quarta-feira, 16 de março de 2011

DEM sacode poeira, mas vê poucas chances de dar a volta por cima

O senador Agripino Maia (RN) assumiu a presidência do Democratas (DEM) na convenção nacional do Partido, nesta terça-feira (15), em Brasília, com a alegada missão de “manter” o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, na legenda. Mas a ausência de Kassab no evento deixou claro que a primeira tarefa de Agripino já nasceu fracassada. Nos bastidores, as falas destoavam dos discursos oficiais: divisão no lugar de união.

Vermelho

Na pequena convenção que reuniu pouco mais de uma centena de democratas, estavam presentes todos os deputados federais e senadores do partido, bem como os dois governadores ddemistas: Rosalba Ciarlini (RN) e Raimundo Colombo (SC).

Os parlamentares continuam afirmando que não abandonarão o barco junto com Kassab. Mas, por precaução, o novo presidente já anuncia as possíveis retaliações. "Quem for detentor de mandato e sair, nós vamos tomar as medidas, que não são minhas, mas o que determina a lei”, disse Agripino, referindo-se à legislação que determina que o parlamentar que abandonar o partido sem causa justificável perderá o mandato.

O alerta é uma tentativa de impedir que o DEM desidrate ainda mais. Os liberais elegeram 105 deputados federais em 1998. Em 2010, a bancada demista na Câmara minguou para 44 cadeiras.

Para fugir ao vaticínio de Lula –“temos que extirpar o DEM da política”— Agripino se autoimpôs a missão de ressuscitar o ideário liberal da sigla. “Nenhum partido tem o nível de convergência que nós temos no campo das idéias”, “Somos o último partido liberal da política brasileira, a única legenda em condições de defender os princípios liberais como formulação partidária...” “...Temos orgulho de defender um tamanho adequado para o Estado, a redução da carga tributária e a irrestrita liberdade de imprensa...” “...Assumimos por inteiro a participação do capital privado nos setores em que o Estado não tem dinheiro para investir: infraestrutura, energia, aeroportos, portos...”, foram todas frases ditas por Agripino em entrevista antes da convenção.”
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