursos naturais e problemas ambientais, sociais e políticos a resolver.
Mas, tudo indica que a China está a caminho de enfrentar cada um deles - percebi isto nitidamente, quando estive lá há não muito tempo. A questão central, agora, é saber qual será o seu papel político internacional nos próximos anos, já que ela consolidou o de potência global e essa sua hegemonia econômica será acompanhada pela exigência de maiores responsabilidades políticas no mundo.
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